Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

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1 Multidisciplinar 1/22 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco

2 2/22»» Quelato metal aminoácido são minerais que são ligados com um ou até três aminoácidos individualmente, com pelo menos duas ligações de cada aminoácido ligando ao mineral e resultando na formação de um anel heterocíclico. O peso molecular médio de cada aminoácido deve ser aproximadamente 150 daltons, e o peso molecular resultante do quelato não deve exceder 800 daltons.

3 3/22 NH O O CH 2 Metal C C CH 2 O O NH Figura 1 - Molécula de um quelato metal aminoácido.

4 4/22»» Complexo metal aminoácido é o produto resultante da complexação de um sal solúvel de metal (não quelatado) com aminoácido(s). Estes complexos ligam um metal a cada final de cadeia de aminoácidos.»» Complexo específico metal aminoácido são metais que são complexados (não quelatados) a um único aminoácido. Estes complexos ligam um metal a cada final de cadeia de aminoácidos.»» Complexos metal polissacarídeos resultam da complexação de um sal solúvel de metal com um polissacarídeo (carboidrato). O produto é mais uma matriz orgânica mineral sem qualquer ligação química entre o metal e o polissacarídeo. Estas moléculas são grandes e baseadas na ligação de açúcares simples e não são muito estáveis, quebrando-se facilmente em solução, liberando o metal de volta ao estado iônico. Eles não são quelatos.

5 5/22»» Proteinados de metal são resultado da quelação de um sal solúvel de metal com uma molécula de proteína parcialmente hidrolisada. A molécula também pode ter um aminoácido ligado ao metal, mas esta não é uma exigência absoluta. Considerando que a presença da proteína é uma exigência para esta categoria, um proteinado de metal deve ser digerido antes de ser absorvido, o que leva o metal de volta ao estado iônico.

6 6/22 Os minerais orgânicos podem ser indicados nas seguintes situações 1) Período seco de vacas leiteiras; 2) Vacas leiteiras no pré-parto; 3) Períodos de estresse (parição, transporte).

7 7/22 O cromo na nutrição de ruminantes

8 8/22 Funções 1) Ativa enzimas; 2) Mantém estabilidade de proteínas; 3) Melhora o metabolismo de carboidratos. Potencializa interação entre insulina e seus receptores nas células pois participa da molécula fator de tolerância à glicose (GTF).

9 9/22 1 I 4 I Glicose Apo LC 2 I Glicose Apo LC 3 I Glicose Apo LC Glicose Apo LC Figura 2 - Modelo proposto para a atuação do cromo na célula.

10 10/22 Formas de apresentação»» Trivalente: ocorre naturalmente nos alimentos em níveis de 30 a 50 ppb e não é tóxico.»» Concentração máxima tolerável: Inorgânico: Óxido: 3000 mg/kg MS Cloreto: 1000 mg/kg de MS Orgânico Hexavalente: tóxico

11 11/22 Sinais de deficiência de cromo em bovinos 1) Menor tolerância a glicose; 2) Hiperinsulinemia; 3) Hipoglicemia ou hiperglicemia; 4) Prejuízos ao crescimento e eficiência alimentar; 5) Elevação das concentrações de colesterol e triglicérides no soro; 6) Elevação da concentração de cortisol; 7) Menor resposta vacinal; 8) Elevada resposta inflamatória; 9) Maior morbidade e mortalidade; 10) Menor produção de leite; 11) Cetose subclínica.

12 12/22 Recomendações de uso de cromo para vacas leiteiras e de cria 1) Final da gestação; 2) Parição; 3) Infecção; 4) Dietas ricas em energia; 5) Calor e umidade; 6) Interação social; 7) Idade.

13 13/22 Uso de cromo para animais em crescimento 1) Desmame e castração; 2) Confinamento: redução da morbidade; 3) Dietas pré-abate.

14 14/22 Tabela 1 - Concentração de cromo em diferentes alimentos. Alimento omo (ppm, na MS) Silagem de milho 2,03 Cevada 0,83 Milho 0,91 Farelo de trigo 0,63 Farinha de peixe 0,63 Farelo de soja 0,15

15 15/22 Balanço cátion-ânion da dieta em bovinos leiteiros

16 16/22 Balanço cátion-ânion da dieta é um conceito novo em nutrição de bovinos leiteiros, e tem recebido muita atenção ultimamente. Esta é uma ferramenta de manejo nutricional importante na redução dos casos de febre do leite em vacas de alta produção, bem como para a saúde e a produção da vaca.

17 17/22 Sinais clínicos da hipocalcemia 1) Incapacidade para levantar; 2) Fraqueza muscular; 3) Recumbência; 4) Temperatura abaixo do normal; 5) Falta de coordenação.

18 18/22 Outros problemas 1) Dificuldade de parição pela fraqueza muscular; 2) Aumento das chances de apresentar prolapso uterino; 3) Tendência em aumentar os casos de retenção de placenta; 4) Aumento das possibilidades de metrites; 5) Queda no desempenho reprodutivo; 6) Aumento dos casos de atonia ruminal e timpanismo; 7) Casos de deslocamento de abomaso; 8) Maior risco de cetose; 9) Maiores riscos de mastite; 10) Queda na produção de leite.

19 19/22 Parto 3 semanas pré-parto 3 semanas pós-parto Figura 3 - Período de transição entre vacas leiteiras.

20 20/ Cátions ph 8 7 Sangue Ânions ph Mobilização de tampões Bicarbonato e Fosfato Figura 4 - Mobilização de tampões.

21 21/22 Tabela 2 - Balanço cátion-ânion dos principais sais usados em sais aniônicos para vacas leiteiras (na matéria natural). Sal Fórmula Química Cl % de elemento S BCA (meq./kg) Sulfato de amônio (100%MS) Sulfato de magnésio (48,8%MS) Sulfato de cálcio (79,1%MS) Cloreto de amônio (100%MS) Cloreto de magnésio (46,8%MS) Cloreto de cálcio (75,5%MS) (NH 4 ) 2.SO4 24, MgSO 4.7H 2 O 13, CaSO 4.2H 2 O 18, NH 4 Cl 66, MgCl 2.6H 2 O 48, CaCl 2.2H 2 O 34,9 9830

22 22/22 Tabela 3 - Cálculo do BCAD em função da concentração de Na, K, Cl e S na dieta. Mineral Peso Molecular (g) Valência (carga) Peso Equivalente (g) Peso meq. 1 (mg) % na MS da Ração meq/kg de MS Sódio 23, ,0 0,0230 0, Potássio 39, ,0 0,0390 1, Cloro 35,5-1 35,5 0,0355 0, Enxofre 32,0-2 16,0 0,0160 0, BCAD BCAD (meq./kg de MS) = [(%Na/0,0023) + (%K/0,0039)] [(%Cl/0,00355) + (%S/0,0016)]

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