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Instituto Israelita de Responsabilidade Social Gerência de Programas Governamentais Relato de Experiência A experiência da implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) em 12 Unidades Básicas de Saúde da Estratégia Saúde da Família no município de São Paulo

Portaria GM 1.654 de 19 de Julho de 2011 Objetivos do Programa: Promover a comparabilidade dos serviços Integração: esferas federal, estadual e municipal com os profissionais das equipes. Melhoria contínua Promover a mudança: por meio da cultura de contratualização e negociação.

Comparabilidade Construção de um parâmetro de comparação entre as equipes de atenção básica, a fim de possibilitar a comparação das ações dos diferentes serviços ofertados. Melhoria Contínua Estímulo ao processo contínuo e progressivo de melhoria dos padrões e indicadores de acesso e de qualidade que envolva a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados pelas equipes de saúde da atenção básica. Integração Envolver, mobilizar e responsabilizar os gestores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal, as equipes de saúde de Atenção Básica e os usuários num processo de mudança de cultura de gestão e qualificação da atenção básica. Promover a mudança Desenvolver cultura de negociação e contratualização, que implique na gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados.

Fase 2- Desenvolvimento Implantação da Auto Avaliação AMAQ (10%) - Momento de Autoavaliação pelas próprias equipes Peso 10% da avaliação - Escolha dos padrões da Matriz de Intervenção total de 60 requisitos - Padrões de Qualidade; - Avaliação de 0 a 10 com relação a diversos atributos. - Para todas as equipes, 2 padrões eram comuns, sendo eles: A equipe de atenção básica identifica e mantém registro atualizado de todos os hipertensos do seu território e organiza a atenção com base na sua classificação de risco. A equipe de atenção básica identifica e mantém registro atualizado de todos os diabéticos do seu território e organiza a atenção a partir de sua classificação de risco. Um padrão foi de livre escolha o qual também foi acompanhado.

Ciclo 2012

Conduzido por instituições de ensino e pesquisa contratadas pelo MS, para a realização de uma avaliação externa. Ações que analisam as condições de acesso e de qualidade da totalidade de municípios e equipes de atenção básica. Evidências por meio de documentos, observação direta e outras fontes verificáveis. Contempla também, a avaliação da satisfação do usuário. Obs.: comparação a partir de estratos. A partir do 2º ciclo, será realizada a comparação da serie histórica dos resultados.

ADAPTAÇÕES PARA DEFICIENTES E IDOSOS Equipes Avaliadas HIAE Município de São Paulo 42 50 40 38 23 8 ESTRUTURA FÍSICA E AMBIÊNCIA Equipes Avaliadas HIAE Município de São Paulo muito acima da média acima da média mediano ou um pouco abaixo da média 58 35 muito acima da média 25 30 acima da média 17 35 mediano ou um pouco abaixo da média O objetivo é avaliar a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBS), equipamentos e materiais necessários para o desenvolvimento das ações fundamentais para o acolhimento, para a humanização do atendimento, para a organização do trabalho e para cuidar da saúde da população.

Nesse item foi avaliado se a unidade possui, por exemplo, remédios para hipertensão, diabetes, antibióticos, medicações para dor ou febre, dentre outros. COM RELAÇÃO AOS MEDICAMENTOS Equipes Avaliadas HIAE Município de São Paulo 75 73 25 25 0 2 EM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS 42 27 muito acima da média Equipes Avaliadas HIAE 58 68 acima da média Município de São Paulo 0 4 mediano ou um pouco abaixo da média muito acima da média acima da média mediano ou um pouco abaixo da média Equipamentos e materiais necessários para o desenvolvimento das diversas ações realizadas pela equipe de saúde. Nesse item, foram avaliados: termômetro, balança, aparelho de pressão, aparelho para medir a glicose, fita métrica, aparelho para escutar os batimentos cardíacos do bebê durante a gravidez, nebulizador, cama para observação e para realização de exames, esparadrapo, etc.

Avaliação Geral das Equipes 70 60 61 50 40 Equipes Avaliadas HIAE 30 27 Município de São Paulo Estado de São Paulo 20 12 Brasil 10 0 muito acima da média acima da média 0 0 mediano ou um pouco abaixo da média Insatisfatória Avaliação não disponível

Lições Aprendidas Promove um maior engajamento das equipes e estimular o acompanhamento das ações. Dificuldade na pactuação de indicadores e a forma de mensuração: oportunidade de capacitação? Organização e responsabilização das ações da AB para as equipes foco menos operacional. Ainda há uma lacuna com relação ao financiamento oportunidade de estreitamento de parceria. Avaliação da Satisfação do Usuário. Planejar a comunicação com instâncias da SMS- SP durante o processo. Melhoria para 2013. Bibliografia: Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica. PMAQ-AB.

Muito obrigada! Contato: Larissa Kozloff Naves Coordenadora de Projetos e Qualidade Programas Governamentais SBIBAE Email: larinaves@usp.br