Experiência de Belém na Política de educação Permanente na atenção Básica. I. Pressupostos Teóricos
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- Theodoro Amarante de Abreu
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1 Experiência de Belém na Política de educação Permanente na atenção Básica I. Pressupostos Teóricos Concepção de Promoção á Saúde à luz do conceito de Armando de Negri; Sistema de Saúde Processo saúde doença Paradigma Sanitária Prática Sanitária - V. em Saúde Trabalhar as Estruturas e não somente a conjuntura, descontruíndo estrutura obsoletas e desgastes, a fim de fortalecer estruturas adequadas e satisfatórias;
2 I. Pressupostos Teóricos Transformar a informação em conhecimento; Considerar o processo de educação a partir das necessidades básicas do ser humano. Fazer do convívio familiar e da comunidade espaços de cuidado; Pressupostos Teóricos Democratizar as relações, socializando saberes. Resignificar o trabalho e resgatar a essência das pessoas, a vida; Favorecer e fortalecer os espaços familiares, horizontalizando essa prática na perspectiva de autonomia não apenas a família atrelada a um modelo, nas diversas constituições da família; Desenvolver uma linguagem para a interpretação da vida, reconhecendo o valor da Cultura Popular;
3 Pressupostos Teóricos Fortalecer a interface educação/ensino/serviço através de quatro pilares: Aprender a Ser Aprender a Fazer Aprender a Conhecer Aprender a Conviver II. Objetivo Geral Promover o Processo de Educação Permanente junto a População, Trabalhadores e Gestores de Saúde.
4 III. Objetivos Específicos Criar processo que potencialize a formação de agentes multiplicadores no âmbito da política de Saúde; Articular processo de educação que fortaleça a relação educação-serviço; Fomentar a educação popular criando estratégias de integração das políticas, pensando a criação de sistemas locais de saúde; III. Objetivos Específicos Desencadear mecanismos de discussão acerca da educação permanente com trabalhadores e população, visando produção de conhecimento; Transformar os serviços do SUS em espaços de Educação Permanente;
5 IV. Eixos - Estruturantes Reorientação da organização do trabalho em saúde; Integração /ensino/serviço e pesquisa; Fomentar práticas de sociabilidade das pessoas atendidas pelos serviços do SUS de forma adequada a cultura regional; humanização; V. Metodologia Construção coletiva; Planejamento ascendente, participativo, horirontalizado; Problematização ativa Rodas de conversa/diálogo/pactuação; Formação de equipe matricial e instâncias colegiadas;
6 VI. Eixos de Intervenção Formação de multiplicadores - facilitadores Transversalizar a E.P e Humanização. Oferta de curso de qualificação e demanda de cursos de formação. Criação de espaços de estudo e leitura Realização de encontros científicos e culturais Implementar a E.P e Humanização nos estágios curriculares. Implantar o estágio de vivência no SUS-Belém Criar comitê de ética e pesquisa; VII. Avaliação Sistema de monitoramento; Impacto dos indicadores de saúde. Mudanças de práticas. Nível de satisfação do usuário. Nível de satisfação do trabalho /gestor. Valorização profissional Remuneração Acolhimento Práticas integradas
7 VIII. Avaliação do Processo Rodas de conversas existentes nos distritos; Sistemas locais de E.P implantados nos distritos; Envolvimento dos trabalhadores; Trabalhos científicos do SUS-Belém publicado e socializado; Projeto de E.P incorporado nos estágios curriculares Práticas terapêuticas de acordo com a cultura popular incorporada e ampliada nos serviços; VIII. Avaliação do Processo Oficinas de arte integradas nos cuidados à saúde; Projetos e atividades de saúde, educação e lazer sendo desenvolvido nos espaços de saúde; Serviços de acolhimento com redução de filas e maior capacidade de solução do problema; Direitos dos usuários garantidos; Fluxograma de acolhimento/atendimento pactuados entre trabalhadores e com o conselho gestor;
8 IX-Resultados Institucionalização do projeto Ver-sus-Belém Criação do núcleo de promoção à saúde Implantação de rodas de conversas nos distritos Realização de oficinas distritais de humanização Formação de equipe matricial em humanização Criação do colégio de estudos Pactuação do plano de EP no Pólo da região metropolitana de Belém X-Lições aprendidas com a experiência Mudanças nas práticas de saúde Ampliação do conceito de saúde Práticas interdisciplinares Intervenções intersetoriais Criação de projetos estruturantes Projeto de desenvolvimento infantil Programa farmácia nativa Programa de saúde bucal do escolar
9 XI- Dificuldades Hegemonia da práticas de saúde curativa Formação na graduação na lógica do setor privado Política de recursos humanos não consolidada Efetivação do exercício da auto-gestão Cultura da população na prática médica XII- Potencialidades Consolidação Participação popular na gestão Ampliação e incorporação da lógica saúde da família na rede Formação na pós-graduação em saúde da família Vínculo trabalhista Descentralização da coordenação do PFS na Atenção Básica
10 XIII- Recomendações Maior integração ensino/serviço Planejamento ascendente Implantação de sistemas locais de EP Consolidação do Plano do Polo de EP Metropolitano Criação de sistema de acompanhamento e monitoramento Mello, Ceci Baker XIV- Equipe Miranda, Arlene da Silva paiva Paiva, Meirevaldo Jonair ponte, vanderlucia da Silva Campos, Maria da Glória Rodrigues, Ivaneide Leal Ataíde Bezerra, Maria Suely Fernandes
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