5.7 ARTIGO DE REVISÃO: DIABETES NA GESTAÇÃO

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5.7 ARTIGO DE REVISÃO: DIABETES NA GESTAÇÃO Disciplina: Produção Acadêmica IV Curso: Enfermagem Gênero: Artigo de revisão Alunas: Gislaine Danilia Oliveira e Ozeia Diane Oliveira de Souza 1 Professora-orientadora: Noemia Hepp Panke RESUMO: O objetivo desse trabalho é oportunizar informações às pessoas que procuram saber sobre o diabetes gestacional. Sendo assim, aborda quais os tipos que existem e qual o impacto que a população tem com a doença. Ainda, qual o risco que a gestante e o bebê correm, quais os tipos de cuidados e tratamentos, a importância do acompanhamento do pré-natal, a alimentação adequada e os exercícios físicos que colaboram para a saúde dessas mulheres. Palavras-chave: Diabetes gestacional. Tratamento. Nutrição. Exercício físico. 1 INTRODUÇÃO Este artigo refere-se ao diabetes na gestação. Apresenta, no primeiro momento, um levantamento e tratamento do diabetes no Brasil. Define sua classificação e fisiopatologia, mostra os tipos de diabetes existentes e o tratamento adequado a cada uma. Após, aponta o papel da Enfermagem diante do paciente e os cuidados que ele deve ter. Mostra quais os benefícios e quais os riscos que ele corre caso não seja submetido ao tratamento adequado. O artigo mostra qual o impacto que a população tem com a diabetes, qual a mudança do estilo de vida, o tratamento a ser realizado e a prevenção de complicações geradas pelo diabetes. Ele aponta quais os problemas que a diabetes pode desenvolver no decorrer da vida, e como as pessoas devem mudar seus hábitos e compreender a mudança que irá existir, criando motivação para realizar as etapas do tratamento. Em seguida, reflete sobre o diabetes na gestação, salientando os cuidados e os tipos de tratamento, a importância do acompanhamento do pré-natalista nas consultas com as gestantes, fazendo o monitoramento fetal. O artigo fala sobre a alimentação diferenciada e quais as recomendações feitas por nutricionistas. Além da alimentação, é necessário que a paciente 1 Acadêmicas do 4 período do curso de Enfermagem da Faculdade Dom Bosco. 64 VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO

tenha o hábito de fazer exercício físico e faça um acompanhamento com profissionais da área. Por fim, aponta quais os cuidados necessários durante o parto, o momento que a paciente necessita da insulina e quais os cuidados emque precisa ter no pós-parto antes de amamentar. 2 DIABETES NO BRASIL Conforme pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, hoje as pessoas têm maiores conhecimentos e informações sobre as doenças e os perigos que as mesmas podem trazer. Conforme o Ministério da Saúde (2011, p. 1): O Centro Nacional de pesquisa sobre a prevalência de diabetes no Brasil era de 7,6% na população entre 30 e 69 anos no período de 1986 e 1989. Dentre os dados obtidos foi constatado que 50% das pessoas não conheciam o diagnóstico, sendo que 11 milhões de pessoas eram portadoras do diabetes e hipertensão, tendo uma prevalência de 11% para pessoas de 40 anos. Na campanha nacional de detecção de diabetes com uma população de 22,1 milhões de pessoas de 40 anos foram encontrados mais 346 mil novos casos de diabetes. 2.1 DIABETES: CLASSIFICAÇÃO De acordo com o site www.diabetes.org.br, as principais classificações do diabetes são: diabetes do tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e diabetes mellitus, associada a outras condições ou síndromes. Os diferentes tipos de diabetes mellitus variam na sua etiologia, evolução clínica e tratamento. O sistema de classificação é dinâmico de duas maneiras. Em primeiro lugar, os achados de pesquisa sugerem muitas diferenças entre os indivíduos dentro de cada categoria. Em segundo lugar, exceto para os indivíduos com diabetes do tipo 1, os pacientes podem passar de uma categoria para outra. Por exemplo, uma mulher com diabetes gestacional pode, depois do parto, passar à categoria do tipo 2. O pré-diabetes é classificado como comprometimento da tolerância à glicose ou comprometimento da glicose em jejum e refere-se a uma condição em que os níveis de glicemia situam- -se entre valores normais e aqueles considerados diagnósticos para o diabetes. 2.2 DIABETES E FISIOPATOLOGIA De acordo com Brunner (2011), a insulina é secretada pela célula beta e é um hormônio anabólico ou de armazenamento. Quando uma pessoa ingere uma refeição, a secreção de insulina aumenta e induz o movimento da glicose do sangue para o músculo, o fígado e as células adiposas. Nessas células, a insulina: Transporta e metaboliza a glicose para produzir energia; Estimula o armazenamento da glicose no fígado e no músculo (na forma de glicogênio); Sinaliza o fígado para interromper a liberação de glicose; Intensifica o armazenamento de lipídios dietéticos no tecido adiposo; Acelera o transporte de aminoácido (derivados das proteínas da dieta) para dentro das células. A insulina também inibe a degradação da glicose armazenada, da proteína e dos lipídios, e durante VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO 65

os períodos de jejum (entre as refeições e durante a noite), o pâncreas libera continuamente uma pequena quantidade de insulina (insulina basal); outro hormônio pancreático, denominado glucagon (secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans) é liberado quando os níveis de glicemia diminuem e estimulam o fígado a liberar a glicose armazenada. A insulina e o glucagon, em conjunto, mantêm um nível constante de glicose no sangue ao estimular a liberação de glicose pelo fígado. No início, o fígado produz glicose por meio da degradação do glicogênio. Depois de 8 a 12h sem alimento, o fígado forma glicose a partir da degradação de substâncias não carboidratos, incluindo aminoácidos. 2.3 TIPOS DE DIABETES Segundo o site http://www.diabetes.org.br/tipos-dediabetes, há três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional. Diabetes tipo 1 É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infantojuvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Diabetes tipo 2 É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora na atualidade seja vista com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ser pouco sintomático, o diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. Diabetes gestacional A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de diabetes gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No entanto, as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos. 2.4 TRATAMENTOS PÚBLICOS PARA O DIABETE Todas as pessoas com diabetes têm direito de fazer exames periódicos e acompanhamento gratuitos nas unidades de saúde, e pegar os remédios necessários para o tratamento. Conforme o site www.curitiba.pr.gov.br, Curitiba tem cerca de 40 mil pacientes cadastrados nos grupos de controle da diabetes, existentes em todas 66 VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO

as unidades básicas e de Saúde da Família. Além de fazer consultas, exames e retirar medicamentos, os pacientes que frequentam esses grupos têm acesso a acompanhamento nutricional, indispensável para a reeducação alimentar e reelaboração da dieta; educador físico, para orientar a prática física regular e monitorada; farmacêutico, para auxiliar na medicação correta; psicólogo, para ajudar na aceitação da doença e nas responsabilidades que ela implica por parte do paciente; e fisioterapeuta, que ensinam os pacientes a cuidar dos pés, que podem ser afetados pela perda de sensibilidade e, ao sofrer lesões, favorecer a instalação de infecções. Esses profissionais, que também prestam atendimento a outros pacientes usuários da rede municipal de saúde, fazem parte dos 29 Núcleos de Apoio em Atenção Primária à Saúde (NAAPS). 2.5 ENFERMAGEM COMO AUXILIAR NO TRATAMENTO DO DIABETES A Enfermagem tem um papel relevante na prevenção e no tratamento do diabetes. Entre suas funções, citam-se: Desenvolver atividades educativas, por meio de ações individuais e/ou coletivas, de promoção de saúde com todas as pessoas da comunidade. Desenvolver atividades educativas individuais ou em grupo com os pacientes diabéticos. Capacitar os auxiliares de enfermagem e os agentes comunitários e supervisionar, de forma permanente, suas atividades. Realizar consulta de Enfermagem com pessoas com maior risco para diabetes tipo 2 identificadas pelos agentes comunitários, definindo claramente a presença do risco e encaminhado ao médico da unidade para rastreamento com glicemia de jejum quando necessário. Realizar consulta de enfermagem, abordando fatores de risco, estratificando risco cardiovascular, orientando mudanças no estilo de vida e tratamento não medicamentoso, verificando adesão e possíveis intercorrências ao tratamento, encaminhando o indivíduo ao médico, quando necessário. Estabelecer, junto à equipe, estratégias que possam favorecer a adesão (grupos de pacientes diabéticos). Programar, junto à equipe, estratégias para a educação do paciente. Solicitar, durante a consulta de enfermagem, os exames de rotina definidos como necessários pelo médico da equipe ou de acordo com protocolos ou normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal. Orientar pacientes sobre automonitorização (glicemia capilar) e técnica de aplicação de insulina. Repetir a medicação de indivíduos controlados e sem intercorrências. Encaminhar os pacientes portadores de diabetes, seguindo a periodicidade descrita neste manual, de acordo com a especificidade de cada caso (com maior frequência para indivíduos não aderentes, de difícil controle, portadores de lesões em órgão salvo ou com morbidades) para consultas com o médico da equipe. Acrescentar, na consulta de enfermagem, o exame dos membros inferiores para identificação do pé em risco. Realizar, também, cuidados específicos nos pés acometidos e nos pés em risco. Perseguir, de acordo com o plano individualizado de cuidado estabelecido junto ao portador de VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO 67

diabetes, os objetivos e metas do tratamento (estilo de vida saudável, níveis pressóricos, hemoglobina e peso). Organizar junto ao médico, e com a participação de toda a equipe de saúde, a distribuição das tarefas necessárias para o cuidado integral dos pacientes portadores de diabetes. Usar os dados dos cadastros e das consultas de revisão dos pacientes para avaliar a qualidade do cuidado prestado em sua unidade e para planejar ou reformular as ações em saúde (BRUNNER, 2011). 2.6 DIABETES NA GESTAÇÃO Segundo Brunner (2011), o diabetes mellitus gestacional (DMG) refere-se a qualquer grau de intolerância à glicose com início durante a gravidez. A hiperglicemia desenvolve-se durante a gravidez, devido à secreção de hormônios placentários, que provocam resistência à insulina. O diabetes gestacional acomete até 14% das mulheres grávidas e aumenta o risco de distúrbio hipertensivo durante a gravidez. Ainda conforme Brunner (2011), as mulheres que são consideradas de alto risco para o DMG e que devem ser submetidas à triagem para determinação do nível de glicemia em sua primeira consulta de pré natal são aquelas com obesidade pronunciada, história pessoal de DMG, glicosúria ou história familiar significativa de diabetes. Os grupos étnicos de alto risco incluem hispano-americanos, indígenas norte-americanos, americanos de origem asiática, afrodescendentes e nativos das ilhas do Pacífico. Se essas mulheres de alto risco não apresentarem DMG na triagem inicial, é necessário repetir o exame entre 24 e 28 semanas de gestação. Todas as mulheres com risco médio devem efetuar exames com 24 a 28 semanas de gestação. O exame não é especificamente recomendado para mulheres identificadas como de baixo risco. As mulheres de baixo risco são aquelas que preenchem todos os seguintes critérios: idade inferior a 25 anos, peso normal antes da gravidez, membro de um grupo étnico com baixa prevalência de DMG, nenhuma história de tolerância anormal à glicose, nenhuma história conhecida de diabetes em parentes em primeiro grau e nenhuma história de resultados obstétricos grave. As mulheres consideradas de alto risco ou de risco médio devem realizar um teste de tolerância a glicose oral, ou um teste de carga de glicose, seguidas de teste de tolerância a glicose oral nas mulheres que excedem o valor do limiar de glicose de 140mg/dl. O tratamento inicial consiste em modificações da dieta e monitoramento da glicemia. Se a hiperglicemia persistir, prescreve-se insulina. As metas para os níveis de glicemia durante a gravidez são de 105 mg/dl ou menos antes das refeições e de 130 mg/dl ou menos 2h antes das refeições. Depois do parto, os níveis de glicemia nas mulheres com diabetes mellitus gestacional retornam habitualmente a seu valor normal. Entretanto, muitas mulheres que tiveram DMG desenvolvem diabetes do tipo 2 posteriormente durante a vida. Por esse motivo, uma mulher que teve DMG deve 68 VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO

ser aconselhada a manter o seu peso corporal ideal e a praticar exercícios regularmente para reduzir o risco de diabetes do tipo 2. 2.7 TRATAMENTOS DO DIABETES NA GESTAÇÃO De acordo com o site www.diagnosticoetratam entodadiabetesgestacional.com, a paciente com diabetes gestacional possui mais risco para o desenvolvimento da intolerância a glicose em sua vida tardia. 40% delas desenvolvem diabetes melitus tipo 2. Essa doença pode ser uma forma mascarada do diabetes tipo 2, que se torna evidente com as trocas hormonais durante o período gestacional. A primeira interferência no tratamento dessa paciente é por meio da dieta, com monitoramento adequado dos valores da glicemia e acompanhamento do seu pré-natalista. 2.8 TRATAMENTO E MONITORAMENTO FETAL É imprescindível desenvolver um tratamento e monitoramento fetal, como explica o site www.diag nosticoetratamentodadiabetesgestacional.com. PRIMEIRO TRIMESTRE É a monitorização mínima requerida: avaliação do tônus cardíaco pelo exame Doppler ultrassonográfico durante cada visita. SEGUNDO TRIMESTRE Medidas dos níveis de alfa-feto proteínas, associada ao estriol não conjugado e à gonadotrofina coriônica humana, representando a tríade de rastreamento para as mal formações típicas visibilizadas entre 16 e 18 semanas de gestação. Anomalias cardíacas se mostram mais comuns em pacientes com diabetes pré-gestacional e é recomendado entre 19 e 22 semanas de gestação. TERCEIRO TRIMESTRE A avaliação deve ser iniciada nas gestantes que iniciam o uso de insulina. O feto tem risco constante devido à presença da doença vascular, hipertensão, cetoacidose, pielonefrite e pré-eclampsia; e a diabetes mellitus bem controlada, sem complicações por doenças vasculares ou hipertensão, pode levar a um término de gestação sem anormalidades. 2.9 PLANO ALIMENTAR DA GESTANTE DIABÉTICA Conforme o site www.port@ldiabetes.com.br, a dieta da gestante diabética deve ser capaz de satisfazer as necessidades nutricionais durante a gestação, permitir um ganho de peso adequado e proporcionar o controle dos níveis da glicose sanguínea. Precisa- -se considerar que as necessidades nutricionais da gestação variam de acordo com a idade, estatura, peso pré-gestacional e atual, idade gestacional e atividade física. Para isso, a avaliação dietética deve ser feita de forma detalhada, verificando-se o número e a composição das refeições, grupos de alimentos presentes, tabus e intolerâncias alimentares. 2.9.1 Recomendações nutricionais O site www.port@ldiabetes.com.bro alerta que o consumo energético deve ser o suficiente para se manter um ganho ponderal de peso desejável durante a gravidez e satisfazer o apetite: em média, 300 calorias a mais a partir do segundo VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO 69

trimestre. As gestantes diabéticas obesas devem consumir o mínimo de 1800 calorias por dia para que não existam efeitos adversos à mãe ao feto. As recomendações das proteínas, gorduras, vitaminas e minerais são iguais às das gestantes não diabéticas. As refeições devem ser bem fracionadas, de 5 a seis por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em horários estabelecidos de acordo com a insulinoterapia, para que não haja o risco de hipoglicemia (níveis muito baixo de glicose no sangue). Os alimentos ricos em carboidrato e gordurosos devem ser evitados, tais como carnes gordas, embutidos, laticínios integrais, gordura de coco, molhos e cremes gordurosos; os óleos vegetais devem ser provenientes da soja, girassol, milho, oliva ou canola e as margarinas do tipo light. As carnes devem ser do tipo magra e podem ser cozidas, assadas, grelhadas ou refogadas com o mínimo possível de óleo. Incluir diariamente no cardápio hortaliças de folha verde escura e frutas cítricas. ADOÇANTES: o açúcar deve ser substituído por adoçantes e produtos dietéticos à base de aspartame, sacarina, acessulfame-k e sucralose em quantidade moderada. Os produtos industrializados devem ser controlados por meio da leitura dos rótulos para que se saiba a composição, os produtos que contêm glicose, dextrose, sacarose e frutose não devem ser consumidos. SAL: deve ser utilizado moderadamente, no entanto, excluindo-se alimentos com excesso de sódio: temperos prontos, embutidos, carnes conservadas em sal, salgadinhos, entre outros. 2.10 DIABETES E O EXERCÍCIO FÍSICO DE GESTANTES Ramos (2002) explica que o diabetes é caracterizada pela deficiência (ou falta) de insulina, possui ação anabólica e hipoglicemiante (diminuição da taxa de glicose no sangue), facilitando a penetração de glicose nas células. A deficiência (insulina) causa um aumento exagerado na glicemia (hiperglicemia). Nesse contexto, a atividade física é indicada porque ajuda no tratamento da diabetes, podendo oferecer um melhor controle da glicose. O exercício obriga o organismo a utilizar maiores quantidades de glicose, melhorando, como visto anteriormente, a relação glicose, insulina, tecidos, através do aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina, diminuindo, desta maneira, a necessidade de insulina no transporte de glicose para dentro dos tecidos. Esse efeito pode levar à redução na administração de insulina. O diabético que pratica esporte rotineiramente tem um controle mais estável com menos doses de insulina. Pode, durante o exercício, ocorrer hipoglicemia (aumento da absorção de glicose). É válido lembrar que durante o exercício físico a entrada de glicose na fibra muscular está facilitada, ainda que por mecanismo não compreendido pela ciência. Essa condição (hipoglicemia) pode ser facilitada pela administração de insulina exógena imediatamente antes da sessão de exercícios, ocorrendo dessa maneira uma grande utilização de glicose, causando enfim hipoglicemia. Enfim, Em caso de hipoglicemia durante o exercício, logo após o aparecimento dos sintomas (náuseas, 70 VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO

tremores, câimbras e fraqueza) interrompe-se a atividade e ofereça-se ao aluno uma bala ou água açucarada. (RAMOS, 2002, p.28). 2.11 OBJETIVOS GERAIS DA ATIVIDADE FÍSICA DO DIABÉTICO Ramos (2002) argumenta que os principais objetivos da atividade física do diabético e das gestantes, são: Controlar o peso corporal; Regular o nível de glicose sanguínea; Diminuir o risco de doenças coronarianas; Diminuir a dose de medicamentos, por meio dos exercícios; Elevar a autoestima; Prevenir a nefropatia diabética, por meio da melhora do controle do diabetes (medicamentos, alimentação adequação e atividade física). É preciso prevenir esse caso, pois é uma complicação renal grave e surge, principalmente, em pessoas com mais de dez anos de diabetes mal controlada. Uma vez instalado o tratamento, pode-se ter apenas o controle. 2.12 PARTO E PÓS-PARTO DA PACIENTE DIABÉTICA O site www.sielo.br/pdf/rbg explicita que as gestantes com ótimo controle metabólico e que não apresentam antecedentes obstétricos de morte perinatal ou macrossomia ou complicações associadas, como hipertensão, podem aguardar a evolução espontânea para o parto. O diabetes gestacional não é uma indicação para cesariana e a via do parto é uma decisão obstétrica, sendo necessária a avaliação da permeabilidade da bacia materna e de sua proporção com o tamanho fetal. Em partos com evolução prolongada, cuidadosa reavaliação das proporções fetopélvicas deve ser feita no sentido de se evitar a distorcia de ombro. Se forem observados sinais de desproporção, deve ser indicada cesariana. Se for programada a interrupção da gestação antes de 39 semanas, é necessário realizar amniocentese e avaliação da maturidade pulmonar com dosagem de fosfatidilglicerol e avaliação da relação entre leticina e esfmgomielina. Já no parto programado a gestante deve permanecer em jejum, a dose diária de insulina suspensa ou administrada em um terço de sua dose matinal, e uma solução de glicose a 5 ou 10% deve ser administrada, com controle da glicemia capilar de 4 em 4 horas; se necessário, administrar insulina de ação rápida (regular). No entanto, quando o parto for de início espontâneo e a insulina diária já tiver sido administrada, recomenda-se a manutenção de um acesso venoso com infusão contínua de solução de glicose, além da monitorização da glicemia. Durante o trabalho de parto, os níveis de glicemia devem ser mantidos abaixo de 120 mg/dl; monitorização fetal intraparto é recomendada; é fundamental a presença de neonatologista na sala de parto. 2.13 MANEJO NO PÓS-PARTO Conforme o site www.diaetesendocrinologia.org.br, em mães diabéticas, após o parto, a amamentação VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO 71

deve ser encorajada e as puérperas com diabete tipo 1 necessitam observar alguns cuidados na adequação da dieta e da insulina à lactação e devem ser orientadas a alimentar-se antes das mamadas. A ingestão calórica de 1800 kcal/dia é geralmente suficiente para suprir as necessidades nutricionais da lactação e permitir a perda gradual de peso. Todas as mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional devem ser reavaliadas no puerpério para a reclassificação da condição metabólica. O teste oral de tolerância à glicose com 75 g deve ser realizado 6 a 8 semanas após o parto. Emprega-se o critério diagnóstico da Organização Mundial da Saúde para a reclassificação da tolerância à glicose. Contudo, há poucos estudos observacionais sobre o uso de antidiabéticos orais na lactação. A glibenclamida não foi detectada no leite materno, e as glicemias dos bebês foram normais, sugerindo que a droga seja segura e compatível com aleitamento nas doses empregadas, apesar do risco teórico de hipoglicemia no recém-nascido. Nessa situação, a metformina é excretada no leite em quantidade inferior a 1% da dose materna ajustada pelo peso; apesar disso, não é recomendada na lactação por alguns autores. No entanto, o guia de referência sobre drogas na gestação e lactação registra que a metformina é excretada no leite materno em doses compatíveis com a lactação. Ainda conforme o site www.diabetesendocrinologia. org.br, a acarbose absorvida sistemicamente é inferior a 2% da dose administrada, e, mesmo que excretada no leite, a quantidade seria irrelevante. A nateglinida, a pioglitazona e a rosiglitazona provavelmente são excretadas em pequena quantidade no leite materno. Essas quatro drogas são consideradas compatíveis com a lactação pelo guia de referência de drogas na gestação e lactação, mas os fabricantes desaconselham seu uso. A glimepridae glipizida provavelmente esteja presente no leite materno, e apesar da inexistência de dados de segurança, são consideradas compatíveis com a amamentação. A clorpropamida e a tolbutamida são excretadas no leite e potencialmente tóxicas ao bebê. A repaglinida pode provocar anormalidades esqueléticas no recém-nascido. As drogas para o tratamento de complicações do diabetes que foram suspensas no aconselhamento pré-concepcional ou na gestação, por razões de segurança, não devem ser reintroduzidas durante a lactação. O enalapril e a nifedipina são considerados compatíveis com a lactação pela American Association of Pediatrics, apesar da ausência de evidências robustas. Os bloqueadores dos receptores da angiotensina não são considerados compatíveis com a lactação. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos fatos apresentados, o diabetes gestacional é uma situação de risco para a gestante e para o bebê, mas que pode ser controlada, possibilitando uma gestação tranquila, desde que seja diagnosticada no início da gravidez. A pesquisa mostra que todas as gestantes que apresentam diabetes mellitus gestacional devem 72 VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO

fazer acompanhamento rigoroso com o prénatalista, quando realizarão exames, para evitar riscos para a mãe e o bebê. A intervenção nutricional é uma importante aliada no controle do diabetes gestacional, trazendo benefícios à saúde. As necessidades nutricionais durante o período gestacional e lactação são similares às das mulheres sem diabetes, sendo assim, a alimentação deve garantir um apropriado ganho de peso e controle glicêmico. Para o sucesso do controle do diabetes mellitus gestacional é necessário a participação da equipe inter e multidisciplinar, o exercício físico diário e o cuidado com o pré-natal precoce. Ainda, a assistência nutricional oportuna e a garantia da assistência de qualidade ao longo da gestação permitem a intervenção a partir de orientações nutricional individualizada e de qualidade, o que reflete na adequação dos ajustes fisiológicos gestacionais. REFERÊNCIAS PARTO E PÓS-PARTO DA PACIENTE DIABÉTICA. Disponível em: <http://www.scielo. br/pdf/rbgo>. Aceso em: 1 jun. 2012. PLANO ALIMENTAR DA GESTANTE DIABÉTICA. Disponível em: <http://www.port@ ldiabetes.com.br>. Acesso em: 22 fev. 2012. RAMOS, Alexandre Trindade. Atividade física diabética, gestantes, terceira idade, criança e obesos. In:. Diabetes e os exercícios físicos e objetivos gerais da atividade física para o diabético. 3. ed. Rio de Janeiro, 2002, p. 26-31. TIPOS DE DIABETES. Disponível em: <http://www. diabetes.org.br/tipos-de-diabetes>. Acesso em: 15 maio 2012. TRATAMENTO DA DIABETES GESTACIONAL. Disponível em: <http://www.diagnósticoetratamen todadiabetesgestacional.mht>. Acesso em: 15 maio 2012. TRATAMENTO PÚBLICO DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.curitiba.pr.gov.br/ noticias/pacientes-tem-exito-no-tratamento-dadiabetes/25866>. Acesso em: 25 maio 2012. BRUNNER, Lillian Sholtis. Diabetes na gestação. In:. Tratado de enfermagem médico- -cirúrgico. 2. ed. v. 2. Santos: Guanabara Koogan, jun. 2011, p. 1201-1204. DIABETES E GESTAÇÃO. Disponível em: <http:// www.angelfire.com/ri/josivan/dg.htmlps>. Acesso em: 19 mar. 2012. MANEJO NO PÓS-PARTO. Disponível em: <http://diabetesendocrinologia.org.br>. Acesso em: 30 maio 2012. VITRINE DE PRODUÇÃO ACADÊMICA II: PRODUÇÃO DE ALUNOS DA FACULDADE DOM BOSCO 73