6. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (DIAGRAMA DE ISHIKAWA) Este diagrama torna possível a rápida identificação de todas as causas relacionadas a um determinado problema (efeito) e sua imediata correlação com um assunto global (família). É também conhecido como espinha de peixe, devido a sua aparência, ou de Ishikawa, em virtude do nome do seu criador. Representa de forma gráfica uma lista de várias causas que afetam um processo ou sistema. Para cada problema ou resultado, existem, seguramente, inúmeras causas que, quando organizadas segundo a forma de gráfico, permitem visualizar melhor as possibilidades de aperfeiçoamento. 6.1 Estrutura Geral O resultado (efeito ou problema) é colocado no quadro mais à direita e as categorias principais de causas, agrupadas em número variável, colocadas nos quadros laterais. Dentro de cada categoria principal, são relacionadas as causas específicas, conforme ilustra o diagrama mostrado a seguir.
EFEITO 6.2 Etapas na Construção do Diagrama - Definir o resultado (problema, efeito) de forma clara e objetivamente. - Realizar uma seção de Brainstorm para levantar as causas do problema. - Identificar as categorias principais de causas ou etapas do processo e, dentro de cada categoria ou etapa, as causas específicas do problema. laterais. - Construir o diagrama colocando: * o resultado (problema, efeito) já definido, no quadro à direita. * as categorias principais de causas (ou etapas do processo), nos quadros * as causas específicas, nas ramificações internas. * para cada causa, questionar: por que isto acontece?, relacionando as respostas como contribuidoras da causa principal. - Pesquisar as causas básicas do problema. Para isto: * identificar as causas que aparecem repetidamente e que ninguém do grupo discorda que estas provoquem o efeito estudado. * coletar dados para determinar a freqüência relativa das causas básicas consideradas como determinantes do efeito. 6.3 das Para facilitar o agrupamento das causas, podemos pré-definir as categorias em famílias com a técnica conhecida como 7M: Mão-de-obra; Máquinas e equipamentos; Método; Materiais; finanças (Money), gerenciamento (Management) e Meio ambiente, onde se relacionam causas afins a espaço físico, layout, temperatura, iluminação, ruído, gases, resíduos, etc. Isto deve ficar a cargo de quem utiliza a ferramenta.
Na identificação das causas, utilizando a ferramenta 7M, para cada família de causas, deve-se fazer indagações como: 1) Mão-de-obra (1) O pessoal está qualificado? (2) Possui experiência? (3) Está motivado? É suficiente? É adequado? 2) Máquinas e equipamentos (1) São suficientes? São adequados? (2) A manutenção é adequada? (3) O arranjo físico é adequado? 3) Método (1) As rotinas são claras e objetivas? (2) Existem excessos de burocracia? (3) As normas atuais cumprem a finalidade? (4) Há trabalhos que seriam mais bem executados em outro setor? (5) Existe retrabalho? 4) Materiais (1) Estão disponíveis quando necessários? (2) Possuem a qualidade certa? 5) Finanças (money) (1) Está disponível quando necessário? (2) Existem excessos de restrições? 6) Gerenciamento (management) (1) Os controles são adequados? Existem controles ou relatórios inúteis? (2) As medidas de desempenho são colhidas e avaliadas? 7) Meio ambiente (1) O layout, a iluminação e a temperatura são adequados? Existem ruídos? (2) Existem outros tipos de condições ambientais desfavoráveis (poluição, lixo, gases, resíduos industriais, etc)?
Dependendo do tipo e da necessidade, outras famílias de causas podem ser inseridas e as 7M poderão até ser desconsideradas. 6.4 Armadilhas e Erros Procure evitar só listar efeitos que estejam fora da área de responsabilidade do grupo, pois muitas vezes serão difíceis de serem abordados por falta de apoio da chefia de outras áreas da Organização. O Diagrama não deve ser utilizado para listar problemas ou testar as teorias, mas sim para levantar as possíveis causas raízes. Durante a construção do Diagrama, deve-se utilizar o mínimo de palavras possível, de modo que ele não fique muito carregado de expressões. Certifique-se da concordância geral das pessoas quanto à definição do problema, pois caso isso não aconteça todo o trabalho poderá ser inútil. Certifique-se da concordância entre causas e efeitos, por isso a participação é fundamental.
7. TÉCNICA NOMINAL DE GRUPO Também chamada de Matriz de Priorização, aplica-se a situações diversas, tais como: problemas, soluções, processos, atividades, etc. Diferentemente de outras técnicas, o critério de priorização é absolutamente subjetivo, o que torna recomendável que sua utilização seja precedida de ampla discussão sobre os assuntos a serem priorizados. É muito idêntica a matriz GUT. Na técnica nominal de grupo os valores a serem atribuídos no preenchimento da matriz não são estabelecidos a priori, sendo que o maior valor é sempre igual ao número de itens a serem priorizados. No preenchimento da matriz, cada avaliador começa atribuindo o maior valor ao item que considera mais prioritário: não é permitido a um único avaliador atribuir o mesmo valor a dois ou mais itens. Exemplo: LISTAGEM DAS SOLUÇÕES Processo: PROCESSO DE COMPRAS Problema/Solução: PROCESSO DE LICITAÇÃO DEMORADO Itens Identificados Votação dada pelos integrantes do grupo A B C D E Total Priorização Pessoal encarregado pelo processo não 3 2 3 2 3 13 1 qualificado Atraso na liberação de crédito 2 1 1 1 1 6 3 Falta de infra-estrutura para a comissão de licitação 1 3 2 3 2 11 2
8. DIAGRAMA DE ÁRVORE Relaciona o objetivo mais geral com passos de implementação prática. Na sua versão original japonesa, ele é utilizado para descrever os métodos pelos quais um propósito pode ser alcançado. Além disso, é utilizado, também, para explorar todas as causas possíveis de um problema, assemelhando-se ao diagrama, para mapear características de um produto ou serviço e para identificar atividades a serem acompanhadas tendo em vista um objetivo organizacional geral, como no exemplo esquemático a seguir. Como? O Que? (What) Ações Executáveis Objetivo secundário Como? Objetivo (verbo + complemento) Para que? Por que? (Why) Exemplo prático Adotar medidas preventivas Implementar incentivos à participação Conceder certificados Dispensar participantes de outra atividades Diminuir a baixa frequência em reuniões Estabelecer Prioridades Estabelecer premiação por participação Obter maior apoio da gerência Estabelecer convocação feita pela alta gerência Adotar prêmios individuais Eleger funcionário do mês Adotar medidas corretivas Criar controle de frequência Verificar reflexos na avaliação por mérito
TRABALHO PROPOSTO NR 3 No trabalho 3, iremos realizar uma forma mais detalhada e formal de identificar e priorizar as causas de um problema. 1. No trabalho2, o grupo elencou 05 problemas por intermédio do Brainstorm/Votação e priorizou um destes problemas por intermédio da Matriz GUT. 2. Baseado neste problema priorizado na matriz GUT, identifique as suas possíveis causas ESPECÍFICAS (pelo menos 05) por intermédio do Diagrama de Causa e Efeito. Apresente o diagrama. DIGITE AQUI O PROBLEMA PRIORIZADO NA MATRIZ GUT 3. Uma vez identificada TODAS as possíveis causas ESPECÍFICAS, transporte 05 delas para uma matriz da Técnica Nominal de Grupo para estabelecer aquela que maior prioridade. Apresente a matriz. LISTAGEM DAS CAUSAS Processo: Escreva aqui o nome do processo Problema: digite aqui o nome do problema Votação dada pelos integrantes do grupo Digite aqui a sua 1ª causa Digite aqui a sua 2ª causa Integrante A Integrante B Integrante C Total Priorização
Digite aqui a sua 3ª causa Digite aqui a sua 4ª causa Digite aqui a sua 5ª causa Terminamos a fase da análise do processo. Até agora o que fizemos foi: - mapear o processo e elaborar o fluxograma para conhecermos o processo. - brainstorm, votação múltipla, matriz GUT e diagrama, técnica nominal de grupo para analisarmos o processo e identificarmos as suas principais causas de insucesso. Iniciaremos agora a melhoria do processo com esta primeira ação IDENTIFICAR AS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO No pedido anterior, por meio da Técnica Nominal de Grupo, você estabeleceu uma causa como prioritária. Baseado nesta causa, elabore um Diagrama de Árvore para identificar quais são as alternativas de solução (no mínimo três soluções e cada solução com no mínimo duas alternativas de solução). Exemplo: Solução 1 Alternativa 1 Alternativa 2 Escreva aqui a CAUSA eleita como prioritária na ferramenta de Técnica Nominal de grupo (do trabalho anterior) Solução 2 Alternativa 3 Alternativa 4 Solução 3 Alternativa 5 Alternativa 6 DATA-LIMITE PARA A ENTREGA DO TRABALHO: conforme as orientações gerais do PIM 2 2009/1 EVITE A SÍNDROME DO ESTUDANTE!!!!!!!