Novas Tecnologias como apoio ao Processo de Inclusão Escolar Fev 2003

Documentos relacionados
Formação de professores a distância e em serviço através de ambientes digitais A VIVÊNCIA DO PROINESP

Caderno 2 de Prova AE02. Educação Especial. Auxiliar de Ensino de. Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação

CONTRIBUIÇÃO PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL: O USO DAS TECNOLOGIAS ASSISTIVA

Metodologia para o desenvolvimento de habilidades cognitivas de pessoas com deficiência intelectual com ferramentas digitais.

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula I. Prof. Carlos Café Dias

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: FERRAMENTAS PARA USO DO COMPUTADOR

Arduíno makey makey como tecnologia assistiva para a comunicação alternativa

Projeto APAE de Muzambinho Experiências na Aplicação da Informática na Educação Especial

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ADULTOS CEGOS RESUMO

Aprendizado mais fácil

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho

Caderno 2 de Prova PR08. Educação Especial. Professor de. Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação. Edital n o 003/2009

Interface Usuário Máquina. Aula 05

Interface Homem-Computador

PARALISIA CEREBRAL: UM ESTUDO DE CASO DE SOUZA, M.M.¹, CAMARGO, F.N.P.²

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL: Relato de três anos de experiência integrando alunos do curso de Ciência da Computação e APAE de Muzambinho

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS.

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: TECNOLOGIA ASSISTIVA E A COMUNICAÇÃO

Secretaria Municipal de Educação

Inclusão de PNE através de EaD

Lesão por Esforço Repetitivo (LER)

As crianças e a audiçao. Informações gerais sobre a audição e a perda auditiva das crianças, e a respectiva ajuda disponível.

Tecnologia Assistiva para mobilidade e transporte em ambientes internos e externos. Profa Dra Carla da Silva Santana FMRP-USP

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

A partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem

ANEXO I DO EDITAL DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS


INCLUSÃO ATRAVÉS DAS ARTES E TECNOLOGIAS DIGITAIS

Recomendação de políticas Inclusão de pessoas com deficiência

Da inclusão: Incluir por incluir?

DEFICIÊNCIA AUDITIVA. Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC

Aluno: Ademir S. Santana Professora orientadora: Dra. Helena Degreas

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Julho de 2018

INTERFACE HOMEN- MÁQUINA DESENHO DE INTERFACES E ACESSIBILIDADE

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade

Interação Humano Computador e o Desenvolvimento de Interações Alternativas

A criança portadora de deficiência

O aluno com Deficiência Física

(CESGRANRIO)Segundo a LDB, o regime de progressão continuada nas escolas é: A) ( ) obrigatório em todas as redes de ensino. B) ( ) obrigatório na

Como cidadãos mirins, conscientizar a família e amigos para um passeio público adequado ao trânsito livre e ao desenho universal de acessibilidade.

ENGENHARIA DE USABILIDADE

REUNIÃO COM OS EDUCADORES DO 2º SEGMENTO

Tecnologia Assistiva: promoção da funcionalidade e independência da pessoa com deficiência intelectual

Os Direitos da pessoa com TEA

Você pode ter um site bonito, com um bom layout e facilmente navegável... Mas, isso não significa que todos estejam divertindo-se com ele.

O ENSINO DE LIBRAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA: COMO O DOCENTE ARTICULA SUA PRÁTICA A PARTIR DO OLHAR DO ALUNO

Profa. Dra. Vera Lúcia Prudência dos Santos Caminha Depto de Física UFF / PUVR / ICEx Coordenadora do Projeto

REUNIÃO COM OS EDUCADORES DO PRAEJA

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão

ENTRADA E SAÍDA FELIPE G. TORRES

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Dominando o ato de desenhar

Prof. Emiliano S. Monteiro. [Versão 7 Maio/2019]

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas

- RECENSÃO CRÍTICA -

Tecnologia Assistiva Evento: I Encontro Multidisciplinar da Saúde DeVry - Metrocamp 14/06/ Ronaldo Barbosa

A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES

SESSÃO SOBRE TECNOLOGIAS DE APOIO PARA A BAIXA VISÃO

Qualidade em IHC. INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto Barbosa Raposo

Introdução. Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas:

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS E A NECESSÁRIA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Emília Gomes Santos 1 Ana Cristina Santos Duarte 2

As primeiras noções de mapa e a importância da Geografia nas séries iniciais

A importância da acessibilidade digital na construção de objetos de aprendizagem

EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS DIFERENTES TIPOS DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Exemplo do Plano de aulas Temática: desenvolvimento de produtos ATIVIDADE 03: Desenho do produto

O Dimensionamento do Centro de Produção

Aula 4 Hardware & Software

Conceitos básicos. INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto B Raposo sala 413 RDC

O USO DAS TECNOLOGIAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO INSTITUTO DOS CEGOS DE CAMPINA GRANDE

MICROSCÓPIO ESPECULAR

Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo

Alunos, professores, demais profissionais da educação e de outras áreas interessadas nos temas.

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO

Tecnologias. de Informação e Comunicação. 7ºAno. 1.º Período. Aula 5, 6. 1 Magda Lopes

LINUX X SOFTWARE LIVRE

O computador como ferramenta de inclusão social

Revisão FUI. Tiago Alves de Oliveira

Jonas Barbosa Leite Filho

Cada um de nós tem peculiaridades em seu modo de ser, pensar, agir, que fazem com que, embora nos assemelhemos a muitas outras pessoas, em muitos

Informática e educação especial

Qualidade em IHC. INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto Barbosa Raposo

Reflexão do Curso 1ª Reflexão do Curso Técnico/a de Informática Sistemas Maria João Bastos

PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

PROCESSO DECISÓRIO E CRIATIVIDADE

Apresentação do curso

Todos os sistemas TQS, seus diferentes tipos de pacotes e principais recursos são apresentados de forma detalhada.

V Jornada das Licenciaturas da USP/IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas - SeLic: A

informática MagicEye e Magickeyboard.

Projeto Interface Interativa Inclusiva.

A síndrome do alcoolismo fetal, SAF, é resultado da ingestão de bebida alcoólica pela mãe durante o período de gestação.

educação e tecnologia PLANO DE ENSINO Atualização em Tecnologias Assistivas: promovendo a aprendizagem e a inclusão da Pessoa com Deficiência

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM. ORIENTAÇÕES

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I IDENTIFICAÇÃO. (não preencher) Saúde e inclusão Quarta-feira 9h às 12h

Transcrição:

Novas Tecnologias como apoio ao Processo de Inclusão Escolar Fev 2003 Regina de Oliveira Heidrich Doutoranda PGIE - UFRGS Lucila Costi Santarosa Orientadora no PGIE - UFRGS

Como nos sentimos quando encontramos pessoas cegas, surdas, com paralisia cerebral, e outras doenças e síndromes? Um grande número de pessoas de acordo com seu próprio aprendizado e expectativas, experimentam diferenças nas atitudes em relação aos deficientes. Muitas pessoas embora dissimuladas carregam sentimentos negativos em relação ao que é diferente.

Muitas vezes o esteriótipo que criamos para os deficientes manifesta-se atribuindolhes um status inferior na sociedade. Não os vemos como criaturas semelhantes à nós, capazes de atender aos padrões normais da sociedade, ou pelo menos, não tão bem quanto nós. Assim não esperamos deles o mesmo dos não deficientes.

Normalmente sentimos pena e tentamos ajudá-los quando não desejam ajuda. Expressamos para eles, através de muitos meios depreciativos, sua posição inferior. Quando os deficientes alcançam realizações, os consideramos incomuns, tecemos-lhes imensos elogios e supervalorizamos seus feitos, simplesmente porque seu comportamento contrasta com nossa limitada expectativa em relação a eles.

Dissertação de Mestrado Criatividade na Educação de deficientes Mentais com o uso de Softwares Educativos: O trabalho do professor, a Criação de Equipamentos e a Utilização de Novas Tecnologias. FAPESP - Fundação de Ampar o à Pesquis a do Estado de São Paulo

Neste estudo observamos que o uso da informática pode representar um forte estímulo psicológico para portadores de deficiências mentais. Portadores de paralisia cerebral que não podem movimentar os membros superiores e inferiores, conseguem utilizando a ponteira e a colméia, editar textos e trabalhar com softwares educativos.

Os portadores de Síndrome de Down, que não possuem uma boa coordenação motora, conseguem através da informática desenhar com facilidade.

PARAL ISIA CEREBRAL As palavras Paralisias e Cerebrais são usadas para descrever uma condição de ser, um estado de saúde, uma deficiência física adquirida, um Distúrbio de Eficiência Física que durante muito tempo foi significado de "invalidez". Atualmente, o termo Paralisias Cerebrais (P.C.) vem sendo usado como o significado do resultado de um dano cerebral, que leva à inabilidade, dificuldade ou o descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo Cerebral quer dizer que a área atingida é o cérebro (sistema Nervoso Central - S.N.C).

Paralisias cerebrais NÃO SÃO DOENÇAS, mas uma condição médica especial, que freqüentemente ocorre em crianças, antes, durante ou logo após o parto, e quase sempre são o resultado da falta de oxigenação ao cérebro. As crianças afetadas por Paralisias Cerebrais têm uma perturbação do controle de suas posturas e dos movimentos do corpo, como conseqüência de uma lesão cerebral. Essas lesões são resultados de diversas causas. O mais freqüente é ligada à falta de oxigenação cerebral, antes, durante ou logo após o parto.

Síndrome de Down Síndrome de Down e "Mongolismo" são a mesma coisa. Como o termo "Mongolismo" é pejorativo, e por isso inadequado, passou-se a usar Síndrome de Down ou Trissomia. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com Síndrome de Down, independente da raça ou condição sócio-econômica. No Brasil, acredita-se que ocorra um caso em cada 600 nascimentos, isso quer dizer que nascem cerca de 8 mil bebês com Síndrome de Down por ano.

deficientes O estereótipo comum com freqüência designado a uma pessoa portadora de deficiência é aquele de alguém a quem atribuímos grande sofrimento, cuja vida encontrase transtornada, desfigurada e destruída para sempre.

A home page a seguir relata um pouco sobre a vida de um deficiente físico.fábio Becker, diretor da RS-Net Consultoria em Informática Ltda, Sócio Gerente da FWA Equipamentos Médicos e SysOp da RS-Net BBS (A Primeira BBS Gaúcha). http://www.plug-in.com.br/~fab/

Como vocês podem ver eu uso o computador de uma maneira diferente, com os dedos dos pés. A razão disso é que, devido a um acidente de parto em que me faltou oxigênio, fiquei com uma paralisia cerebral. Apesar disso, minhas funções mentais não foram prejudicadas e sou mental e psicologicamente normal a Internet é o único espaço em que esse fato é evidente: em geral, as pessoas têm uma imensa dificuldade em acreditar que não tenho retardo mental, problemas de percepção ou pelo menos uma ingenuidade elefantina.

Tecnologias Assistivas Denominam-se Tecnologias Assistivas todos os recursos que contribuem para proporcionar vida independente aos deficientes. Abaixo citaremos alguns exemplos de Tecnologias Assistivas. Infelizmente o maior número de pesquisa e desenvolvimento de produtos nesta área encontra-se no exterior.

O Cyberlink MindMouse é um controlador de computador que permite o uso sem as mãos. O usuário pode mover e " clicar " um cursor, para utilizar diferentes utilitários como editores de texto, jogos vídeos, crie música e controle dispositivos externos sem o uso de mãos. Trabalha por meio de um headband com 3 sensores que enviam sinais elétricos na testa que é o resultado de músculo facial sutil, olho e atividade de cérebro. O headband conecta a uma caixa de interface que amplia e digitaliza os sinais e os transmite a um computador.

Cyberlink MindMouse

Magnisight Magnifiers Vídeo são dispositivos de ampliação eletrônicos que aumentam qualquer imagem. Auxilia pessoas com baixa visão, Diabetes e outras condições. Permite ler cartas, jornais, revistas, livros, rótulos, fotografias, mapas, projetos de arte, documentos. Escrever cartas, pagar contas, equilibre talões de cheques, e tomar notas. Também oferecem conectitividade para monitores de computador. Estes sistemas permitem uma gama de ampliação de 4 para 85 vezes, dependendo da escolha da máquina fotográfica e monitor.

PONTEIRA

A Escola Inclusiva Por EDUCAÇÃO INCLUSIVA SE ENTENDE O PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS OU DE DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM NA REDE COMUM DE ENSINO EM TODOS OS SEUS GRAUS. Da pré-escola ao quarto grau.

Inclusão escolar ou educação especial? Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LDB 9394/96 CAPÍTULO V - Da Educação Especial Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

Temos um aluno portador de paralisia cerebral, que não fala, não caminha, utiliza o computador como seu caderno, está totalmente alfabetizado e participa de todas as atividades como aulas de música, canto e educação física.

Tecnologia aplicada O software utilizado é o editor de textos Word Este o tem ajudado como uma forma fundamental de desenvolvimento de trabalho e comunicação. O desenvolvimento de hardwares especiais para portadores de deficiência têm sido uma forma fundamental de ajuda na acessibilidade aos sistemas de informação.

Mesa Inclusão Este aluno também utiliza a Mesa Inclusão que é uma mesa com design universal que permite ajustar o monitor do computador na altura correta. Desta forma este aluno obtém um ajuste ergonômico.

Design Universal, segundo Steinfeld (1994), não é uma tecnologia direcionada apenas aos que dele necessitam; é para todas as pessoas. A idéia do design universal é evitar a necessidade de ambientes e produtos especiais para pessoas com deficiência no sentido de assegurar que todos possam utilizar todos os componentes do ambiente e todos os produtos. Há quatro princípios básicos do design universal:

Acomodar uma grande gama antropométrica, e isto significa acomodar pessoas de diferentes dimensões: altas, baixas, em pé, sentadas, etc; Reduzir a quantidade necessária para utilizar os produtos e o meio ambiente; Tornar o ambiente e os produtos mais abrangentes; Idéia do desenho de sistemas, no sentido de pensar em produtos e ambientes como sistemas, que talvez tenham peças intercambiáveis ou a possibilidade de acrescentar características para as pessoas que têm necessidades especiais.

Os alunos com NEE só poderão adquirir defesas contra os problemas que enfrentarão quando adultos, se desde cedo estiverem incluídos na escola. Pois assim poderão desenvolver a amizade, o convívio social e todos os valores que o fortaleçam como ser humano.

PAPEL DO NOVO PROFESSOR É FUNDAMENTAL QUE O PROFESSOR ESTEJA PREPARADO PARA DESENVOLVER O POTENCIAL DE TODOS OS SEUS ALUNOS CONHECENDO AS NOVAS TECNOLOGIAS E TRABALHANDO COM ELAS A FAVOR DA INCLUSÃO