A construção da identidade é social e acontece em toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos.

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Transcrição:

A construção da identidade é social e acontece em toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos. Desde o seu nascimento o homem inicia uma longa e permanente interacção com o meio em que esta inserido, a partir da qual construirá a sua identidade, os seus medos, as suas emoções e a sua personalidade. Apesar de alguns traços serem comuns a todas as pessoas, independente do meio e da cultura em que estejamos inseridos (aparecimento de pêlos), há determinadas características do desenvolvimento que diferem quando há diferentes culturas. Cada um de nós constrói o seu eu através das interacções relacionais, reais e idealizadas e também através das experiências vividas e dos seus modelos.

Alimentação; Sexualidade; Necessidades; Desejos.

Os hábitos alimentares do ser humano dependem, em grande parte, da aprendizagem de costumes socioculturais, que levam as pessoas a preferir certos alimentos e a rejeitar outros. Exemplo: os indianos não ingerem carne de vaca, pois consideram-no um animal sagrado, enquanto que os muçulmanos e os judeus aboliram a carne de porco da sua dieta.

A necessidade sexual gera um impulso que leva o individuo a desenvolver uma serie de comportamentos para a satisfazer. Exemplo: Na nossa sociedade espera-se que o homem tome a iniciativa e convide a mulher para sair, oferecendo-lhe presentes. O que não acontece com os índios da América do sul, em que é a mulher que demonstra o seu interesse.

As necessidades correspondem a condições exigidas para que o ser humano evite riscos físicos e possa continuar a viver. Deste modo, todo o ser humano tem necessidades de se alimentar, de se vestir, de viver sob um tecto com um mínimo de requisitos no que respeita a higiene, saúde e segurança. Desejos: Temos desejo porque somos livres e tê-los depende do querer da nossa vontade. Não podemos controlar as nossas necessidades, mas os desejos sim: Podemos racionalizá-los, extingui-los, substitui-los, dominá-los, adaptando-os aos condicionalismos de cada um.

Erik Homburger Erikson (Frankfurt, 15 de Junho de 1902 Harwich, 12 de Maio de 1994) foi um psiquiatra responsável pelo desenvolvimento da Teoria do Desenvolvimento Psicossocial na Psicologia. Na Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, o desenvolvimento evolui em oito estádios. Os primeiros quatro estádios decorrem no período de bebé e da infância, e os últimos três durante a idade adulta e a velhice.

1º idade Confiança/Desconfiança Aproximadamente dos 0-18 meses. Nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, esta está muito relacionada com a relação entre o bebé e a mãe. A confiança básica é demonstrada pelo bebé na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de forma relaxada. 2º idade Autonomia/Duvida e Vergonha Aproximadamente dos 18meses-3anos. É caracterizado por uma contradição entre a vontade própria, as normas e regras sociais que a criança tem que começar a integrar. A criança deve começar a ser autónoma e a intervenção dos pais, pode causar o sentimento de vergonha. O facto da criança exercer uma vontade sua, é um passo importante na construção da identidade.

3º idade Iniciativa/Culpa Aproximadamente dos 3-6 anos É o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer. Este estádio marca a possibilidade de tomar iniciativas sem se adquirir o sentimento de culpa. 4º idade Diligência/Inferioridade Aproximadamente dos 6-12anos. Decorre na idade escolar antes da adolescência. Neste estádio, a resolução positiva dos anteriores tem especial relevância: sem confiança, autonomia e iniciativa, a criança não poderá afirmar-se nem sentir-se capaz. O sentimento de inferioridade pode levar a bloqueios cognitivos e a atitudes regressivas: a criança deverá conseguir sentir-se integrada na escola, uma vez que este é um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes.

5º idade Identidade/Confusão de identidade Esta 5ª idade localiza-se usual e aproximadamente dos 12 aos 18/20 anos, ou seja, na adolescência, puberdade, precisamente na idade em que na vertente positiva, o adolescente vai adquirir uma identidade psicossocial, isto é, compreende a sua singularidade, o seu papel no mundo. A identidade, forma-se numa continuidade e une as diferentes transformações num processo cumulativo de desenvolvimento. Neste estádio os indivíduos estão recheados de novas potencialidades cognitivas, exploram e ensaiam estatutos e papéis sociais, devido à sociedade fornecer este espaço de experimentação ao adolescente. É neste âmbito que ressalta um dos conceitos eriksonianos que ajuda a conferir tanta relevância a este estágio, ou seja, a moratória psicossocial. Nota: Esta moratória é um compasso de espera nos compromissos adultos. É um período de pausa necessária a muitos jovens, de procura de alternativas e de experimentação de papéis, que vai permitir um trabalho de elaboração interna.

A adolescência é uma fase importante no processo de reafirmação da identidade pessoal, da identidade psicossocial e da identidade sexual. A entrada na puberdade desencadeia uma grande alteração na identidade do que era antes em criança. A identidade constrói-se nas experiências vividas através de um perspicaz jogo de identificações. A oposição dos adolescentes face aos pais exprime uma diferenciação relativamente á sua identidade anterior. Este processo de autonomização passa pela substituição dos modelos parentais por grupos de pares e por adultos significativos. O grupo de pares passa a ser central nas relações sociais, procurando aí repostas as suas duvidas e incertezas. A identidade tem uma componente social, na medida em que a forma como nos olhamos é muito influenciada pela forma como os outros nos encaram e nos julgam.

A construção da identidade passa por um processo de identificação e por um processo de diferenciação. Este processo de identificação/diferenciação é vivenciado de forma contraditória através de atitudes de conformismo e rebeldia. O conformismo surge como forma de identificação e como forma de superar inseguranças. Paralelamente, manifesta rebeldia porque se afirma pela negação relativamente aos outros. Durante muito tempo considerou-se que o processo de construção de identidade terminaria na adolescência. Ao estado adulto corresponderia uma estabilização da consciência de si, uma identidade fixada. Contudo, isto não contraria o facto de a mesma pessoa assumir varias identidades, que correspondem a diferentes papeis sociais. Por exemplo: uma pessoa pode ser ao mesmo tempo professora, mãe, militante de um partido politico, adepta de um clube de futebol. Esta diversidade pode gerar, em determinadas situações, conflitos que os indivíduos têm de controlar e ultrapassar. No final da adolescência, o jovem terá atingido o que Erikson designa por identidade realizada.

6º idade Intimidade/Isolamento Ocorre entre os 20 e os 40 anos, aproximadamente. A tarefa essencial deste estádio é o estabelecimento de relações íntimas com outras pessoas. A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afectos com intimidade. 7º idade - Generatividade/Estagnação Usualmente dá-se desde os 30 aos 60 anos, não havendo porem uma idade comum a todas as pessoas. É caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à centralização em si próprio.

8º idade Integridade/Desespero Esta última idade ocorre frequentemente a partir dos 60 anos. A última idade do desenvolvimento psicossocial é marcada por um olhar retrospectivo, que faz com que, ao aproximarmo-nos do final vida sentamos a necessidade de avaliar o que dela fizemos, revendo escolhas, realizações, opções e fracassos. Segundo Erikson, o possuidor de integridade está preparado para defender a dignidade do seu próprio estilo de vida contra todas as ameaças físicas e económicas.

Erikson identificou o tributo de Freud para o entendimento do desenvolvimento, mas demarcou-se deste perspectivando o desenvolvimento de uma óptica não patológica. Apercebendo-se de que Freud persistiu excessivamente no domínio da sexualidade e das relações familiares. O que diferencia basicamente, a Teoria Psicanalítica Contemporânea de Erik Erikson da Teoria Psicanalítica Clássica de Sigmund Freud, é o facto de Erikson ter uma concepção mais englobante do desenvolvimento, essencialmente porque, o desenvolvimento abarca todo o ciclo de vida e não é assente em termos psicossexuais, mas sim em termos psicossociais. Isto porque o meio não é só a família mas agentes externos, tais como, o meio sócio-cultural, os grupos e as sociedades. Apesar das diferenças, ambos pretenderam descrever a forma como o ser humano pode auto realizar-se, e lidar com os indeclináveis conflitos psíquicos que são uma ocasião de enriquecimento ou de desajustamento à vida.

Marta Geada nº 14 Raquel Passos nº 17