MECANISMOS DE DEFESA DO EGO. Prof. Domingos de Oliveira

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1 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Prof. Domingos de Oliveira

2 O método psicológico ou psicanalítico afirma que a origem da doença mental é decorrente de estados de perturbação afetiva ligada à história de pessoa. As perturbações e as dificuldades afetivas se originam dos conflitos não resolvidos, geralmente àqueles que tem sua origem na infância. Para se ter uma noção deste tipo de explicação da doença mental é necessário uma compreensão da estrutura psíquica. ID; EGO; SEPEREGO. Mecanismos de Defesa do Ego Portanto, são estratégias empregadas pelo ego para proteção, em face de ameaça a integridade biológica ou psicológica. São diferentes tipos de operações em que a defesa pode ser especificada. Os mecanismos predominantes diferem segundo o tipo de problema considerado, a etapa genética, o grau de elaboração do conflito defensivo, etc.

3 Quando o Ego está consciente das condições reinantes, consegue ele sair-se bem das situações sendo lógico, objetivo e racional, mas quando se desencadeiam situações que possam vir a provocar sentimentos de culpa ou ansiedade, o Ego perde as três qualidades citadas. É quando a ansiedade-sinal (ou sinal de angústia), de forma inconsciente, ativa uma série de mecanismos de defesa, com o fim de proteger o Ego contra uma dor psíquica iminente, não permitindo assim que seja gerada uma crise, que é um conflito entre o ID e o SUPEREGO.

4 Poderíamos definir o Superego como o xerife da personalidade, aquele que impõe a lei, os valores morais, ético- sociais. Portanto, o Id com seus instintos buscando ser atendidos a qualquer preço e se depara, confronta com as leis do Superego, donde vamos ter um conflito. O sentido que se dá à palavra conflito em psicologia é muito semelhante ao significado que damos no dia-a-dia. Conflito significa embate, luta, confronto, disputa. De um lado, alguém que deseja alguma coisa e, do outro, alguém que não permite. No psiquismo, o conflito se estabelece pelas exigências do Id no atendimento dos seus impulsos e o confronto com a realidade exterior na qual o Ego tem o papel de fazer a mediação, achar uma forma entre elas e as leis do superego. Esta disputa provoca um desgaste de energia, ao mesmo tempo que gera uma tensão. Fazendo uma comparação, seria como manter um músculo contraído, o que gera uma tensão mas provoca um desgaste de energia. A compreensão do que gera o conflito e de suas repercussões e conseqüências é fundamental para entender a origem da doença mental na visão psicanalítica. Estabelecido o conflito, é necessário que alguma solução seja encontrada porque, caso o conflito permaneça, a personalidade pode ser afetada em maior ou menor proporção, gerando a doença mental.

5 Há vários mecanismos de defesa, sendo alguns mais eficientes do que outros. Há os que exigem menos despêndio de energia para funcionar a contento. Outros há que são menos satisfatórios, mas todos requerem gastos de energia psíquica. As defesas do ego podem dividir-se em: a)defesas bem sucedidas, que geram a cessação daquilo que se rejeita; b)defesas ineficazes, que exigem repetição ou perpetuação do processo de rejeição, a fim de impedir a irrupção dos impulsos rejeitados. As defesas patogênicas, nas quais se radicam as neuroses, pertencem à segunda categorias. Quando os impulsos opostos não encontram descarga, mas permanecem suspensos no inconsciente e ainda aumentam pelo funcionamento continuado das suas fontes físicas, produz-se estado de tensão, com possibilidade de irrupção. Nem sempre, porém, se definem com nitidez as fronteiras entre as duas categorias; há vezes em que não se consegue distinguir entre um impulso que foi transformado pela influência do ego e um impulso que irrompe com distorção, contra a vontade do ego e sem que este o reconheça. Este último tipo de impulso há de produzir atitudes constrangedoras, há de repetir-se continuamente, jamais permitirá relaxamento pleno gerará fadiga.

6 TIPOS MAIS COMUNS DE MECANISMOS DE DEFESA Compensação: encobrir uma fraqueza real. Ex. deficiente físico torna-se um estudioso Negação: nega uma determinada situação. Ex. bebe mas não consegue parar, e não acha que tem problema. Deslocamento: transfere um sentimento de um alvo para o outro. Ex. esta furioso com o medico, mas briga com a enfermeira. Identificação: é uma tentativa de aumentar o valor pessoal adquirido. Ex. a pessoa sofre um acidente, fica vários dias acamada e ao sair do hospital resolve ser enfermeira.

7 Intelectualização: é uma tentativa de evitar a expressão de emoções reais associada a uma situação de stress. Ex. muda-se de uma cidade e oculta a ansiedade relacionada a mudança, usando um processo intelectual. Introjeção: integrar as crenças e valores de um outro individuo. Ex. as crianças e valores dos pais. Isolamento: separa um pensamento ou recordação do sentimento ou emoção a eles associados. Ex. uma mulher descreve como foi atacada e estuprada sem demonstrar nenhuma emoção. Projeção: atribui sentimentos ou impulsos a outra pessoa. Ex. uma pessoa esta doente e diz que a outra é que esta. Racionalização: tenta formular razões lógicas para justificar seu sentimento ou comportamento. Ex. a pessoa diz que bebe porque é a única maneira de lidar com seu casamento que é um fracasso. Formação Reativa: impede a expressão de pensamentos ou sentimentos, ou comportamento exposto. Ex. não gosta da enfermagem mas faz para agradar aos pais, mas durante o exercício profissional ela fala aos estudantes as perspectivas da profissão.

8 Regressão: regride a um nível anterior em resposta ao stress. Ex. criança toma leite na xícara aos dois anos e ao internar só aceita leite na mamadeira, a qual já havia deixado a mais de seis meses. Sublimação: redireciona seus impulsos que não são socialmente aceitáveis para atividades construtivas. Ex. mãe tem seu filho morto em um atropelamento e tornase presidente da associação das vitimas de atropelamento. Supressão: bloqueio voluntário da própria consciência de sentimentos e experiências desagradáveis. Ex. não quero pensar nisso agora, vou pensar amanhã. Anulação: desfazer ou cancelar simbolicamente uma experiência que se considera intolerável. Ex. a pessoa fica nervosa com o seu novo emprego, e grita com a esposa, mas ao voltar para casa compra flores para ela.

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