Operador: Bom dia, e obrigado por aguardarem. Sejam bem vindos à teleconferência da Aliansce, para discussão dos resultados referentes ao 4T13. Estão presentes hoje conosco os senhores Henrique Cordeiro Guerra, Diretor Executivo, e Renato Botelho, CFO. Informamos que este evento está sendo gravado e que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Companhia. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas apenas para analistas e investidores, quando instruções adicionais serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. O replay deste evento estará disponível logo após seu encerramento, por um período de uma semana. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar o desempenho futuro da Companhia e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora gostaríamos de passar a palavra ao Henrique Cordeiro Guerra, que dará início à apresentação. Por favor, Sr. Henrique, pode prosseguir. Bom dia. Gostaria de dar boas vindas a todos que estão participando desta teleconferência, onde teremos a oportunidade de apresentar os resultados financeiros e operacionais da Aliansce para o ano de 2013, e corresponde também ao 4T13. 2013 foi um ano de importante realizações para a Aliansce. Mantivemos a disciplina no crescimento, enquanto expandimos a ABL da Empresa em 11%. Os indicadores operacionais e financeiros da Aliansce continuaram a refletir uma estratégia bem planejada de crescimento. Durante os últimos 13 trimestres, a Aliansce apresentou o maior crescimento de SSS, same-store sales, do setor. Em 2013 e no 4T13, o same-store sales, venda das mesmas lojas, foi de 9,6% e 9,3%, respectivamente. Dada a potencial marcação a mercado de alugueis em muitos dos nossos shoppings esperamos nos beneficiar de níveis de same-store rent, crescimento de venda das mesmas lojas, em patamares mais elevados no futuro. Em 2013 e no 4T13, o SSR foi de 10,8% e 10,6%, respectivamente. 1
O portfólio da Aliansce teve um crescimento de vendas totais de 20% em 2013. A receita líquida totalizou R$407 milhões em 2013, e R$130,5 milhões no 4T13. O NOI e o EBITDA ajustado alcançaram R$389 milhões e R$325 milhões em 2013, representando um aumento de 26,8% e 28,3%, respectivamente. Ao expandir o seu portfólio, a Aliansce continua se beneficiando se ganhos de escala. Em 2013 e no 4T13, as margens de EBITDA ajustado foram de 72,1%, e 73,2%, respectivamente. Em 2013 e no 4T13, as margens de NOI alcançaram 89,9% e 88,6%, respectivamente. Em 2013, o FFO ajustado foi de R$204 milhões. No mesmo período, a taxa e o custo de ocupação do portfólio foram de 97,2%, e 9,6%, respectivamente. A consolidação de participação em três das nossas propriedades adicionou 18.400 m² de ABL ao nosso portfólio. Continuaremos buscando oportunidades de aquisição onde possamos impactar significativamente os resultados e alcançar melhorias operacionais. Apesar do ambiente desafiador para abertura de shoppings no último ano, a Aliansce inaugurou em novembro de 2013 o Parque Shopping Maceió e o Shopping Parangaba, que estão 95,1% e 91,6% comercializados, respectivamente. A Aliansce continuará a priorizar desenvolvimentos em grandes mercados, com baixa penetração. Porém, nas atuais condições de mercado, é necessária uma abordagem de desenvolvimento ainda mais seletiva e oportunista. A nossa equipe de desenvolvimento está focada em entregar um pipeline robusto de expansões nos próximos 24 meses, que adicionará aproximadamente 35.000 m² de ABL própria para a Aliansce. Em dezembro de 2013, inauguramos oficialmente a Boulevard Corporate Tower, localizada em cima do nosso shopping em Belo Horizonte. Em janeiro de 2014, a venda da torre foi anunciada. Esta venda nos permite dedicar os nossos recursos ao nosso core business e fortalecer o nosso balanço. Dado o sucesso dos projetos entregues nos últimos dois anos, esperamos reduzir a dívida da Companhia em relação ao EBITDA nos próximos anos. O perfil da dívida da Companhia mostrou-se adequado nesse ambiente de taxas de juros crescentes e de maior incerteza nos mercados financeiros no Brasil. Cerca de 87% da nossa dívida está indexada a índices de baixa volatilidade. Em 2013, a taxa Selic subiu 2,8 p.p., enquanto o custo médio da dívida da Aliansce subiu apenas 0,2 p.p. Adicionalmente, toda a dívida da Companhia é autoliquidável, portanto não há necessidade de refinanciamento. A mudança na estrutura acionária da Aliansce, anunciada em setembro de 2013, foi um marco importante na história da Companhia. A aquisição de 40% de participação da GGP pelo Renato Rique e CPPIB, Canada Pension Plan Investment Bord, sinalizou um voto de confiança conjunto da perspectiva de crescimento da Aliansce pela administração e por um relevante investidor institucional global. Nosso portfólio é único, e merece nosso completo esforço para protegê-lo e melhorálo. Continuaremos a contratar, treinar e manter os mais hábeis e dinâmicos administradores. Trabalharemos cada vez mais para garantir uma experiência especial 2
e diferenciada dos consumidores em shoppings. Temos confiança de que 2014 será mais um ano de excelente desempenho para a Aliansce. Gostaria agora de passar para a segunda parte desta teleconferência, começando a apresentação na página dois, onde apresentamos o portfólio segmentado por ativos maduros e ativos em nova geração, que são aqueles que têm um histórico operacional inferior a cinco anos de operação. Nossos 19 shoppings hoje em operação representando uma ABL própria da Empresa de aproximadamente 450.000 m²; e considerando os outros dez ativos que administramos de terceiros, a Aliansce hoje tem sob administração um total de 29 empreendimentos e presença em todas as regiões do País. Passando agora para a página três, eventos recentes, a inauguração do Parque Shopping Maceió e inauguração do Shopping Parangaba, como já havíamos mencionado. Esses shoppings foram inaugurados com extremo sucesso nas suas áreas de influência, foram muito bem recebidos pela clientela. Acho que preencheram espaços importantes, onde existia de fato um desequilíbrio entre a oferta e a procura de ABL. Essa é nossa missão, esse é o nosso objetivo. São empreendimentos que hoje, a despeito dos poucos meses de operação, já conseguem se firmar com bastante sucesso, tanto em Fortaleza quanto em Maceió. Passando para a página quatro, continuando com eventos recentes, no ano de 2013 nós aumentamos a nossa participação, e hoje detemos 100% do Boulevard Shopping Nações Bauru. É um empreendimento que foi inaugurado em 2012, e por uma série de fatores teve uma inauguração mais suave, mas hoje já está se firmando em Bauru, com a inauguração do cinema no final do ano passado. Isso trouxe uma movimentação importante para o empreendimento, que entendemos que será um polo de comércio naquela região. Anunciamos também a venda da torre em Belo Horizonte, já era algo que havíamos sinalizado. Nosso negócio não é escritórios, mas sim shopping centers que sejam dominantes nas suas áreas de influência. Passando para a página cinco, destaques operacionais. Observamos um crescimento de vendas entre o 4T12 e o 4T13 de aproximadamente 19,4%. Na parte superior da página, do lado direito, vocês podem observar a correlação forte que existe entre crescimento de lojas das mesmas áreas e vendas das mesmas lojas, same-area sales e same-store sales. É uma comparação muito interessante. E na parte inferior da página, do lado direito, gostaria de destacar como as vendas dos nossos empreendimentos e vendas totais têm crescido a taxas acima da inflação. Na página seis, continuando com destaques operacionais, a taxa da ocupação do nosso portfólio é de 97,2% no 4T13, e custo de ocupação de 8,7% no 4T13. Acho que a Aliansce hoje tem uma situação bastante interessante, onde nós temos um histórico muito favorável de ter superado todas as outras empresas do setor em termos de crescimento de same-store sales, vendas das mesmas lojas, e mantemos ainda uma taxa de ocupação bastante elevada e um custo de ocupação baixo, o que nos dá conforto. 3
E já vem se firmando no último ano que teremos a oportunidade para, nos próximos anos, de trazer a mercado, à medida que seja possível contratualmente, através das renovações, os nossos alugueis. Isso será refletido e demonstrado através da taxa de crescimento de aluguéis das mesmas lojas, same-store rent. Passando agora para os destaques financeiros, na página sete, a receita de aluguel representou 73% da nossa receita bruta, onde o aluguel mínimo foi responsável por 78,9% da nossa receita de aluguel, o aluguel percentual por 11,8%, estandes e quiosques por 9,3%. Estacionamento, da receita bruta total representou 15,2%, prestação de serviço, 7,8%, e CDU, 3,6%. Tivemos um crescimento orgânico da receita bruta da Empresa no 4T13 da ordem de 11,8%. A receita bruta teve uma evolução, como demonstrado na parte superior da página no lado direito, de 24% também, entre o 4T12 e o 4T13. Passando para a página oito, por favor, vemos um aumento, na parte superior da página, na nossa receita de locação, de 23%; e na parte inferior da página, do lado direito, gostaria de destacar o crescimento dos aluguéis, conforme eu havia mencionado, desse grupo de ativos que tem um histórico operacional inferior a cinco anos. Esses ativos de nova geração tiveram uma expansão de same-store rent, como demonstrado, de 17,1%. Página nove, destaques financeiros, margem de NOI e crescimento de NOI, observamos um crescimento de NOI entre 2012 e 2013 de 26,8%. Nossa margem de NOI teve uma ligeira queda, de 92% para 90%, principalmente por conta desses empreendimentos que foram inaugurados no 4T13. Como é de se esperar, temos um processo para preencher a vacância, que demanda um tempo mesmo assim, apesar do sucesso dos empreendimentos. No lado direito, na parte superior, observamos o crescimento de EBITDA e de margem EBITDA. Gostaria de destacar o crescimento do nosso EBITDA, de 28,3% entre 2012 e 2013, e o EBITDA, é importante destacar, alcançando 73,2% no 4T13, uma clara demonstração de como a Empresa vem se beneficiando e capturando os benefícios que nós temos através de ganhos de escala e aumento de eficiência. Lucro líquido ajustado aumentou 48,7% entre 2012 e 2013. Nosso FFO e margem de FFO também se beneficiando, as margens principalmente, desses ganhos de escala; nosso FFO aumentou 38,1%, para alcançar R$204 milhões no ano de 2013, enquanto a margem FFO saiu de 41% para alcançar 45% em 2013. Acreditamos que, na medida em que a Empresa cresça, ela continuará a se apropriar desses benefícios, que vêm principalmente através da escala. Página dez, vetores de crescimento, por favor, falando sobre as sete expansões em shoppings da Aliansce. Temos sete expansões em curso atualmente em shoppings que têm uma taxa de ocupação média de 98,6%, algo que nos dá bastante conforto de promover esses investimentos, que exigirão da Companhia, em nossa estimativa, um CAPEX líquido de aproximadamente R$140 milhões. Isso levará a Aliansce a uma ABL própria no final de 2015 de aproximadamente 480.000 m². Na página 11, detalhes sobre as expansões da Empresa. Esses 35.000 m² de ABL própria têm previsão de inauguração até o final de 2015, taxas de rentabilidade bastante interessantes, uma excelente alternativa, principalmente olhando a média 4
que se espera do terceiro ano em termos de cap rate. Acho que é uma excelente alternativa de alocação de capital para a Empresa. Passando para a página 12, comentamos um pouco sobre a nossa estrutura de capital. O balanço da Empresa é bastante sólido. Temos uma situação bastante confortável, como já havíamos mencionado, em função de todo um planejamento, uma arquitetura de balanço que temos hoje, onde aproximadamente 87% da nossa dívida está atrelada a indexadores de baixa volatilidade, principalmente a taxa TR, que representa 68% do perfil da nossa dívida. E nossa expectativa agora, como tivemos um ciclo de investimentos bastante acentuado, bastante arrojado, é que possamos reduzir essa relação de net debt/ebitda de forma significativa nos próximos anos. Página 13, aqui é um resumo de dados financeiros e operacionais da Empresa, em que pode-se observar o desempenho através de vários desses indicadores. Com isso, eu e meus colegas que estão aqui comigo hoje agradecemos a participação de vocês e teremos o maior prazer de responder perguntas e esclarecer quaisquer dúvidas que vocês possam ter, endereçando comentários etc. Muito obrigado. David Lawant, Itaú BBA: Bom dia a todos. Parabéns pelos resultados. Eu tenho duas perguntas, na verdade. A primeira, Henrique, queria saber se você poderia falar um pouco sobre como vocês estão enxergando o mercado olhando para frente. Eu entendo que nos próximos dois anos veremos um ciclo forte de expansões, mas já faz sentido começar a olhar para green fields? Eu imagino que um shopping que você comece a lançar hoje será inaugurado lá por 2016, 2017. O que eu estou perguntando é se vocês já enxergam mais para lá uma dinâmica de mercado mais favorável; se já dá para enxergar no mercado como um todo uma desaceleração de novos projetos que pode, eventualmente, resultar em um mercado melhor do que vimos recentemente no ambiente competitivo para green fields. Faz sentido isso que eu estou pensando? Esta é a primeira pergunta. E a segunda pergunta, queria saber se você pode passar um panorama do que você está esperando na parte de desempenho dos seus varejistas mesmo, o que você imagina que pode ser same-store sales para o ano, alguma dinâmica especial que você esteja esperando ao longo dos próximos quatro trimestres. Obrigado. David, eu que agradeço. Obrigado pela participação. Com respeito à primeira pergunta, relacionada a green fields, faz parte do DNA da Empresa buscar oportunidades, identificando mercados onde haja demanda, de preferência reprimida, onde exista um desequilíbrio entre oferta e procura de ABL. A Empresa vem de um ciclo de investimento bastante acentuado, então acho que também esse momento mais desafiador da economia é um bom momento para meio que darmos uma pausa, que é o que estamos fazendo. Mas acho que em um momento oportuno, ainda este ano, deveremos estar justamente anunciando mais um ou dois green fields, talvez, com inauguração prevista para 2016, 2017. 5
Mas o fundamental não é tanto o momento, mas sim a oportunidade em si. Uma oportunidade que assegure para a Empresa e para os acionistas uma rentabilidade condizente justamente com a situação de mercado e com o momento em que a Empresa está hoje em dia. Eu diria que vamos fazer isso, mas não existe nenhuma pressão para anunciar algum green field. O momento da Empresa é de estar justamente identificando aquela oportunidade em que temos a maior convicção de que a execução assegurará para os acionistas a rentabilidade esperada. Eduardo, você quer falar alguma coisa? Eduardo: É a primeira vez na história recente da Companhia que não temos um green field em desenvolvimento. E, ao mesmo tempo, a Aliansce vem apresentando ganhos de margem operacional nos últimos anos. Isso é uma tendência. Neste momento, quando não temos um green field em desenvolvimento, em algumas linhas há um impacto, seja na despesa com marketing relacionada à inauguração, ou mesmo pré-operacional, a expectativa é continuar ganhando margem, a margem operacional continuar subindo na Companhia. Com respeito à segunda pergunta, David, começamos o ano com um crescimento bastante em linha com o que observamos no ano passado. Não observamos nenhum tipo de mudança no ritmo de vendas. Minha expectativa, tendo em vista tudo que tem pela frente Copa do Mundo, ano de eleições, em que há muito investimento é que o ano de 2014 seja bastante favorável para o varejo ainda, principalmente no que tange a desempenho dos empreendimentos que consideramos sendo os de maior qualidade no País, aqueles que estão bem posicionados. Esses empreendimentos, com certeza, continuarão desempenhando acima da média do setor. Então, acho que pode-se esperar um crescimento de venda das mesmas lojas bem em linha com o que vimos apresentando. David Lawant: Perfeito. Muito obrigado. Eduardo Silveira, Banco Espírito Santo: Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas, a primeira em relação a custos. Se vocês puderem explicar um pouco esse aumento que vimos de custos, principalmente em depreciação e gastos operacionais de shoppings. Entendemos, obviamente, com a abertura desses quatro shoppings desde 2012, que essa linha ficou um pouco mais pressionada, mas se vocês puderem dar uma ideia de tendência desses custos indo para frente, acho que seria bem positivo. 6
E a segunda, vimos também nesse trimestre uma desaceleração um pouco mais forte do same-mall NOI, imagino que isso esteja relacionado obviamente a essa linha de custos. Vocês diriam que esse trimestre foi um ponto fora da curva, ou vocês esperam uma desaceleração, ou um comportamento mais em linha do same-mall NOI? Obrigado. Bom dia, Eduardo. Em relação à margem, você mencionou o custo de depreciação. Especialmente em relação ao Iguatemi Salvador, teve impacto no trimestre de um valor correspondente ao valor anual. Então, teve um impacto one-off da depreciação da aquisição, de um aumento de participação que fizemos no início do ano no Iguatemi Salvador. Custos no 4T têm uma pressão. Como você falou, aqueles shoppings que inauguraram, seja no final de 2013, como aqueles que inauguraram no final de 2012, tiveram uma despesa maior; as despesas de marketing foram maiores que a média. A expectativa da Companhia, como eu tinha falado na pergunta anterior, é termos uma redução; um aumento de margem e uma redução desses custos operacionais no percentual da receita líquida. Essa é a nossa expectativa. Eduardo: E eu também gostaria de reforçar o seguinte: não existe nenhuma expectativa de custos de marketing ou despesas adicionais que venham pressionar a nossa margem, relacionada a esses empreendimentos daqui para frente. O que aconteceu, aconteceu ali. E isso é bem em linha com o que é esperado quando você inaugura um empreendimento. Não ocorreu nada, não tivemos nenhuma despesa adicional que não estava prevista. É importante frisar isso. Eu entendo que outras empresas no mercado tiveram situações, mas o que ocorreu aqui foi algo que estava totalmente previsto. Eduardo Silveira: Se vocês puderem comentar um pouco sobre o same-mall NOI, e se eu puder fazer mais uma pergunta, demos uma olhada nas expansões, e algumas vão mudar, tem um projeto que vai ficar bem maior, que é o caso do Taboão, mas vimos no geral as inaugurações das expansões acabando sendo adiadas por um ou dois trimestres, ficando para 2015. Essa é uma questão de mercado, ou realmente é uma questão de revisitar ou remodelar o projeto de expansão? Obrigado. Com respeito ao same-mall NOI, tivemos um aumento no custo operacional. Com respeito a expansões, os projetos de expansões são muito dinâmicos. Um atraso de um, dois trimestres é algo que já havíamos sinalizado, e é algo que está dentro, também, daquela margem de mudança que você pode ter; pode ser de até três trimestres. No caso, você está esperando uma aprovação, ou alterando um projeto. 7
São projetos dinâmicos, e nossa intenção é inaugurar essas expansões o mais rápido possível. Até porque tem todo um impacto no shopping quando você tem essas obras em curso, mas nem sempre conseguimos isso. O fato é que a rentabilidade esperada está mantida. Essas expansões irão acontecer, e certamente agregarão bastante para esses empreendimentos. Eduardo Silveira: OK. Muito obrigado. Bom dia. Marcelo Motta, JPMorgan: Bom dia. Uma pergunta bem rápida, sobre a questão da variação no custo do PDD. Foi um montante pequeno, mas queria entender um pouco o que é. Quando você fala em contas a receber do condomínio, imagino que seja o aluguel como um todo, queria saber se foi um problema, de repente, específico de um shopping ou de um varejista. Só para ter um pouco mais de claridade nisso. Bom dia, Marcelo. Muitas vezes, em uma negociação com um lojista, seja em uma negociação em que estamos querendo trocar um lojista, o lojista tem uma despesa em aberto do condomínio, e muitas vezes pelo interesse na melhora contínua do mix do shopping, a Empresa assume essa despesa, e tem um valor, uma conta a receber do condomínio. Quer dizer, a Empresa fica com um saldo contra o condomínio. O condomínio do shopping tem uma dívida com a Empresa. A Empresa paga no primeiro momento e fica com um saldo credor em relação ao condomínio. Basicamente é isso. Marcelo Mota: Então, podemos esperar uma reversão no curto prazo, conforme o condomínio vá pagando esse montante? Sim. No curto prazo, o que se espera é continuar tendo esse reconhecimento, mas pode vir a diminuir, sim. É uma expectativa. Marcelo Mota: Perfeito. Obrigado. Caimi Reis, Brasil Plural: Bom dia a todos. A probabilidade de haver um racionamento de energia no Brasil está cada vez maior. Queria saber um pouco melhor qual é o plano de contingência de vocês, se isso realmente acontecer. Vocês já têm um custo de ocupação baixo, então imagino que haveria pouco espaço para você reduzir consumo de energia sem ter que tomar uma medida mais drástica, como fechar o shopping mais cedo e abrir mais 8
tarde, como foi o caso que aconteceu na indústria em 2001. Então, queria entender um pouco melhor as ações que poderiam ser tomadas nesse cenário. Obrigado. Caimi, quando isso ocorreu, há mais de dez anos, as ações que foram tomadas foram justamente essas que você mencionou. Tentamos reduzir o consumo de energia naqueles momentos em que a demanda por energia é menor no shopping; ou seja, quando tem menos gente visitando o empreendimento, cedo, pela manhã, justamente nos momentos que não são de pico. Eduardo: Acho que é importante ressaltar também, Caimi, que todos os shoppings têm gerador. Então, principalmente nos horários de pico, esses geradores podem entrar em funcionamento. Olhando para trás, em 2001 e 2002, no racionamento, o impacto foi mínimo nas operações dos shoppings. Na verdade, medidas que foram tomadas acabaram reduzindo o custo da energia do condomínio, e aí reduz o custo de ocupação. Não vemos nenhum impacto relevante por conta de um possível racionamento. Caimi Reis: OK. Obrigado. Gostaria de agradecer a participação de todos, e permanecemos aqui à disposição para qualquer dúvida que vocês possam ter, como sempre. Um abraço, e desejo um bom dia e um bom final de semana a todos. Operador: Obrigado. A teleconferência dos resultados do 4T13 da Aliansce está encerrada. Vocês podem desconectar suas linhas agora. Tenham um bom dia. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 9