Outline Introdução Modelo de Gorter-Casimir Modelo de Ginzburg-Landau BCS. Supercondutividade. Leandro Alexandre

Documentos relacionados
Eq. de Dirac com campo magnético

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

10 - SUPERCONDUTIVIDADE

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1

2.2.1 Efeito Hall e Magnetoresistência Condutividade Elétrica AC Corrente Elétrica em um Campo Magnético

Física da Matéria Condensada - GFI 04129

06 - VIBRAÇÕES DA REDE CRISTALINA: FÔNONS

Física Estatística ??? Representação macroscópica. Representação microscópica. sistema U (S, V, N) S (U, V, N)

h (1 cos θ) onde, m e é a massa do elétron, θ é o ângulo pelo qual a direção do fóton muda λ 1 é o comprimento de onda do fóton antes do espalhamento,

2. No instante t = 0, o estado físico de uma partícula livre em uma dimensão é descrito pela seguinte função de onda:

Por que estudar supercondutividade? Aplicações tecnológicas $$$

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

Cirlei Xavier Bacharel e Mestre em Física pela Universidade Federal da Bahia

Introdução a Física do Estado Sólido: Propriedades Elétricas, Óticas e Magnéticas de Materiais Prof. André Avelino Pasa Departamento de Física UFSC

TÓPICOS EM FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO SUPERCONDUTIVIDADE 1. HISTÓRIA

n, l, m l, ms (1) quando estes quatro números quânticos são dados, o estado físico do sistema (no caso, um elétron) é então especificado.

Universidade de São Paulo em São Carlos Mecânica Quântica Aplicada Prova 1

Universidade Estadual de Santa Cruz

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento angular bem definido

Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2º Semestre de 2019 Exame de Conhecimentos em Física. Caderno de respostas

Representação grande

Rafael Cardeal Tavares (Aluno de ICV), Prof. Dr. Paulo Renato Silva de Carvalho(Orientador, Depto de Física UFPI)

Gás de elétrons livres

1 Ψ S. bósons estatística de Bose: n(e) = e α e E/kT 1 1 Ψ A. férmions estatística de Fermi: n(e) = e α e E/kT +1

Não serão aceitas respostas sem justificativa:

EUF. Exame Unificado. Para o segundo semestre de de abril de 2017 FORMULÁRIO

Instituto de Física - UFF Profissional - 11 de Dezembro de 2009 Resolva 6 (seis) questões, com pelo menos uma questão de cada uma das

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II. q exp( q 2 ) ( 2 π. 2 (2q 2 1) exp( q 2 )

F prova 1 Unicamp, 30 de setembro de 2009 nome assinatura RA

Gás de elétrons livres

Princípios Gerais da Mecânica Quântica

Aula -12. Condução elétrica em sólidos

Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF

Capítulo Ondas elásticas

Gás de elétrons livres. Introdução à Mecânica Estatística 29/10/2009

Quantização. Quantização da energia (Planck, 1900) hc h. Efeito fotoelétrico (Einstein, 1905) Espectros atômicos (linhas discretas) v 2

1 Regras de Feynman para QED

B = µ 0 (M + H) (3-1)

SUPERCONDUTIVIDADE EM LIGAS DE

O Método de Hartree-Fock

8 de dezembro de 2009

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change

Fases de Berry. David A. Ruiz Tijerina. November 11, Evolução temporal de um autoestado e a fase de Berry

Introdução à Magneto-hidrodinâmica

Física estatística. Sistemas de Fermi ideais MEFT, IST

O Universo Homogêneo II:

Mecânica Estatística - Exercícios do EUF Professor: Gabriel T. Landi

JORNADA DE FÍSICA TEÓRICA INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA U.N.E.S.P. 19 a

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos

Veridiana Garcia Guimarães

Conceitos Fundamentais Aula 2

Materiais supercondutores

Mecânica Quântica e Indiscernibilidade

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento)

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010

Exame Unificado EUF. 1 Semestre/2011 Parte 1 28/09/2010


Introdução ao Método de Hartree-Fock

Estrutura Atômica I. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomo de Hidrogênio Átomos Hidrogenóides

Efeito Hall quântico fracionário

Calor Específico e Funções de Green

Eletromagnetismo II. Preparo: Diego Oliveira. Aula 3. Equação da Onda e Meios Condutores

Partícula na Caixa. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

EUF. Exame Unificado

SPI5814 Física atômica e molecular - Equações de Bloch ópticas

Curso: SUPERCONDUTIVIDADE: uma introdução

= f u Ae. Aula 3

Os Ensembles Caps. 4, 5, 7 do Salinas

EUF. Exame Unificado

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E Aula 4

Modelos e técnicas para epidemias na rede

O poço quadrado finito

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA WESLEY SOARES SILVA

EUF. Exame Unificado

Problemas de Duas Partículas

Ondas Eletromagnéticas

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

n.estudante:... Eletromagnetismo / MIEEC; frequência 20.abr.2016;. Em cada pergunta só há uma resposta certa e só uma das justificações é a adequada.

Antônio Mário de Torres Ramos. 10 de julho de 2009

EUF. Exame Unificado

Exame de Seleça o. Doutorado em Física. 1º Semestre de ª Prova 15/02/2017. Mecânica Estatística e Eletromagnetismo

O Modelo de Bose-Hubbard

Estrutura Hiperfina e Efeito Zeeman para Muônio e Positrônio

EUF. Exame Unificado

Variáveis Dinâmicas e Operadores

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica

Supercondutividade e magnetismo em pnictídeos baseados em ferro no formalismo do grupo de renormalização até dois loops

Lista 3 - FIS Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo.

Tunelamento em Teoria Quântica de Campos

Não é permitido nenhum tipo de consulta!

F 789 A - MECÂNICA QUÂNTICA II -Prof. Eduardo Granado - PROVA 1 (01/04/2015) (θ,ϕ), em que u k,l. (r). Nesta equação, E k,l e l (l+1)ħ 2 são os

FISC TÓPICOS ESPECIAIS DE FÍSICA TEÓRICA (Introdução à Teoria Quântica do Espalhamento)

Gás de elétrons livres

FÍSICA MODERNA II. FNC376N: Lista de junho de Problemas Teoria clássica da condução de eletricidade Gás de elétron livres

Aula-11. (quase) Tudo sobre os átomos

RESUMO Revisão do Problema Abordado

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

Transcrição:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Física Mecânica Quântica II 27 de fevereiro de 2008

1 Introdução 2 Modelo de Gorter-Casimir 3 Modelo de Ginzburg-Landau 4 Teoria BCS

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade 1933: Efeito Meissner fluxo magnético excluído do interior do SC, a menos de uma pequena região de penetração próxima a sua superfície.

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade 1933: Efeito Meissner fluxo magnético excluído do interior do SC, a menos de uma pequena região de penetração próxima a sua superfície. 1934: Modelo de Gorter-Casimir ansatz para a energia livre de um SC (modelo fenomenológico - abordagem termodinâmica)

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade 1933: Efeito Meissner fluxo magnético excluído do interior do SC, a menos de uma pequena região de penetração próxima a sua superfície. 1934: Modelo de Gorter-Casimir ansatz para a energia livre de um SC (modelo fenomenológico - abordagem termodinâmica) 1935: Modelo dos irmãos London (modelo fenomenológico - abordagem eletromagnética)

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade 1933: Efeito Meissner fluxo magnético excluído do interior do SC, a menos de uma pequena região de penetração próxima a sua superfície. 1934: Modelo de Gorter-Casimir ansatz para a energia livre de um SC (modelo fenomenológico - abordagem termodinâmica) 1935: Modelo dos irmãos London (modelo fenomenológico - abordagem eletromagnética) 1950: Teoria de Gizburg-Landau função de onda complexa como parâmetro de ordem

Breve Histórico da (SC) 1911: Onnes descobre a supercondutividade 1933: Efeito Meissner fluxo magnético excluído do interior do SC, a menos de uma pequena região de penetração próxima a sua superfície. 1934: Modelo de Gorter-Casimir ansatz para a energia livre de um SC (modelo fenomenológico - abordagem termodinâmica) 1935: Modelo dos irmãos London (modelo fenomenológico - abordagem eletromagnética) 1950: Teoria de Gizburg-Landau função de onda complexa como parâmetro de ordem 1957: Teoria BCS formação de estado ligado elétron-elétron (teoria padrão da supercondutividade) BCS Bardeen-Cooper-Schrieffer

Fatos Experimentais: Resistividade ρ(t ) T 2, para férmions normais

Fatos Experimentais: Calor Específico C VS C Vn T ( exp a ) T

Fatos Experimentais: Efeito Meissner

Fatos Experimentais: Efeito Meissner Campos magnéticos suficientemente baixos

Fatos Experimentais: Efeito Meissner

Fatos Experimentais: Campo Magnético Crítico H c

Fatos Experimentais: Campo Magnético Crítico H c [ ( ) 2 ] T H c (T ) = H c (0) 1 H > H c (T ) para dada T: amostra volta ao estado normal T c

Fatos Experimentais: Efeito Isótopo

Fatos Experimentais: Efeito Isótopo Troca de um dos isótopos de uma rede cristalina gera um shift em alguns observáveis. T c M 1 2

Modelo de Gorter-Casimir Ansatz para a energia livre

Modelo de Gorter-Casimir Ansatz para a energia livre F (x, T ) = xf n (T ) + (1 x)f S (T ) x fração de elétrons no fluido normal (1 x) fração de elétrons no superfluido f n (T ) γ 2 T 2 C v = T 2 F T 2 = γt ( ) f S (T ) β = cte

Modelo de Gorter-Casimir Minimizando a energia em relação a x: x = γ2 16β 2 T 4 Fazendo x = 1, obtemos a temperatura crítica: T 2 c = 4β γ Juntando as expressões, ( T x = T c ) 4 T = 0 x = 0 todos os elétrons no estado SC

Modelo de Gorter-Casimir Reescrevendo a energia livre: [ ( ) 4 ] T F S (T ) = β 1 + Com T c F S (T )+ H2 c (T ) 8π Temos: = F n (T ) destruição da SC por um campo crítico H c [ ( ) 2 ] T H c (T ) = 8πβ 1 T c

Modelo de Gorter-Casimir Calor Específico: C v = T 2 F (T ) T 2 C vn = γt ( T C vs = 3γT c T c ) 3

Modelo de Gorter-Casimir

Considerações Iniciais Energia livre (F ) como um funcional de um campo ψ

Considerações Iniciais Energia livre (F ) como um funcional de um campo ψ ψ deve descrever as possíveis fases do sistema

Considerações Iniciais Energia livre (F ) como um funcional de um campo ψ ψ deve descrever as possíveis fases do sistema ψ parâmetro de ordem do sistema: ψ = 0 na fase de alta temperatura (T > T c ) ψ 0 para T < T c F [ψ] = F n [ψ] + 1 [ d 3 x a T T c ψ( x) 2 + b V T c 2 ψ( x) 4 + ] +... + ħ2 2m ψ( x) 2

Ginzburg-Landau sem campo magnético Considerando ψ( x) ψ uma função homogênea:

Ginzburg-Landau sem campo magnético Considerando ψ( x) ψ uma função homogênea:

Ginzburg-Landau sem campo magnético Considerando ψ( x) ψ uma função homogênea: F [ψ] = F n [ψ] + V ( ψ ) V ( ψ ) = a T T c ψ 2 + b T c 2 ψ 4

Ginzburg-Landau sem campo magnético Considerando ψ( x) ψ uma função homogênea: F [ψ] = F n [ψ] + V ( ψ ) V ( ψ ) = a T T c ψ 2 + b T c 2 ψ 4 Minimizando V em relação a ψ: ψ 1 = 0 a T T c ψ 2 = i b T c a T T c ψ 3 = i b T c

Ginzburg-Landau sem campo magnético Caso T > T c : T T c T T c d 2 V dψ 2 = 2a T T c > 0 ψ 1 é mínimo ψ1 T c ψ = 0 (valor esperado)

Ginzburg-Landau sem campo magnético Caso T < T c : T T c T T c d 2 V dψ 2 = 2a T T c < 0 ψ 1 é máximo ψ1 T c d 2 V dψ 2 > 0 ψ 2 é mínimo ψ2 d 2 V dψ 2 > 0 ψ 3 é mínimo ψ3

Ginzburg-Landau sem campo magnético a T T ψ = ± c b T c (valor esperado) Escolhendo um dos vácuos, a simetria é quebrada...

Ginzburg-Landau sem campo magnético a T T ψ = ± c b T c (valor esperado) Escolhendo um dos vácuos, a simetria é quebrada...

Ginzburg-Landau sem campo magnético

Ginzburg-Landau sem campo magnético Temos então: Parâmetro de Ordem nulo sistema na fase normal (F (T ) = F n (T ))

Ginzburg-Landau sem campo magnético Temos então: Parâmetro de Ordem nulo sistema na fase normal (F (T ) = F n (T )) Parâmetro de Ordem não-nulo sistema na fase supercondutora

Ginzburg-Landau sem campo magnético Temos então: Parâmetro de Ordem nulo sistema na fase normal (F (T ) = F n (T )) Parâmetro de Ordem não-nulo sistema na fase supercondutora Expoente Crítico: Parâmetro de ordem ( ) β T Tc T c ψ = a T T c b T c β = 1 2 expoente crítico do modelo de G.L

Ginzburg-Landau sem campo magnético Calor Específico: C S V C V = T 2 F T 2 [ ] 2 = T T 2 F n (T ) a T T c ψ 2 + b T c 2 ψ 4

Ginzburg-Landau sem campo magnético Calor Específico: C S V C V = T 2 F T 2 [ ] 2 = T T 2 F n (T ) a T T c ψ 2 + b T c 2 ψ 4 C S V = ( a 2 bt 2 c ) T + CV n (T < T c)

Ginzburg-Landau sem campo magnético Calor Específico: C S V C V = T 2 F T 2 [ ] 2 = T T 2 F n (T ) a T T c ψ 2 + b T c 2 ψ 4 C S V = ( a 2 bt 2 c ) T + CV n (T < T c) C S V = C n V = C V (T > T c )

Ginzburg-Landau com campo magnético ( F = e E v + c B ) E = φ 1 A c t, B = A Força generalizada para potenciais que dependem do tempo: ( ) Q k = U + d U q k dt q k

Ginzburg-Landau com campo magnético ( F = e E v + c B ) E = φ 1 A c t, B = A Força generalizada para potenciais que dependem do tempo: ( ) Q k = U + d U q k dt q k Problema: U =??? ( F = e φ 1 c A ) t + v c ( A)

Ginzburg-Landau com campo magnético Depois de algumas manipulações, [ ( F = eφ e ) c v. A + d v (eφ e ) ] dt c v. A

Ginzburg-Landau com campo magnético Depois de algumas manipulações, [ ( F = eφ e ) c v. A + d v (eφ e ) ] dt c v. A L = m 2 v 2 eφ + e c v. A ( 2 H = 1 p A) e 2m c + eφ

Ginzburg-Landau com campo magnético Depois de algumas manipulações, [ ( F = eφ e ) c v. A + d v (eφ e ) ] dt c v. A L = m 2 v 2 eφ + e c v. A ( 2 H = 1 p A) e 2m c + eφ Eliminando o campo elétrico φ = 0, A t = 0: ( ) 2 H = 1 p e A 2m c

Ginzburg-Landau com campo magnético F [ψ] = F n [ψ] + 1 V + 1 ( 2m d 3 x [ iħ e A( x) c ) a T T c T c ψ( x) 2 + b 2 ψ( x) 4 + ψ( x) 2 ] + 1 B 8π 2

Ginzburg-Landau com campo magnético Derivada Funcional: ( ) d F [f + ɛσ] dɛ Ex.: F [ A] = d 3 x A( x) ɛ=0 d n xσ(x) δf δf (x) F [ A + ɛ σ] = d 3 x( A( x) + ɛ σ(x)) = d 3 xa( x) + ɛ d 3 x σ(x) df [ A + ɛ σ] dɛ = δf δ A( x) = 1 d 3 x σ(x)

Ginzburg-Landau com campo magnético Variando a energia em relação a A: 1 4π B = ( ) ( ] [ψ ħe 1 2mc i e A ħc ψ + ψ 1 i e A )ψ ħc B = 4π c j

Ginzburg-Landau com campo magnético Variando a energia em relação a A: 1 4π B = ( ) ( ] [ψ ħe 1 2mc i e A ħc ψ + ψ 1 i e A )ψ ħc B = 4π c j Densidade de Supercorrente: ( ) j S = [ψ ħe 1 2m i e A ħc ψ + ψ ( ] 1 i e A )ψ ħc

Ginzburg-Landau com campo magnético Variando a energia em relação a ψ: ( ) 2 1 ħ 2m i e A c ψ + a T T c ψ + b ψ 2 ψ = 0 T c

Ginzburg-Landau com campo magnético Variando a energia em relação a ψ: ( ) 2 1 ħ 2m i e A c ψ + a T T c ψ + b ψ 2 ψ = 0 T c Equações de Ginzburg-Landau

Corrente Crítica Supercondutor fino, com dependência espacial unidimensional: ψ = ψ 0 e iqx Assumindo A = 0, da segunda eq. de G.L: ( ħq 2 2m + at T c T c ) ψ 0 + bψ 3 0 = 0

Corrente Crítica Supercondutor fino, com dependência espacial unidimensional: ψ = ψ 0 e iqx Assumindo A = 0, da segunda eq. de G.L: ( ħq 2 2m + at T c T c ) ψ 0 + bψ 3 0 = 0 ψ 0 = 0 ψ 0 = ± a b T T c T c ħq2 2mb

Corrente Crítica Da equação de supercorrente: j S = e ( ) ħq ψ 0 2 m j S = ev S ρ S

Corrente Crítica Da equação de supercorrente: j S = e ( ) ħq ψ 0 2 m j S = ev S ρ S Como pela segunda eq de G.L, ψ 0 pertence aos Reais, a T T c ψ 0 = ± ħq2 b T c 2mb a (T c T ) ħq2 b T c 2mb

Corrente Crítica Da equação de supercorrente: j S = e ( ) ħq ψ 0 2 m j S = ev S ρ S Como pela segunda eq de G.L, ψ 0 pertence aos Reais, a T T c ψ 0 = ± ħq2 b T c 2mb a (T c T ) ħq2 b T c 2mb A Scorrente pode assumir um valor máximo j C. Acima desse valor, o metal possui condução normal

Efeito Meissner SC homogêneo, tal que a densidade de superfluido possa ser considerada constante no espaço: ψ = ψ 0 e iφ( x)

Efeito Meissner SC homogêneo, tal que a densidade de superfluido possa ser considerada constante no espaço: ψ = ψ 0 e iφ( x) Inserindo na eq. de supercorrente: [ ] j S = ħe m ρ S φ( x) e A ħc

Efeito Meissner SC homogêneo, tal que a densidade de superfluido possa ser considerada constante no espaço: ψ = ψ 0 e iφ( x) Inserindo na eq. de supercorrente: [ ] j S = ħe m ρ S φ( x) e A ħc Aplicando na eq. anterior: j S = e2 mc ρ S B 4π c j S = 4πe2 mc 2 ρ S B

Efeito Meissner Lembrando que 4π c j = B, temos: 2 B 1 = B λ 2 L

Efeito Meissner Lembrando que 4π c j = B, temos: Onde mc λ L 2 4πe 2 ρ S 2 B 1 = B λ 2 L Profundidade de penetração de London

Efeito Meissner Lembrando que 4π c j = B, temos: Onde mc λ L 2 4πe 2 ρ S 2 B 1 = B λ 2 L Profundidade de penetração de London Solução 1D simples: B(x) = B 0 e x λ L Quanto menor λ L, mais rápido cai o valor de B dentro da amostra.

Revisão: BEC Revisão da idéia de BEC

Revisão: BEC Revisão da idéia de BEC gás ideal de Bose ħ2 k 2 2m

Revisão: BEC Revisão da idéia de BEC gás ideal de Bose ħ2 k 2 2m ln Z(T, V, µ) = ( [ ( )]) ln 1 exp β ɛ j µ j < n j >= 1 exp [β(ɛ j µ)] 1 N = j < n j > U = j ɛ j < n j >

Revisão: BEC Revisão da idéia de BEC gás ideal de Bose ħ2 k 2 2m ln Z(T, V, µ) = ( [ ( )]) ln 1 exp β ɛ j µ j < n j >= 1 exp [β(ɛ j µ)] 1 N = j < n j > U = j ɛ j < n j >

Revisão: BEC [ µ kt = ln 1 γ ( ) 2πħ 2 3 ] 2 ( ) N + ln 3 mk V 2 ln T

Revisão: Estatística de Bose-Einstein fazendo µ = 0 no limite termodinâmico: T 0 = [ ħ2 2mk 4π 2 γγ( 3 2 )ζ( 3 2 ) ] 2 3 ( N V ) 2 3

Revisão: Estatística de Bose-Einstein fazendo µ = 0 no limite termodinâmico: T 0 = [ ħ2 2mk 4π 2 γγ( 3 2 )ζ( 3 2 ) T 0 Temperatura de Bose-Einstein ] 2 3 ( N V ) 2 3

Revisão: Estatística de Bose-Einstein fazendo µ = 0 no limite termodinâmico: T 0 = [ ħ2 2mk 4π 2 γγ( 3 2 )ζ( 3 2 ) T 0 Temperatura de Bose-Einstein [ ( T N 0 = N 1 T 0 ] 2 3 ( N V ) 2 3 ) 2 3 ]

Revisão: Estatística de Bose-Einstein fazendo µ = 0 no limite termodinâmico: T 0 = [ ħ2 2mk 4π 2 γγ( 3 2 )ζ( 3 2 ) T 0 Temperatura de Bose-Einstein [ ( T N 0 = N 1 T 0 ] 2 3 ( N V ) 2 3 ) 2 3 ] N 0 Número de partículas no condensado de Bose-Einstein

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac ln Z(T, V, µ) = j ( [ ( )]) ln 1 + exp β ɛ j µ < n j >= 1 exp [β(ɛ j µ)] + 1

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac ln Z(T, V, µ) = j ( [ ( )]) ln 1 + exp β ɛ j µ < n j >= 1 exp [β(ɛ j µ)] + 1 N = j < n j >

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac ln Z(T, V, µ) = j ( [ ( )]) ln 1 + exp β ɛ j µ < n j >= 1 exp [β(ɛ j µ)] + 1 N = j < n j > U = j ɛ j < n j >

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi completamente degenerado: β

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi completamente degenerado: β Energia de Fermi = potencial químico em T = 0

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi completamente degenerado: β Energia de Fermi = potencial químico em T = 0 ( ɛ F = ħ2 6π 2 2m γ ) 2 3 ( N V ) 2 3 ɛ F = k b T F T F = ħ2 2mk b ( 6π 2 γ ) 2 3 ( N V ) 2 3

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi degenerado: T T F

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi degenerado: T T F Alguns elétrons abaixo da ɛ F são excitados para estados com energia > ɛ F

Revisão: Estatística de Fermi-Dirac Gás de Fermi degenerado: T T F Alguns elétrons abaixo da ɛ F são excitados para estados com energia > ɛ F U = γvc [ ] 2 5 µ 5 π 2 2 + 4 (k bt ) 2 µ 1 2 +... µ = ɛ F [ ( 1 π2 12 ) 2 ] T +... T c

Acoplamento elétron-fônon Efeito isótopo dá pistas de que os fônons da rede cristalina têm importante papel na SC.

Acoplamento elétron-fônon Efeito isótopo dá pistas de que os fônons da rede cristalina têm importante papel na SC. Hamiltoniana de Frölich: H F = H e + H p + H ep H e = k ɛ( k)f k f k H p = q ( ħω q b q b q + 1 ) 2

Acoplamento elétron-fônon Consideramos que os fônons produzem uma alteração local na densidade iônica e que se acoplam à densidade de elétrons

Acoplamento elétron-fônon Consideramos que os fônons produzem uma alteração local na densidade iônica e que se acoplam à densidade de elétrons Mudança no potencial iônico descrito pelo campo D( x) H ep = d 3 x ˆψ α( x)d( x) ˆψ α ( x)

Acoplamento elétron-fônon Consideramos que os fônons produzem uma alteração local na densidade iônica e que se acoplam à densidade de elétrons Mudança no potencial iônico descrito pelo campo D( x) H ep = d 3 x ˆψ α( x)d( x) ˆψ α ( x) Mudança na densidade iônica campos de deslocamento u( x): D( x) =. u( x) dilatações e contrações locais ( ) 2 1 2 c 2 t 2 u( x) = 0

Acoplamento elétron-fônon Em analogia à quantização do campo de Klein-Gordon: ˆφ( x, t) = d 3 p ( â p e i(px ωpt) + â pe i(px ωpt)) 2ωp (2π) 3 [â p, â p] = δ( p p )

Acoplamento elétron-fônon Em analogia à quantização do campo de Klein-Gordon: ˆφ( x, t) = d 3 p ( â p e i(px ωpt) + â pe i(px ωpt)) 2ωp (2π) 3 [â p, â p] = δ( p p ) Na caixa: d 3 p 1 (2π) 3 L 3 l [â pl, â p l ] = δ ll

Acoplamento elétron-fônon ( u( x) = 1 q N q q ħ 2mω q O campo D é entao dado por (com ω q = v S q): D( x) = ( i N q ħq 2Mv S ) 1 2 (ˆb q e iqx + ˆb q e iqx) ) 1 2 [ˆb q e iqx ˆb q e iqx]

Acoplamento elétron-fônon ( u( x) = 1 q N q q ħ 2mω q O campo D é entao dado por (com ω q = v S q): D( x) = ( i N q ħq 2Mv S ) 1 2 (ˆb q e iqx + ˆb q e iqx) ) 1 2 [ˆb q e iqx ˆb q e iqx] Operadores de campo eletrônico em termos de estados de Bloch: ˆψ α ( x) = k ˆψ β ( x) = k f kα u k ( x)e ikx f kβ u k ( x) e ikx

Acoplamento elétron-fônon H ep = ( d 3 x f kα u k ( x)e ) ikx k ( ( ) 1 ) i 2 ħq [ˆb q e iqx ˆb N 2Mv q e iqx] S q ( ) f k β u k ( x) e ik x k

Acoplamento elétron-fônon H ep = ( ) 1 = i [ 2 ħq f k N 2Mv α f S k α kk q d 3 xu k ( x)u k ( x) e i(q+k+k )x b q ]+ ( i ħq N 2Mv S q ) 1 2 [ kk f k α f k α d 3 xu k ( x)u k ( x) e i(q k+k )x b q ]

Acoplamento elétron-fônon Funções de Wannier: ˆφ R (r) = 1 e ikr ˆψ k (r) N k φ R (r) = φ R+R (r + R ) φ(r R) φ R (r)

Acoplamento elétron-fônon Funções de Wannier: função de Wannier ˆφ R (r) = 1 e ikr ˆψ k (r) função de Bloch N k φ R (r) = φ R+R (r + R ) φ(r R) φ R (r)

Acoplamento elétron-fônon Reescrevendo a hamiltoniana: H ep = i k, q D q ( b q f k+ q,α f k,α b q f k q,α f k,α ) Definindo o operador densidade eletrônica: ρ q f k q,α k,α = ρ q k f H F = k ɛ( k)f k f k + q ( ħω q b q b q + 1 ) + i k, q ( ) D q b q ρ 2 q b q ρ q

Interação Elétron-Elétron Efetiva Extrair interação elétron-elétron da interação elétron-fônon Definindo um operador anti-unitário S, para que e S seja unitário, e a transformação seja unitária. H F = e S H F e S

Interação Elétron-Elétron Efetiva Extrair interação elétron-elétron da interação elétron-fônon Definindo um operador anti-unitário S, para que e S seja unitário, e a transformação seja unitária. Expandindo: H F = e S H F e S H F = H F + [H F, S] + 1 2! [[H F, S], S] + 1 3! [[[H F, S], S], S] +...

Interação Elétron-Elétron Efetiva Fônon criado ou aniquilado no espalhamento

Interação Elétron-Elétron Efetiva Fônon criado ou aniquilado no espalhamento Fônon criado interage com outro elétron

Interação Elétron-Elétron Efetiva Fônon criado ou aniquilado no Fônon criado interage com espalhamento outro elétron Processo ocorre apenas em segunda ordem na interação elétron-fônon Eliminar contribuições de primeira ordem

Interação Elétron-Elétron Efetiva H F = H 0 + λh ep H F = H 0 + λh ep + [H 0, S] + λ[h ep, S] + 1 2 [[H 0 + λh ep, S], S] +... Impondo λh ep + [H 0, S] = 0, e calculando os elementos de matriz nos autoestados m de H 0 : λ n H ep m = n [S, H 0 ] m n S m = λ n H ep m E m E n

Interação Elétron-Elétron Efetiva Na próxima ordem não-nula: λ[h ep, S] + 1 2 [[H 0 + λh ep, S], S] = λ[h ep, S] λ 2 [H ep, S]

Interação Elétron-Elétron Efetiva Na próxima ordem não-nula: λ[h ep, S] + 1 2 [[H 0 + λh ep, S], S] = λ[h ep, S] λ 2 [H ep, S] n [H ep, S] m =?

Interação Elétron-Elétron Efetiva Na próxima ordem não-nula: λ[h ep, S] + 1 2 [[H 0 + λh ep, S], S] = λ[h ep, S] λ 2 [H ep, S] n [H ep, S] m =? n H ep S m = l n H ep l l S m

Interação Elétron-Elétron Efetiva Na próxima ordem não-nula: λ[h ep, S] + 1 2 [[H 0 + λh ep, S], S] = λ[h ep, S] λ 2 [H ep, S] n [H ep, S] m =? n H ep S m = l n H ep S m = λ l n H ep l l S m n H ep l l H ep m (E l E m )

Interação Elétron-Elétron Efetiva considerando estados com zero fõnons (fenômeno de baixa temperatura): n H ep S m 0 H ep 1q 1q H ep 0 (E m E l ) = Dq 2 f k f k qf k q f 1 k ɛ kk k ɛ k q ħω q n SH ep m = Dq 2 f k f k qf k q f 1 k ɛ kk k ɛ k q + ħω q =

Interação Elétron-Elétron Efetiva considerando estados com zero fõnons (fenômeno de baixa temperatura): n H ep S m 0 H ep 1q 1q H ep 0 (E m E l ) = Dq 2 f k f k qf k q f 1 k ɛ kk k ɛ k q ħω q n SH ep m = Dq 2 f k f k qf k q f 1 k ɛ kk k ɛ k q + ħω q =

Interação Elétron-Elétron Efetiva Somando todas as contribuições: H ep = W k q f f k k q f f k q, k, q k k

Interação Elétron-Elétron Efetiva Somando todas as contribuições: H ep = W k q f f k k q f f k q, k, q k k W k q = D 2 qħω q (ɛ k ɛ k+ q ) 2 ħ 2 ω 2 q

Interação Elétron-Elétron Efetiva Somando todas as contribuições: H ep = W k q f f k k q f f k q, k, q k k W k q = D 2 qħω q (ɛ k ɛ k+ q ) 2 ħ 2 ω 2 q significa que para uma pequena região ao redor da energia de Fermi com ɛ k ɛ k+ q < ħω q uma interação atrativa entre elétrons ocorre.

Interação Elétron-Elétron Efetiva Somando todas as contribuições: H ep = W k q f f k k q f f k q, k, q k k W k q = D 2 qħω q (ɛ k ɛ k+ q ) 2 ħ 2 ω 2 q significa que para uma pequena região ao redor da energia de Fermi com ɛ k ɛ k+ q < ħω q uma interação atrativa entre elétrons ocorre. Novo estado ligado entre férmions surge Pares de Cooper.

Teoria BCS Ordem de grandeza do par de cooper: 10 4 cm = 10 4 ângstrons estimativa do espaço ocupado por um elétron: (2A) 3 10 11 elétrons

Teoria BCS Ordem de grandeza do par de cooper: 10 4 cm = 10 4 ângstrons estimativa do espaço ocupado por um elétron: (2A) 3 10 11 elétrons É inviável construir funções de onda para cada par de elétrons.

Teoria BCS Ordem de grandeza do par de cooper: 10 4 cm = 10 4 ângstrons estimativa do espaço ocupado por um elétron: (2A) 3 10 11 elétrons É inviável construir funções de onda para cada par de elétrons. H BCS = k,σ f k,σ f k,σ + 1 2 k, k W kk f k f k f k f k

Teoria BCS Ordem de grandeza do par de cooper: 10 4 cm = 10 4 ângstrons estimativa do espaço ocupado por um elétron: (2A) 3 10 11 elétrons É inviável construir funções de onda para cada par de elétrons. H BCS = k,σ f k,σ f k,σ + 1 2 k, k W kk f k f k f k f k W kk < 0 para ɛ( k) ɛ F < δ 2 e ɛ( k ) ɛ F < δ 2

Teoria BCS Ordem de grandeza do par de cooper: 10 4 cm = 10 4 ângstrons estimativa do espaço ocupado por um elétron: (2A) 3 10 11 elétrons É inviável construir funções de onda para cada par de elétrons. H BCS = k,σ f k,σ f k,σ + 1 2 k, k W kk f k f k f k f k W kk < 0 para ɛ( k) ɛ F < δ 2 e ɛ( k ) ɛ F < δ 2 W kk = 0 para todos os outros casos

Teoria BCS

Teoria BCS Para simplificar os cálculos com a hamiltoniana de interação: f k f k = f k f k + (f k f k f k f k ) f k f k = f k f k + (f k f k f k f k ) ψ k f k f k

Teoria BCS Para simplificar os cálculos com a hamiltoniana de interação: f k f k = f k f k + (f k f k f k f k ) f k f k = f k f k + (f k f k f k f k ) ψ k f k f k Aproximação: desprezar termos quadráticos na flutuação H BCS µ ˆN k [ɛ( k) µ]f k f k+ 1 W kk (f 2 k f k ψ k +ψ k f k f k ψ k ψ k ) kk

Teoria BCS Diagonalização: transformação de Bogoliubov f k = u k γ k + v k γ k f k = u k γ k + v k γ k com u k = u k v k = v k uk 2 + vk 2 = 1 {γ k, γ k } = δ kk {γ k, γ k } = {γ k, γ k } = 0

Teoria BCS H BCS µn = k ([ɛ( k) µ](u 2k v 2k ) 2 k W kk ψ k u k v k ) γ k γ k+ + k ( ) [ɛ( k) µ]u k v k + 1 W kk ψ k (uk 2 2 v k 2 ) (γ k γ k + γ kγ k ) k

Teoria BCS H BCS µn = k ([ɛ( k) µ](u 2k v 2k ) 2 k W kk ψ k u k v k ) γ k γ k+ + k ( ) [ɛ( k) µ]u k v k + 1 W kk ψ k (uk 2 2 v k 2 ) (γ k γ k + γ kγ k ) k Definindo [ɛ( k) µ]u k v k 1 W kk ψ k (uk 2 2 v k 2 ) k o termo não-diagonal é eliminado.

Teoria BCS Definindo Temos que resolver o sistema k = k W kk ψ k [ɛ( k) µ]u k v k = k (u 2 k v 2 k ) u 2 k + v 2 k = 1

Teoria BCS Definindo k = k W kk ψ k Temos que resolver o sistema [ɛ( k) µ]u k v k = k (u 2 k v 2 k ) u 2 k + v 2 k = 1 Para facilitar, u k = cos φ k v k = sin φ k

Teoria BCS Definindo k = k W kk ψ k Temos que resolver o sistema [ɛ( k) µ]u k v k = k (u 2 k v 2 k ) u 2 k + v 2 k = 1 Para facilitar, u k = cos φ k v k = sin φ k

Teoria BCS cos 2φ k = u 2 k v 2 k = ±ɛ( k) µ E k sin 2φ k = u k v k = ± k E k E k = [ɛ( k) µ] 2 + 2 k

Teoria BCS cos 2φ k = u 2 k v 2 k = ±ɛ( k) µ E k sin 2φ k = u k v k = ± k E k E k = [ɛ( k) µ] 2 + 2 k Finalmente, H = k E k γ k γ k Portanto o espectro das quase-partículas possui um gap k.

Teoria BCS No estado fundamental: γ k 0 = 0 ψ k = f k f k = k E k k = 1 2 k W kk k E k

Teoria BCS Definindo ξ k ɛ( k) µ, k = W kk = λ V θ(ħω D ξ k )θ(ħω D ξ k ) λ 2V k θ(ħω D ξ k )θ(ħω D ξ k com uma solução k = θ(ħω D ξ k ), 1 = λ 2V k θ(ħω D ξ k ) 2 + ξ 2 k ) k E k

Teoria BCS Usando o limite contínuo: 1 dξn(ξ) N(0) V k dξ (ħω D ɛ F ) N densidade de estados de partícula única disponível para as partículas do sistema. ħωd 1 = λn(0) 1 dξ = 2 ħω D 2 + ξk 2 [ ħω D + ] (ħω D ) = λn(0) ln 2 + 2 λn(0) ln 2ħω D

Teoria BCS usando u 2 k + v 2 k = 1, = 2ħω D exp 1 λn(0) [ ξ k uk 2 = 1 1 + 2 2 + ξk 2 [ ] v 2 k = 1 2 1 ξ k 2 + ξ 2 k ] f k f k = vk 2 Para = 0, número de ocupação dos férmions originais no novo estad

Teoria BCS f k f k = vk 2 Número de ocupação dos férmions originais no novo estado undamental Para = 0, v 2 k = 1 2 [ 1 ξ k ξ k ] = θ[ɛ( k) µ], o que é esperado para férmions livres.