Zoneamento climático do estado de Minas Gerais para as principais doenças que acometem as oleaginosas: algodão, girassol, soja e mamona

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Transcrição:

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte Zoneamento climático do estado de Minas Gerais para as principais doenças que acometem as oleaginosas: algodão, girassol, soja e mamona Matheus Hipólito Ireno Silva (1), Eliane Maria Vieira (2), Ivair Gomes (2), Maria Lélia Rodriguez Simão (3), Marley Lomounier Machado (3), Thiago Andrade dos Santos (1), Gustavo Thomaz de Castro Soares (1), Marcela Ribeiro Leite (1) (1) Bolsistas PIBIC FAPEMIG/EPAMIG, matheushipolitoangra@hotmail.com; (2) Pesquisadores/Bolsistas BIP FAPEMIG/EPAMIG - Belo Horizonte, elianevieira@epamig.br; (3) Pesquisadores EPAMIG - Belo Horizonte, lelia@epamig.br INTRODUÇÃO O biodiesel é hoje uma das alternativas para a substituição aos combustíveis fósseis. Na composição do diesel comum está inserida a fração de 5% de biodiesel, e a tendência é aumentar o mais rápido possível, pois o governo acena com a ideia de alcançar 20%, já em 2014, o qual estava previsto apenas para 2020. Em função disso, é preciso melhorar o nível de produção para alcançar uma produção condizente com a demanda do mercado. (MOREIRA, 2010). Neste trabalho, destaca-se a cultura de algumas importantes espécies oleaginosas no Brasil: algodão (Gossypium hirsutum L.), girassol (Helianthus annus L.), soja (Glycine max (L.) Merrill) e mamona (Ricinus communis L.), relacionando-as com as principais doenças, como: ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides), mancha-de-alternaria (Alternaria helianthi), podridão-branca-da-haste (Sclerotinia sclerotiorum) e a murcha-de-fusarium (Fusarium oxysporum ricini), respectivamente. Neste contexto, sabe-se que algumas plantas estão sujeitas a diversas doenças, principalmente aquelas espécies cultivadas pelo homem, comprometendo a produção e a produtividade, o que resulta em perdas significativas que culminam em graves prejuízos para produtores e consumidores (AGRIOS, 1997 apud TALAMINI et al., 2003).

EPAMIG. Resumos expandidos 2 O objetivo deste trabalho foi produzir o zoneamento climático das principais doenças que acometem tais culturas em todo o estado de Minas Gerais. MATERIAL E MÉTODO Inicialmente, foi definida a área de estudo, que compreende o estado de Minas Gerais, localizado na Região Sudeste do Brasil, entre os paralelos de 14º e 23º Sul e os meridianos de 40º e 51º Oeste. (ADAMI et al., 2009). Foi feita uma revisão bibliográfica sobre as diversas doenças que acometem as culturas do algodão, girassol, soja e mamona, a fim de especificar quais seriam consideradas as principais para cada cultura. Obtiveram-se, assim, dados relacionados com as condições favoráveis ao desenvolvimento de cada uma das doenças, quanto à temperatura do ar. Os dados de temperaturas máxima e mínima diárias para o Estado foram conseguidos no Instituto Nacional de Meteorologia de Minas Gerais (INMET-MG), desde a série histórica de janeiro de 1962 a agosto de 2010, para 39 estações convencionais distribuídas ao longo de todo o Estado. Os dados pontuais das estações foram correlacionados com a latitude, longitude e altitude de cada estação, a fim de espacializar tais dados para todo o estado de Minas Gerais. A partir das equações definidas para cada mês foi construída uma base geográfica de dados para todo o Estado, usando o Sistema de Informações Geográficas ArcGIS 9.2. De posse dos limites térmicos considerados para cada doença, foram definidas as áreas consideradas aptas e inaptas ao seu desenvolvimento, obtendo-se, assim, o zoneamento climático das doenças para cada cultura em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram determinados os limites térmicos que favorecem a ocorrência de cada doença, segundo revisão bibliográfica, sendo delimitada duas faixas de aptidão (uma apta e outra inapta), considerando-se o desenvolvimento para cada agente etiológico, apresentados na Tabela 1.

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte 3 A partir do zoneamento obtido (a Fig. 1 mostra o zoneamento para os agentes etiológicos da soja e do algodão), pode-se afirmar quais regiões do estado de Minas Gerais são as que favorecem o desenvolvimento de cada uma dessas doenças para cada oleaginosa em estudo. É importante salientar que, as faixas de temperaturas abaixo ou acima daquelas consideradas como limites ao desenvolvimento das doenças não devem ser assumidas como limites rígidos quanto à localização de cada classe, uma vez que a sua transição pode dar continuidade na embriogênese dos agentes. CONCLUSÃO Por meio deste trabalho pôde-se identificar quais as áreas do Estado são mais propensas à propagação de cada doença, em termos de temperatura do ar. A correta identificação das doenças em cada cultura constitui requisito fundamental para a orientação e adoção de medidas de controle, tendo em vista as particularidades de cada região para cada espécie vegetal afetada. A construção do zoneamento climático por meio do Sistema de Informações Geográficas, que promove a espacialização dos dados, permitiu uma maior visualização das regiões aptas e inaptas do Estado, para o desenvolvimento das doenças em estudo. AGRADECIMENTO À Fapemig, pela bolsa PIBIC, e à EPAMIG, pelo apoio e infraestrutura. REFERÊNCIAS ADAMI, M. et al. Avaliação da exatidão do mapeamento da cultura do café no estado de Minas Gerais. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14., 2009, Natal. Anais São José dos Campos: INPE, 2009. p.1-8. Disponível em: <http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/10.27.19.01/ doc/1-8.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2010.

EPAMIG. Resumos expandidos 4 MOREIRA, F.J.C. Fungos associados às oleaginosas mamona, girassol, amendoim e gergelim na região do Cariri, no estado do Ceará. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 4., SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE OLEAGINOSAS ENERGÉTICAS, 1., 2010, João Pessoa. Anais Inclusão social e energia. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2010. p.996-1001. TALAMINI, V. et al. Dez anos da clínica fitossanitária da UFLA: frequência da ocorrência de patógenos, sintomas e principais hospedeiros. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.27, n.1, p.70-75, jan./fev. 2003. Disponível em: <http://www.editora.ufla.br/site/_adm/upload/revista/27-1-2003_08.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2010. VALE, F.X.R.; ZAMBOLIM, L. Controle de doenças de plantas: grandes culturas. Viçosa, MG: UFV, 1997. 1132p. Tabela 1 - Faixas de aptidão para os agentes etiológicos Faixa de temperatura Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (algodão) Alternaria helianthi (girassol) Sclerotinia sclerotiorum (soja) Fusarium oxysporum ricini (mamona) Regiões aptas/inaptas 18 ºC a 30 C 25 ºC a 30 C 10 ºC a 21 C 22 ºC a 25 C Apta >30 C >30 C >21 C >25 C Inapta <18 C <25 C <10 C <22 C Inapta FONTE: Juliatti e Ruano (1997), Leite (1997), Lima e Batista (1997) e Yorinori (1997) (apud VALE; ZAMBOLIM, 1997).

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte 5 Cultura: Algodão Agente etiológico: Colletotrichum gossypii var. cephalosporíoídes Cultura: Soja Agente etiológico: Sclerotinia sclerotiorum Figura 1 - Faixas de aptidão para o agente etiológico do algodão e da soja