LIDERANÇA UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA DO VAREJO



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1. O QUE É LIDERANÇA Hersey e Blanchhard definem liderança como o processo de influenciar as atividades de um individuo ou de um grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação. Por sua vez, Katz e Kahn (1967) consideram a essência da liderança organizacional como o incremento de influenciar sobre e acima do cumprimento mecânico das diretivas rotineiras da organização (KATZ & KAHN, 1967). 2. MODELO DE LIDERANÇA AUTOCRÁTICA Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo; O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo; O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho; O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. DEMOCRÁTICA As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder; O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates; A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho; O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios. LIBERAL Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem; Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder; O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos; O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado 1- Focar a ação nos Clientes, através da compreensão, procurar e satisfação ou superação das suas necessidades. 2 - Agir com coragem e transparência, falando aberta, honesta e convictamente, correndo os riscos necessários e tomando decisões, por mais difíceis que elas sejam. 3 - Tomar decisões rápidas e disciplinadas, que transmitam segurança e certeza. 4 - Promover a Colaboração, ouvindo e aceitando diferentes perspectivas e criando relações de cooperação que permitam um melhor e mais fortuito trabalho de equipa. 5 - Atingir resultados, com base em objetivos claros, motivando a nossa ação e a dos outros. 6 - Desenvolver talentos, inspirando e incentivando o melhor de nós e dos outros. 7 - Demonstrar ética e integridade, aderindo aos mais altos padrões de compromisso e de comportamento ético em todas as interações, e incentivando também os outros a cumprir estes mesmos padrões. 3. QUALIDADES DE LIDERANÇA Semanticamente gerenciar é exercer funções de gerente, gerir, administrar. Liderar é direcionar, comandar, assumir a posição de líder em uma competição. É difícil acreditar, mas existem pessoas que ainda pensam que ser líder é a mesma coisa que ser gerente ou chefe. Diferente do que muita gente pensa, assumir um papel de liderança não está atrelado à função que você exerce em uma instituição ou em uma sociedade, ela está ligada a uma série de atributos, qualidades, que utilizadas por uma pessoa o proporciona uma posição de destaque mesmo que ela não assuma uma posição de chefia ou gerência. Dentro dessas qualidades podemos destacar cinco:

1.VISÃO Identificar uma oportunidade e persegui-la. Muitas pessoas sonham alto, mas o líder agita a si mesmo e aos os outros para perseguir o sonho. A visão envolve saber onde quer estar ou mesmo onde todos poderiam estar, e recusando-se a estabelecer qualquer coisa menor do que conseguir alcançar o sonho. 2.CRIATIVIDADE Algumas vezes, o potencial da liderança fica visível em algo tão simples quanto encontrar uma maneira melhor de fazer operações-padrão. Outros podem ficar satisfeitos em fazer a mesma coisa, do mesmo modo, dia após dia. Além de tudo, eles provavelmente não terão seus salários aumentados por serem mais inovadores. Mas um líder de verdade vê sempre uma maneira de fazer algo melhor, e nunca ocorre a ele a idéia de que não deva executá-la. Se for capaz de ser inovador com bastante freqüência, o futuro lhe reservará uma abundância de aumentos de salário. 3.CONFIANÇA Muitas pessoas confundem confiança com arrogância. Não estou falando sobre ser impetuoso ou arrogante. Confiança é uma característica de maturidade, uma confiança em si mesmo, que flui da convicção. Uma pessoa com real confiança acredita que suas idéias e habilidades têm valor, e assim consegue seguir adiante sem necessitar da validação de outras pessoas. 4.HONESTIDADE Naturalmente você não quer fazer negócios com pessoas que não dizem a verdade. Uma pessoa genuinamente honesta abstém-se da pretensão, optando por ser ela mesma, em dizer o que sente. Você saberá onde está sempre que tiver perto de um bom líder. 5.HUMILDADE Há uma diferença entre humildade e humilhação. O último é coberto por um senso de vergonha, fraqueza e falha e está sempre se desculpando por alguma coisa. Entretanto, alguém que é verdadeiramente humilde não se deixa levar para baixo; em vez disso, levanta os demais, considerando-os tão importantes quanto ele mesmo. Visão, Criatividade, Confiança, Honestidade, Humildade. O mais importante sobre essas características é que elas trabalham igualmente bem em todos os níveis hierárquicos, incluindo a sala da diretoria. Onde quer que esteja, seja quem for, concentre-se em desenvolver essas cinco qualidades e você fará a diferença no mundo.

4. PILARES DA BOA LIDERANÇA A liderança deve estar em constante modificação Sentir, perceber e transformar são pilares que sustentam uma boa liderança. É preciso que o líder saiba aplicá-los na organização para alcançar o autoconhecimento e o conhecimento do todo. Um bom líder precisa ter algumas características fundamentais que são desenvolvidas com a aplicação desses pilares. O conhecimento é a primeira. Segundo o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki, saber a informação não transforma a ação em algo concreto. É preciso sentir, perceber e transformar toda informação em conhecimento, só assim o líder entenderá a importância do processo. É preciso que a transformação seja constante. O profissional não deve se estagnar. A segunda característica da liderança é a inovação. Um líder não pode viver de sonhos, é preciso ir além e concretizá-los. Para isso, sinta o ambiente profissional, perceba o que pode ser feito para melhorar, nesse caso, a busca pela criatividade e pelo novo, e transforme em realizações. Segundo Shinyashiki, Aplicando os três pilares da Liderança, o principal erro do profissional é atingir o conhecimento e a inovação e achar que é suficiente para seu desenvolvimento. Podemos perceber, hoje em dia, que muitos Lideres, bem-sucedidos, voltaram para as universidades atrás de especialização, porque perceberam a necessidade do conhecimento constante. A terceira característica é a estratégia. Para o especialista, muitos falham em relacionar a estratégia com eficiência operacional. A estratégia é uma ação que o líder deve desenvolver para encontrar o diferencial. O que não é fácil. O profissional deve sentir os espaços e cenários onde convive perceber as alternativas e transformar as ideias em realização. Para fazer a diferença.

A última característica de um líder é saber fortalecer a equipe. Um bom líder deve conhecer o perfil e as habilidades dos profissionais, saber ouvir e permitir que a equipe participe do processo dentro da organização. Essa dedicação transforma a equipe e agrega benefícios na empresa. Contextualização Conta à história que Marques, um gerente de produção, sentiu e percebeu que o clima entre sua equipe não estava bom, alguns muito calados, outros muito nervosos. Vendo isso, chamou um a um e procurou saber como cada um estava sentindo. Após cada uma das pessoas expressarem suas considerações, ele propôs que cada um, também, participasse da possibilidade de solução. Para encurtar a história, a dificuldade estava centralizada entre dois colegas, que após conversarem resolveram o problema, com a mediação do líder-gestor. Essa história, muito comum entre humanos, mostra que sentir, perceber e transformar é o alicerce e a base de uma boa liderança. Eduardo finaliza seu conteúdo com a seguinte afirmação: é função de o líder e ajudar as outras pessoas a escreverem suas histórias, suas lendas. Basta sentir, perceber e transformar. 5. DIFERENÇA ENTRE SER LÍDER E LIDERAR A palavra utilizada na linguagem verbal varia de acordo com o seu significado a partir de uma dada cultura. Pouco se dá conta a este respeito em virtude do uso corrente que se faz dos vários termos cotidianos. Para que o sentido das palavras líder e liderança aflorem em sua essência, faz-se necessário um aprofundamento a respeito, e com isso revelar a diferença e a importância singular de cada uma. Líder, quer dizer: chefe, dirigente ou guia de qualquer tipo de ação, empresa ou ideal, e é, exatamente, o que se compreende quando o termo é utilizado em algum tipo de definição necessária. Liderança refere-se a: qualidade de líder, capacidade de liderar, chefia direção. Temse, então, a nítida percepção - e assim é aprendido pela cultura - de que ambas as palavras têm a mesma equivalência, portanto, o seu emprego pode variar tão somente pelo seu uso sinônimo. No entanto, há uma distância expressiva, separando conceitualmente cada uma delas. Ao referir-se sobre o termo líder, é possível constatar que ele é a personificação de alguém que realiza, no passado, presente ou futuro, um grande feito. Teoricamente, esta pessoa

é percebida como alguém com a responsabilidade de resolver problemas que a maioria não é capaz de fazê-lo. É comum notar que muitas pessoas, principalmente nas organizações, depositam as suas esperanças neste tipo de líder. Ao confiar as suas expectativas nele, deixam de exercer a sua capacidade de desenvolver soluções próprias, dificultam o seu desenvolvimento, descreem em si mesmas. Conseguintemente, não praticam a liderança. Vê-se que o líder é uma figura permanente, e assim tem sido durante muito tempo. A tradição é reforçada na medida em que novos líderes vão encontrando espaço para agir, e então a crença mantém-se convicta a respeito do que a palavra exprime: uma grande pessoa, acima das outras. Todavia, liderança não se encaixa neste tipo de desempenho, ela distingue-se de líder pelo seu enorme alcance, objetivos, resultados e sutilidade na maneira de atuar, ainda que o dicionário não a retrate desta forma. Liderança acontece oportunamente, não sendo algo que se mantém por tempo indeterminado - tampouco o líder que comumente se esquece de sua vulnerabilidade e finitude enquanto ser humano. A liderança pode ser compreendida como um caminho a ser trilhado, contudo, nunca acaba, e durante a trajetória, constrói-se a sabedoria de se relacionar com o outro. Forma-se uma comunicação permanente partilha-se o conhecimento, as metas e alguns ideais, compromete-se comunitariamente, ocorrem mudanças, permite-se o exercício de liderar a todos os membros do grupo, e os prepara para estas práticas de forma constante. Portanto, ela contém o sentido de servir ao próximo: o seguidor. Diz-se com propriedade, que só existe liderança se houverem seguidores. Seguir, verdadeiramente por desejo próprio implica em confiança e respeito, elementos que só estão presentes numa relação madura e verdadeira, nunca pela figura de um chefe, ou de um líder, nos moldes em que é descrito e exercido em muitos casos. Desfazer-se de ideias tão enraizadas é trabalhoso e requer reflexões que levem a construção de novos conceitos, além de boa abertura e predisposição a este respeito, condição imprescindível. A aprendizagem é parte essencial da liderança, compreendendo-se a maneira como cada membro aprende, e através desta condição gerar mudanças, inclusive da conceituação pertinente. É possível desenvolver a liderança, exercendo-a em várias oportunidades, porém, não há como mantê-la permanentemente, pois que nem sempre é possível acionar as suas características básicas: influência ao invés de imposição, propósito

compartilhado, intenção, responsabilidade pessoal, mudança e seguidores ao invés de pessoas obrigadas a um determinado fim. Exercer a liderança requer também a quebra de paradigma no qual se entende que líder é apenas um, e este é quem resolve os problemas. Significa o exercício compartilhado de todos do grupo, incluindo a liderança em alguma oportunidade, por determinado tempo. É, então, sair do lugar comum e crescer, construindo conjuntamente a história da qual se faz parte. 6. LÍDER FORMA LÍDER, CHEFE FORMA SUBORDINADO. O fenômeno da liderança é um dos temas mais estudados na ciência da administração. Isso se deve à sua importância para a consecução de resultados nos mais diversos grupos sociais. Nas empresas e em outros tipos de organizações, a liderança é permanentemente almejada por aqueles que pretendem conseguir resultados por meio de pessoas. Entretanto, muito se fala sobre a liderança, mas a realidade mostra que sobram chefes e faltam líderes. A liderança é o fenômeno caracterizado pelo poder de influência de um líder para conseguir certos resultados de um grupo de pessoas. A grande característica da liderança é a influência informal, ou seja, aquela que não é fruto de pressão, nem de imposição ou coerção, nem de ordem a ser cumprida, nem de ameaças, nem de medo. A liderança não é algo forçado. A liderança é algo conquistado por uma pessoa, a qual adquire credibilidade pelo seu comportamento, por seus atos, pela forma como se relaciona com os demais, pelo modo como satisfaz as necessidades dos liderados, pelos resultados que consegue e por que isso tudo é reconhecido como algo bom e de valor por seus seguidores. Deste modo, o líder acaba merecendo o respeito e a consideração de seus liderados ou seguidores. E os chefes, são líderes? Não necessariamente. Um chefe tem o poder formal de mandar, ou seja, a organização ou a empresa lhe atribui um cargo e este cargo lhe proporciona o poder de mandar em seus subordinados. Não importa se o chefe possui a credibilidade ou a admiração dos subordinados. Ele manda porque pode fazer isso. E se os subordinados não o obedecerem, o chefe tem o poder formal de puni-los e até demiti-los, se julgar necessário. Assim, em muitos casos, o chefe é apenas um chefe mesmo. Aquele que os subordinados o obedecem somente porque ele é o chefe (ele manda!), nada mais. Obedecem porque, se não o fizerem, podem ser punidos.

O problema é que esse fato pode reduzir a produtividade ou a capacidade dos subordinados de conseguir alto desempenho em suas atividades, haja vista que tenderão a dedicar-se apenas o suficiente para não serem punidos. Não vão comprometer-se com a organização. Aliás, obter o verdadeiro comprometimento do empregado para com a empresa tornou-se um dos grandes desafios da gestão de pessoas no mundo atual, justamente porque ao mesmo tempo em que o empregado ouve o discurso da valorização das pessoas na empresa, ele percebe que, paradoxalmente, é descartável, facilmente substituível. Não possui estabilidade. Diante do exposto, conclui-se que o ideal seria o chefe ser também um líder. Dessa forma, ter o poder formal (cargo de chefia) e também o poder informal (credibilidade perante os subordinados) de influenciar as pessoas para o alcance de objetivos criaria um ambiente psicológico altamente favorável para a produtividade e altos resultados dentro da organização. Logo, ser apenas chefe parece não ser suficiente, mas ser apenas líder, também pode não gerar os resultados esperados. Ambos são importantes, haja vista que nem sempre as decisões serão fáceis de tomar, porque podem não agradar aos liderados. Neste caso, o poder formal facilita as coisas e permite implementar a decisão e o poder informal pode amenizar as resistências. Mas, afinal, todos podem desenvolver a liderança? Todos podem ser líderes? No passado, houve aqueles que afirmavam que a liderança era inata, ou seja, a pessoa nasceria com o dom da liderança. E ainda há pessoas que pensam dessa forma. Porém, atualmente, há consenso entre os estudiosos de que a liderança pode ser aprendida ou desenvolvida por qualquer pessoa. E isso também é uma questão de lógica, pois não podemos desprezar a capacidade de aprendizagem do ser humano. É óbvio que há pessoas com predisposição natural para a liderança, por possuírem, principalmente, facilidade de relacionamento e carisma. Mas tais características de personalidade apenas facilitam o desenvolvimento da liderança, nada mais. Portanto, é possível desenvolver a liderança por meio de mudanças ou adequações em atitudes, comportamentos e ações diante dos liderados ou subordinados. De fato, ser líder não é impossível, mas é um grande desafio para quem lida com pessoas. Definitivamente, o líder não nasce pronto. O líder torna-se líder; o líder aprende a ser líder. E você, que tal tornar-se um líder em seu grupo social?

7. AMBIENTE DE TRABALHO E A EQUIPE; Para desenvolver o espírito de equipe é preciso primeiro tratar o indivíduo. COMPREENDENDO O CONCEITO DE EQUIPE UMA EQUIPE É UM GRUPO PARTICULAR DE PESSOAS TRABALHANDO DE FORMACOOPERATIVA E INTERDEPENDENTE PARA A REALIZAÇÃO DE UM OBJETIVOCOMUM. CARLOS HILSDORF A IDÉIA DA EQUIPE VEM DA NECESSIDADE HISTÓRICA DO HOMEM SOMARESFORÇOS PARA ALCANÇAR OBJETIVOS QUE SOZINHO, NÃO SERIAMALCANÇADOS OU SERIAM DE FORMA MAIS TRABALHOSA. ARTIGO UFMG ANALISE A SUA EQUIPE 1. Os objetivos e metas estão claros? 2. A qualidade de comunicação é boa e eficaz? 3. A equipe está preparada para encontrar um problema e resolver? 4. A equipe está automotivada? 5. Há confiança estabelecida entre todos da equipe? 6. Todos se ajudam mutuamente ou é cada um por si?

7. As pessoas buscam trazer respostas criativas para a solução dos problemas? 8. Os colaboradores sabem superar adversidades? 9. Há um bom relacionamento interpessoal entre os membros? 10. A equipe é orientada para a obtenção de resultados ou para problemas? O QUE PODE ACONTECER SE UNIRMOS OS TALENTOS DE NOSSAS EQUIPES? 8. COMPETÊNCIAS CHAVES DE LIDERANÇA Você tem as competências essenciais para uma boa Liderança? Muitas são as responsabilidades de um líder. Geralmente, espera-se desse profissional eficiência em dirigir uma equipe, conquistar os melhores resultados para a empresa, manter um ambiente saudável e harmonioso, além de ter o respeito de seus liderados. Além das preocupações e responsabilidades, ainda há uma série de competências que um gestor deve ter para ser líder. Peça chave da administração e negócios, o líder precisa saber traçar os objetivos a serem atingidos e conseguir unir as duas pontas: alinhar os interesses da empresa com o desempenho da equipe para realização dos resultados. Para tanto, algumas competências são intrínsecas a um líder, como foco, perseverança e objetividade, além conhecer bem sua equipe. A boa notícia é que profissionais não acreditam tanto mais na máxima do líder nato, já que as características necessárias para uma boa liderança podem ser desenvolvidas com treinamentos e determinação. Empresas e profissionais cada vez mais buscam informações sobre as práticas de liderança. Mas antes de liderar os outros, é preciso saber liderar a si mesmo, ou seja, se conhecer, identificar

seus pontos fortes e fracos e ter inteligência emocional (que inclui lidar com frustrações, controlar impulsos e ter motivação). Passado por essa etapa, um dos aspectos fundamentais para a liderança é a objetividade. É importante que a atitude do chefe seja direcionada tanto no relacionamento interpessoal quanto na execução de tarefas. Para isso, é necessário que o líder tenha o foco bem definido e consiga passar para seus funcionários. É importante que as metas sejam claras. Assim, os resultados serão melhores, ressalta a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) seção Goiás, Dilze Percílio. Uma característica do líder eficaz é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Ele deve saber escutar o ponto de vista de terceiros e respeitá-los, mesmo que discorde com o raciocínio. É extremamente importante que o líder goste de gente. Se ele não gostar de pessoas, não tem como gerir e comandar uma equipe, explica Dilze. A imagem de um líder comunicativo, que saiba dialogar, trocar ideias e pedir sugestões a sua equipe sobre as tarefas repassadas aos seus integrantes está correta. Porém Dilze não exclui a possibilidade de um líder tímido. Tudo depende dos objetivos da empresa e quem ele está liderando. Não acredito que um líder tem de ser nato. Pode-se aprender a liderar, 9. COMO TORNAR-SE UM LÍDER; "Líderes enxergam mais do que os outros e têm a capacidade de fazer com que as pessoas acreditem neles. Ser líder é negociar a esperança. Mas por que alguém iria te seguir se nem mesmo você se seguiria? Por isso, antes de querer liderar, mude a si mesmo" (John Maxwell) Um rapaz que assistiu a uma palestra de Maxuell e ao final dela, perguntou: mas como serei um líder se ainda sou um estudante e não tenho ninguém para liderar? Maxwell respondeu: "Comece liderando a si próprio". Escola de Lideres As grandes escolas de líderes nos ensinam técnicas para melhor comandar, motivar e obter o máximo resultado dos subordinados, alunos ou filhos o outro é o referencial. Porém não nos ensinam a ser líderes mais eficazes de nossas próprias vidas e a lidar com nossas próprias emoções. Quando lideramos, muitas vezes desafiamos as pessoas a mudar hábitos, posturas, atitudes,

comportamentos, modos de pensar. Enfim, modificar a forma de encarar suas vidas. A verdadeira Mudança Mas a mudança para ser efetiva, deve começar dentro de cada um de nós. Isso me faz lembrar-se de uma frase emblemática de um grande líder do século passado: Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo. (Mahatma Gandhi) Ou seja, quando se deseja mudar algo, devemos começar a mudança em nós mesmos. Assim vamos inspirar pelo exemplo, e não apenas pelo discurso. Antes de pretender liderar os outros, é preciso aprender a liderar a sua própria vida. A competência de liderar a si mesmo não é uma questão técnica. Trata-se de algo intangível. Para liderar a si próprio, cada um precisa ter uma clara percepção dos seus pontos fortes e fracos: como suas emoções e necessidades, seus desejos e impulsos. O autoconhecimento O autoconhecimento permite saber o efeito que seus sentimentos têm não só sobre si mesmo, mas também sobre seu desempenho. Ex: um líder que reconhece sua dificuldade em lidar com prazos muito curtos, não deixa para fazer as coisas na última hora. Sabe que precisa planejar seu tempo cuidadosamente e delegar tarefas com antecedência. O bom planejador e executor Quem se conhece bem, sabe complementar-se. Assim, o planejador que não gosta de se envolver com a operação, deve cercar-se de pessoas competentes. Já o executor que age sem planejar, deve ter na sua equipe pessoas cauteloso que pensem MAIS, e planejem BEM.Por isso, em vez de recrutar pessoas que agem exatamente como você, à sua imagem e semelhança, como ocorre na maioria das vezes, convém aprender a dotar sua equipe de competências que te completam. 10. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM LÍDER; Aqui vão cinco desafios de liderança que os novos líderes irão enfrentar devido às novas tecnologias que estão surgindo: 1. Sustentabilidade: pensar de maneira sustentável e criar produtos que fazem o bem se tornou um dos grandes desafios atualmente. Perguntas como quem este produto está ajudando ou para onde ele vai quando ficar fora de uso se tornaram essenciais no processo de criação.

2. Gerenciamento remoto: espaços de coworking e home-offices continuam em ascensão, o que torna a capacidade de gerir remotamente fundamental para os novos líderes. 3. Adaptação de conteúdo: com o crescimento dos dispositivos móveis e cada vez mais ligados à web, é preciso criar conteúdos que se adequem às diferentes plataformas e nichos. 4. Curadoria de eventos: para qualquer empresa que lida com a geração de conteúdo, os eventos estão sendo apontados como o grande diferencial na maneira de estabelecer uma conexão verdadeira com o seu público. 5. Transparência: em tempos onde os trabalhos remotos estão em crescimento, a transparência se faz uma necessidade. Como membros de equipes e líderes, é preciso constantemente reajustar as prioridades e compartilhar as novas informações com a equipe. Características que diferenciam as empresas que melhor desenvolvem talentos das demais Possuir programas formais para a identificação dos funcionários de alto potencial Conduzir processos formais para desenvolver líderes Desenvolver estratégias e programas de responsabilidade social Possuir planos formais de sucessão Ter o presidente diretamente envolvido na formação dos líderes Possuir operações com mais de 50 funcionários fora do país Desenvolver programas específicos para a formação de líderes globais Considerar o controle de custos como prioridade Considerar a expansão de novos mercados como prioridade Características mais desejadas nos líderes entre as empresas campeãs em comparação às demais: Ser capaz de liderar em tempos de mudanças Ter visão e pensamento estratégicos Ser capaz de entregar resultados acima da média Ter habilidade para desenvolver novos líderes 11. MISSÃO, VISÃO E VALORES DO LÍDER. INTRODUÇÃO Todo negócio tem uma MISSÃO a cumprir.

Deve ter uma VISÃO DE FUTURO que o norteia. Deve definir os VALORES que pretende consagrar. Conceitos como missão, visão, valor são fundamentais para nortear os rumos do negócio. Quando todos esses conceitos são bem definidos e estabelecidos, o negócio se torna mais racional, uma vez que todas as decisões e ações são regidas e orientadas para o alcance de determinados fins que se tem em vista. Definindo a missão do negócio Missão significa: a razão de ser do próprio negócio. - Por que ele foi criado? - Para que ele existe? - A missão da empresa está voltada para a definição do negócio e do cliente, a fim de saber o que fazer (produto/serviço), como fazer (tecnologia a ser utilizada) e para quem fazer (mercado). A missão é o DNA da empresa! Definindo a Visão de Futuro Enquanto a missão se refere à essência do negócio e da sua própria razão de ser e de existir, A VISÃO está focada no futuro e no destino. A VISÃO é a imagem que o empreendedor tem a respeito do futuro do seu negócio. É o que ele pretende que o negócio seja dentro de certo horizonte de tempo. 12. O QUE PODE LEVAR UM LÍDER A FRACASSAR? Quando ser perfeccionista se torna um problema Todos nós gostamos de fazer algumas coisas na perfeição, assim como valorizamos os outros pelo que eles fazem muito bem. No entanto fazer tudo bem o tempo todo e em qualquer área da nossa vida é uma tarefa impossível, ultrapassa a capacidade humana de resposta a todas as situações que necessitam da nossa atenção. Existem muitas pessoas que se orientam pela premissa do perfeccionismo, até aqui tudo bem. Mas quando estas pessoas são motivadas a ser perfeccionistas praticamente em tudo o que fazem, e lhes associam pensamentos de negatividade depreciação e desvalorização pessoal, quando acham que não executaram alguma coisa pelos padrões da exigência da perfeição, desenvolvem um problema sério na sua vida.

Esta situação na grande maioria das vezes pode tornar-se patológica ao ponto da pessoa deixar de fazer muitas das coisas que fazia e lhe davam prazer. A pessoa vê-se afetada também nas relações sociais, dado que não se quer expor ao que julga ser ridículo. O perfeccionista apresenta uma formação rígida do pensamento que o impede de adaptar-se a diferentes situações. O perfeccionismo consiste na perseguição patológica de padrões elevados inatingíveis, e pode aparecer associado a ansiedade, depressão e perturbações alimentares. É o sentimento de que: Se eu cometer um erro, será catastrófico. Apresento em seguida algumas formas baseadas na terapia cognitivo-comportamental para tentar minimizar este tipo de pensamento disfuncional: A grande maioria das pessoas compreende que os seus pensamentos e emoções influenciam os seus comportamentos. Pensamentos/sentimentos > comportamentos Por exemplo, a Maria acredita: Eu tenho de ser perfeita para as pessoas gostarem de mim e aceitarem-me (pensamentos), sente: ansiedade, vergonha, e a partir daqui esforça-se sempre para fazer tudo na perfeição (comportamento). A Maria tem uma grande probabilidade de desenvolver um problema de perfeccionismo O PORQUÊ: Ela sente-se muito ansiosa sempre que não consegue cumprir com os seus padrões de exigência Quando as coisas correm mal na sua vida ela pensa que os problemas ocorreram porque ela não foi perfeita o suficiente. Ela trabalha compulsivamente nas mais pequenas coisas para as fazer de forma perfeita, perdendo a oportunidade de fazer as coisas realmente importantes e que lhe poderiam dar prazer. Uma forma de desafiar este tipo de pensamentos disfuncionais é fazer um exercício de registro escrito, para através de um processo de raciocínio lógico avaliar a validade dos seus pensamentos: Qual é a evidência do pensamento: Os outros só me aceitam ou gostam de mim se eu for perfeita Isto será verdade? Qual a evidência que me diz que o pensamento não é completamente verdadeiro? Qual será um pensamento mais equilibrado que melhor reflete a realidade? Esta é uma técnica efetiva para mudar os pensamentos e comportamentos disfuncionais.

E porquê: Já ouviu alguém dizer-lhe que só o aceitaria se fizesse tudo na perfeição? Bem, vou partir do principio que até possa ter ouvido, talvez dos seus pais, mas certamente não de todas as pessoas com que se relaciona. Existe então evidência que o pensamento é apenas verdadeiro na sua mente, e não da totalidade das pessoas. Um pensamento mais equilibrado poderia ser: Eu nem sempre necessito de fazer tudo na perfeição, nem tudo na vida tem o mesmo grau de importância.. Geralmente (não apenas para os perfeccionistas), a maneira mais efetiva de mudarmos os pensamentos e emoções é mudar primeiro os comportamentos. Dado que: Pensamentos/sentimentos > Comportamentos Também quando se comporta de maneira diferente, isto leva a que pense e sinta de maneira diferente. Comportamentos > pensamentos e emoções VERIFIQUE SE A sua percepção da importância/desejabilidade de ser perfeito mudou? Você talvez tenha chegado à conclusão que ser perfeito é menos importante que previamente pensou? Você talvez tenha aprendido que os seus pensamentos possuem alguma coisa de verdade, mas que não são totalmente verdadeiros? Talvez tenha aprendido que perante determinadas circunstancias revelar a sua imperfeição e vulnerabilidade permite que as outras pessoas gostem mais de si do que o contrario? Existem evidências em muitos estudos e investigações que mudar os comportamentos é na grande maioria das vezes a melhor forma para mudar a nossos pensamentos e sentimentos (ou seja, é a forma mais efetiva para se sentir melhor e ter uma autoestima mais elevada) Uma parte muito significativa no meu trabalho em consulta é ajudar as pessoas a perceberem quais são os seus pensamentos disfuncionais, isto é: que tipo de pensamentos é a causa dos seus problemas emocionais e comportamentais. Trabalho em conjunto com a pessoa para descobrir a melhor maneira de resolver o problema. Em conjunto decidimos que estratégias de tratamento são mais adequadas para ajudar a resolver o problema e o que é que a pessoa conseguirá concretizar.

Baixa autoestima. Ter uma baixa autoestima é um problema comum, que está associado ao medo de fracassar ou falhar. A realidade é que cada um de nós é único, especial, talentoso, e como tal capaz de construir e/ou desenvolver a sua própria noção de sucesso. No entanto, alguns de nós perante a dificuldade, incerteza e experiências falhadas colocamos todas estas coisas em questão, ficamos afetados pelos resultados negativos e entramos num período de alguma instabilidade emocional. Passamos a ter uma tendência para nos focarmos naquilo que percepcionamos como ameaça, erros, falhas e fraquezas. Uma baixa autoestima pode levar-nos a aceitar maus tratos dos outros, infligir danos a nós mesmos, usar drogas ou álcool, ser mais ansioso ou deprimido, ou tomar decisões prejudiciais. Podemos sentir que nem sequer sabemos quem somos ou para onde é que nossa vida está a caminhar. Quando melhoramos a autoestima, muitas novas oportunidades se abrem para nós: podemos decidir tentar algo novo e excitante, podemos sentir-nos mais confiantes, encontrar novas soluções, ou procurar melhores condições para trabalhar noutros problemas (se tivermos algum). Uma melhor autoestima é a chave para uma vida mais satisfatória. 13. DELEGAÇÃO Como delegar tarefas e fazer a equipe evoluir na direção dos objetivos da empresa? Imagine um pássaro com uma asa só, dificilmente ele conseguirá alçar grandes vôos. Um líder que não sabe delegar competências é como se fosse um pássaro de uma asa só. Saber delegar é uma necessidade dentro das organizações que precisa ser preenchida por aqueles que ocupam cargos de liderança, é uma das habilidades mais importantes que um líder deve dominar. Aquele profissional que trabalha focado em urgências a todo instante, que não conhece profundamente os seus liderados, que não escuta as pessoas que trabalham sob seu comando, e que tem metas audaciosas para cumprir, mas não sabe delegar, está longe de ser um verdadeiro líder. Está mais para um administrador de crises do que um líder eficaz. Delegar é dar certa autoridade ao liderado, mas isso não significa perder o controle, pois delegar é também uma forma de dar oportunidade para a equipe evoluir e aprender. O objetivo da delegação é conseguir que o liderado faça uma tarefa da melhor forma possível, em muitos casos fazendo até melhor que o próprio líder, dando à pessoa delegada a oportunidade de decidir, contribuindo com os objetivos mais importantes da organização.

O líder que sabe delegar descentraliza, e ao fazer isso, ele passa autonomia para o seu liderado. Em muitos casos, alguns colaboradores não se destacam dentro da equipe, e isso pode ocorrer por vários motivos, no entanto, a delegação pode ser uma ferramenta usada para dar a chance de crescimento e aprendizado, recuperando aquele colaborador que há muito não se destaca. É importante entender que o líder, ao fazer o uso da delegação de competência como uma ferramenta de sua liderança, deverá ter a capacidade de tolerar erros e ter flexibilidade suficiente para não inibir o colaborador depois de praticada a delegação. Um erro muito comum é pensar que ao delegar o líder estará dando a responsabilidade ao liderado. Na verdade, quando se delega, a responsabilidade é toda do líder, porém, ele deverá fazer com que o colaborador que recebeu a delegação se sinta responsável para assumir o compromisso. É claro que erros serão cometidos após a delegação, em muitos casos a falha é do líder que não soube orientar como fazer as atribuições delegadas, ou talvez não soubesse escolher a pessoa certa para tal tarefa. Uma boa delegação pode ser prejudicada por três fatores. O líder deve evitar tais fatores para conseguir a dedicação de sua equipe quando delega: 1- Falta de conhecimento da equipe. Se o líder não conhece profundamente as pessoas que compõem a equipe, não saberá escolher as pessoas certas para determinadas tarefas que precisará delegar. 2- Conhecer pouco do trabalho e suas características. Se o líder não conhece o trabalho, ou as tarefas que terá que delegar, não terá conteúdo suficiente para orientar seus liderados e com isso ficará mais difícil dar o suporte necessário à equipe. O líder não precisa conhecer cem por cento do trabalho, mas o suficiente para delegar com direcionamento correto. 3- Ser ansioso ou desconfiado. Ainda existem pessoas que ocupam cargos de liderança e não conseguem ser eficazes no processo de delegação por conta de seu desequilibro emocional. Se o líder for ansioso, vai se tornar um chato perante sua equipe, pois a ansiedade distanciará a paciência necessária para acompanhar a equipe. Se o líder for do tipo desconfiado, certamente não deixará o colaborador trabalhar com segurança e tranquilidade, pois uma pessoa desconfiada ocupando um cargo de liderança ficará supervisionando a todo o momento. Quando se delega deve-se seguir os seguintes procedimentos: Escolher um momento apropriado para a delegação. Em muitos casos não dá para transmitir uma tarefa ao colaborador sem levar em conta o tempo que vai demorar para detalhar tal atividade, ou quando o colaborador já estiver sobrecarregado de atividades ficará difícil dar a ele outras obrigações esperando bons resultados. Saiba que delegação não é abdicar de algo jogando tarefas para o outro, não é botar o colaborador na fogueira, porque se fizer isso, estará antecipando maus resultados e gerando um clima de trabalho desagradável. - Estabelecer um clima de empatia quando for transmitir a tarefa. Crie pontos de identificação, fale a linguagem do colaborador, pois para ter a atenção favorável da outra pessoa você deverá

falar a mesma língua dela. Lembre-se que é tarefa do líder criar um ambiente de entendimento no processo de delegação. - Apresentar a tarefa de forma clara. Não tenha receio de dar detalhes daquilo que terá que ser executado. Infelizmente presta-se pouca atenção a essa etapa da delegação, pois pode parecer óbvio por demais, porém, para garantir bons resultados é importante gastar um tempo para analisar com detalhes o trabalho a ser executado. Ora, se é importante a tarefa, deve-se esclarecer como praticá-la da melhor maneira possível, ou seja, o foco tem de estar direcionado para o resultado. E para se chegar ao resultado de forma satisfatória, defina a tarefa esclarecendo o que fazer como fazer, quando fazer, onde fazer, etc. Lembre-se de determinar um tempo justo para a conclusão da tarefa. Se você delega uma atividade, mas não coloca limite de tempo para a execução, o colaborador poderá usar um espaço de tempo que ele considere apropriado. Combine com seu liderado o espaço de tempo adequado para iniciar, desenvolver e concluir a atividade delegada. - Busque confirmação sobre o que foi delegado obtenha um feedback. Pergunte ao liderado: para que eu saiba se fui claro com você, qual é a importância da tarefa? Encoraje uma análise da atividade delegada. Essa atitude do líder é essencial para estimular o sentimento de responsabilidade do liderado e para avaliar se o colaborador já se identifica com a tarefa. Buscar confirmação ajuda a verificar se ficou alguma dúvida, ou alguma distorção, o que é possível em qualquer comunicação entre as pessoas. Dessa forma, eliminam-se os possíveis bloqueios de comunicação para evitar falhas futuras. - Aponte as expectativas. Se o liderado não sabe o que se espera dele, ficará difícil que atenda as expectativas. Depois de transmitir a tarefa e buscar confirmação, diga ao colaborador o que você espera dele durante a execução da tarefa. Mostre a ele que você tem boas expectativas. Ao fazer isso, defina com o colaborador quais são os comportamentos considerados como bom desempenho. Explique como e quando será avaliado. Essa etapa é fundamental no processo de delegação, pois não basta apenas executar uma tarefa, é importante executá-la com qualidade. Quando delegar, deixe a certeza de que o liderado poderá contar com você, que ele não está sozinho. Acompanhe indiretamente e se precisar intervir, dê apoio e segurança, mostrando os caminhos que o levarão ao êxito. Liderar é ajudar as pessoas a obterem sucesso naquilo que elas fazem. Para liderar eficazmente é preciso saber delegar, apoiar, acompanhar e ser um servidor. Portanto, dê a oportunidade de crescimento a sua equipe, delegue certo. Defina com todos quais são as metas a serem alcançadas e dê o foco ao seu time de trabalho, pois uma equipe apática e sem produtividade pode ser um sinal de uma liderança que não sabe delegar na direção do sucesso. 14. COMUNICAÇÃO EFICAZ

Não existe segredo para uma boa comunicação. Sem dúvidas, hoje, este tema tem sido cada vez mais discutido dentro das empresas por ser algo ainda considerado um dos seus maiores problemas, evidente que onde tem gente, tem comunicação ineficaz. Vejamos, por exemplo, dentro de nossa própria casa, quantos recados deixamos de anotar ou mesmo repassar por confiar apenas na memória? Quantas vezes dizemos algo e os filhos entendem exatamente o contrário? Imagine dentro de uma organização, onde temos várias pessoas e ruídos diversos? Sem sair dos conceitos básicos sobre comunicação, precisamos entender que: - a responsabilidade de transmitir e se fazer entender é sempre do emissor; - só há comunicação se a mensagem for captada pelo receptor; - antes de terminar a comunicação, devemos verificar se tudo foi entendido corretamente; - não se usa termos ou linguagens desconhecidos pelo receptor; - a forma como nos comunicamos torna-se nosso outdoor dentro de uma organização. Imaginamos que sempre passamos o nosso recado da melhor forma, porém ainda precisamos rever alguns de nossos vícios, pois somos exatamente aquilo que transmitimos através de nossa comunicação no meio em que atuamos. A arte do diálogo vai além do estabelecimento de um contato gramatical correto. Há a necessidade de exercitar nossos recursos internos e externos para entender que não é um simples despejar de palavras. Comunicar-se é ir ao encontro, é desprezar os julgamentos precipitados, dando chances para a troca de forma bilateral, propiciar um clima de confiança e bem-estar, utilizando a empatia na busca do processo de sinergia tão importante na organização e na condução de pessoas. Perceber o momento certo, estabelecer a melhor maneira de dar e receber feedback, tem sido uma competência cada vez mais requisitada para todos os líderes em todos os segmentos e tamanhos de empresas. Precisamos ainda entender que a comunicação propicia uma construção verdadeira, a partir do momento em que enxergamos com maior propriedade quem somos e qual o impacto que causamos nos nossos colaboradores. Ter consciência dessa imagem, como líder, faz parte de nossa missão, e melhorá-la, é uma tarefa diária. Uma forma eficaz de comunicar-se é não abandonar os três princípios básicos: 1- Pensar: Através deste simples ato, não passamos pela falsa ideia de sermos os donos da verdade, por possuímos algum conhecimento a mais que nossos colaboradores; 2- Planejar: Vem exatamente confirmar que para tudo que vai ser dito é importante verificar: o que, porque, a quem, como, quanto, quando e onde podemos falar; 3- Transmitir: Capacidade de ser compreendido na íntegra, gerando uma reflexão e um aprendizado através do que foi dito. Lembre-se de que a comunicação é ferramenta essencial do líder. Os excessos de intermediários, a escolha inadequada do local, preconceitos ou mesmo o uso do status como

forma inibidora, tornam ineficaz qualquer método ou tentativa de estabelecer a tão falada e pouco praticada portas abertas entre você líder e seus colaboradores. A cada momento buscamos ser entendidos, porém não sabemos exatamente como coisas aparentemente claras podem tornar-se complexas, apenas por usarmos uma linguagem pouco conhecida pelo receptor, ou mesmo, as excessivas conclusões do que fica subentendido em nosso discurso, e-mail ou procedimentos operacionais. Examinar cada vez mais a forma como mascaramos e expressamos os nossos pensamentos, possibilita a análise das várias faces de nosso comportamento como líder, e nos mostrará como atuamos em vários momentos diferentes. Considero isto um mapeamento necessário para nos tornarmos melhor como pessoas e, consequentemente, melhores líderes. Comunicar-se bem é um exercício diário. Praticando-o, os resultados serão imediatos. Todos nós, líderes, devemos ter em mente que o sucesso de uma empresa seja ela grade, média ou pequena está na motivação gerada pela boa comunicação, na utilização de feedbacks e na busca do autodesenvolvimento. Ter esta consciência é sem dúvida o diferencial do bom líder, daquele que faz o resultado acontecer de forma construtiva, transmitindo segurança e permitindo através de seus atos e palavras, reflexões para um esforço inteligente de todos. Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos