Palestra. SPED Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Escrituração Fiscal Digital (EFD) Outubro Elaborado por: Gisleise Nogueira de Aguiar

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Legislação Decreto 6.022/2007 Instrução Normativa 787/2007 Escrituração Fiscal Digital(EFD) 2

EFD ICMS/IPI (SPED Fiscal) O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração dos seguintes livros fiscais: I - Registro de Entradas; II - Registro de Saídas; III - Registro de Inventário; IV - Registro de Apuração do IPI; V - Registro de Apuração do ICMS. VI - documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente CIAP ** Art. 3 - Ajuste SINIEF CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ nº 2 de 03.04.2009 **Ajuste SINIEF 05/10, efeitos a partir de 13.07.10 Obrigatoriedade A EFD será obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2009, para todos os contribuintes do ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. 1º Mediante celebração de Protocolo ICMS, as administrações tributárias das unidades federadas e da RFB poderão: I - dispensar a obrigatoriedade de que trata o caput para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou setores econômicos; ou II - indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais. 3

Obrigatoriedade 2º O contribuinte que não esteja obrigado à EFD poderá optar por utilizá-la, de forma irretratável, mediante requerimento dirigido às administrações tributárias das unidades federadas. 3º A dispensa concedida nos termos do 1º poderá ser revogada a qualquer tempo por ato administrativo da unidade federada em que o estabelecimento estiver inscrito. 4º No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade de que trata o caput se estende à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. 5º A escrituração do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP -, modelos C ou D, será obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2011. (Ajuste SINEF 05/10) Obrigatoriedade AVISO: O Protocolo ICMS 3/2011 NÃO PRORROGOU a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital-EFD que já tenha sido instituída, mas apenas fixou o PRAZO MÁXIMO para que TODOS os estabelecimentos localizados nas Unidades Federadas signatárias estejam incluídos nesta obrigação, podendo a inclusão ser antecipada a critério dos fiscos. Portanto, ficam mantidos, para os contribuintes paulistas obrigados à EFD, todos os prazos fixados nos Comunicados Deat - Série EFD - Escrituração Fiscal Digital. 4

Peridiocidade Os arquivos da EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto. O prazo de entrega da EFD é definido pelas Administrações Tributárias Estaduais. Artigo 10 - O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o dia 25 do mês subseqüente ao período a que se refere. (Portaria CAT 147/2009) Premissas Certificação Digital Poderão assinar a EFD, com certificados digitais do tipo A1 ou A3: 1. o e-pj ou e-cnpj que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento; 2. o e-pf ou e-cpf do representante legal da empresa no cadastro CNPJ; 3. a pessoa jurídica ou a pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB, por estabelecimento. 5

Premissas PVA do EFD disponibilizado no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br/sped) PVA permite a importação do arquivo ou digital direta. Utiliza-se do último guia prático disponível Versão 2.0.6 de setembro/2011 Retificação dos Livros Art. 1 Portaria CAT 74/11 O contribuinte obrigado à EFD poderá, independentemente da autorização da Secretaria da Fazenda, enviar eletronicamente a esta, conforme disciplina estabelecida no capítulo IV desta portaria, até 31 de dezembro de 2011, os arquivos digitais da EFD com a finalidade de retificação da EFD original. 6

Legislação Convênio ICMS nº 143/06 e Portaria CAT nº 147/09 Ato Cotepe nº38 Ato Cotepe nº 09/2008 Ato Cotepe nº 47/2009 Ajuste SINIEF nº 02/2009 Manual Prático do SPED Fiscal (versão 2.0.3 08.12.2010) IN 978/2009 Portaria CAT - 121, de 03-08-2010 Portaria CAT - 20, de 10-02-2011 Portaria CAT -34, de 15-03-2011 Portaria CAT 74, de 29-06-2011 Penalidades Como cada estado tem uma penalidade, deverá ser verificada a legislação do estado do estabelecimento e conforme ação. Exemplo: SÃO PAULO" DECRETO Nº 45.490, DE 30/11/2000 NOTA LEGISCENTER: atualizado até o Decreto 54.679, de 13.08.2009." mês da apuração. Art 527. c) falta de escrituração de documento relativo à saída de mercadoria ou à prestação de serviço, em operação ou prestação não sujeita ao pagamento do imposto - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da operação ou prestação constante no documento; ou a 20% (vinte por cento) desse valor se a mercadoria ou o serviço sujeitar-se ao pagamento do imposto em operação ou prestação posterior; 7

EFD - PIS/COFINS Trata-se de um arquivo digital a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração nãocumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade. Abrangência Os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e de aquisições, custos, despesas e encargos incorridos, serão relacionadas no arquivo da EFD- PIS/Cofins em relação a cada estabelecimento da pessoa jurídica. A escrituração das contribuições sociais e dos créditos será efetuada de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. 8

Obrigatoriedade Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº 1.052 de 5 de julho de 2010, estão obrigadas a adotar a EFD-PIS/Cofins, conforme cronograma atualizado pela Instrução Normativa RFB nº 1.085 de 19 de novembro de 2010: a) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011, as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; b) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; c) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado. Obrigatoriedade Excepcionalmente, as pessoas jurídicas relacionadas nos itens I e II acima, poderão efetuar a transmissão das EFD- PIS/Cofins referente aos meses do ano-calendário de 2010, até o 5º (quinto) dia útil do mês de fevereiro de 2012 (art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.161, de 5 de julho de 2011) 9

Retificar A pessoa jurídica poderá retificar os arquivos originais da EFD-PIS/Cofins, referentes aos períodos do anocalendário de 2011, até o último dia útil do mês de junho do ano-calendário de 2012, mediante a transmissão de arquivo retificador da escrituração substituída, nos termos do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.052 de 5 de julho de 2010. Peridiocidade O arquivo da EFD-PIS/Cofins deverá ser validado, assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped, até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente a que se refira a escrituração, inclusive nos casos extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. 10

Penalidades Art. 7º A não-apresentação da EFD-PIS/Cofins no prazo fixado no art. 5º acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. IN RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010 Premissas Certificação Digital Deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3. PVA do EFD PIS/COFINS PVA permite a importação do arquivo ou digital direta. Utiliza-se do último guia prático disponível Versão 1.0.3 de setembro/2011 11

Legislação IN RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010 IN RFB nº 1.009, de 10 de fevereiro de 2010 Ato Declaratório Cofis nº 34, de 28 de outubro de 2010 Nota Fiscal Eletrônica NF-e 12

Objetivos: Promover a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, validade jurídica garantida pela assinatura digital com do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. Quem são obrigados? Deve-se considerar o código da CNAE principal do contribuinte, bem como os secundários. A obrigatoriedade de emissão de NF-e, aplica-se a todas as operações praticadas em todos os estabelecimentos pertencentes aos contribuintes, localizados em território paulista, a partir da primeira data que sujeite à obrigatoriedade, para qualquer de seus estabelecimentos. Ou seja, o contribuinte deverá adotar a menor data especificada dentre as CNAE que possuir. 13

Premissas Certificado Digital (tipo A1 ou A3) Origem do arquivo: a) A partir de seus sistemas; b) A partir de sistema adquirido de terceiros; c) Ou a partir do programa emissor de NF-e disponibilizado pela SEFAZ Credenciamento O Credenciamento poderá ser voluntário, por força dos artigos 2º e 3º da Portaria CAT 162/08, através de preenchimento de formulário eletrônico (www.fazenda.sp.gov.br/nfe). Após o credenciamento, o estabelecimento deverá emitir 100% de NF-e s a partir do 1º dia do 3º mês seguinte (item 1, do 2º do artigo 3º da referida Portaria CAT). 14

Serviços Disponíveis com NF-e Recepção de NF-e; podendo ser em lote (até 50); Consulta Processamento; Cancelamento de NF- e; Inutilização de numeração da NF- e; Validação: Rejeição do arquivo da NF- e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF-e; d) duplicidade de número da NF- e; e) falha na leitura do número da NF- e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF- e; 2- Denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude da irregularidade fiscal do emitente; 3- Concessão da Autorização de Uso da NF- e. 15

Cancelamento: Rejeição do arquivo da NF- e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF-e; d) duplicidade de número da NF- e; e) falha na leitura do número da NF- e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF- e; 2- Denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude da irregularidade fiscal do emitente; 3- Concessão da Autorização de Uso da NF- e. Carta de Correção: Art. 1º - Fica acrescentado o artigo 38-B à Portaria CAT-162/08, de 29 de dezembro de 2008, com a redação que segue: Art. 38-B - o saneamento de erro na NF-e poderá ser feito por meio de carta de correção em papel até 31 de dezembro de 2011, devendo, após essa data, ser feito exclusivamente por meio da Carta de Correção Eletrônica - CC-e de que trata o artigo 19. (NR). Portaria CAT 109 20/07/2011 16

Penalidades A SEFAZ-SP, bem como de outros Estados, deverão publicar legislação sobre as demais penalidades específicas da NF-e. Por enquanto, o fisco poderá enquadrar nas mesmas capitulações já previstas no RICMS-SP, para incorreções diversas, na emissão de uma Nota Fiscal tradicional. Contigências Atualmente, existem quatro hipóteses para emissão de NFe em contingência: FS Contingência com uso do Formulário de Segurança; FS-DA Contingência com uso do Formulário de Segurança para impressão de Documento Auxiliar do Documento Fiscal eletrônico; SCAN Sistema de Contingência do Ambiente Nacional; e DPEC Declaração Prévia de Emissão em Contingência. 17

Legislação Ajuste Sinief 07/05 - Institui a NF- e e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica DANFE; Ato Cotepe ICMS Nº 49/09 - Especificações técnicas da Nota Fiscal Eletrônica e do DANFE, através do manual versão 4.01, partir 01/04/2010; Ato Cotepe ICMS Nº 12/10 (DOU 22/06/10) - Especificações técnicas da Nota Fiscal Eletrônica (Manual versão 3.0 válido até 31/12/2010); Protocolo ICMS 10/07 - Obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica (NF- e) por setores econômicos que especifica; Protocolo ICMS 42/09 - Obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica (NF- e) para Indústria e Atacado em 2010 por CNAE; Portaria CAT 162/08 - Regulamentação da NF- e na SEFAZ SP; Manual versão 4.0.1, atualizado até a nota técnica 2010/004 Links Interessantes: www.receita.fazenda.gov.br/sped www.spedbrasil.net www.crcsp.org.br Obrigada! 18

CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br 19