Gestação - Alterações Hormonais e Metabólicas Durante o Exercício

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1 Gestação - Alterações Hormonais e Metabólicas Durante o Exercício

2 Alterações Metabólicas Durante o Exercício na Gestação Durante a gestação as alterações são direcionadas para a manutenção da gestação e um bom desenvolvimento fetal. As alterações metabólicas são direcionadas para uma boa disponibilidade energética principalmente para o feto.

3 Carboidratos, Proteínas e Lipídios ATP Tais substratos podem vir da dieta ou de reservas corporais. O ganho de peso materno está inversamente relacionado ao ganho na gestação: as mulheres obesas ganham proporcionalmente menos peso que as magras

4 Proteínas O aumento de proteínas maternas parecem ser exclusivamente para feto, placenta e útero.

5 Carboidrato Glicose combustível para o metabolismo aeróbio e anaeróbio Glicose Sistema nervoso central

6 Interconversão de Substratos Glicogênio Insulina Epinefrina Insulina Glicose Ác. Graxo Lipídios Cortisol ACTH Aminoácidos Cortisol ACTH Insulina Proteínas

7 Mecanismo de Estresse Hormônios são mobilizados para poupar glicose. lipólise e glicogenólise causado pela epinefrina Resultado: hiperglicemia, hiperlipidemia, cetonemia, acidemia lática, diminuição do bicarbonato de sódio plasmático e queda no ph. Insulina hormônio anabólico Resultado: síntese de glicogênio, proteínas e gorduras glicemia, aminoácidos no sangue, cetose, ácidos graxos livres

8 Mecanismo de Estresse Se o estresse permanece... Ação do Cortisol e ACTH (ação lenta) degradação de proteínas e aminoácidos gliconeogênese Na gestação os hormônios direcionam o metabolismo para que exista sempre um suprimento adequado de substrato para o feto, por meio do catabolismo materno aumentado.

9 Hormônios e substratos energéticos na gestação ACTH e cortisol porém há resistência hipotalâmica ao cortisol na gestação. A gestante permanece no estágio II do estresse. Há um aumento significante de estrógeno aumenta a lipólise e a degradação proteíca, melhora a tolerância a glicose por interagir com a insulina o que corrobora com o aumento da insulina no final da gestação. A progesterona também contribui para o aumento da insulina O lactogênio placentário mobiliza os ácidos graxos tendo portanto um efeito diabetogênico. A prolactina tem um efeito antiinsulínico

10 Adaptações Metabólicas No início da gestação ocorre um aumento no armazenamento de gordura corporal e de síntese proteíca. Na segunda metade da gestação cessa o acúmulo de gordura e pode até ocorrer uma diminuição da gordura depositada. A gestante responde rapidamente ao jejum sendo que os sintomas do mesmo aparecem apenas após 4hs. A síntese de lipídios pelo feto ocorre principalmente por meio da glicose e aminoácidos maternos.

11 Adaptações Metabólicas

12 Adaptações Metabólicas A sensibilidade à insulina é de 1/5 quando comparada a não gestante. A cetose gestacional é protegida pelos níveis aumentados de insulina, além do fato do feto poder usar cetonas como fonte energética.

13 Adaptações Metabólicas O consenso é que a cetose deve ser evitada de qq forma. Para isso o jejum deve ser evitado Não deixar de ingerir o desjejum Alimentar-se em intervalos de no máximo 4hs.

14 Utilização da Glicose Todos os substratos são usados para consumo energético da mãe e filho no final da gestação. As necessidades energéticas do feto no final da gestação são as mesmas da mãe por quilograma de massa. A necessidade total de energia do feto ao final da gestação é de 110Kcal/dia 66g

15 A glicose materna é preferencialmente direcionada ao feto, de forma contraria que no início da gestação, onde as necessidades fetais são praticamente nulas. No início da gestação grande parte da glicose é convertida em lipídios e uma pequena parte em glicogênio. No final da gestação o consumo de glicose pelo músculo está aumentado, pelo maior período absortivo e altos índices de insulina circulante. Os músculos em exercícios absorvem glicose independente da insulina.

16 Utilização da Glicose

17 Respostas Hormonais ao exercício na Gestação Durante a gestação a necessidade de suprimento energético ao feto é primordial A hiperinsulinemia na gestação aumenta o consumo periférico de glicose e a síntese de glicogênio e diminuição da liberação de glicose hepática No final da gestação há uma diminuição do consumo de glicose pela mãe e um na produção de ácidos graxos e cetonas. Durante o exercício de qualquer intensidade sempre há o consumo de glicose a partir do sangue.

18 Respostas Hormonais ao Exercício na Gestação da atividade simpática adrenégica Glucagon plasmático Insulina plasmática

19 Efeito do Exercício Sobre as concentrações Maternas de Glicose, Glucagon e Insulina Tempo (min) glicose glucagon insulina Comparação das Concentrações de Norepinefrina, Epinefrina e Cortisol antes e após o Exercício Noerpinefrina Epinefrina Cortisol Exercício 75 Tempo (min)

20 Respostas Hormonais ao Exercício na Gestação Nos exercícios leves a fonte de energia é predominantemente lipídica Com o aumento da intensidade do exercício os carboidratos passam a ter uma contribuição importante. A diminuição da glicemia é proporcional a duração do exercício. Com o aumento da intensidade do exercício aumenta também os níveis de glucagon e assim a disponibilidade de glicose pela glicogenólise e gliconeogênese. O estado de jejum ou pós-prandial interferem nas respostas hormonais ao exercício. As alterações hormonais são sensíveis ao tipo, duração e intensidade do exercício

21 Comparação do R em Gestantes e Não Gestantes durante o exercício suave, moderado e extenuante 1,5 R 1 0,5 Gestante Não Gestante 0 Suave Moderado VO2 max R VCO 2 / VO 2 quoeficiente respiratório no exercício determina o principal substrato utilizado

22 Alteração da Glicose Plasmática com exercício suave, moderado e máximo glicose (mg/dl) Suave Moderado Máximo Gestante Não Gestante

23 Comparação da Alteração de Norepinefrina Plasmática com exercício suave, moderado e extenuante ng/ml Gestante Não Gestante Suave Moderado VO2 max.

24 Alterações hormonais no exercício A ativação simpática progressiva no exercício promove um aumento também progressivo na liberação de norepinefrina. As catecolaminas podem agir de forma a estimular as funções uterinas. Nos exercícios suave e moderado as liberações são pequenas não oferecendo riscos. Nos exercícios exaustivos o aumento da norepinefrina não é tão expressiva

25 Comparação da Alteração da Epinefrina plasmática no Exercício Suave, Moderado e Exaustivo dg/ml Gestante Não Gestante 0 Suave Moderado Exaustivo

26 Alterações Hormonais no Exercício A menor elevação da epinefrina na gestante no exercício exaustivo facilita a utilização da glicose no exercício. As alterações no exercício suave e moderado retornam aos níveis de repouso em 15 min. e no exercício exaustivo em 30 min. Os glicocorticóides liberados durante o exercício aumentam a disponibilidade de glicose e assim aumentam a performance A liberação do cortisol durante o exercício aumenta mas não parece exercer grande aumento na performance da gestante e da não gestante.

27 Alterações Hormonais no Exercício A liberação da prolactina se mantém até uma hora após o término da sessão de exercício. E é importante para o balanço eletrolítico. Os hormônios ovarianos, estradiol, progesterona também aumentam durante o exercício e de forma mais pronunciada no exercício exaustivo, porém parece não promover aumento da performance da gestante. As alterações hormonais durante a gestação e exercício são transitórias e não trazem prejuízo materno-fetal. Todas as alterações hormonais são menos drásticas em mulheres gestantes treinadas.

28 Liberação do Cortisol durante o Exercício n mol/litro Cortisol exercício

29 Liberação de Prolactina no Exercício ng/ml exercício

30 Alteração do Estriol durante o Exercício n mol/litro Estriol 25 exercício

31 Alteração da glicemia no exercício prolongado 5,5 5 mmol/l 4,5 4 Glicemia 3, exercício repouso

32 Alteração da insulinemia durante o exercício prolongado U/ml insulina exercício repouso

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