Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal. Marcos Neves Pereira
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- Eliana Terezinha Salvado Beppler
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1 Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal Marcos Neves Pereira
2 Digestão do amido Digestibilidade aparente do amido no trato digestivo total (DamidoTT) pode variar de 70 a 100 % do amido ingerido DamidoTT = [(Consumido Excretado nas fezes) / Consumido] x 100 Resultado do: Teor de amido na dieta Processamento do milho (grau de moagem, gelatinização industrial, tempo de ensilagem, proporção de grãos não danificados na silagem) Tipo do endosperma do milho (Duro vs. Farináceo) Maturidade da planta (interage com textura do endosperma)
3 Digestão do amido Rúmen: Ácidos graxos voláteis (Energia), síntese de proteína microbiana, captação de amônia na proteína microbiana Acidose Intestino: Delgado: Glicose Grosso: Ácidos graxos voláteis, perda da proteína microbiana (baixo ph fecal e gases nas fezes são indicadores de excesso de fermentação no IG) Mais amido no intestino reduz expressão gênica e secreção de α- amilase pelo pâncreas
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5 Tipo do carboidrato e produção de proteína microbiana in vitro ao longo do tempo Amido Pectina Sacarose FDN Hall & Herejk, J. Dairy Sci. 84:
6 Endosperma 82% Pericarpo 5% Germe ou Embrião 12% Pedicelo 1%
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9 Farináceo Vítreo
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15 Vacas leiteiras Dietas com 23% de grão finamente moído Taylor & Allen, 2005
16 Dano físico dos grãos de milho. Porque? Textura dura do endosperma do milho cultivado no Brasil (baixa digestibilidade do amido) Camada de fibra do pericarpo da semente é de baixa digestibilidade (barreira física à digestão do amido)
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24 Degradabilidade da matéria seca no rúmen de grãos de milho muito danificados, pouco danificados e inteiros Muito Pouco Inteiro DEG 12 horas 24,4 a 12,6 b 11,5 b DEG 30 horas 39,5 a 26,2 b 23,6 b Resíduo 72 horas 25,2 a 39,4 b 48,3 c
25 Como melhorar D do amido? Moagem Tratamento térmico (floculação, extrusão, laminação) Ensilagem Enzimas exógenas
26 Performance and digestion of dairy cows in response to exogenous amylase Andreazzi et al., vacas (171 ± 80 DEL) receberam controle ou Ronozyme RumiStar por 70 dias DBC ajustado para covariável e com medidas repetidas no tempo Enzima foi misturada a milho moído fino e incorporada à TMR 0,5 g de enzima/kg de MS (300 KNU/kg de MS)
27 Controle RumiStar Silagem de milho 39,4 39,4 Feno de Tifton 7,4 7,4 Milho reidratado e ensilado 11,2 11,2 Milho moído fino 11,7 11,7 Farelo de soja 16,8 16,8 Polpa de citros 11,1 11,1 Premix 2,5 2,5 PB 17,7 17,7 FDN 35,5 35,4 EE 4,5 4,3 CNF 36,2 36,4 Amido 32,0 32,2
28 Controle RumiStar P CMS, kg/d 20,7 19,7 <0,01 Leite, kg/d 32,3 33,0 0,02 Gordura, kg/d 1,11 1,10 0,66 Proteína, kg/d 1,01 1,02 0,35 Lactose, kg/d 1,49 1,53 0,01 Peso vivo, kg ,90 ECC, 1 a 5 3,45 3,41 0,44 Leite/CMS 1,58 1,70 <0,01 LCE/CMS 1,52 1,63 <0,01
29 75 Glicose no plasma, mg/dl Controle RumiStar P = 0,07
30 Controle RumiStar P D MS, % 69,4 70,3 0,46 D MO, % 70,9 71,5 0,58 D FDN, % 44,3 44,4 0,98 D amido, % 96,1 96,4 0,41
31 P trat 0,05. P tempo <0,01. P trat x tempo 0,26
32 Controle RumiStar P Acetato, % AGV 66,9 61,7 0,69 Propionato, % AGV 20,5 20,7 0,94 Butirato, % AGV 9,4 10,0 0,64 A/P 3,16 3,02 0,69 ph ruminal 6,45 6,35 0,63 Alantoína na urina ,54
33 Controle RumiStar P Ingestão, min/d ,11 Ruminação, min/d ,41 Mastigação, min/d ,05 Refeições, N/d 11,5 9,7 0,03 1 a refeição, min 43,5 39,0 0,54 CMS 7-13 h, % 34,7 37,2 0,40 CMS h, % 41,7 39,0 0,28 CMS 19 7 h, % 23,6 23,8 0,95
34 Seleção < 100 rejeição > 100 preferencial = 100 sem seleção 7 13 h Controle RumiStar P >19 mm <0, mm ,28 <8 mm , h >19 mm , mm ,98 <8 mm , h >19 mm <0, mm ,02 <8 mm <0,01
35 Conclusões RumiStar aumentou a eficiência alimentar de vacas leiteiras Aparentemente houve aumento na proporção da digestão ocorrendo no rúmen, sem afetar a digestibilidade no trato digestivo total
36 Alta fermentabilidade Baixa fermentabilidade Silagem de milho 41,4 39,1 Feno de azevém 5,2 6,2 Farelo de soja 17,3 17,2 Caroço de algodão 10,1 10,1 Milho moído fino 12,0 24,4 Milho reidratado e ensilado 11,0 Proteína bruta 16,3 16,2 Amido 29,6 30,2
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38 QL 4x4. Fistula no rúmen e duodeno. 59% de silagem de milho. Leite: 24,4 kg/d. CMS: 18,9 kg/d Amido alto Amido baixo Controle Enzima Controle Enzima CMS (kg/d) 18,4 18,9 19,2 19,1 Amido (% da MS) 29,9 29,9 19,7 19,9 Consumo de amido (kg/d) 5,50 5,65 3,78 3,80 Consumo de amido digestível (kg/d) 5,41 5,61 3,69 3,71 D do amido no trato total (%) 98,4 99,2 97,6 97,6 D do amido no rúmen (%) 73,9 81,1 76,2 82,0 D do amido no intestino (%) 93,9 95,8 89,9 86,7 Amido digerido no rúmen (kg/d) 4,07 4,58 2,88 3,12 Amido digerido no intestino (kg/d) 1,35 1,02 0,81 0,59 Amido digerido no rúmen (% do amido digerido) 75,1 81,8 78,1 84,0 Amido digerido no intestino (% do amido digerido) 24,9 18,2 21,9 16,0
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40 8 experimentos, 30 dietas, 564 vacas, dados de produção fecal por marcadores, dietas com 19 a 32 % de amido DamidoTT = 100,0 1,25 x Amido fecal
41 6 experimentos na UFLA, 238 vacas alimentadas com TMR à vontade Dietas com 37 a 48% da MS de silagem de milho 17 a 26% da MS de milho finamente moído e/ou silagem de milho reidratado Digestibilidade por coleta total de fezes por 3 dias Amido mensurado enzimaticamante (Hall, 2009) Consumo e produção de leite nos dias de mensuração da digestibilidade
42 Variável N Média DP Min Max CMS, kg/d ,89 2,90 11,88 29,63 Leite, kg/d ,45 5,78 13,70 47,20 Leite/CMS 238 1,51 0,24 0,70 2,41 PV, kg CMS/PV, % do PV 238 3,30 0,45 2,07 4,57 Amido na dieta, % da MS ,97 2,74 22,74 37,72 Consumo de amido, kg/d 238 6,04 0,94 3,37 8,36 Consumo de amido digestível, kg/d 238 5,75 0,88 3,24 8,06 Amido fecal, % da MS 238 4,79 2,43 0,52 13,08 DamidoTT, % do amido ingerido ,27 2,57 86,24 99,54
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45 UFLA vs. Wisconsin
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