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Transcrição:

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Indicadores domésticos de atividade exibem estabilização na margem. Nos EUA, produção industrial confirma expansão moderada da economia. No âmbito doméstico, os dados de atividade mostraram alguma estabilização na margem e a inflação atacadista continuou em queda. Segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 59,9 mil vagas formais em abril, resultado acima do esperado (40 mil) e do observado no mês anterior (-63,6 mil). Após ajuste sazonal, os números apontam para menor destruição de postos no período, ao passar de -67,8 mil para -21,7 mil e, com isso, a média trimestral do indicador aumentou para -44 mil (gráfico abaixo). Em termos setoriais, destaque positivo para o comércio e a agricultura. No mesmo sentido, o IBC-BR, proxy para o PIB mensal, registrou queda de 0,4% na margem em março, resultado acima da mediana do mercado (-0,9%). Na comparação anual, o indicador subiu em 1,1% (vindo de -0,7% no mês anterior) e, em termos trimestrais, a sua variação passou de -0,2% no 4T16 para +1,12% no 1T17. Julgamos que esta dinâmica é compatível com a nossa projeção de alta de 0,5% para o PIB no período. Mantemos, por hora, a perspectiva de retomada gradual da economia neste ano (+0,2%) e no próximo (+2,3%). Em termos de inflação, destaque para a continuidade das quedas de preço no atacado doméstico. O IGP- 10, em especial, apurou recuo de 1,10% em maio (ante -0,76% em abril) e desacelerou, com isso, para 2,14% em doze meses. Tanto os preços agrícolas (-3,07%) como os industriais (-1,27%) registraram deflação, com destaque para as quedas de preço de milho e minério de ferro, respectivamente. Por fim, o presidente da autoridade monetária, em apontamento recente, reiterou que a taxa de juros está em processo de queda e que o seu ritmo de ajuste, decidido em cada reunião do Copom, depende da evolução da conjuntura, bem como das incertezas e fatores de risco que ainda pesam sobre o cenário. Fonte: BC, BRAM, MTE 1

Quanto aos EUA, mantemos o cenário de expansão moderada da economia e normalização gradual da política monetária. A produção industrial norte americana exibiu alta de 1,0% entre março e abril (consenso: +0,4%), contando com expansão tanto da produção manufatureira (1,0%) como da mineração (1,2%) e dos serviços de utilidade pública (0,7%). Destaque de alta para o setor automotivo (5,0%), que deve mostrar alguma reversão nos próximos meses. Além disso, o uso da capacidade instalada na indústria total aumentou de 76,1% para 76,7% no período. Avaliamos, com isso, que o crescimento do PIB deve acelerar neste segundo trimestre para próximo de 3,0%, após a surpresa baixista vista no primeiro trimestre (0,7%). E, para o presente ano, mantemos a perspectiva de expansão ao redor de 2,0%, em linha com o movimento de alta gradual previsto para a taxa dos Fed Funds (esperamos mais dois ajustes neste ano). Fonte: Bloomberg, BRAM Na Europa, tanto a inflação como a atividade prosseguem em ritmo moderado, abrindo espaço para a normalização da política monetária. O CPI da Zona do Euro acelerou de 1,5% para 1,9% entre março e abril, em linha com os números preliminares e contando com impacto altista de combustíveis e energia. Quanto ao núcleo do indicador, este veio de 0,7% para 1,2% no mesmo período, influenciado pelos itens de serviços principalmente. Em ambos os casos, ainda assim, os dados prosseguem alinhados à meta oficial do Banco Central Europeu (BCE), que persegue taxa ligeiramente inferior a 2,0%. Quanto ao PIB, este teve expansão de 0,5% no 1T17, também em linha com a leitura preliminar e com o consenso de mercado. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 1,7%, exibindo crescimento disseminado dentre os países componentes do bloco. Mantemos a perspectiva de crescimento moderado da economia regional ao longo deste ano, sendo que o BCE tende a diminuir os estímulos monetários na margem. Nesta direção, de acordo com a ata da última reunião de política monetária (realizada em abril), os membros dirigentes do BCE trouxeram suas visões acerca da sustentabilidade da recuperação e da perspectiva para a inflação, ressalvando também que as projeções econômicas devem ser revisadas na próxima reunião (7 e 8 de junho). Isto, por sua vez, torna mais provável o início das discussões acerca da retirada dos estímulos no bloco, que ainda conta com taxa de juros negativas e volume de compra de ativos da ordem de 60 bilhões/mês. 2

Fonte: Bloomberg A respeito da economia chinesa, os dados mais recentes apontam para moderação do crescimento, com baixa probabilidade de "pouso forçado". A produção industrial, na comparação anual, desacelerou para 6,5% em abril, abaixo do esperado (7,0%), em função principalmente dos setores de automóveis e processamento de metais. O ritmo das vendas varejistas, por sua vez, reduziu-se para 10,7% (em termos nominais) e 9,4% (descontada a inflação), influenciado também pelo setor automotivo. Por fim, os investimentos (FAI) registraram menor ritmo de expansão no período, ao passar de 9,2% para 8,9% no acumulado do ano, refletindo o menor ímpeto dos investimentos (privados) na manufatura. Julgamos que estes indicadores são compatíveis com a nossa expectativa de moderação do crescimento do país em 2017 (6,5%), vindo de 6,7% no ano passado e de 6,9% observado nos primeiros três meses deste ano. Fonte: Bloomberg, BRAM A agenda da próxima semana será marcada, no âmbito doméstico, pelos dados fiscais referentes a abril (tesouro e setor público consolidado), além do IPCA-15 de maio (BRAM: 0,19%). Em adição, o resultado do balanço de pagamentos em abril e os indicadores de crédito no mesmo mês serão também publicados. Quanto aos EUA, destaque para a Ata da última reunião do FOMC, além do PIB do 1T17 (segunda leitura) e do PMI composto (maio). Por fim, na Zona do Euro, teremos os dados de PMI (indústria e serviços) no mês de maio. 3

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CALENDÁRIO E PROJEÇÕES 5

MARCELO CIRNE DE TOLEDO Economista Chefe marcelotoledo@bram.bradesco.com.br ANA PAULA DE ALMEIDA ALVES ana.almeida@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO daniel.francisco@bram.bradesco.com.br DANILO OLIVEIRA IMBIMBO danilo.imbimbo@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br MARIANNE KOMORI GEHRINGER marianne.e.komori@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 3847-9171 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 19/05/2017 às 13h30 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 6