AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA
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1 ATENÇAO PRIMÁRIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família Brasília, 08 de agosto de 2008 Dr. Daniel Moutinho Junior Especialista em Medicina de Família e Comunidade SBMFC Diretor do Departamento de Saúde Pública SMS Florianópolis
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3 Florianópolis População habitantes (IBGE 2007) Capital do Estado de Santa Catarina Intenso fluxo de turismo no verão
4 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE FLORIANÓPOLIS CENTROS DE SAÚDE 1 CEO 3 CAPS 3 POLICLÍNICAS 1 PRONTO ATENDIMENTO 3 BASES DO SAMU 2 FARMÁCIAS POPULAR 1 FARMÁCIA ESCOLA 90 ESF 35 ESB 3 PACS 2 NASF
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6 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FORTALECIMENTO DA APS A COORDENAÇÃO DO CUIDADO A Estratégia de Saúde da Família é o modelo de Atenção a Saúde escolhido pelo município de Florianópolis, como eixo central das ações de saúde a sua população, regulamentada pela Portaria SS/GAB nº. 283/2007. Ponte Hercílio Luz - Florianópolis É a porta de entrada preferencial dos serviços de saúde, tendo resolutividade maior que 80% com a Atenção Primária. Nos últimos três anos houve um incremento de 102% no numero de ESF ( / ), ampliando a oferta de serviços e significativamente, causando impacto na qualidade de vida das pessoas.
7 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FORTALECIMENTO DA APS A COORDENAÇÃO DO CUIDADO Portaria SS/GAB nº. 283/ ACOLHIMENTO 2 MATRICIAMENTO 3 EDUCAÇÃO PERMANENTE Praia da Joaquina - Florianópolis
8 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FORTALECIMENTO DA APS Reorganização da Atenção a Saúde Ciclos de Vida Atenção a Saúde da Criança e Adolescente Atenção a Saúde do Adulto Atenção a Saúde do Idoso Atenção a Saúde Bucal Atenção a Saúde Mental Atenção a DANT S Atenção a DT S
9 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NASF NÚCLEOS DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA A AMPLIAÇÃO E O FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA O Ministério da Saúde, através da Portaria nº. 154 de 24 de janeiro de 2008, cria os NASF. Tendo as Equipes de Saúde da Família (ESF) como porta de entrada, as Equipes de NASF serão como o próprio nome diz, apoio a Estratégia. Qualificarão a Atenção Primária, na medida em que terão também coresponsabilidade por uma população e um território definido; Terão seu cenário de prática de forma muito coesa com as ESF, com ações de matriciamento. Mudança na forma de atenção de referência e contra-referência para co-responsabilização.
10 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA MATRICIAMENTO DAS EQUIPES DE APOIO 1 Mudança na lógica dos processos de trabalho co-responsabilização do território (físico e epidemiológico); 2 Apoio matricial especialista que tem um núcleo de conhecimento distinto daquele da APS, mas que agrega saber e olhar a solução dos problemas de saúde; 3 Elimina a referência e contra-referência, ampliando a construção de projetos terapêuticos integrados; 4 Cria um importante espaço contínuo de troca de saberes Educação Permanente. 5 - Como parte das ações estão previstas consultas compartilhadas, discussões de casos, treinamento prático, visitas domiciliares e ainda palestras e reuniões com grupos
11 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA PACTO PELA SAÚDE A CONSTRUÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE HIERARQUIZADA Em 2007, com a assinatura do Pacto pela Saúde, o município gradativamente se torna responsável pela saúde de sua população em todos os níveis de complexidade. As Policlínicas Municipais tem ampliado a oferta de serviços e exames na média complexidade, o que não apenas facilitou o acesso como tem aumentado a resolutividade da APS, visto que amplia o diagnóstico e garante o retorno a Estratégia. Com o inicio desta responsabilidade de forma global, a ESF tem se consolidado como eixo norteador da Rede de Atenção a Saúde no município, tornando-se o centro ordenador e porta de entrada preferencial do Sistema de Saúde, não apenas garantindo a continuidade das ações e a longitudinalidade do cuidado, mas como também o encaminhamento responsável para serviços de média ou alta complexidade.
12 OBJETIVOS DO ESTUDO Mercado Público
13 Objetivos O objetivo do presente trabalho é avaliar a Atenção Primária em Saúde em Florianópolis nos últimos cinco anos, no período de 2002 a 2007, e com isso, verificar se o incremento do número de Equipes de Saúde da Família tem contribuído com a melhoria de acesso e de indicadores de saúde, particularmente em torno de causas de internações hospitalares sensíveis a ação da APS. Objetivos Gerais: - Avaliar a consolidação da Estratégia de Saúde da Família como eixo norteador de ações dentro do Sistema de Saúde de Florianópolis; - Realizar levantamento histórico de internações hospitalares por faixa etária e por Causas Sensíveis a Atenção Primária (CSAP); Objetivos Específicos: - Avaliar o crescimento da oferta de serviços oferecidos pelos Centros de Saúde; - Avaliar as ações desenvolvidas pelas Equipes de Apoio; - Avaliar as internações hospitalares por faixa etária e por Causas Sensíveis a Atenção Primária, como forma de aferir indiretamente a qualidade da ESF;
14 METODOLOGIA Ribeirão da Ilha
15 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Foi realizado levantamento de dados, utilizando como base o SIAB para a construção de série histórica de numero de equipes, de número de consultas médicas, de enfermagem, de outros profissionais de nível superior (Equipes de Apoio) e de visitas domiciliares. Para avaliar o crescimento no número de equipes, foi realizado levantamento de 1998 a 2007, e sua relação com a cobertura populacional no município, utilizando-se o crescimento populacional baseado nas tábuas do IBGE. Os dados de morbidade foram selecionados por faixa etária e por patologias sensíveis a Atenção Primária, utilizando a base de dados do DATASUS/MS. Foram selecionadas quinze patologias como marcadores de internações hospitalares por Causas Sensíveis a Atenção Primária (CSAP). A escolha das patologias foi baseada na importância e na prevalência de cada uma delas, dentro das principais causas de morbi/mortalidade da população.
16 Patologias selecionadas *Acidente Vascular Cerebral; *Infarto Agudo do Miocárdio; *Diabetes; *Hipertensão Arterial; *Neoplasia de colo de útero; *Tuberculose; *Asma; *Pneumonia; *Bronquite Crônica *Gripe; *Úlcera e Gastrite; *Insuficiência Renal *Cistite; *Doença Inflamatória Pélvica *Doença Diarréica Aguda Faixas etárias para análise *Menores de 1 ano de idade; *De 1 a 4 anos de idade; *Menores de 5 anos de idade; *Adolescentes (10 a 19 anos de idade); *Adultos (de 20 a 59 anos de idade); *Maiores de 60 anos de idade;
17 RESULTADOS Lagoa da Conceição
18 100 Relação entre número de Equipes de Saúde da Família e cobertura populacional no Município de Florianópolis Fonte SIAB/IBGE Cobertura Populacional (%) Num Equipes e , , , , , , ,1 82, ,4 6, Anos Número de Equipes de Saúde da Família % Cobertura Populacional
19 Série Histórica Atendimento individual Médico x Enfermeiro X Outros Profissionais Florianópolis Fonte SIAB/MS Num ABS Anos Consultas médicas nas especialidades básicas - total Atendimento individual enfermeiro Atendimento individual profissional nivel superior
20 FREQUENCIA E PORCENTAGEM DE INTERNAÇÕES DE PACIENTES RESIDENTES EM FLORIANÓPOLIS NO PERÍODO DE 2004 À % 4.45 % 4.05 % 3.25 %
21 Internações por Causas Sensíveis a Atenção Primária (CSAP) Florianópolis Fonte - Datasus VARIAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%) ACID. VASC. CEREBRAL ,70-25,95 INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO ,79-38,21 DIABETES MELLITUS ,48-7,45 HIPERTENSAO ARTERIAL ,72-22,73 NEOPLASIA COLO ÚTERO ,56-44,74 TUBERCULOSE ,29-18,75 ASMA ,94-38,07 PNEUMONIA ,65-7,47 BRONQUITE CRONICA ,39-6,52 GRIPE ,34-58,06 ÚLCERA E GASTRITE ,54-36,06 INSUF. RENAL ,94-17,96 CISTITE ,00-45,45 DOENÇA INFLAM. PÉLVICA ,96-25,55 DOENÇA DIARREICA AGUDA ,50-24,07 % Var. Pop 19,64-24,65
22 INTERNAÇÕES HOSPITALARES SELECIONADAS - FLORIANOPOLIS 2002/2007 Fonte - DATASUS 0, , , , , , , , , , , A NOS ACID. VASC. CEREBRAL NEOPLASIA COLO ÚTERO INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO ASMA
23 Série Histórica - Taxa de Mortalidade Infantil - Florianópolis Taxa Mortalidad de Infantil (< 1 ano) ,2 15,1 13,9 11,7 11,8 9,7 9,8 12,1 8,5 8,9 9,1 7, Anos Taxa de Mortalidade Infantil - Florianópolis
24 Série Histórica de Mortalidade Infantil por períodos Florianópolis Fonte DATASUS 14,00 12,61 12,00 Taxas de Mo ortalidade Infantil 10,00 8,00 6,00 4,00 6,64 4,25 3,73 10,43 4,57 8,61 4,95 2,00 1,72 2,13 2,40 1,27 0, Períodos Média Taxa Neonatal Precoce Média Taxa Neonatal Tardia Média Taxa Pós-neonatal Média Taxa Infantil
25 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Financiamento Uma proposta VARIAÇÃO (%) Redução ABS Economia TOTAL GERAL INTERNAÇÕES , ,50 * Considerando 919,25 o valor média de custo por internação hospitalar (Fonte Datasus) ECONOMIA TOTAL ,5 NUMERO DE EQUIPES DE PSF 87 VALOR POR EQUIPE/MÊS 1583,15 FINANCIAMENTO POR EQUIPE 5400 VALOR COM INCENTIVO 6983,15 INCREMENTO (%) 29,32
26 Viajar! Perder países! Ser outro constantemente, Por a alma não ter raízes De viver de ver somente! Não pertencer nem a mim! Ir em frente, ir a seguir A ausência de ter um fim, E a ânsia de o conseguir! Viajar assim é viagem. Mas faço-o sem ter de meu Mais que o sonho da passagem. O resto é só terra e céu. Fernando Pessoa, Praia da Joaquina
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