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Transcrição:

jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 jan-01 set-01 mai-02 jan-03 set-03 mai-04 jan-05 set-05 mai-06 jan-07 set-07 mai-08 jan-09 set-09 mai-10 jan-11 set-11 mai-12 jan-13 set-13 mai-14 jan-15 set-15 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Mercado de trabalho nos EUA supera as expectativas e aumento de juros pelo FED é iminente. No Brasil, a indústria contrai e inflação acelera. Nos EUA, a robustez do relatório de emprego (Payroll) de outubro aumenta a probabilidade do aumento de juros em dezembro. Em outubro foram geradas 271 mil vagas na economia dos EUA, resultado bem acima do esperado pelo mercado (185 mil). Com isso a média móvel dos últimos três meses saltou de 171 mil para 187 mil. Na distribuição por setores, destaque para a criação de 244 mil vagas no segmento de serviços. A forte geração de vagas levou a taxa de desemprego para 5,0%, o menor patamar desde abril de 2008. Revelando a robustez do mercado de trabalho, o indicador de salários (rendimento médio da hora trabalhada) acelerou de 2,3% para 2,5% na comparação anual, e a taxa de emprego ampla, que inclui ocupações em período parcial, atingiu 9,8%, o menor nível desde maio de 2008. A consistência do mercado de trabalho, aliado aos últimos comunicados do FED que reduziu a importância dos recentes acontecimentos da economia global sobre os EUA, evidencia que o FED provavelmente iniciará o processo de aperto da política monetária na reunião de dezembro. Ademais o ISM (indicador de confiança) da indústria em outubro ficou em 50,1 pontos, patamar similar ao do mês anterior (50,2). Também de maneira positiva, o resultado indica que a indústria norte-americana parece ter estabilizado após a recente desaceleração. 350 150-50 -250 Criação de vagas nos EUA (mensal, média móvel de 3 meses) 271 187 16 13 10 EUA: Taxa de desemprego (Ampliados e total) 9.8-450 -650-850 7 4 5.0 Taxa de desemprego total Fonte: BLS Fonte: Bloomberg Mensal Média Móvel 3 meses Emprego em tempo parcial por razões econômicas Na Zona do Euro, os indicadores de confiança apontam estabilidade da atividade nesse trimestre. A leitura final do PMI composto da região em outubro ficou em 53,9 pontos, valor acima da leitura de setembro (53,6), mas igual à média do terceiro trimestre. A composição do indicador mostrou melhora tanto na confiança da indústria como no setor de serviços. Em termos de dados efetivos, as vendas no varejo em setembro recuaram 0,1% na margem, resultado pior do que o esperado pelo mercado. O fraco desempenho contou com recuo de 0,6% no grupo de alimentos, bebidas e fumo, e o declínio de 0,4% nas vendas no varejo na França e estabilidade das vendas na Alemanha. No trimestre, as vendas no varejo expandiram 0,6%, um pouco abaixo da expansão de 0,7% no segundo trimestre. Na próxima semana será divulgado o PIB da região no 3º trimestre, para o qual esperamos expansão de 0,4%. Demonstrando cautela em relação aos futuros passos de política monetária, o BoE expandiu o horizonte reduziu sua projeção de crescimento em 2015 e 2016. No campo da inflação, o BoE também expandiu o horizonte de alcance da meta de inflação. Esse cenário coloca em dúvida a aposta de aumento de juros pelo BoE no 1º trimestre de 2016. 1

Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Sep-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 Sep-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 May-15 Jul-15 Sep-15 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Jan-13 Jul-13 Jan-14 Jul-14 Jan-15 Jul-15 65 60 55 50 45 40 35 30 Zona do Euro - PMI Fonte: Markit, BRAM 54.1 53.9 52.3 Composto Manufatura Servicos Na Ásia os dados de confiança na China revelam que os estímulos concedidos pelo governo já mostram seus efeitos sobre a economia. O PMI Caixin/Markit da indústria subiu de 47,2 em agosto para 48,3 pontos em outubro, surpreendo a expectativa do mercado (47,6). Entre os componentes do PMI, destaque para os aumentos nos índices de produção e de novos pedidos. Apesar da primeira aceleração depois de três meses de recuo, o PMI da indústria ainda indica contração (abaixo de 50) desse setor. O PMI oficial da indústria, por sua vez, ficou estável em 49,8 pontos, enquanto o PMI de serviços desacelerou de 53,4 para 53,1 entre setembro e outubro. Em resumo, o detalhamento dos PMIs sugere alguma estabilização no PIB chinês no quarto trimestre em torno de 6,9% (próximo do visto no trimestre anterior). Com isso, o crescimento deste ano deve ser ao redor de 7,0% (meta oficial). Para os próximos anos, a meta para o crescimento tende a ser revisada para 6,5% (conforme noticiado pela mídia oficial). 53 China - PMI Manufatura PMI Manufatura Oficial PMI Manufatura Caixin 52 51 50 49 48 Fonte: Blomoberg 47 Em termos do cenário internacional, o PMI global da indústria apresentou ligeira melhora. Em outubro, o PMI global da indústria ficou em 50,5 ante 50,4 pontos em setembro. A melhora esteve concentrada no PMI dos países desenvolvidos que saltou de 51,5 para 51,9 pontos, já que o PMI dos emergentes cedeu de 49,7 para 49,6 pontos. Nesse grupo, destaque para a perda de força no PMI da indústria brasileira e indiana. O PMI global de serviços, por seu turno, subiu de 53,0 para 54,1 pontos. Tanto o grupo de países emergentes como o grupo de desenvolvidos apresentaram aceleração. Interessante observar o descompasso entre as pesquisas de confiança de serviços e indústria. Desde o início de 2014 o PMI global de serviços acelerou e se estabilizou em patamar elevado, enquanto a indústria nitidamente perdeu força no mundo. 2

Dec-12 Feb-13 Apr-13 Jun-13 Aug-13 Oct-13 Dec-13 Feb-14 Apr-14 Jun-14 Aug-14 Oct-14 Dec-14 Feb-15 Apr-15 Jun-15 Aug-15 Oct-15 55 54 53 52 51 50 49 48 PMI Global 54,6 54,1 53,1 50,7 50,5 Fonte: Bloomberg Serviços Indústria No que tange ao setor externo, a balança comercial de outubro apresentou surpresa altista. No mês a balança comercial em outubro foi superavitária em US$ 1,9 bilhões, bem acima da nossa projeção (US$ 1,3 bilhões) e do mercado (US$ 1,2 bilhões). No ano o saldo comercial é positivo em US$ 12,2 bilhões (ante saldo negativo de US$ 1,8 bilhões no mesmo período em 2014) e em 12 meses o saldo é superavitário em US$ 10,2 bilhões. O melhor desempenho da balança nesse ano tem se dado fundamentalmente pela forte contração nas importações, que apresentam até o momento queda de 23,4% em termos anuais. Já as exportações cedem de maneira mais comedida: recuo de 16,4% nessa mesma base comparação. Ao excluirmos os efeitos sazonais, as importações e exportações teriam expandido 4,7% e 1,4%, respectivamente, na margem. No detalhamento por setor, destaque para as exportações de soja que em valor expandiram 80,8% ante o mesmo período do ano passado, fruto fundamentalmente do aumento significativo dos embarques (quantum). Na ponta contrária, a despeito dos volumes embarcados continuarem expressivos, as exportações de minério recuaram em valor 29,4% ante outubro de 2014. Em suma, a melhora das contas externas deve ter prosseguimento. Para o final desse ano projetamos saldo comercial de US$ 15,9 bilhões. Em 2016 temos saldo superavitário de US$25,5 bilhões. 5,000 4,000 3,000 2,000 1,000 0-1,000-2,000-3,000 Saldo comercial (US$ Milhões) 2,944 1,996-4,000 Fonte: MDIC -5,000 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 0-5,000-10,000 Saldo comercial (acumulado no ano, US$ mi) 12,236 Fonte: MDIC Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec 2011 2012 2013 2014 2015-3,916.71 Em linha com a expectativa do mercado, a produção industrial cedeu 1,3% na margem em setembro. No terceiro trimestre, a indústria acumulou recuo 3,2%, aprofundando a contração apresentada no segundo trimestre (-2,6%). Na composição do dado de setembro apenas as indústrias de bens de capital e de bens semiduráveis apresentaram avanço na margem. Os destaques ficaram por conta da contração de 1,5% na indústria de bens de capital e 1,3% na indústria de bens intermediários. Em termos anuais o recuo da indústria foi de 10,9%, desempenho levemente acima do que esperávamos (-11,4%). Nessa base comparação, a indústria de bens de capital teve o pior desempenho, com queda de 31,75%. Ademais, dos 25 setores que compõem a produção industrial, 3

mar-08 set-08 mar-09 set-09 mar-10 set-10 mar-11 set-11 mar-12 set-12 mar-13 set-13 mar-14 set-14 mar-15 set-15 out-13 dez-13 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14 dez-14 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 Jan/06 Jul/06 Jan/07 Jul/07 Jan/08 Jul/08 Jan/09 Jul/09 Jan/10 Jul/10 Jan/11 Jul/11 Jan/12 Jul/12 Jan/13 Jul/13 Jan/14 Jul/14 Jan/15 Jul/15 mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 apenas o setor de bebidas apresentou alta ante outubro de 2014. Para os próximos meses esse quadro de deterioração da indústria não deve ser revertido conforme tem revelado os dados de confiança da FGV. 110 105 100 95 90 85 80 Fonte: IBGE 105.1 Produção Industrial dessazonalizado- média 2002=100 82.8 105.1 97.6 105.7 99.1 88.5 4 3 2 1 0-1 -2-3 -4 3.1 1.4-1.4 0.5 Fonte: IBGE 2.2-0.8-1.0-1.7 PIM - Trimestral (T/T %) -2.7 1.0 2.5-0.3 0.2 2.1-1.0-1.4-0.1-2.1 0.1-1.4-2.6-2.6-3.2 A contração da economia ainda não gerou um movimento de desinflação na economia. Em outubro o IPCA variou 0,82%, levemente acima do consenso de mercado e da nossa projeção (0,80% ambas). Na comparação dos grupos em relação ao mês anterior, as maiores acelerações vieram dos grupos de alimentos e bebidas (de 0,24% para 0,77%), transportes (de 0,71% para 1,72%) e despesas pessoais (de 0,33% para 0,57%). Em 12 meses a inflação saltou de 9,49% para 9,93%. Em termos qualitativos, a inflação segue mostrando resistência. O IPCA de serviços acelerou de 8,2% para 8,4% e a difusão permanece em patamar elevado (67%). Já o núcleo da inflação (exclui itens voláteis) acelerou de 7,8% para 8,0%. Além desses indicadores que revelam a resiliência do processo inflacionário, a inflação no atacado (IGP-DI) atingiu 10,6% em outubro. Motivado pela forte depreciação cambial, o IGP-DI atingiu seu maior nível desde abril de 2011. Dado isso mantemos nossa projeção de IPCA em 9,9% nesse ano e 6,3% em 2016. 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% IPCA (12 meses) (decomposição) 17.51% 8,37% 7,69% 3,87% 8.5% 8.0% 7.5% Brasil - IPCA (Média dos Núcleos A/A) 8.0% 0.0% 7.0% -5.0% -10.0% Fonte: IBGE, BCB 6.5% 6.0% 6.3% Fonte: IBGE, BRAM Livres Administrados Bens Duráveis Serviços Na próxima semana, os maiores destaques econômicos estarão na agenda de indicadores internacionais. Na China teremos a divulgação dos primeiros dados de atividade (indústria, varejo e investimento) do quarto trimestre e inflação. Na Zona do Euro será revelado o crescimento da região no terceiro trimestre, e nos EUA o dado de vendas no varejo será o maior destaque. O indicador de vendas no varejo também será o principal dado da agenda local na próxima semana. 4

INDICADORES DE MERCADO 16,0 15,5 15,0 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 15,44 15,35 15,96 15,92 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 6,68 Yield da NTN-B (%) 7,23 5,87 7,41 14,5 14,0 14,28 14,26 3,0 2,0 1,0 13,5 DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21 30-out-15 23-out-15 0,0 NTN-B 2017 NTN-B 2024 30-out-15 23-out-15 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço 0,98 0,00% -6,3% 1,6% -2,4% Euro 1,10 0,00% -2,4% -8,9% -12,6% Libra 1,53 0,00% 1,7% -1,7% -4,3% Dolar Canadense 1,32 0,00% 3,3% 11,7% 15,1% Dolar Australiano 0,72 0,00% -7,0% -11,7% -18,3% Rublo Russo 63,01-1,02% 9,3% -3,7% -51,8% Iene (Japão) 121,47 0,00% -3,4% -1,4% -11,2% Yuan (China) 6,32 0,52% -1,1% -1,8% -3,3% India 65,27-0,67% -5,5% -3,5% -6,2% Real 3,87 0,28% -44,1% -45,5% -60,9% Peso Chileno 690,33-0,52% -8,8% -13,8% -19,6% Peso Mexicano 16,59 0,00% -10,8% -12,5% -23,4% Peso Colombiano 2904,60 0,38% -19,0% -22,2% -41,7% Sol Peruano 3,29-0,53% -7,5% -10,3% -12,7% Lira Turca 2,90 0,13% -18,9% -24,4% -32,1% Bangladesh Taka 77,82-0,05% -0,4% 0,1% -0,6% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 393,9-0,60% -7% -10% -14% CRB (em Reais) 1516,0-1,31% 34% 30% 37% Petróleo BRENT 48,9 1,81% -21% -27% -49% Libor USD 3m 0,32 0,00 7% 7% 9% Libor EUR 3m -0,07-0,01-12% -15% -15% Título 10 anos Itália 1,49-0,01-11% -41% -99% Título 10 anos Alemanha 0,52 0,01 22% -2% -32% Título 10 anos EUA 2,16 0,07 51% -2% -15% CDS Brasil 5 anos 442-13 215,39 245,09 290,52 VIX 14,8 0,4-6,15-1,10 0,30 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 2.090,0 0,72% 4,76% 1,51% 4,78% Dow Jones 17.732,2 0,48% 3,30% -0,51% 3,12% CAC (França) 4.873,5-1,02% 5,85% 14,06% 17,68% DAX (Alemanha) 10.778,7-0,15% 0,79% 9,92% 18,25% FTSE 100 (Inglaterra) 6.365,1-1,23% -5,69% -3,06% -1,52% Nikkei 225 (Japão) 19.083,1 1,37% 7,97% 9,35% 21,87% Shangai (China) 3.542,2-0,89% 5,30% 4,51% 41,49% Ibovespa 45.673,1-4,04% -2,63% -8,67% -12,73% Dados atualizados às 16:30 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 9/11 até 13/11 - Balança Comercial Mensal China Out -- U$ 62,17 Bi U$ 60,34 Bi Segunda 9-nov 23:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) China Out -- 1,50% 1,60% 23:30 Preços ao Produtor - PPI (A/A) China Out -- -5,90% -5,90% Terça 10-nov 09:00 Confiança do Pequeno Empresário - NFIB EUA Out -- 96,20 96,10 13:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Set -- 0,10% 0,10% 13:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Set -- -- -1,00% Quarta 11-nov 03:30 Vendas no Varejo (A/A) China Out -- 10,90% 10,90% 03:30 Produção Industrial (A/A) China Out -- 5,80% 5,70% 03:30 Investimento em ativos fixos urbanos (A/A) China Out -- 10,20% 10,30% Quinta 12-nov 08:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Set -- 0,10% -0,50% 09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Set -- -- -0,90% 09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Set -- -- -6,90% Sexta 13-nov 08:00 PIB (T/T s.a.) Z. Euro 3T -- 0,40% 0,40% 11:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Out -- 0,20% 0,10% Projeções Macroeconômicas - BRAM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -3,0% -2,1% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,9% 6,3% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 9,6% 6,4% Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 13,75% Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,46% 8,44% 11,02% 13,58% 14,21% R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 4,04 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,67 1,83 2,08 2,35 2,64 3,90 4,15 Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 189,1 206,0 Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 173,1 176,6 Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6-3,9 15,9 29,4 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4-52,6-54,2-81,2-90,9-65,0-21,7 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3-2,0-2,2-3,4-4,2-3,7-1,4 Superávit Primário (% PIB) 2,6 2,9 2,2 1,8-0,6-0,9-0,4 Dívida Líquida (% PIB) 38,0 34,5 32,9 31,5 34,1 34,1 35,3 Dívida Bruta (% PIB) 51,8 51,3 54,8 53,3 58,9 65,0 71,0 6

FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-6600 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 06/11/2015 às 17h00 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7