Produtividade de Capital Termo de Parceria e&e/mct Alguns dos Aspectos Abordados I WORKSHOP SOBRE PRODUTIVIDADE DE CAPITAL AUDITÓRIO BNDES 13/12/2010 ECENTEX COPPE
Produtividade de Capital no Brasil
Avaliações no Termo de Parceria Evolução da produtividade de capital no Brasil comparada com alguns países Estudos Setoriais: Setor Petróleo (Petrobras) Setor Agropecuário Setor Elétrico Estudos Específicos Petrobrás (E&P e Abastecimento) Agropecuária (atividades) Elétrico (Empresas)
Evolução da Produtividade de Capital no Brasil A razão valor agregado / estoque de capita (Y/K) é uma medida da produtividade de capital A determinação do estoque de capital apresenta algumas dificuldades metodológicas e de carência de dados O IBGE mudou o sistema de Contas Nacionais e dados anteriores a 2000 precisam ser retrapolados Existe praticamente um consenso nos estudos consultados de que a produtividade de capital no Brasil caiu na economia como um todo principalmente nos anos setenta A conclusão não muda se consideramos ou não o setor residencial no estoque de capital nem se trabalharmos com preços constantes ou correntes (corrigidos por um índice geral)
PIB/Estoque de Capital Produtividade de Capital no Brasil caiu entre as décadas de setenta e oitenta 1,00 0,90 0,80 Produtividade do Capital 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 1945 1955 1965 1975 1985 1995 2005 2015
Valor Relativo a 1950 Valor Relativo (1950=100) Produto/Estoque de Capital 0,65 0,6 0,55 0,5 0,45 0,4 0,35 Aumara Feu (2004) Y/K Bacha e Bonelli (2004) Y/(K.u) PIB / Capital Utilizado 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,3 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 0,00 1945 1955 1965 1975 1985 1995 2005 2015 140 120 Produtividade de Capital Preços Constantes Considerando (incluindo ou ou não não construção fator residencial) de utilização Anteriormente ou após revisão CN IBGE base 2000 120 Produtividade de Capital 100 80 Incluíndo Construção Residencial 100 80 60 40 20 0 Sem Incluir Construção Residencial 1925 1935 1945 1955 1965 1975 1985 1995 2005 Incluindo ou não Construção Residencial 60 40 20 0 Preços Constantes Preços Correntes (Correção K e Y pelo Deflator do PIB) 1945 1955 1965 1975 1985 1995 2005 Preços Constantes e Correntes
Comportamento da Produtividade de Capital no Brasil e a de outros países A produtividade de capital no Brasil é baixa? A queda na produtividade de capital é fruto do determinismo histórico? A produtividade de Capital pode crescer no Brasil?
Y/K 1,4 Produtividade de Capital (Y/K) e Produtividade do Trabalho (renda per capta como proxy) - Itália, Japão, Coreia e Espanha 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 5 10 15 20 25 30 Y/L (milus$ppp 2000/hab.) Itália Japão Coréia Espanha Ajuste ITL KOR SPN JPN
Y/K 2 Produtividade de Capital e Renda per Capta (escala log x log) 1 10 100 0,2 Y/L (mil US$PPP 2000/hab.) no ano Itália Japão Coréia Espanha Ajuste ITL COR ESP JPN
Produividade de Capital 1 Produtividade de Capital e Renda per Capta - Países Desenvolvidos com Mudança no Comportamento (escala log x log) 10 100 Reino Unido França EUA Austrália Ajuste ITL, COR, JPN e ESP 0,1 Renda per Capta Ajuste ITL COR JPN ESP France Reino Unido Austrália EUA
Produtividade de Capital 1 Produtividade Capital e Renda per Capta - Países em Desenvolvimento (escala log X log) 1 10 100 Índia China Brasil Chile 0,1 Renda per Capta Brazil Ajuste ITL COR JPN ESP China India Chile
Produtividade de Capital no Setor Petróleo Choque de Produtividade Retardo entre Investimento e Produção Influência na macroeconomia
Efeito produtividade A produtividade de capital (estoque de bens de capital / valor agregado) no setor E&P Petrobras quadriplicou nos últimos anos. A produtividade de capital do setor é o dobro da média da economia brasileira e tornou-se um multiplicador da capacidade de crescimento no Brasil. Este fenômeno será amplificado com o pré-sal
Produtividade de Capital (Y/K) O Choque de Produtividade 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 Produtividade de Capital E&P Produtividade de Capital Brasil - 1950 1970 1990 2010 Fonte: Revista e&e N 74
Produtividade E&P: Preços do petróleo ou aumento na eficiência? Mesmo a preços de petróleo constantes a produtividade duplicou. Preço e produtividade física têm pesos semelhantes Fonte: Revista e&e N 74
Defasagem entre Investimento e Produção no Setor Petróleo Águas Profundas e Pré-Sal Águas Profundas A defasagem entre investimento e receita é um fato natural na indústria do petróleo. A descoberta em águas profundas em 1974 e da crise da balança comercial de 1980 provocaram em um pico de investimentos em 1983. O aumento das reservas por volta de 1990 e da produção, na segunda metade da década de noventa Pré-Sal A defasagem no pré-sal deverá ser menor que nas águas profundas Primeira grande incorporação de reservas já contabilizada Reflexo signficativo na produção em 2015 Produção crescente proveniente de investimentos anteriores.
Efeitos macroeconômicos Aauto-suficiência e evitou a crise com novo choque de preço do petóleo do início dos anos 2000 Há um retardo de 4 a 5 anos entre investimentos e Produção de Petróleo com perspectivas de um vale nos próximos anos entre investimento e receitas Perspectivas de retorno devem estimular investimentos produtivos (incorporação de novas fontes de poupança), É necessário cuidar da produtividade de capital e da racionalização do investimento, Outros setores de resposta mais rápida (como o agropecuário) devem ser priorizados para compensar o retardo.
Setor Agropecuário Indicadores da Produtividade de Capital (área, carne por rebanho e produção por trator O Setor conta com avaliação de estoque de capital dos Censos Agropecuários Revolução Tecnológica na Agricultura Preços Agrícolas em forte queda relativa
Indicadores Anuais de Produtividade Estudados Produção por hectare (Preços Correntes e Constantes) Produção de carne por animal PIB Agrícola / Frota Produtividade por hectare a preços constantes dobrou Produtividade por hectare a preços correntes manteve-se aproximadamente estável Os preços agrícolas, comparados com o índice geral, caíram a menos da metade em 20 anos
Valores Relativos a 1980 Produtividade Agrícola por ha Preços correntes Preços constantes Deflator do PIB Agrícola / Geral do PIB 120 100 80 60 40 20 0 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 Ano
Produto Agrícola / Frota de Tratores Frota Estimada a partir das Vendas da Anfavea e considerando tempo de vida 41 anos Frota IBGE e Anfavea
Uso dos Censos Agropecuários Setor tem avaliação de Estoque de Capital (IBGE) Valores Agrupados em Prédios e Instalações, Terra, Culturas Permanetes e Matas Plantadas, Animais, Maquinas, Instumentos e Veículos. Valores em preços correntes
0,35 Produtividade de Capital (Preços Correntes) 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 PIB agricola/total dos Bens SEM Terra Ano PIB agricola/total dos Bens
Razão Capital/Produto 18 16 14 12 10 8 6 4 2 Terra/PIB Agrícola Máquinas e instrumentos Veiculos e outros meios de transporte/pib Agrícola Animais de criação e de trabalho/pib Agrícola Culturas permanentes e matas plantadas/pib Agrícola Bens Imóveis/PIB Agrícola 0 1970 1975 1980 1985 2006
Cenário Fazer mais com menos Condições para crescer 6% na próxima década
Produto/Capital Acumulado Projeção da Produtividade de Capital 1,00 0,90 0,80 Produtividade do Capital 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 Produtividade de Capital Projeção Cenário: MAIS COM MENOS 0,00 1945 1955 1965 1975 1985 1995 2005 2015
% PIB Poupança Interna, Externa e Investimentos 30% 25% Poupança Interna 20% 15% Investimentos 10% 5% Poupança Externa 0% -5% 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020-10% Poupança Interna Poupança Externa Investimentos Projeção Poupança Interna Projeção Poupança Externa Projeção Investimentos
Taxa de Variação Anual Taxas de Crescimento Anual PIB/hab e Consumo/hab 15% 10% 5% 0% 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020-5% Economia -10% e Energia - OSCIP Taxa Anual PIB/hab Taxa Anual Consumo/hab Projeção Projeção
Conclusões É preciso aumentar os investimentos produtivos e sua produtividade, isso implicará menor crescimento do consumo Os próximos anos exigem um esforço que será compensado com as grandes perspectivas para o futuro e, de imediato, com maiores oportunidades de trabalho.