O TRABALHO COM OS GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS SOUZA, Geralda Alves de. (UEPB / CAMPUS IV) SOUZA, Vanessa Narel Pereira de. (UEPB / CAMPUS IV) RESUMO No presente trabalho, apresentamos os pressupostos teóricos que subsidiam o trabalho com os gêneros textuais no processo ensino-aprendizagem e tecemos algumas considerações acerca dos referidos pressupostos, com o objetivo principal de analisar quais são as diretrizes apontadas pelos estudiosos da área para que se realize, de forma proficiente, o estudo dos gêneros textuais, ou seja, para que haja, por parte dos alunos, uma melhor compreensão de texto e, conseqüentemente, de gênero textual, visto que, o conhecimento acerca dos gêneros textuais amplia a compreensão sobre a realidade sociocultural vivenciada em cada situação de comunicação Palavras chave: Gênero textual, ensino, situação de comunicação. O termo gênero foi inicialmente utilizado para especificar a identificação dos gêneros clássicos, as primeiras tentativas de classificação dos gêneros foram feitas por Platão e Aristóteles na Grécia antiga, dentro de uma concepção clássica, como por exemplo, o lírico, o épico e o dramático. Segundo a classificação aristotélica o gênero lírico refere-se a uma manifestação do eu lírico, expressando emoções, idéias e impressões, onde se predomina em 1ª pessoa. O gênero épico há presença do narrador que o distancia do assunto sendo sempre viagens, feitos heróicos e etc., predominando em verbos de 3ª pessoa. E o gênero dramático refere-se a manifestações da miséria humana, a conflitos dos homens com seu mundo, são histórias mostradas no palco representado por atores. Contudo ao longo dos séculos, os gêneros literários foram sendo questionados por críticos, devido a não correspondência aos diversos tipos de gêneros surgidos na época e as várias formas antigas renovadas. O gênero textual refere-se a textos orais ou escritos que compreendem uma comunicação formal ou informal, consideradas praticas discursiva encontrada no cotidiano, em diferentes âmbitos sociais.
Algumas diretrizes bakhitinianas apontam os gêneros textuais como elemento cultural - histórico através de configurações repetitivas e expressivas de interação composicional, estabilizadas relacional mente com a sociedade. Bakhtin (1997) empregou o gênero em uma perspectiva ideológica mais ampla, ou seja, enquanto práticas discursivas socialmente situadas, nas técnicas discursivas orais ou escritas que produzimos em diversas situações cotidianas de comunicação. De acordo com Bakhtin (1997) os textos orais ou escritos produzidos nas situações cotidianas apresentam características firmes, isto é, os gêneros textuais são caracterizados por três aspectos: o tema, o modo composicional (a estrutura) e o estilo (usos específicos da língua). Portanto, os gêneros textuais compreendem uma ação lingüística sobre a realidade, pois ampliam a capacidade individual do usuário, como também amplia o conhecimento do mesmo a respeito dos gêneros. O ensino dos diferentes tipos de gêneros nas escolas é capaz de aumentar a competência lingüística e discursiva dos alunos em relação à compreensão do fato de como estabilizar sua participação social enquanto cidadão. Segundo Bakhtin (1997) as ações lingüísticas do cotidiano estão basicamente orientadas por fatores de contexto situacional, ou seja, quem produz o texto, quem é o interlocutor, qual a finalidade do texto, e qual gênero pode ser utilizado para estabelecer o tipo de comunicação que se pretende. De acordo com Marcuschi (2002) a expressão gênero textual é exercida para referir-se a textos materializados encontrados na vida diária, caracterizados por funções comunicativas, de difícil definição formal, constituindo-os em diversas formas nem sempre unívocas, e que podem desaparecer. Segundo Marchuschi (2002) a estabilidade e comunicação surgem a partir das atividades comunicativas realizadas por meio dos gêneros textuais. Sendo que a plasticidade faz com os gêneros centrem na ação social exercida, ajudando dessa forma a identificação de vários gêneros dentro de sua função.
Para Bakhtin (1997) e Bronckart (1999) apud Marcuschi (2002) a comunicação verbal existe a partir de algum gênero textual, tratando a língua de forma discursiva e enunciativa. Marcuschi (2002) diz que a noção de tipo textual distancia-se da noção de gênero textual, na qual a primeira noção caracteriza-se pela identificação das sequências lingüísticas típicas, ou seja, aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. E a segunda noção refere-se aos critérios de ação prática, funcionalidade, circulação sócio-histórica, conteúdo temático, estilo e composicionalidade. Portanto entende-se que os gêneros textuais são entidades comunicativas, ou seja, formas verbais de ação social. Para ele a nomeação de um texto narrativo, descritivo, e argumentativo não se nomeia o gênero e sim sua sequência. É na perspectiva de relação entre gêneros textuais e oralidade da língua como interação que Marcuschi (2002) define a pratica social dentro da oralidade apresentando os gêneros textuais materializados em contexto de formalidades e informalidades. A oralidade segundo o autor conceitua em uma visão enunciativa, e afirma que a relação entre oralidade e escrita é exercida tipologicamente nos gêneros textuais. Segundo Marcuschi (2002) a denominação de um gênero não se alude a uma forma lingüística, mas sim a uma forma de identificação lingüística dos objetivos específicos em situações particulares. Para Bakhtin (1997) apud Marcuschi (2002) os gêneros textuais não são fruto de invenções individuais, mas formas socialmente maturadas em práticas comunicativas. Marcuschi (2002) diz ainda que o ensino em sala de aula devesse abordar os gêneros textuais numa perspectiva instrutiva, onde possa levar os alunos a produzirem os mais diversos fatos lingüísticos orais e escritos, identificando as características da cada gênero. De acordo com Cereja (2005) o gênero textual é a interação com pessoas por meio da linguagem, seja oral ou escrita, que produz certos tipos de texto, com poucas variações, onde se repetem no conteúdo, no tipo de linguagem e na estrutura do texto.
No entanto, é preciso lembrar que a produção textual através dos gêneros textuais torna-se mais satisfatória quando utilizada mais cedo pelos alunos e em situações concretas do cotidiano. Os gêneros também podem ser ampliados de acordo com a série do aluno, possibilitando assim uma aprendizagem muito mais rápida e significativa. Joaquin Dolz (2004) e Bernard Schneuwly (2004) propuseram agrupar os limites dos gêneros na escola com base nos critérios: domínio social de comunicação, capacidades de linguagem envolvida e tipologias textuais existentes. Contribuindo assim para a progressão curricular dos professores. Dessa forma entre os aspectos tipológicos, estão incluídas a narração, o relato, a argumentação, a exposição e a descrição de ações. Como podemos ver no seguinte quadro, representado pela proposta de agrupamento dos autores Dolz (2004) e Scheuwly (2004): Domínios sociais de Comunicação Aspectos tipológicos Capacidades de linguagem dominantes Cultura literária ficcional Narrar Mimese da ação através da criação da intriga no domínio verossímil Documentação e memorização das ações humanas Relatar Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo Discussão de problemas sociais controversos Argumentar Sustentação, refutação e negociação de tomada de posição Transmissão e construção de saberes Expor Apresentação textual de diferentes formas dos saberes Instruções e prescrições Descrever Ações Regulação mútua de comportamento Exemplos de Gêneros Escritos e Orais Conto maravilhoso / Conto de fadas / Fábula / Lenda / Narrativa de aventura / Narrativa de ficção científica / Narrativa de enigma / Narrativa mítica / Sketch ou história engraçada/biografia romanceada / Novela fantástica/conto / Crônica Literária / Adivinha / Piada Relato de experiência vivida / Relato de uma viagem / Diário íntimo / Testemunho / Anedota ou caso / Autobiografia / Curriculum vitae /... Notícia/ Reportagem / Crônica social / Crônica esportiva /... / Relato histórico / Ensaio ou perfil biográfico / Biografia Textos de opinião / Diálogo argumentativo Carta de Leitor / Carta de reclamação / Carta de solicitação / Deliberação informal / Debate regrado / Assembléia / Discurso de defesa (Advocacia) /Discurso de acusação (Advocacia) Resenha crítica / Artigos de opinião ou assinados /Editorial / Ensaio Texto expositivo (em livro didático) / Exposição oral / Seminário / Conferência / Comunicação oral / Palestra / Entrevista de especialista / Verbete / Artigo enciclopédico / Texto explicativo / Tomada de notas / Resumo de textos expositivos e explicativos / Resenha/ Relatório científico / Relatório oral de experiência Instruções de montagem/ Receita / Regulamento / Regras de jogo / Instruções de uso / Comandos diversos / Textos prescritivos
Portanto, com a utilização desse agrupamento no processo ensinoaprendizagem dos alunos, a capacidade de ampliação de conhecimentos sobre os gêneros textuais pode ser desenvolvida a cada nível de escolaridade. A partir da perspectiva dos gêneros, a produção de textos redefine o papel daquele tradicional professor de redação nas quais todos temem, em um profissional de diferentes modalidades textuais, tanto orais como escritas. Dessa forma, os alunos podem apropriar-se de procedimentos de qualquer gênero textual a partir de suas habilidades, ficando claro que um bom texto é aquele que se adéqua à situação comunicacional na qual foi produzido. Sendo assim um bom desempenho para o desenvolvimento do gênero textual, é a utilização de conhecimentos prévios, como por exemplo, as informações contidas no conhecimento do aluno em sua vivencia cotidiana sejam aproveitadas para favorecer os aspectos lingüísticos, textuais e de mundo, estrategicamente diferenciadas. (KLEIMAN, 1995). Os gêneros textuais produzem de forma proficiente o trabalho com leituras em diferentes disciplinas, inclusive no ensino de língua materna, desde então são denominados prioritários os gêneros utilitários, que são compreendidos conforme Koch (2001), como o texto não-literário, um esquema de ação complexo normalizado socialmente que está ao dispor do falante de uma língua, nesse respectivo trabalho com os gêneros. Os PCNs (BRASIL, 1998) para ensino de língua materna, no ensino fundamental II, orientam diversas propostas nas diretrizes curriculares utilizadas por meio dos gêneros textuais, como afirma o mesmo... a noção de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino. Nessa perspectiva, necessário contemplar, nas atividades de ensino, a diversidade de textos e gêneros, e não apenas em função de sua relevância social, mas também pelo fato de textos pertencentes a diferentes gêneros são organizados de diferentes formas. Contudo fica explicito que o emprego de elementos textuais voltados para os gêneros contribui para uma pratica de ensino bastante útil, o que possivelmente abrange aos professores, como afirma Koch & Elias (2006):
[...] são nossos interlocutores privilegiados os professores dos vários níveis de ensino, em especial os de línguas materna e estrangeira -, estudantes dos cursos de Letras, de Pedagogia, bem como os demais interessados em questões de compreensão de leitura, ensino e funcionamento da linguagem de modo geral. (KOCH & ELIAS, 2006). Para Koch & Elias (2006) a coerência é constituída por meio da interação, através da mobilização de múltiplos fatores de ordem discursiva, situacional, e sociocognitiva, relativamente atribuída aos gêneros textuais trabalhados no ensinoaprendizagem do aluno nas escolas. Segundo Koch (2002), uma competência discursiva bem aprimorada dos falantes/ouvintes, desenvolve a detecção do que é adequado ou não em suas praticas sociais, o que para a autora essa competência estimula ao conhecimento de determinados gêneros. Sendo assim os gêneros textuais, são considerados possivelmente, como praticas pedagógica capaz de articular a vida socialmente, ou seja, uma essencial realização da linguagem escrita e oral. Para Bazerman (2006), as pessoas aprendem muitos mais sobre suas limitações sociais através do gênero textual, além de ampliar suas habilidades comunicativas e uma melhor visão de mundo. Com isso as pessoas estarão hábeis para participar nos espaços discursivos inseridos. Segundo Marchuschi (2002), o trabalho com o gênero textual é uma oportunidade de se identificar com sua própria linguagem em diversos contextos situacionais, ou seja, para ele tudo que fizemos está inserido em algum gênero. Dentro dessa perspectiva o estudo com os gêneros faz com que seja compreendida a utilidade da linguagem. Assim os gêneros textuais são elementos fundamentais de socialização. Bazerman (2006) diz que: A familiarização com os gêneros e registros, correspondentes aos sistemas de que as pessoas participam, permite que o indivíduo, de alguma forma, compreenda a complexidade das interações e equacione seus atos comunicativos em relação às ações comunicativas de muitas outras pessoas.
Diante disso argumenta-se que o desenvolvimento dos gêneros textuais em sala de aula, propicia um trabalho adequado que se deseja na competência discursiva do aluno, sendo que a escola seja o melhor ambiente para se efetivar esse desenvolvimento. Portanto é preciso avaliar nos livros didáticos se os gêneros textuais estão exercendo sua função semiótica nos textos, vejamos agora um exemplo de um gênero utilizado em livros didáticos. De acordo com uma propaganda elaborada em um livro de português de 5ª série do autor Sarmento (2002), foram expostas algumas considerações levantadas por meio das concepções de Marcuschi, (2001), acerca das referidas questões; A propaganda versava no seguinte tema PRAIA DE BOA VIAGEM. RECIFE NOTA 10 EM LIMPEZA, questões: a) Por que foram feitas pesquisas sobre qualidade de nossas principais praias? R: devido à poluição existente, o que ocasiona certo risco em relação aos banhistas. b) Você acha que o problema de limpeza nas praias diz respeito somente ao governo? Por quê? R: Resposta pessoal c) Qual é o objetivo da propaganda? R: estimula aos turistas visitarem Recife. d) Qual a estratégia utilizada para atingir esse objetivo? R: Dar possibilidades aos consumidores, para encontrarem praias mais limpas. e) Retire da propaganda os numerais cardinais. R: 10. Segundo o que diz respeito às teses de Marchuschi (2001), dentro dessa atividade, não é encontrada nenhum elemento textual cogitado. O que o autor vem dizer na questão a, onde se trata de uma questão impossível, ou seja, Estas perguntas exigem conhecimentos externos ao texto e só podem ser respondidas com base em conhecimentos enciclopédicos (MARCUSCHI, 2001). Na questão b, é uma pergunta subjetiva Estas perguntas em geral têm a ver com o texto de maneira apenas superficial, sendo que a resposta fica por conta do aluno e não há como testá-la em sua validade (MARCUSCHI, 2001). Na questão c, pergunta global São as perguntas que levam em conta o texto como um todo e aspectos extra textuais, envolvendo processos inferenciais complexos (MARCUSCHI, 2001). Na questão d,
pergunta inferencial Estas perguntas são as mais complexas; exigem conhecimentos textuais e outros, sejam pessoais, contextuais, enciclopédicos, bem como regras inferenciais e análise para busca de respostas (MARCUSCHI, 2001). E na questão e, pergunta cópia São as perguntas que sugerem atividades mecânicas da transcrição de frases ou palavras. Verbos freqüentes aqui são: copie, retire, aponte, indique, transcreva, complete, assinale, identifique etc. (MARCUSCHI, 2001). Logo, os autores de livros didáticos fornecem ao ensino de língua materna abordagens de escrita, leitura e análise lingüística, embora bastante diversificado. Então, para que haja uma construção acentuada de uma boa compreensão Geraldi (1997) diz que a leitura contribui para um mecanismo de sentidos subjacentes ao texto, onde a produção textual deixa de ser um básico exercício escolar e passa a ser um momento significativo da subjetividade do aluno, o que satisfaz suas necessidades comunicativas, tanto para si mesmo, como para alguém em suas diferentes experiências e compreensões do mundo em que se socializa, na qual os gêneros textuais estão inseridos formalmente ou informalmente. Isso contribui de certa forma que o aluno adquira um amplo conhecimento sobre suas escolhas lingüísticas, objetivadas no discurso exercido ao interlocutor. Portanto, é possível a formação de um aluno-escritor com habilidade para reconhecer os diversos textos e gêneros, e de selecionar, dentre inúmeros gêneros textuais, o que é mais adequado para os objetivos da comunicação que se pretende estabelecer, desde que fiquem explícitos nas séries iniciais os principais elementos do ato de escrever, ou seja, para quem escrevemos e o que queremos dizer, com que finalidade, qual o gênero adequado e como se produz esse gênero. Os gêneros textuais são elementos norteadores do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa em sala de aula, introduzindo não apenas as atividades gramaticais como também atividades subjacentes às praticas sociais. A leitura de diferentes tipos de gêneros textuais contribui para a ampliação do ato de pensar crítico do aluno. Dessa forma o trabalho com os gêneros textuais na escola fornece conhecimentos tanto lingüísticos, como textuais aos alunos, atuando de forma
reflexiva sobre as atividades comunicativas, utilizando textos decorridos na sociedade. Evidenciando as diferentes correntes teóricas conceituadas nos gêneros textuais, fica clara a especificidade do uso da linguagem em contextos diversos, permitindo-lhes uma compreensão bastante abrangente dos processos de distribuição de textos na sociedade. Os livros didáticos, portanto deve se preocupar em trazer atividades qualificadas e que sejam de boa compreensão nas distintas formas de oralidade, possibilitando um maior entendimento por parte dos alunos avaliando a oralização da escrita. Utilizando os gêneros textuais haverá uma contribuição maior para a concepção da linguagem enunciativa, bem como para o desenvolvimento discursivo do aluno dentro de tantas variações sociais. Referências bibliográficas BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Cortez, 2006. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: 3º e 4º ciclos: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998. CEREJA, Willian. Português: Linguagens. São Paulo: Atual, 2005. GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. KLEIMAN, Ângela B. 1995. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1995. KOCH, I. Gêneros do Discurso. In: Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. ; Elias, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: contexto, 2006. MARCUSCHI, L. A. Et al. Compreensão de texto: algumas reflexões. In: O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In DIONÍSIO, Â. et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. SCHENEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. SARMENTO, Leila Luar. Português: leitura, produção, gramática. São Paulo: Moderna, 2002. SCHNEUWLY. B.; DOLZ, J. Os gêneros escolares- Das Práticas de Linguagem aos Objetos de Ensino. In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.