Figura 1. Ciclo da lactação

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Transcrição:

R

E nergia O papel fundamental do Megalac -E é suprir a energia que falta na dieta e que não pode ser obtida das fontes convencionais. À medida que a genética aumentou extraordinariamente a capacidade de produção das vacas leiteiras, as suas necessidades de nutrientes aumentaram proporcionalmente. Porém, não aumentou na mesma proporção a sua capacidade de consumo. Desta forma, foi necessário o aumento da densidade energética das rações através da utilização de gorduras. O rúmen, porém, só consegue suportar um determinado valor dos energéticos provenientes destas fontes, antes que a população microbiana ruminal seja drasticamente alterada ou atacada. Quando isto ocorre, há uma diminuição no consumo de alimentos, diminuição do fluxo de leite e um decréscimo no teste de gordura do leite. Para acrescentar mais energéticos, é necessário utilizar uma fonte de gordura protegida ruminal como MEGALAC -E, que contém 6,52 Mcal/kg (três vezes mais que a energia do milho). Figura 1. Ciclo da lactação Durante os primeiros 100 dias da lactação as necessidades nutricionais das vacas de alta produção (principalmente as primíparas, que ainda estão em crescimento) são muito grandes e não podem ser atendidas adequadamente, porque o seu consumo voluntário é insuficiente nesse período. Existe então um déficit nutricional, que em parte é suprido pelas reservas corporais do animal e reflete negativamente na produção e fertilidade. Este processo está bem exemplificado no gráfico da Figura 1. Existe uma escala de prioridades na utilização de energia pelo organismo, qual seja: 1. Manutenção da vida. 2. Manutenção da cria (produção leiteira). 3. Geração de uma nova cria (reprodução). 4. Formação de reservas (gordura corporal). 1

Na deficiência de energia, primeiro sofrem as reservas corporais, em seguida a fertilidade e por fim a produção leiteira. MEGALAC -E é capaz de suprir todas as necessidades energéticas não atendidas pelo restante da dieta, tendo portanto influência positiva na produção de leite e gordura, na curva de lactação, e na condição corporal do animal. Experimentos comprovam um aumento médio de 2,5-3 kg de leite por vaca no pico de lactação, o que pode representar um aumento de até 600 kg por vaca na lactação completa. Uma vaca submetida à produção intensiva ou estressada pelas condições ambientais, necessita de cerca de 40 megacalorias ou mais de energia livre por dia. Oito megacalorias deste total - ou cerca de 8-9% da dieta em matéria seca, deve ser suprido através de três tipos de gordura: 1. Gordura alimentar normal (proveniente de grãos ou forragens); 2. Gordura secundária, que pode ser obtida de sementes integrais (ex. caroço de algodão), gordura de origem animal (proibidas no Brasil) ou outro tipo de gordura não beneficiada (óleo vegetal); 3. A terceira fonte é proveniente dos sais de cálcio de ácidos graxos de cadeia longa ou gordura protegida ruminal, como o MEGALAC -E. É fundamental a utilização da forma correta de suplementação de gorduras para suprir a deficiência de energia na dieta de animais de alta produção. Todas as rações contêm forragens e grãos. Estes ingredientes fornecem o primeiro tipo de gordura, cerca de duas ou três megacalorias ou 3% de matéria seca da dieta total. Devido à densidade destes ingredientes, é fisicamente impossível para a vaca comer mais. A adição de sementes integrais, gordura animal ou outras gorduras não beneficiadas contribuem com mais duas ou três megacalorias das necessidades energéticas. Neste ponto, já temos de 4 a 6% do arraçoamento total sendo fornecido através de gordura. Este nível de ácidos graxos livres é considerado o máximo que o rúmen pode tolerar. Quaisquer acréscimos destes componentes e eles começarão a recobrir as papilas ruminais, a flora bacteriana e as partículas alimentares, reduzindo drasticamente a digestibilidade e, conseqüentemente, a produção do animal. Depois de fornecer o máximo possível de gordura sem que o rúmen seja afetado, é chegado o momento de prosseguir com o terceiro tipo de gordura, ou seja, a gordura protegida ruminal MEGALAC -E. Se a gordura passar através do rúmen sem alterar suas funções e for absorvida no intestino delgado, teremos as duas ou três megacalorias finais de energéticos livres, necessários para obter o desempenho máximo. Um outro aspecto importante na utilização de gorduras como forma de suplementação de energia são as alterações de flora ruminal. Quando se deseja um acréscimo de energia ou de ácidos graxos essenciais sem alteração da flora ruminal, como por exemplo, nos animais mantidos a pasto, o uso de Megalac-E gordura protegida ruminal é uma ótima opção. Ela pode ser misturada ao suplemento mineral conforme a recomendação de um nutricionista. 2

E stresse térmico Animais que consomem dietas ricas em volumosos em ambientes tropicais, sofrem maior estresse térmico, devido ao calor produzido durante a fermentação ruminal destes alimentos. Estes animais mobilizam mais energia para a perda de calor e manutenção da temperatura corporal. MEGALAC -E não produz incremento de calor porque não é fermentado no rúmen. Desta forma, a adição de MEGALAC -E proporciona mais energia líquida em altas temperaturas ambientes. O pior sintoma subclínico do estresse de calor é a redução do apetite. Pela dificuldade de avaliação, não se tem dado a devida importância para este fato, que causa prejuízos muito significativos. A melhor forma de se avaliar a queda de consumo durante o período de desconforto térmico, é comparar o consumo em períodos de temperatura ideal, com o consumo em período de estresse. A diferença obtida deve ser compensada na forma de aumento da densidade da dieta. Por exemplo, se uma vaca leiteira na temperatura de conforto ingere 20 kg de alimento, durante o período de estresse consomem apenas 18 kg, está consumindo 10% a menos e, portanto, sua performance será menor. Para se evitar esta situação, deve-se aumentar a densidade energética e protéica da ração, de forma que, ao ingerir os 18 kg permitidos pelo seu apetite, a vaca esteja na verdade consumindo a mesma quantidade de energia e proteína que consumiria com os 20 kg da ração do conforto térmico. É preciso aumentar a densidade energética da dieta com uma fonte de energia como MEGALAC -E, que não sofre fermentações ruminais e portanto não libera calor. É preciso utilizar uma fonte de energia protegida, que não agrave ainda mais o déficit energético do animal naquele momento. A redução de consumo por estresse térmico pode chegar a 30 %. O estresse térmico também pode ter como conseqüência a queda da fertilidade e até a morte de embriões, se ocorrer no início da gestação. Se a energia ingerida na dieta não for suficiente para o atendimento da produção e da homeostase, o organismo do animal mobiliza suas reservas energéticas corporais, aí incluídas as da reprodução. Por este fato, entende-se que é de suma importância o adequado fornecimento de energia para vacas de alta produção, principalmente em períodos de estresse pelo calor, de modo a se preservar também o seu desempenho reprodutivo. 3

E ssential Fatty Acids Ácidos Graxos Essenciais Em rebanhos leiteiros, a reprodução é essencial para a produção de leite e para a reposição do plantel. Desta maneira, a eficiência reprodutiva é um fator fundamental para o sucesso econômico do negócio e a nutrição tem papel decisivo nessa eficiência. É amplamente conhecido que energia pode ter efeito positivo sobre a reprodução de vacas em lactação, sendo que há mais de 30 anos pesquisadores vem divulgando os benefícios do flushing com grãos. MEGALAC -E vai além deste conceito, incorporando os resultados das mais recentes pesquisas científicas que sinalizam que ácidos graxos exercem um efeito específico sobre a reprodução nas vacas. Os ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGE) poliinsaturados, como o ácido linoleico, são responsáveis por esse efeito. Geralmente, os alimentos utilizados na alimentação das vacas leiteiras não conseguem repor os ácidos graxos essenciais secretados no leite. MEGALAC -E Gordura Protegida Ruminal, é produzido com a mais alta tecnologia, e possui a concentração ideal destes ácidos graxos que, por estarem protegidos, tem alta absorção no intestino, repondo esta perda. Isto é um grande beneficio já que apenas 15-25% dos ácidos graxos poliinsaturados presentes nos alimentos convencionais (extrato etéreo dos grãos, sementes oleaginosas, sebos e óleos) alcançariam o intestino e seriam absorvidos, devido à alta bio-hidrogenação causada pelos microorganismos ruminais. Figura 2 - A Ligação entre o MEGALAC -E com a Reprodução MEGALAC -E ENERGIA ÁCIDOS GRAXOS Saturados Insaturados FÓRMULA DE MEGALAC -E ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS Prostaglandinas e Progesterona Regulam a ovulação e a concepção Mantém a Prenhez 4

Certas quantidades de ácidos graxos essenciais como Linoléico e Linolênico são nutrientes necessários na síntese de prostaglandina, hormônio responsável pela ovulação e concepção. A prostaglandina também atua na regulação da progesterona, o hormônio responsável pela manutenção da gestação. A suplementação de MEGALAC -E durante os períodos críticos de pré e pós-parto, ajuda a repor os ácidos graxos essenciais perdidos. Ácidos Graxos Essenciais são importantes na síntese de prostaglandinas e na regulação de progesterona. As prostaglandinas são vitais para o início do parto, na involução do útero, no restabelecimento do ciclo estral, no crescimento dos folículos ovarianos e na ovulação. A progesterona é vital na manutenção da prenhez. (Fig.2) Os ácidos graxos essenciais, na forma de um suplemento protegido, e presentes no MEGALAC -E, irão proporcionar: Aumento no número e tamanho dos folículos ovarianos; Maior quantidade de ciclos ovarianos; Aumento da intensidade do estro; Aumento do colesterol e da progesterona para manter a prenhez. Vários estudos realizados pela Church & Dwight e por renomados professores de universidades americanas como os pesquisadores Dr. Charles Staples e Dr. Willian Thatcher da Universidade da Florida e Dr. Grummer e Dr. Wiltbank da Universidade de Wisconsin, estudaram o impacto das dietas suplementadas com ácidos graxos essenciais na produção e na reprodução. As Tabelas 1 a 4 mostram alguns desses resultados. Tabela 1- Efeito dos AGE na ingestão de matéria seca, produção e composição do leite Característica Ingestão de MS, kg/dia Ingestão de MS, % do PV Produção de leite, kg/dia. Covariação corrigida em 7 dias Gordura do leite, % Proteína do leite, % Sólidos não gordurosos Lactose, % Referência: J. Dairy Sci., 83 (Suppl. 1) Controle 26,30 4,15 45,00 3,66 2,88 8,41 4,67 AGE 26,70 4,34 47,50 3,73 2,85 8,55 4,87 5

Tabela 2- Tamanho das estruturas ovarianas de vacas em lactação alimentadas com AGE Estrutura Ovariana Folículo ovulatório final, mm Corpo lúteo, mm Controle AGE 14,3 25,6 17,2 25,3 Referência: J. Dairy Sci., 83 (Suppl. 1) Tabela 3- Análise do Qui-Quadrado para o aumento do número de vacas prenhes com dieta de AGE protegidos. Tratamento Controle Prenhes 126 102 Vazias 402 447 528 549 228 849 1077 24 Diferença 24% de aumento * P <. 02 Referência: Arm & Hammer Animal Nutrition Group Tabela 4- Resultados do uso de Megalac -R (similar ao Megalac -E em AGE) em uma fazenda do Estado de NY EUA Ítem Dias abertos, todas as vacas Dias abertos, vacas prenhes Dias para a 1ª concepção Quantidade de inseminações/coberturas Taxa de concepção % Taxa de detecção de cio % (calculado) Taxa de prenhez % Referência: Arm & Hammer Animal Nutrition Group 31/12/00 Antes do uso de MEGALAC -R 124 101 56 2,4 41,6 43 18 31/12/01 Depois do uso de MEGALAC -R 73 64 54 1,8 55,5 42 23 6

Principais benefícios da suplementação de AGE: Aumento no tamanho dos folículos; Indução da síntese de progesterona através do útero foi duas vezes maior nas vacas suplementadas com AGE; Aumento na taxa de prenhez; Redução no número de inseminações/vaca prenhe; Diminuição no intervalo de partos. Vale ainda lembrar que os benefícios da suplementação com ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS, não se limitam à reprodução. As pesquisas têm demonstrado que os AGE também atuam no sistema imune e no metabolismo ósseo dos animais, influindo positivamente no controle de patologias do pós-parto, como a febre do leite. E xperiência MEGALAC é marca comercial sinônimo de fonte de gordura protegida, devido aos resultados obtidos com a sua utilização em mais de 35 países, na suplementação energética de milhões de cabeças. MEGALAC -E, incorpora a mais alta tecnologia no setor, devido à experiência de mais de 20 anos da Church & Dwight produzindo e comercializando gordura protegida ruminal. Esta experiência só tende a aumentar, pois a empresa continua investindo milhares de dólares anualmente em pesquisas para melhorar ainda mais a proteção dos sabões cálcicos e no descobrimento de novos usos e fórmulas. E conomia A viabilidade econômica da utilização de gordura protegida ruminal já foi comprovada através de vários estudos e análises estatísticas. Nos Estados Unidos e na Europa é crescente a utilização deste aditivo. Os benefícios econômicos podem ser calculados de várias formas e, dependendo do tipo de sistema de produção, os resultados sofrerão variações. Eles serão sempre melhores quanto maior for a produtividade do rebanho. Os benefícios de MEGALAC -E estão ligados a diversos fatores como a produção de leite, reprodução e ganho de peso. Quanto melhores forem os sistemas de controle das propriedades, melhor será a observação do retorno econômico que MEGALAC -E proporcionará. 7

A tabela n 5 ilustra um exemplo de como deve ser feita uma análise de custo / benefício do uso de MEGALAC -E: Benefícios Aumento médio da Produção de Leite em 3 litros/ dia, que representam 600 kg na lactação. Preço do leite US$ 0,17/litro. Redução em 35 dias no intervalo entrepartos. O custo/dia da vaca foi estimado em US$ 1,5/dia. Redução na quantidade de inseminações. Considerando-se uma redução de 2,5 para 1,75 (30%) e o preço da dose de sêmen = US$ 7/dose. Melhora de 1/2 ponto na Condição Corporal que equivale a aprox. 102 kg de milho (200 Mcal). O preço do milho foi estimado em US$ 0,12/kg. TOTAL CUSTO ADICIONAL - 0,45kg de Megalac -E durante 100 dias ao custo de US$ 0,64/kg. LUCRO/Vaca/Lactação RELAÇÃO DE TROCA Fazenda A com média de produção acima de 5000 kg/vaca/ lactação (US$) 102 52,5 5,25 12,24 214,99 28,8 186,19 7,46 1 Calcule o seu Benefício 8

E specificações MEGALAC -E, é produzido e comercializado sob rígidas especificações técnicas e de controle de qualidade. Figura 3 Figura 4 MEGALAC -E, é obtido a partir de ácidos graxos de cadeia longa que ficam livres num processo de cisão dos triglicérides de óleos vegetais (Fig.3). Esses ácidos graxos reagem com sais de cálcio, unidos na forma de um sal do tipo R-COO-Ca (Fig. 4), popularmente conhecido como sabão cálcico. MEGALAC -E, por ser um produto altamente estável em água e temperatura, somente é digerido no organismo animal em meio ácido. No rúmen, o meio é apenas ligeiramente ácido (ph = 6,2), o que faz com que ele permaneça inalterado. Ao chegar ao abomaso, o meio torna-se extremamente ácido (ph = 2-3) ocorrendo o desdobramento do MEGALAC -E, com a liberação para o intestino dos ácidos graxos e íons de cálcio, que serão absorvidos e levados pela corrente sangüínea. Para que este processo ocorra, a gordura bypass, como também é denominada, deve estar protegida pela saponificação. Quanto menor o teor de ácidos graxos livres (não saponificados) maior será a proteção. Outro fator crítico nas especificações são as quantidades de ácidos graxos totais contidas nos sabões cálcicos. Para uma correta avaliação destas quantidades, nossa recomendação é que seja utilizado o método de análise número 954.02 da AOAC (1990). Níveis de Garantia Proteína Fibra Ácidos Graxos Vegetais Cinzas nihil nihil mín. 85% máx.15% A umidade não é superior a 5% na matéria original Outros dados de avaliação: Energia digestível total Energia líquida de lactação Energia metabolizável NDT Cinzas insolúveis em ácido Cálcio (Mínimo) Cálcio (Máximo) 9 7,2 Mcal/kg 6,52 Mcal/kg 7,1 Mcal/kg 276 % 0,5% 7,5% 10,2%

Palatabilidade A palatabilidade tem sido uma das principais reclamações dos produtores brasileiros e difere muito de produto para produto. Na formulação do MEGALAC -E, foram tomadas todas as precauções para que o produto fosse atrativo para os animais. Vários estudos já demonstraram que a aceitação de gorduras protegidas só depende de uma boa adaptação dos animais. Por outro lado, é fundamental salientar que palatabilidade é diferente de diminuição da ingestão de alimento. Com um sabão cálcico de baixa qualidade (grande quantidade de ácidos graxos livres), mesmo que ele seja palatável, a ingestão de alimentos diminuirá devido aos danos que o produto causará ao rúmen. Granulometria Diferente dos outros produtos fabricados pela Church & Dwight, MEGALAC -E tem uma granulometria específica para as condições da América do Sul, onde nem sempre as rações são peletizadas, ou os produtores utilizam equipamentos de mistura total. MEGALAC -E apresenta uma granulametria que facilita a mistura de maneira uniforme às rações fareladas e suplementos minerais. Recomendações de uso Como Fonte de Energia para Vacas de Alta Produção Recomenda-se que 50 120g/cabeça/dia de MEGALAC -E sejam fornecidos três semanas antes do parto. Após o parto, deve-se aumentar a dose (incrementos de 150 g/cabeça/dia) até atingir 250 a 900 g/cabeça/dia ou o necessário para prover energia para a produção leiteira e a manutenção da boa condição corporal. Deve-se continuar fornecendo MEGALAC -E até que a vaca atinja um balanço energético positivo (geralmente 100-150 dias após o parto), tendo o cuidado de manter o balanço proteína/aminoácidos necessário para a produção adicional do leite. Como Fonte de Ácidos Graxos Essenciais protegidos: Recomenda-se que 150-500g/cabeça/dia de MEGALAC -E sejam fornecidos a partir de três semanas antes da previsão de primeiro cio, ou do início da estação de monta, misturado à ração ou ao sal mineral. 10

Rua do Carmo, 08 10º andar Centro - CEP: 20011-020 - Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2534-0077 Fax: (21) 2534-0078/79 www.qgn-carbonor.com.br www.ahdairy.com