Consumo de álcool e o efeito do polimorfismo da ApoE nos níveis de colesterol LDL entre homens idosos: resultados do Projeto Bambuí

Documentos relacionados
Tabela 16 - Freqüência do polimorfismo 4G/5G na região promotora do gene do PAI -1 entre os pacientes com DAP e indivíduos do grupo-controle

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese]

Tabela 4 - Freqüência de polimorfismos no gene da apolipoproteína E (ApoE) em pacientes (n= 97) e em indivíduos do grupo-controle (n= 201)

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

Perfil lipídico na adolescência: Efeito das exposições pré-natais e neonatais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Os cartões à seguir devem ser recortados, dobrados ao meio e colados.

Tatiana Chama Borges Luz Antônio Ignácio de Loyola Filho Maria Fernanda Furtado de Lima-Costa

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

Recursos Genéticos Vegetais

Veja as dicas de como baixar os triglicérides do sangue Praticar exercícios e parar de fumar já é um bom começo

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

Análises moleculares - DNA

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Herança Multifatorial

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

Estágio Extracurricular

Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti Nutricionista CRN Mestre em Medicina pela UFRGS Coordenadora DNA MultiPrevent Diretora NutriAlliance

Não existem valores de referência estabelecidos para essa faixa etária

RELAÇÃO ENTRE DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS RESIDENTES EM FLORIANÓPOLIS SC

Novas recomendações para o controle de lípides

Cálculo de Taxas e Ajuste por Idade. Este exercício enfoca o uso de taxas no estudo de características da doença

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone

CAPITULO I INTRODUÇÃO

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM)

Digestão, absorção e transporte plasmático dos lipídeos -lipoproteínas- Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

Avaliação do Risco Cardiovascular

Síndrome Metabólica no adulto jovem. Origina-se no nascimento ou na infância?

INTERAÇÃO GÊNICA II PARTE 2

fluxo sanguineo colesterol HDL colesterol LDL

RESULTADOS. Figura 16. Adesão do complexo B. cepacia às células MRC-5. (A) Bc 17, (B) Bc 374 após 3 h de incubação a 37 C, 1000x.

DNA recombinante. Nilce M. Martinez Rossi Depto de Genética

Estresse ocupacional versus obesidade e diabetes

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Lipoproteínas Plasmáticas e Colesterol

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Tarefa 13 Professor Lúcio

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

BG-053 Genética Curso de Nutrição

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / /

O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP.

Estudo de associação de polimorfismos no gene 5-HTT (SLC6A4) com a obesidade Licínio Manco, Helena Dias, Magdalena Muc, Cristina Padez

por Alberto Kazuo Fuzikawa Belo Horizonte Novembro 2007

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia

Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética. Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

Tabela 3 - Freqüência da mutação no gene da protrombina (G20210A) entre pacientes e grupo-controle

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL

Cálculo de Taxas e Ajuste por Idade

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT)

Validade em Estudos Epidemiológicos II

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Biotecnologia. biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica.

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

Marcadores Moleculares

ALTERAÇÕES MOLECULARES COMO CAUSA DE DOENÇAS GENÉTICAS. Profa. Dra. Vanessa Silveira

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores

Compostos orgânicos Lipídios. Professor Thiago Scaquetti de Souza

GENÉTICA. Profª Fernanda Toledo

Envelhecimento do sistema nervoso

II Encontro ASBAI-BRAGID Alterações metabólicas na ataxia telangiectasia

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Biologia

doenças coronárias Factores de Risco

6.2. Composição das Lipoproteínas 6.3 Metabolismo do quilomícra 6.4/ 6.5/ 6.6 Metabolismo das lipoproteínas de densidade alta, baixa e muito baixa

Guia de Serviços Atualizado em 30/04/2019

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Universidade Federal de Santa Maria PET - Biologia. Marcela Dambrowski dos Santos

Após a administração da dose de 2000 mg/kg do MTZ-Ms em ratas, não ocorreu morte

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I

MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1. GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS. 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante

Epidemiologia Analítica. Estudos transversais 2017-II Site:

Nutrição. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ABR/2011

Coelhos Himalaia. c h c h c h c h c h c h c h c h. Acima de 29 C. Abaixo de 2 C. Próximo a 15 C

DISLIPIDEMIAS PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO FACULDADE DE NUTRIÇÃO - UFPEL

Bioquímica Nutrição Estrutura, propriedades, digestão, transporte, absorção e oxidação de lipídeos. Prof. Sérgio Henrique

Comparação entre os Inquéritos. Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p<0,001

HEMOGRAMA LUCAS WILBERT MARILIA DE N. C. BERGAMASCHI

PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS

Primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF)

PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA

BIOLOGIA. Questões 01 a 06

Introdução à Bioquímica

Biologia. Alexandre Bandeira e Rubens Oda (Rebeca Khouri) Genética

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS

O que é diabetes? No Brasil, a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2% e de 11% para pessoas acima de 40 anos.

VALOR REFERÊNCIA SÉRIE BRANCA ========================================================= VALORES DE REFERÊNCIA. Acima de 16 anos

Transcrição:

Consumo de álcool e o efeito do polimorfismo da ApoE nos níveis de colesterol LDL entre homens idosos: resultados do Projeto Bambuí Sérgio V. Peixoto 1,2, Thiago A.F. Corrêa 1, Maristela Taufer 3, Emilio H. Moriguchi 4, Maria Fernanda Lima-Costa 1 1 Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (NESPE) da Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil. 2 Escola de Nutrição. Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ouro Preto, MG, Brasil. 3 CMIC Brasil Pesquisas Clínicas, Porto Alegre, RS, Brasil. 4 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade do Vale dos Sinos, Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil. Apoio Financeiro: CNPq e Fapemig

Introdução Apolipoproteína E (apoe) A apoe é sintetizada principalmente pelo fígado e participa do transporte de lipídeos entre diferentes tecidos ou células do organismo. O gene que codifica a apoe (ApoE) está localizado no cromossomo 19 e apresenta 3 alelos (ε2, ε3, ε4) e seis genótipos possíveis (ε2ε2, ε2ε3, ε2ε4, ε3ε3, ε3ε4 e ε4ε4). Variações na freqüência dos alelos: ε3: 50 a 90% ε4: 5 a 35% (mais comum em populações do norte europeu e África) ε2: 1 a 15% (quase ausente nas populações ameríndias) (Corbo & Scacchi, 1999; Gerdes et al., 1996; Demarchi et al., 2005)

Introdução Associação entre ApoE e níveis de colesterol LDL no sangue De maneira geral (em comparação com o alelo ε3): ε2 baixo LDL ε4 alto LDL (Wilson et al., 1994; Braeckman et al., 1996; Srinivasan et al., 2001) (Strittmatter & Hill, 2002)

Introdução Associação entre ApoE e níveis de colesterol LDL no sangue Resultados do Projeto Bambuí Associação entre o genótipo da ApoE e os níveis de lipídeos entre idosos. Projeto Bambuí, 1997 Genótipo da ApoE Colesterol LDL (mg/dl) Colesterol HDL (mg/dl) Triglicérides (mg/dl) ε3ε3 155,85 (1,50) 48,99 (0,49) 147,63 (3,34) ε2ε2, ε2ε3 140,46 (3,56)* 50,95 (1,16) 167,11 (7,84)*** ε3ε4, ε4ε4 161,91 (2,47)** 48,20 (0,81) 153,63 (5,47) Média (erro padrão) ajustada por idade e gênero. *p < 0,001; **p = 0,036; ***p = 0,022 comparado com o grupo ε3ε3 (regressão linear múltipla). (Fuzikawa et al., 2008)

Introdução ApoE x colesterol LDL Essa associação não foi observada em algumas populações. (Kao et al., 1995; Deiana et al., 1998; Aguilar et al., 1999) Algumas variáveis podem modificar o efeito da ApoE nos níveis de LDL: idade, sexo, etnia, dieta, tabagismo, consumo de álcool, diabetes, obesidade, etc. (Jarvik et al., 1994; Pablos-Mendez et al., 1997; Aguilar et al., 1999; Djoussé et al., 2000; Corella et al., 2001; Bernstein et al., 2002; Marques-Vidal et al., 2003)

Introdução Álcool, ApoE e colesterol LDL Consumo de álcool é associado com doença coronariana. (Kiechl et al., 1998; McElduff et al., 1997) A associação do consumo de álcool com doença coronariana pode ser mediada pelos níveis de lipídeos no sangue (Hein et al., 1996; Rimm et al., 1999), mas o efeito do álcool no nível de LDL ainda não está claro. (McConnell et al., 1997; Rakic et al. 1998) Sugere que outros fatores podem influenciar esta associação. ApoE?

Objetivo Brasil Os estudos sobre o polimorfismo da ApoE são raros, sobretudo entre idosos. (Crews et al., 1993; de Andrade et al., 2000; Schwanke et al., 2002; de Andrade et al., 2002; De Franca et al., 2004; Oria et al., 2005; Gottlieb et al., 2005; Demarchi et al., 2005; Fuzikawa et al., 2007; Lima-Costa et al., 2007; Mendes-Lana et al., 2007; Fuzikawa et al., 2008) Objetivo Avaliar se o consumo de álcool modifica a associação entre o polimorfismo da ApoE e os níveis de colesterol LDL entre idosos do Projeto Bambuí.

Metodologia Projeto Bambuí Estudo conduzido na cidade de Bambuí, MG, Brasil (~15.000 habitantes). Inquérito de saúde 1996 Amostra aleatória de 1.161 residentes com idade >20 anos 87,7% entrevistados Estudo de coorte 1997 Todos os residentes com idade >60 anos (1.742) 92,2% entrevistados 85,9% examinados Seguimentos anuais (Lima-Costa et al., 2000)

Metodologia Variáveis O DNA foi previamente extraído a partir de leucócitos sanguíneos. Amostras de DNA foram amplificadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR). O DNA amplificado foi submetido à técnica de polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição (RFLP), com digestão pela enzima HhaI. Consumo de álcool: relato de uma ou mais doses por semana de qualquer bebida alcoólica nos últimos 12 meses. Cartões com a representação da quantidade de líquido correspondente a uma dose de cerveja, vinho ou aguardente. (CDC, 1994) Os níveis de colesterol LDL foram determinados após jejum de 12 horas utilizando kits comerciais (Boehringer Mannhein, Germany) e um analisador automatizado (Eclipse Vitalab, Merck, Netherlands). (Lima-Costa et al., 2000)

Metodologia Análise A variável de exposição foi o genótipo da ApoE, considerando três grupos: ε3 (ε3ε3 referência), ε2 (ε2ε2 e/ou ε2ε3) e ε4 (ε3ε4 e/ou ε4ε4). Os indivíduos do grupo ε2ε4 (1,4%) foram excluídos da análise devido aos efeitos opostos desses dois alelos nos níveis de LDL. Regressão linear múltipla: estimar o efeito do genótipo nos níveis de LDL, estratificado por sexo e consumo de álcool, e ajustada por idade. Stata versão 10.0 (Stata Corporation, College Station, TX, USA).

Resultados Características Participaram 1406 idosos (80,7% de todos os indivíduos com idade >60 anos). Distribuição da ApoE: 891 (63,4%) - homozigotos para o alelo ε3; 162 (11,5%) - apresentaram o alelo ε2 (ε2ε2 e/ou ε2ε3); e 333 (23,7%) - apresentaram o alelo ε4 (ε3ε4 e/ou ε4ε4). Consumo de pelo menos 1 dose de bebida alcoólica por semana no último ano: 43,7% dos homens e 7,2% das mulheres.

Resultados ApoE x álcool LDL Distribuição do colesterol LDL entre homens idosos, segundo o genótipo da ApoE. Projeto Bambuí, 1997. Colesterol LDL (mg/dl) 180 170 160 150 140 130 120 110 * ε2 ε3 ε4 Não Sim Consumo >= 1 dose por semana * p=0,018 (comparado com o grupo ε3ε3)

Resultados ApoE x álcool LDL Distribuição do colesterol LDL entre mulheres idosas, segundo o genótipo da ApoE. Projeto Bambuí, 1997. Colesterol LDL (mg/dl) 180 170 160 * 150 * 140 130 120 110 Não Sim Consumo >= 1 dose por semana * p<0,05 (comparado com o grupo ε3ε3) ε2 ε3 ε4

Resultados ApoE x álcool LDL Influência da interação ApoE x álcool nos níveis de LDL. Projeto Bambuí, 1997. Interação ApoE-álcool β Homens Erro padrão Valor p β Mulheres Erro padrão Valor p ε3 x não consumo Referência - - Referência - - ε2 x consumo 5,25 11,70 0,654-22,28 20,88 0,286 ε4 x consumo 0,70 8,88 0,937-8,47 16,75 0,613 Regressão linear múltipla ajustada por idade, IMC, tabagismo e diabetes.

Conclusão Efeito modificador do álcool na associação entre ApoE e LDL O efeito do alelo ε2 na redução dos níveis de LDL foi observado apenas entre os indivíduos que relataram consumo de bebida alcoólica: - Entre homens adultos, participantes do estudo Framingham Offspring Study (mas não entre mulheres). (Corella et al., 2001) - Entre as mulheres adultas, provenientes de uma amostra de trabalhadores de Valença, Espanha (mas não entre homens). (Corella et al., 2001) No presente estudo o efeito observado foi oposto: o alelo ε2 apresentou associação com menor nível de LDL apenas entre os homens idosos que não relataram consumo de álcool.

Conclusão Outros estudos realizados em diferentes populações idosas podem melhor esclarecer o papel do álcool como modificador do efeito da associação entre ApoE e LDL. Chama atenção a importância dos estudos de interação entre idosos, uma vez que a influência de alguns fatores, que possuem efeito cumulativo, pode ser mais evidente nesta população. (Bôer et al., 1997)