A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTA A CRESCER EM 2015?

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Transcrição:

A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTA A CRESCER EM 2015? 13/11/2014 Relatório Mensal-Novembro Rua Laplace 74, conj. 51 São Paulo - SP CEP: 04622-000 Tel.: 11-4305-03-29 E-mail: comercial@fmdassset.com.br

R E L A T Ó R I O M E N S A L - N O V E M B R O Cenário Econômico Cenário Outubro Nos EUA, os indicadores continuam mostrando que a econômica americana vem em um bom ritmo de expansão, fazendo com que o Governo diminua a sua política de estímulos e já sinaliza um programa de alta de juros no futuro. Os bons fundamentos que vem sustentando a demanda privada e dissipação do efeito contracionista da política fiscal continuam sinalizando positivamente para a continuação da recuperação da economia americana. As previsões indicam um crescimento de 2,0 a 2,5% para 2014, com uma inflação corrente ainda abaixo dos 2,0%, indicando que o início do ciclo de alta de juros ocorra somente no segundo semestre de 2015. Na Europa, os índices econômicos continuam fracos, mostrando uma lenta recuperação da atividade e uma diminuição da taxa de desemprego. Diante deste cenário, nada indica que o Banco Central Europeu mude a sua política monetária no curto prazo, indica que os estímulos para promover um maior crescimento econômico continuam. Na China, os dados econômicos recentes surpreenderam negativamente e mostram uma desaceleração do crescimento econômico do país. E o governo chinês não dá mostra de criar estímulos de curto prazo, se preocupando mais com a viabilização de um crescimento, médio e longo prazo, mais balanceado e menos dependente de investimento. No Brasil, com o fim das eleições, os agentes financeiros tentam montar um possível cenário para 2015. Se por um lado o cenário externo dá sinais de neutralidade para com relação ao Brasil em 2015. Do nosso lado, a situação é bem diferente. O atual Governo passa por um período de descrédito, vindo do fraco desempenho do PIB, do não cumprimento do superávit primário, do excesso de gastos, inflação alta e a falta de definição da nova equipe que comandará a economia. Página 1

Diante disso, fica muito difícil montar um cenário para o desempenho da economia brasileira para o ano que vem. É possível dizer que, num curto prazo, a tendência é de continuidade do que estamos presenciando com, pressão inflacionaria, falta de estímulos adequados para fazer com que a economia volte a crescer, necessidade de corte nos gastos públicos, possibilidade de perda do grau de investimento e escândalos na Petrobras. Renda Fixa O Banco Central surpreendeu o mercado em sua última reunião do Copom, aumentou a taxa Selic em 0,25. Criou a expectativa para novos aumentos, de pelo menos mais um de 0,25, para um futuro próximo. Os títulos públicos de longo prazo de vencimento irão continuar apresentando uma forte volatilidade em seus preços. Câmbio A forte oscilação da moeda americana, no curto prazo, é reflexo direto das incertezas geradas pelo atual cenário. Apesar disso, não acreditamos que exista espaço para uma valorização acentuada da moeda para os próximos meses. Nossa previsão é de que a moeda fique próxima ao patamar de R$ 2,50 a R$ 2,60. Renda Variável A bolsa, no mês de outubro continuou refletindo, de forma negativa, o atual quadro político-econômico brasileiro. Abriu o mês de novembro em forte queda, devido as indefinições com relação ao cenário e aos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras, uma das principais empresas do mercado de capitais. O índice Bovespa, já acumula uma queda de 6,23% no mês e já entrou em terreno negativo no ano de 2014. Estratégia Página 2

Não obstante, a melhora do cenário internacional, a piora do quadro doméstico irá refletir nos ativos, principalmente nas ações. O cenário para a economia ainda é bem ruim. Precisamos entrar 2015 com um conjunto de ajustes vinculados ao custeio do Governo, medidas para contenção do quadro inflacionário e posteriormente medidas para fazer com que a economia volta a apresentar um crescimento sustentado. A pergunta é: será que o atual Governo irá adotá-las? Nossa estratégia é permanecer procurando bons ativos em renda fixa, de preferência vinculados a inflação. Na parte das ações, apesar de ainda existirem boas oportunidades no mercado, o momento requer cuidado, dada a volatilidade atual e a falta de clareza para 2015. Fundo SCULPTOR O fundo permanece com sua política de investimento, dando privilégio aos bons ativos de crédito, atrelados à inflação e com sólidas garantias. A rentabilidade do mês de outubro foi novamente impactada pela forte volatilidade nos mercados, o que fez com que o custodiante precificasse essa situação nos preços dos ativos. Porém, como os títulos são de longo prazo, acreditamos que esse ajuste será revertido em favor do fundo, tão logo o mercado volte à normalidade. Fundo Sculptor Acum até a Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Ativo Mudança de Perfil Março Abril Maio junho julho agosto setembro outubro Fundo 5,67% 0,43% 1,10% 1,23% 0,95% 0,49% 0,77% 0,28% 0,60% CDI 13,81% 0,76% 0,82% 0,86% 0,82% 0,95% 0,86% 0,90% 0,94% IMAB 0,98% Página 3

Fundo Vetorial CAELUM Na segunda quinzena de março, fomos eleitos para assumir a gestão do fundo, que na oportunidade apresentava um retorno de - 4,0% no mês, -2,2% no ano e no acumulado, desde a abertura, -18,4%. As primeiras medidas adotadas, visando diminuir a volatilidade do fundo, foram: - zerar as posições em índices futuros. - encurtar o prazo dos títulos federais. - iniciar um processo de desinvestimento na posição em ações de segunda linha. - iniciar a negociação para a saída da posição em um FIP, que não atende os nossos objetivos. Acum até a Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Ativo Mudança de Perfil Abril Maio junho julho agosto setembro outubro Fundo -18,33% -0,21% 0,47% 0,44% 0,27% 1,36% 0,22% 0,23% CDI 7,80% 0,82% 0,86% 0,82% 0,95% 0,86% 0,90% 0,94% Para os meses subsequentes, continuaremos com a estratégia de diminuição da volatilidade do fundo em conjunto com uma performance mais apropriada para o atual cenário. Ler com Atenção A FMD Gestão de Recursos LTDA não comercializa nem distribui quotas de fundos de investimento ou qualquer outro ativo financeiro. Este documento não constitui uma oferta de serviço pela FMD. Tem caráter meramente informativo e é para uso exclusivo de seu destinatário, não devendo ser utilizado para quaisquer outros fins. As informações contidas neste documento são confidenciais e não devem ser divulgadas a terceiros sem o prévio e expresso consentimento da FMD. A FMD utiliza informações de fontes que acredita serem confiáveis, mas não se responsabiliza pela exatidão de quaisquer das informações assim obtidas e utilizadas neste documento, as quais não foram independentemente verificadas. Estas informações podem estar desatualizadas ou sujeitas a opiniões divergentes. Este documento não constitui uma opinião ou recomendação, legal ou de qualquer outra natureza, por parte da FMD, e não leva em consideração a situação particular de qualquer pessoa. A utilização das informações aqui contidas se dará exclusivamente por conta e risco de seu usuário. Antes de tomar qualquer decisão acerca de seus investimentos, a FMD recomenda ao interessado que consulte seu próprio consultor legal. Página 4

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