3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) VI Fórum de Gestão da Atenção Básica
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1 3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) VI Fórum de Gestão da Atenção Básica Brasília, 23 de Outubro de 2015
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3 PMAQ Objetivos e Características do Programa O principal objetivo do Programa é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica e produzir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Mudança na lógica de financiamento da Atenção Básica, enlaçando o repasse de recursos a processos de qualificação da atenção básica, verificados mediante mecanismos de monitoramento e avaliação. Institucionalizar uma cultura de avaliação da AB no SUS e de gestão com base na indução e acompanhamento de processos e resultados. Caráter voluntário para a adesão tanto pelos gestores municipais quanto pelas equipes de atenção básica, a partir do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos. Estimular o fortalecimento do modelo de atenção previsto na Política Nacional de Atenção Básica, o desenvolvimento dos trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades e da satisfação dos usuários.
4 Fases do PMAQ - 3º Ciclo FASE 1 FASE 2 FASE 3 Adesão e Contratualização Avaliação Externa e Certificação Recontratualização Gestão Municipal e Equipe pactuam os compromissos Município faz a adesão e (re)contratualização das equipes com o Ministério da Saúde Ministério da Saúde homologa a adesão e (re)contratualização dos municípios e equipes Verificação in loco de padrões de acesso e qualidade (gestão, UBS e equipe) Certificação das Equipes Ofertas de Informação para a ação de gestores e equipes Recontratualização com incremento de padrões de qualidade Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento Desenvolvimento do conjunto de ações para a qualificação da Atenção Básica envolvendo: Autoavaliação Monitoramento de Indicadores de Saúde Apoio Institucional Educação Permanente Cooperação Horizontal
5 ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO
6 Adesão e contratualização O Gestor municipal é o responsável pela contratualização das equipes; Deverá selecionar as equipes que estarão no 3º ciclo do PMAQ, após a pactuação local; A adesão da equipe de atenção básica e de saúde bucal é conjunta; Deverá contratualizar indicadores que serão avaliados no programa.
7 EIXO ESTRATÉGICO TRANSVERSAL DE DESENVOLVIMENTO
8 AMAQ O DAB disponibilizará os instrumento de autoavaliação AMAQ (AB e SB; NASF e CEO). Além disso, para facilitar a utilização do instrumento autoavaliativo será disponibilizado um aplicativo/sistema específico para o AMAQ que possibilitará: o registro dos resultados da autoavaliação realizada com o AMAQ; o monitoramento das autoavaliações realizadas, por meio dos relatórios com classificação das dimensões e subdimensões; e a construção da Matriz de Intervenção a partir das necessidades identificadas;
9 Indicadores para Contratualização e Certificação das Equipes Indicadores de monitoramento para as EAB (ESF ou Parametrizada) no terceiro ciclo do PMAQ Grupo Indicador de Desempenho Acesso e continuidade do cuidado Coordenação do Cuidado Resolutividade Abrangência da oferta de serviços 1.1 Média de atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante 1.2 Percentual de atendimentos de consultas por demanda espontânea 1.3 Percentual de atendimentos de consulta agendada 1.4 Índice de atendimentos por condição de saúde avaliada (HAS, DM, Obesidade e Depressão) 1.5 Razão de coleta de material citopatológico do colo do útero 1.6 Cobertura de primeira consulta odontológica programática 2.1 Percentual de recém-nascidos atendidos na primeira semana de vida 3.1 Percentual de encaminhamentos para serviço especializado 3.2 Razão entre tratamentos concluídos e primeiras consultas odontológicas programáticas 4.1 Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Atenção Básica 4.2 Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Saúde Bucal Indicadores de desempenho para os NASF no terceiro ciclo do PMAQ Indicador de Desempenho 1.1 Índice de atendimentos realizados pelo NASF (atendimento individual, atendimento compartilhado, atendimento em grupo, atendimento domiciliar)
10 Cooperação Horizontal Objetivos Apoiar equipes a buscar ofertas de formação/qualificação em seu contexto, considerando a autoavaliação e a avaliação externa do PMAQ Ampliar o escopo de práticas e a resolutividade da AB Fortalecer as diretrizes da Atenção Básica, a partir da tradução compartilhada dos eixos de avaliação do PMAQ, guiadas através de percursos pedagógicos Constituir uma rede colaborativa de Educação Permanente Piloto: Participação de 10 municípios das 5 regiões do Brasil Amazonas Paraíba Rio de Janeiro Santa Catarina Mato Grosso do Sul Borba Novo Aripuanã Serra Grande Igaracy Piraí Porciúncula Vargem Bonita Tijucas Bela Vista Jardim
11 Mecanismos de disseminação dos resultados verificados no processo avaliativo Relatório Descritivo Relatórios Analíticos Retratos da Atenção Básica Publicização dos microdados da avaliação externa
12 Relatórios descritivos Estão disponíveis para gestores e trabalhadores Relatório Estadual Relatório municipal Relatório de Equipe o/selecionarperfil
13 Relatórios analíticos Serão disponibilizados para gestores e trabalhadores. Os relatórios abordarão os seguintes temas: Acesso, Acolhimento e Organização da agenda Resolutividade e Oferta de ações Processo de trabalho das equipes Coordenação do cuidado e Integração com as Redes de Atenção à Saúde Infraestrutura, Gestão e Apoio (Institucional e Matricial)
14 Retratos da Atenção Básica Publicação dos Retratos da Atenção Básica: Torna públicos os resultados do primeiro ciclo do PMAQ-AB, a partir de um conjunto de relatórios temáticos com base na avaliação das equipes no programa com o intuito de promover a transparência dos resultados alcançados, a participação e controle social e a responsabilidade sanitária dos trabalhadores e gestores de saúde com a melhoria das condições de saúde e satisfação dos usuários, além de permitir o acompanhamento das ações e resultados do PMAQ-AB pela sociedade. licacoes
15 Microdados do PMAQ Os microdados do 1º ciclo estão disponíveis no Portal do DAB Os microdados do 2º ciclo: Estará disponível para acesso dos gestores municipais por meio do Portal do Gestor do DAB (sistema do PMAQ) em outubro de Serão disponibilizados para acesso universal no Portal do DAB a partir de abril de dos
16 CERTIFICAÇÃO
17 Certificação As equipes participantes no PMAQ serão certificadas, conforme o seu desempenho, considerando: Ciclos 1ºe 2º 3º Implementação de processos autoavaliativos 10% 10% Avaliação dos indicadores contratualizados X 20% 30% Certificação X Resultados da Avaliação Externa 70% 60%
18 Classificação das equipes No 3º Ciclo do PMAQ será ampliado o número de faixas para a certificação das equipes (de 3 para 5 faixas), aumentando a possibilidade de movimentação das equipes. 1º e 2º ciclo 3º ciclo X Muito acima da media Acima da media Abaixo da media Desempenho Ótimo Desempenho Muito Bom Desempenho Bom Desempenho Regular Desempenho Ruim Após a classificação das equipes será definido um fator de desempenho que distribuirá o orçamento destinado ao pagamento da certificação conforme a distribuição das equipes nas categorias descritas acima.
19 Recursos Financeiros após CERTIFICAÇÃO A partir da classificação alcançada no processo de certificação, respeitando-se as categorias de desempenho, os Municípios e o Distrito Federal receberão, por equipe de saúde contratualizada, novos valores a serem definidos considerando o número de equipes em cada faixa de certificação e o fator de desempenho. o fator de desempenho funciona como fator de multiplicação que vai definir o grau de distanciamento na distribuição dos recursos entre os desempenhos EXEMPLO: Considerando um orçamento mensal de R$ ,00 para equipes contratualizadas, observa-se que as equipes apresentaram o seguinte desempenho: equipes tiveram desempenho Ótimo equipes tiveram desempenho Muito Bom equipes tiveram desempenho Bom equipes tiveram desempenho Regular equipes tiveram desempenho Ruim
20 Recursos Financeiros após CERTIFICAÇÃO que resultaria equipes com desempenho ótimo receberão 8 vezes o valor do fator de desempenho equipes com desempenho muito bom receberão 6 vezes o valor do fator de desempenho equipes com desempenho bom receberão 4 vezes o valor do fator de desempenho equipes com desempenho regular receberão 2 vezes o valor do fator de desempenho equipes com desempenho ruim receberão 1 vez o valor do fator de desempenho O cálculo do Fator de Desempenho será: Valor do Orçamento Global das Equipes (Nº de Equipes com desempenho Ruim x 1) + (Nº de Equipes com desempenho Regular x 2) + (Nº de Equipes com desempenho Bom x 4) + (Nº de Equipes com desempenho Muito Bom x 6) + (Nº de Equipes com desempenho Ótimo x 8) Assim, para o exemplo citado, o fator de desempenho será: R$ ,00 = R$ 2.666,67 (1.500 x 1) + (3.000 x 2) + ( x 4) + (2.000 x 6) + (1.000 x 8)
21 Recursos Financeiros após CERTIFICAÇÃO Considerando o exemplo os valores a serem repassados por equipe para cada categoria de desempenho seriam: Desempenho equipe AB Fator de desempenho (multiplicador) Valor base Recurso mensal por equipe Ótimo , ,33 Muito Bom , ,00 Bom , ,67 Regular , ,33 Ruim , ,67 Os valores recebidos ao longo do ciclo pelos Municípios e o Distrito Federal deverão ser utilizados conforme as regras gerais da Portaria nº 204 GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, e o planejamento e orçamento de cada ente.
22 Certificação No 3º ciclo do PMAQ os padrões de acesso e qualidade definidos para as equipes serão classificados como: Padrões essenciais: caso a equipe não alcance um conjunto de padrões mínimos de qualidade considerados essenciais, ela será automaticamente certificada com desempenho de menor faixa. Padrões estratégicos: Para que a equipe seja classificada com o desempenho ótimo, além de obter uma nota mínima, deverá alcançar um conjunto de padrões considerados estratégicos. Esses padrões foram definidos de forma tripartite (MS, CONASS e CONASEMS) a partir da reflexão sobre os instrumentos construídos para a avaliação externa do 3º Ciclo do PMAQ, análise dos resultados das equipes no 2º ciclo e das prioridades atuais para atenção básica.
23 Classificação das equipes: Padrões Essenciais Exemplos de Padrões Essenciais Módulo I - Condições de Funcionamento das EAB Ex.: A Unidade Básica de Saúde funciona 40 horas. Módulo II Processo de Trabalho das EAB Ex.: A equipe realiza a coleta do exame citopatológico. Módulo IV Processo de Trabalho dos NASF Ex.: Existe planejamento articulado da AB junto com o NASF. Módulo V - Condições de Funcionamento das ESB Ex.: Existe Cadeira Odontológica na unidade. Módulo VI - Processo de Trabalho das ESB Ex.: Existe planejamento articulado da AB junto com a equipe de saúde bucal.
24 Classificação das equipes: Padrões estratégicos Exemplos de Padrões Estratégicos Módulo I - Condições de Funcionamento das EAB Ex.: Equipe realiza atendimento no horário do almoço (12h às 14h). Módulo II Processo de Trabalho das EAB Ex.: A equipe realiza lavagem de ouvido. Módulo IV - Processo de Trabalho dos NASF Ex.: O NASF realiza a gestão de encaminhamentos e/ou de listas de espera para especialistas. Módulo V - Condições de Funcionamento das ESB Ex.: Aparelho de RX odontológico. Módulo VI Processo de Trabalho das EAB Ex.: A equipe de Saúde Bucal realiza reuniões para discussão de casos e de projetos terapêuticos.
25 Cronograma do 3 º ciclo do PMAQ Cronograma Adesão Oficinas estaduais para adesão 16 de outubro a 30 de novembro Outubro/Novembro de 2015 Avaliação externa 1º semestre de 2016 Certificação Novembro de 2016
26 Adesão e contratualização Painel da adesão ao 3º ciclo do PMAQ em tempo real. maq_relatorio/relatorio/adesaopmaq
27 OBRIGADO Coordenação de Acompanhamento e Avaliação- DAB/MS Fone: avaliacao.dab@saude.gov.br
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