Prof. Me. Renato Borges

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1 Freud: Fases do desenvolvimento Prof. Me. Renato Borges

2 Sigmund Freud Médico Nasceu em 1856 na República Tcheca e viveu em Viena (Áustria). Morreu em Londres em 1839, onde se refugiava do Nazismo.

3 As três instâncias psíquicas Freud se interessou pelo comportamento humano e criou a teoria sobre a estrutura da personalidade humana, dividindo-a em três instâncias: ID EGO SUPEREGO

4 O que é o ID? Na teoria freudiana, o ID seria a porção inata, primitiva da personalidade, o depósito da libido, a energia básica que exige gratificação imediata. (BEE, Helen: 2011)

5 EGO Na teoria freudiana, a porção da personalidade que organiza, planeja e mantém a pessoa em contato com a realidade. Linguagem e pensamento são funções do ego. (BEE, Helen: 2011)

6 Na teoria freudiana, a parte consciência da personalidade, que contém valores e atitudes parentais e sociais incorporados durante a infância. (BEE, Helen: 2011) SUPEREGO

7 Em linhas gerais:

8 Instinto, realidade, moralidade

9 O BEBÊ Na teoria de Freud, essas três partes não estão todas presentes no nascimento. O bebê e a criança pequena são totalmente id Instinto e desejo, sem a influência repressora do ego ou do superego. O ego começa a se desenvolver nas idades de dois anos a aproximadamente quatro ou cinco anos, quando a criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação instantânea. Finalmente o superego começa a se desenvolver antes da idade escolar, quando a criança incorpora os valores e as tradições culturais dos pais. (BEE, Helen: 2011)

10 O INCONSCIENTE a. É o local das pulsões reprimidas. b. A noção de Inconsciente rompe com o racionalismo c. Mostra que não conhecemos totalmente nossas motivações, gostos, amores e ódios

11

12 As fases de desenvolvimento da personalidade relacionados aos Estágios Psicossexuais Freud choca a sociedade no início do século XX, ao falar da existência de uma sexualidade infantil. A infância era concebida até então, como um período imaculado, puro.

13 Antes de explicá-las, convém esclarecer o que é LIBIDO O termo usado por Freud para descrever a energia sexual básica, inconsciente, instintiva em cada indivíduo. (BEE, Helen: 2011)

14 FASE ORAL Bocas lábios e língua são os primeiros centros de prazer do bebê, e seu apego precoce é com aquele que fornece prazer na boca, geralmente sua mãe. Se a quantidade ótima de estimulação não estiver disponível, alguma energia libidinal permanece ligada ( fixada ) ao modo oral de gratificação. Este indivíduo, Freud acreditava, continuará tendo uma forte preferência por prazeres orais durante a vida (BEE, Helen: 2011)

15 À medida que o corpo amadurece, o bebê se torna cada vez mais sensível na região anal. E a medida que ele amadurece fisicamente, seus pais começam a dar grande ênfase ao treinamento da toalete e expressam aprovação quando ele consegue executar no local certo na hora certa. Essas duas forças juntas ajudam a desviar o centro principal de sensibilidade física e sexual da região oral para a região anal. Alguma fixação de energia ocorrer, podem levar à possíveis consequências adultas de apego à ordem e mesquinhez excessivos ou o oposto destes (BEE, Helen: 2011) FASE ANAL

16 FASE FÁLICA Os órgãos genitais se tornam cada vez mais sensíveis. Um sinal desta nova sensibilidade é que crianças de ambos os sexos normalmente costumam se masturbar em torno desta idade. Na visão de Freud, o evento mais importante que ocorre durante o estágio fálico é o chamado CONFLITO EDÍPICO. Ele o descreve de modo mais plausível para meninos. (BEE, Helen 2011)

17 O COMPLEXO DE ÉDIPO De acordo com Freud, durante o estágio fálico, o menino, tendo descoberto seu pênis, muito ingenuamente deseja usar essa nova fonte de prazer recém-encontrada para agradar sua fonte de prazer mais antiga, sua mãe. Ele se torna invejoso de seu pai, que tem acesso ao corpo da mãe de uma forma que o menino não tem. O menino também vê seu pai como uma figura poderosa e ameaçadora que tem o poder máximo o poder de castrar. O menino fica preso entre o desejo por sua mãe e o medo do poder de seu pai. A maior parte desses sentimentos e o conflito resultante são inconscientes. O menino não tem sentimentos sexuais declarados ou se comporta sexualmente em relação a sua mãe. Mas, inconscientemente ou não, o resultado deste conflito é ansiedade. Como o menino pode lidar com essa ansiedade? Na visão de Freud, ele responde com um processo defensivo chamado identificação: o menino incorpora sua imagem à de seu pai e tenta combinar seu próprio comportamento com aquela imagem. Ao tentar de tornar o mais parecido possível com seu pai, ele não apenas reduz a chance de um ataque à figura paterna: ele também adquire um pouco do poder do pai. Além disso, é o pai interior, com Seus valores e julgamentos morais, que serve como núcleo do superego da criança. (BEE, Helen: 2011)

18 O COMPLETO DE ÉDIPO EM MENINAS De acordo com Freud, um processo paralelo ocorre nas meninas. A menina Vê sua mãe como uma rival pelas atenções sexuais de seu pai e tem algum medo de sua mãe (embora menos do que o menino tem de seu pai, visto que a menina pode supor que já foi castrada). Nesse caso, também a identificação com a mãe parece ser a solução para a ansiedade da menina. (BEE, Helen: 2011)

19 LATÊNCIA Freud acreditava que após o estágio fálico vinha uma espécie de período de repouso, antes da próxima mudança importante no desenvolvimento sexual da criança. A criança havia chegado a alguma Resolução preliminar do conflito edípico e agora experimenta um Tipo de calma após a tempestade. Uma das características óbvias deste estágio é que a identificação com o pai do mesmo sexo que definiu no final do estágio fálico é agora estendida para outros do mesmo sexo.portanto, é durante esses anos que as interações das crianças com seus pares são quase que exclusivamente com membros do mesmo sexo e que elas frequentemente tem Paixonites por professores ou outros adultos do mesmo sexo. (BEE, Helen 2011)

20 FASE GENITAL As mudanças adicionais nos hormônios e nos órgãos genitais que ocorrem durante a puberdade despertam novamente a energia sexual da criança. Durante esse período, uma forma mais madura de ligação Sexual ocorre. Desde o início, os objetos sexuais da criança são pessoas do sexo oposto. Freud colocou alguma ênfase no fato que nem todos elaboram esse período ao ponto de amor heterossexual maduro. Algumas pessoas que não tiveram um período oral satisfatório e, portanto, não têm uma base de relacionamento de amor. Algumas pessoas não resolveram o conflito edípico e chegaram a uma identificação completa ou satisfatória com o pai do mesmo sexo, uma falha pode afetar sua capacidade de lidar com energias sexuais reativadas na adolescência. (BEE, Helen 2011)

21 ESTÁGIO IDAD E ZONA SENSÍVEL ORAL 0-1 Boca, lábios, língua PRINCIPAL TAREFA Desmame ANAL 1-3 Ânus Treinamento da toalete TRAÇOS DE COMPORTAMENTO DOS FIXADOS NESTE ESTÁGIO Comportamento oral, tal como fumar e comer em excesso, passividade e credulidade Apego à ordem, avareza, obstinação ou os opostos FÁLICO 3-5 Órgãos genitais Conflito edípico, identificação com pai do mesmo sexo Vaidade, negligência ou os opostos LATÊNCIA 5-12 Sem área específica, a energia sexual é latente GENITAL 12 à idade adulta Órgãos genitais Desenvolvimento de mecanismos de defesa do ego Intimidade Sexual madura Nenhum, não ocorre fixação Nenhum. Adultos que integram com sucesso estágios anteriores, atingem sexualidade madura.

22 Bibliografia da aula de hoje: BEE, Helen. O argumento Psicanalítico in A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO. Porto Alegre: Artmed, CUNHA, Marcus Vinícius da. Psicologia da Educação. RJ: Lamparina, 2015.

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