Tour pelos lúpulos com HVG & AGRÁRIA

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Transcrição:

Tour pelos lúpulos com HVG & AGRÁRIA Carlos Ruiz Wolnzach, Junho 2015

Conteúdo Lúpulos na cerveja e como resultado o lema e visão da HVG Variedades principais de lúpulos na Alemanha Produtos de lúpulo da HVG e cadeia de qualidade dos lúpulos até os produtos de lúpulo 2

Lúpulos na Cerveja 3 importantes grupos de substâncias Substâncias amargas Componentes de Aroma Polifenóis 3

Citações do Hop Book Em um extremo, lúpulos são simplesmente utilizados para adicionar amargor, no outro, variedades de lúpulos são utilizadas de diversas maneiras para transmitir sensação na boca e aroma para a cerveja. Mesmo utilizando a mesma tecnologia, os resultados sensoriais obtidos por diferentes grupos não serão identicos. Os autores perceberam que não há regra clara e simples que pertence ao processo de colocar lúpulo na cerveja. Dependendo da técnica de lupulagem, a quantidade de lúpulo restante na cerveja vai de apenas alguns mg de iso-alfa-ácidos por litro a em torno de 100mg por litro de diversas substâncias de amargor e polifenóis com mais de 100 µg por litro de compostos aromáticos. 4

(mg/l) 90 80 Duas cervejas comerciais (aprox. 20 Bitter Units) iso-extract 300g/hl aroma hops 70 60 50 40 30 20 10 IAS nias amargas AS PP Others = Iso- α-ácidos = não-iso-α-acids substâncias = Substâncias de aroma = Polifenóis = Glicosídeos, proteínas 0 IAS nias AS PP Others 5

Nosso Lema Não existe composto de lúpulo conhecido que tenha uma influência negativa na qualidade da cerveja, excluindo contaminantes ambientais, como pesticidas, nitratos e metais. Consequentemente não seria necessário eliminar qualquer composto do lúpulo no respeito da qualidade da cerveja, de um ponto de vista sensorial. 6

Lúpulos na cerveja Lúpulos podem. Gerar amargor através de iso-alfa-ácidos (IAA) Definir a qualidade do amargor através de não-iso-α-ácidossubstâncias amargas(niaa) Criar uma diversidade de impressões aromáticas através dos componentes de aroma Criar sabor: palatabilidade, sensação na boca, drinkability e harmonia através de substâncias solúveis em água, como polifenóis, glicosídeos Melhorar espuma Melhorar estabilidade de sabor 7

Revisão dos Efeitos Sensoriais dos Componentes de Amargor Acompanhando (NIAA) substâncias amargas mostram um amargor prazeroso; β:α é um indicador interessante Substâncias amargas polifenólicas (resinas duras, outras) mostram um amargor muito prazeroso Baixa taxa de cohumulona é positiva para a qualidade do amargor, espuma e estabilidade de sabor α-ácidos são positivos para a espuma e estabilidade de sabor Estes efeitos se tornam mais evidentes pela dosagem de lúpulos aromáticos em adições tardias de lúpulo 8

Lúpulo aromático na Cerveja Estimativa do mercado cervejeiro atual Não desejado: mais de 60% Desejo indireto: 20-30% ( esta taxa aumenta; procura por sensações de sabores inovadores dos lúpulos) Diretamente desejado: menos de 10%( esta taxa aumenta; cena da cerveja artesanal) 9

Diferenciação de Lúpulo Aromático na Cerveja Lúpulo de sabor na caldeira : início da fervura (BB), algumas vezes perceptível Lúpulo aromático tardio : fim de fervura(eb) ou whirpool (WP); objetivo é uma nota de lúpulo perceptível( Hopfenblume ) Dry hop aroma : Dry-hopping na cerveja gelada, aroma de lúpulo é ligado a variedades específicas 10

Descrição dos lúpulos aromáticos Existem diferentes propostas, f.i. Roda aromática, muitos exemplos Descrições de acordo com propriedades como floral, frutada, cítrica, picante, herbal, amadeirada Descrições de acordo com comparações como: Maçã, Laranja, Grapefruit, Baunilha, Melão, Limão, Mandarina, Abacaxi, Maracujá Nenhum entendimento uniforme de diferentes painéis 11

O que são Polifenóis (PP)? Metabólitos Secundários como amargor e componentes aromáticos ~ 5000 conhecidos no mundo das plantas, muitos deles tem uma reputação positiva (benefícios de saúde) como antioxidantes 12

Polifenóis do Lúpulo e Sabor da Cerveja Preconceito: - PP são responsáveis pelo amargor de taninos >50 anos atrás: - Lúpulos armazenados com ar resultavam em PP oxidado e isomerizado - Fervuras mais longas (>120 min.) com contato com oxigênio Hoje: - Lúpulos armazenados em depósitos frios - Lúpulos e pellets são empacotados inertes - Fervura < 60 min sem ar/oxigênio - PP são dosadosna forma fresca na cerveja Influência positiva no sabor 13

Palatabilidade 14

Principais Parâmetros variáveis para Lupulagem Variedades de lúpulos (n > 100) Condições de cultivo País, região Época de colheita (cor, max α, max óleo?) Manuseio dos cones (temperatura, densidade, oxigênio) Produtos do lúpulo Lúpulos inteiros (acondicionamento inerte!) Pellets / Extrato Produtos Avançados (Iso, Aroma) Critério e quantidade de dosagem (peso, α, óleo, Linalool, PP, outros) Hora da lupulagem (BB, MB, EB, WP, Dry Hopping ) 15

número Conclusões Sobre as Variedades de Lúpulos Quanto mais tardia a dosagem, menos alternativas sobre a seleção de possíveis variedades de lúpulo Início da fervura Meio da fervura Fim de fervura /WP Dry hopping tempo Pense em alternativas ou utilize um blend de 2 ou mais variedades. A proporção pode variar de acordo com os resultados da safra. 16

Nossa Visão Faça uso dos lúpulos na sua forma natural 17

Variedades de Lúpulos Grupos oficiais: aroma & amargor Definição de variedades de amargor e aroma Nenhuma definição clara de acordo com a composição química Mais orientada para a aplicação; lúpulos de amargor trazem o amargor da cerveja; lúpulos de aroma completam outros propósitos Expectativas: lúpulos de amargor > 10% α, aroma forte; lúpulos de aroma < 10% α, aroma suave, alto conteúdo de polifenóis 18

Outros grupos (não-oficiais) Propósito duplo (f.i. Chinook, Centennial) Lúpulos Nobres (aroma) = land races (f.i. Tettnang, Spalt, Hersbruck, Hallertau Mittelfrueh, Saaz) Lúpulos com sabores especiais = Lúpulos de sabor = lúpulos com sabores únicos geralmente utilizados para dry hopping 19

Caracterização das variedades de lúpulo Características agronomicas: rendimento, resistência a doenças Compostos químicos (exemplos): α-acidos, β:α, cohumulone-proporção, polifenóis, polifenóis:α, Óleo total, Óleo total:α, linalool, linalool:α 20

Lúpulos Alemães Aromáticos Nobres Dimension Spalt Tettnang Hall. Mfr. Hersbruck Average α-acids %w/w 4.1 4.1 4.1 3.1 3.9 β:α 1.3 1.3 1.3 2.4 1.6 Cohumulone %rel. 24 24 21 20 22 Polyphenols %w/w 5.3 5.3 4.6 4.4 4.9 Polyphenols:α 1.3 1.3 1.1 1.4 1.3 Total oil ml/100g 0.60 0.60 0.85 0.75 0.70 Total oil:α ml/g 0.15 0.15 0.21 0.24 0.19 Linalool mg/100g 4 4 6 5 4.8 Linalool:α mg/g 1.0 1.0 1.5 1.6 1.3 21

Lúpulos Aromáticos Alemães plantados em Huell Dim. Perle Tradition Select Saphir Opal Smaragd Averg. α-acids %w/w 7.4 6.2 5.1 4.1 7.9 5.9 6.1 β:α 0.7 0.8 1.0 1.9 0.8 0.9 1.0 Cohumulone %rel. 30 26 23 15 15 15 21 Polyphenols %w/w 4.1 4.3 4.9 4.5 3.7 4.5 4.3 Polyphenols:α 0.6 0.7 1.0 1.1 0.5 0.8 0.8 Total oil ml/100g 1.30 0.70 0.70 1.10 0.95 0.90 0.94 Total oil:α ml/g 0.18 0.11 0.14 0.27 0.12 0.16 0.16 Linalool mg/100g 4 7 8 10 11 10 8.3 Linalool:α mg/g 0.5 1.1 1.6 2.4 1.4 1.7 1.3 22

Lúpulos Alemães de Amargor Dimension North. Brew. Magnum Taurus Herkules Average α-acids %w/w 9.2 13.9 15.9 15.9 13.7 β:α 0.6 0.5 0.3 0.3 0.43 Cohumulone %rel. 27 27 23 36 28 Polyphenols %w/w 3.9 2.6 3.1 3.5 3.3 Polyphenols:α 0.4 0.2 0.2 0.2 0.25 Total oil ml/100g 1.5 2.4 2.0 1.8 1.9 Total oil:α ml/g 0.16 0.17 0.13 0.11 0.14 Linalool mg/100g 4 8 19 8 10 Linalool:α mg/g 0.4 0.6 1.2 0.5 0.7 23

Médias Dimension Noble Aroma Aroma Bitter α-acids %w/w 3.9 6.1 13.7 β:α 1.6 1.0 0.43 Cohumulone %rel. 22 21 28 Polyphenols %w/w 4.9 4.3 3.3 Polyphenols:α 1.3 0.8 0.25 Total oil ml/100g 0.70 0.94 1.9 Total oil:α ml/g 0.19 0.16 0.14 Linalool mg/100g 4.8 8.3 10 Linalool:α mg/g 1.3 1.3 0.7 24

Lúpulos Alemães Especiais de Sabor Dimension H. Cascade Blanc Melon Mandarina Polaris α-acids %w/w 5.9 9.7 7.2 8.4 19.7 β:α 1.0 0.5 1.2 0.6 0.3 Cohumulone %rel. 31 24 29 33 24 Polyphenols %w/w 3.2 5.7 4.5 4.1 3.5 Polyphenols:α 0.6 0.6 0.6 0.5 0.2 Total oil ml/100g 1.2 1.3 1.6 1.2 3.9 Total oil:α ml/g 0.20 0.13 0.22 0.14 0.20 Linalool mg/100g 6 6 5 7 9 Linalool:α mg/g 1.1 0.6 0.7 0.8 0.5 25

Substâncias de Aroma selecionadas mg/100g Hall. Mfr. Saphir H. Cascade Melon Mandarin a Blanc Polaris Myrcene 173 428 720 771 833 914 2,248 β- Caryophyllene 76 48 48 25 46 52 278 Humulene 273 113 134 25 143 145 739 α- + β-selinene 10 25 14 193 113 218 27 Linalool 6 9 6 5 7 6 9 Geraniol 1 1 7 8 14 2 4 Geranylacetate 0 0 15 1 1 8 17 Sum of 9 Esters 11 13 36 106 87 89 359 26

Regime de dosagem (rendimento em %rel.) α-acids Polyphenols Esters/Alc. Terpenes Begin of boil 40-50 50-60 0 0 Middle of boil 15-25 50 5 0 End of boil 10 50 30-50 <2 Whirpool 5-10 40-50 40-60 <2 Dry hopping 5 up to 50 up to 100 up to 5 BB Lúpulo de amargor Bitterness MB Lúpulo de aroma Palatefullness EB/WP Lúpulo de aroma Palatefullness + flavor Dry Aroma/amargor individual flavor 27

28

Produtos de Lúpulo Convencionais Problemas com o lúpulo em flor Logística Heterogeneidade Estabilidade Dosagem Automática Rendimentos Clarificação do mosto Produtos convencionais de lúpulos devem superar as desvantagem do lúpulo inteiro sem mudanças químicas das substâncias através de um processo suave. 29

Lúpulos em Flor Em fardos: presença de oxigênio! Em pacotes com gás: inerte como os pellets HVG produz Vakupacks= lúpulo inteiro prensado (500kg/m 3 ): embalado em embalagens a vácuo; glândulas de lupulina são quebradas (melhor extração de óleos) 30

Pellets Pellet normal= Tipo 90; rendimento pprox. 90-96kg pellets para 100 kg de lúpulo; Pellets enriquecidos= tipo 45; rendimento approx. 45-90kg pellets para 100 kg de lúpulo; alfa e óleos enriquecisod até o dobro da flor 31

Fluxograma do Pellet normal 32

Pellet enriquecido Separação das glândulas de lupulina das folhas (resíduo) A separação só é possível com glândulas de lupulina duras A fase líquida da resina e óleo na lupulina deve ser dura, a qual precisa de temperaturas abaixo de -20 C 33

Glândulas de Lupulina 34

Fluxograma do pellet enriquecido 35

Comparação do pellet normal e enriquecido (valores em %rel. A quantidades da flor) 36

Fases sensíveis durante a produção do pellet Temperatura Tempo de exposição Kilning < 60 C < 30 min Grinding < 20 C poucos segundos Sieving for Type 45 < -30 C - Mixing powder < 20 C < 120 min Pelletiziation < 55 C poucos segundos Pellet cooling < 18 C < 20 min

Empacotamento Difusão de oxigênio no material: < 0.5 ml/m² * 24h * 1bar Mais de 95% de todos os pacotes tem menos de 1% v/v Oxigênio 38

Extração com Dióxido de Carbono 39

Fluxograma de extração de CO 2 - supercrítico 40

Produção de óleo de lúpulo 41

42

A Cadeia de Qualidade do Lúpulo até o Produto Definição de Cadeia de Qualidade : Todos os processos do lúpulo até a dosagem são partes da cadeia de qualidade Objetivo de uma cadeia de qualidade ótima é a melhor identificação possível de todos os componentes entre a colheita da flor e a dosagem do produto

Lúpulo pode ser um Risco para a Saúde? Componentes Deterioração Contaminação com - Substâncias de proteção da planta - Metais pesados - Micotoxinas - Microbiologia?

Definição de "Qualidade" Definição é feita normalmente de acordo com a variedade e local de cultivo Definição neste caso: Qualidade define o grau de deterioração dos componentes da colheita até a dosagem no mosto."

Qualidade = Frescor Índices analíticos como degradação de alfa ou Hop Storage Index (HSI) descreven apenas aspectos parciais. Todos os componentes importantes de lúpulo sofrem com deterioração Substâncias amargas Substâncias de Aroma Polifenóis

Qualidade do lúpulo de acordo com a deterioração vs. Lúpulos frescos Categoria de frescor Perda de Alfa-ácidos Hop Storage in % rel. Index Fresco 0 to 10 < 0.32 Levemente deteriorado 11 to 20 0.33 to 0.40 Deteriorado 21 to 30 0.41 to 0.50 Bastante deteriorado 31 to 40 0.51 to 0.60 Envelhecido > 40 > 0.61

Passos para a Cadeia de Qualidade" com produtos de lúpulo convencionais Colheita: Colher, secar, condicionar, embalar Armazenamento na forma de cones Processamento para produtos de lúpulo Armazenagem do produto Transporte para a cervejaria Armazenamento e dosagem na cervejaria

Secagem dos Lúpulos Qual a temperatura exata de secagem"? Entendimento comum hoje: T max = 63 C Reações enximáticas dos polifenóis não são claras novas descobertas devem resultar em novas regras

Condicionamento dos Lúpulos Objetivo é a homogeneização da umidade nos cones. 2-3 horas de condicionamento com ar circulando Posterior blendagem do ar externo e interno de acordo com a umidade desejada Temperatura do ar aprox. 18 C

Correlação da umidade do ar e e umidade do lúpulo Umidade desejada Peso - % Umidade do ar % relativo 12 65 10 60 9 55 8 50

Empacotamento do Lúpulo Objetivo: Otimização da logística com danos mínimos a membrana de lupulina Melhor estabilidade de armazenamento atigida através de oxidação limitada da membrana de lupulina Requisitos para pellets enriquecidos com lupulina (Tipo 45) as glândulas de lupulina estão intactas

Lupulina dos fardos 139 kg/m 3 185 kg/m 3

Testes com armazenamento 12 variedades foram guardadas em 3 diferentes tipos de armazenamento: - Armazenamento moderado ( 5 to 30 C) - Bom armazenamento ( 5 to 20 C) - Armazenamento frio ( 1 to 5 C)

Resumo dos Testes Mudanças gerais após 3 meses em % relativa Moderado Bom Frio Armaz. Armaz. Armaz. Diminuição de alfa 22 18 5 EBC 7.7 Aumento do HSI 53 43 13 ASBC

Consequências Armazenamento frio do lúpulo logo após a colheita Sistemas otimizados para um armazenamento econômico

Melhoria dos Produtos de Lúpulo Logística Homogeneidade Estabilidade Dosagem na brassagem Produção de lúpulo vem para superar as desvantagens do lúpulo em flor sem danificar componentes.

Passos sensíveis durante a produtção do Pellet Product Temperature Exposure Time Kilning < 60 C < 30 min Grinding < 20 C few seconds Sieving for Type 45 < -30 C - Mixing powder < 20 C < 120 min Pelletiziation < 55 C few seconds Pellet cooling < 18 C < 20 min

Características físicas da embalagem do Pellet Critério Método Limites Difusão de oxigênio DIN 53 380 <0.5 ml/m 2 /24 h/1 bar Estabilidade da solda DIN 53 455 > 20 Newton Resistência a penetração DIN 53 373 > 300 Newton O 2 no pacote vários < 0.5 vol-% O 2

Características da caixas Critério Método Limite Teste de empilhar EN-DIN 3037 > 17 kn/m Teste de penetração DIN 53 142 > 18 Joule

Temperatura Prosposta Para Armazenamento dos Lúpulos e seus Produtos Tempo de armazenamento 1 ano 3 anos 5 anos Lúpulo em Flor 0 C - 20 C não praticável Pellets 10 to 15 C 5 C 0 C Extratos < 20 C 10 C 5 C

Temperatura em Container inverno normal"

Temperatura em um Container"on deck" 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 C 23.2. 2.3. 10.3. 18.3. 26.3. 3.4. date

Temperatura em um Container "harbour" 50 45 40 35 30 25 20 15 10 C 5 0 15.7. 6:07 23.7. 6:07 31.7. 6:07 8.8. 6:07 16.8. 6:07 24.8. 6:07 1.9. 6:07 date

Temperatura em um Container "disastrous" 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 C 18.9. 26.9. 4.10. 12.10. 20.10. 28.10. 05.11. date

Consequências durante o transporte do Pellet Com a embalagem intacta apenas reações inertes ocorrem; Perda de Alpha 2-15 % relativo; Substâncias não prazerosas serão formadas Formação de gás Pressão aumenta Fura a embalagem Gás escapa e ar penetra Oxidação até a perda total Época do envio (meses de inverno) Ou preferencialmente containers refrigerados

CONCLUSÕES Dano potencial dos alfa-ácidos (% rel.) Pellets Extrato condição condição Bom Moderado Bom Moderado Kilning + conditioning 3 to 5 10 3 to 5 10 Storage of whole Hops 3 to 8 30 3 to 8 30 Production* 0 to 2 5 0 to 2 5 Storage for 1 year 3 to 6 12 1 to 2 3 Overseas shipment 2 15 0 2 Total 11 to 23 62 7 to 17 50 *Perdas de Alfa em forma de rendimento não foram levadas em conta

Pense em estoque estratégico Você como cervejeiro desenvolveu uma cerveja com uma receita especial e lúpulos definidos. Em uma colheita desfavorável, estes lúpulos são muito caros ou nem estão disponíveis. Flores ou pellets embalados corretamente (livre de O 2 ) armazenados a aprox. 0 C mantém qualidade por diversos anos. Seja mais independente de safras más (ou caras), especialmente no caso de lúpulos aromáticos com caráter especial. Um produto, de alguns anos, produzido de uma boa safra é melhor do que um atual de uma safra ruim. Regra simples: boas colheitas em quantidade geralmente são acompanhadas com alta qualidade e algumas vezes com preço spot baixo para algumas variedades. 68

Resumo (1) "Qualidade" é o grau de frescor independente de área de plantio ou variedade de lúpulo. A degradação de ácidos de amargor, componentes de aroma e polifenóis da hora da colheita até o momento da utilização é chamado de envelhecimento. Existem métodos analíticos (indicadores de envelhecimento como HSI), mas mais pesquisas são necessárias.

Resumo (2) Cadeia de qualidade" compreende todo o processo, da colheita à dosagem no mosto. Fazendeiro, Produtor e Cervejeiro são parceiros na cadeia de qualidade. Eles são responsáveis Por prevenir danos aos compostos do lúpulo.

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