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Transcrição:

23 de setembro de 2013 Relatório Semanal de Estratégia de Investimento Destaque da Semana É inegável que o ambiente internacional tem hoje um viés menos negativo do que há algumas semanas, não apenas por conta da decisão do FED, mas também porque a China dá sinais mais consistentes de sustentação do crescimento econômico; Continuamos a acreditar que o BC não deve prolongar muito o atual ciclo de alta da taxa Selic;

jul-03 mai-04 mar-05 jan-06 nov-06 set-07 jul-08 mai-09 mar-10 jan-11 nov-11 set-12 jul-13 Economia Internacional Surpreendente. Este foi o sentimento dos agentes econômicos em relação à decisão sobre a política de expansão monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), na semana passada. A autoridade monetária não somente manteve as compras de ativos de US$ 85 bilhões ao mês entre títulos soberanos (Treasuries) e ativos com lastro em hipotecas, como deixou de apontar, como havia feito há três meses, que o afrouxamento monetário acabará em meados de 2014. Os mercados reagiram com euforia à decisão, pois antecipava o início imediato da redução dos estímulos. Nos EUA, o Dow Jones e o S&P500 atingiram níveis históricos e os preços dos Treasuries subiram (conseqüentemente, os juros caíram). É certo que nos dois dias posteriores à decisão, houve correções. No entanto, o efeito inicial foi grande o suficiente para deixar o saldo positivo. A decisão do Fed foi uma surpresa, porque na reunião de 31 de julho, o FOMC (sigla em inglês de comitê de política monetária) havia melhorado sutilmente a avaliação da economia, ao classificar o passo de expansão como "moderado" ao invés de "modesto", como carimbado em junho. Nesta reunião, o comitê voltou a dizer que a economia cresce de forma "modesta". Vários pontos foram incluídos e outros excluídos no comunicado da reunião. O destaque foi a menção direta à piora do mercado: "O aperto das condições financeiras observadas nos últimos meses, se mantido, poderia diminuir o ritmo de melhora na economia e do mercado de trabalho", disse o comunicado do FED. Não causa estranheza quando se olha para o comportamento dos ativos desde que Ben Bernanke, presidente do Fed, disse que a redução estaria próxima. Os juros subiram, o dólar se fortaleceu, os países emergentes entraram em rota de tensão crescente com a saída de capitais, o yield (retorno) dos Treasuries de 10 anos saltou de 2% para quase 3% de Maio para cá, contaminando os Gráfico G1- EUA: Treasury 10 anos e Juros Hipotecários 3,30 2,80 2,30 1,80 1,30 jul-11 nov-11 mar-12 jul-12 nov-12 mar-13 jul-13 Treasury Mortgage 30 Y 5 4,5 4 3,5 3 juros das hipotecas. Portanto, a reação ao próprio FED teve grande peso para que seus planos fossem adiados. Perguntado se o FED é responsável por este aperto, Bernanke respondeu apenas: "O FED não tinha escolha", referindo-se à necessidade de comunicar os passos da "forma mais clara possível". Em outra resposta, disparou: "Não podemos deixar que as expectativas do mercado ditem nossas ações políticas". A questão que parece ter estado na mesa é: em um processo de recuperação ainda incipiente, os riscos de uma saída antecipada parecem maiores do que a manutenção dos estímulos, ainda que se tenha claro que estes não poderão durar para sempre. Bernanke, de certa forma, mudou o discurso ao não mencionar que o fim do QE aconteceria provavelmente em meados de 2014, nem citar que o desemprego estaria em 7% neste momento. Sobre a mudança de viés da política monetária - além de citar a preocupação a respeito da questão considerando o embate previsto para o fim do mês, quando o debate sobre o teto da dívida volta ao Congresso - mais uma vez o presidente do BC norte-americano repetiu que os parâmetros de desemprego (6,5%) e inflação (até 2,5% em dois anos) não são "gatilhos", mas "indicativos". A maioria esmagadora dos membros do FOMC ainda acredita que uma alta de juros só acontecerá em 2015. A previsão é que o juro estará em 1% no fim de 2015 e em 2% no fim de 2016. No fim das contas, tudo ficou em aberto. A redução das compras pode acontecer em dezembro e seu fim demorar mais a chegar. A acompanhar de perto, mas é inegável que o ambiente internacional tem hoje um viés menos negativo do que há algumas semanas, não apenas por conta da decisão do FED, mas também porque a China dá sinais (PMI de Agosto e Setembro) mais consistentes de sustentação do crescimento econômico e a Alemanha deve seguir seu roteiro de gestão econômica, com a vitória de A. Merkel nas eleições locais. 11 10 9 8 7 6 5 4 Gráfico G2- EUA: Taxa de Desemprego 7,3

Milhares Economia Brasileira A criação líquida de empregos formais no Brasil em agosto atingiu o patamar de 127.600 vagas de trabalho, superando amplamente as expectativas de analistas, cuja mediana apontava para 90.000 novos postos de emprego. Dessa forma, indicou forte crescimento em relação a julho (41.000 vagas). No acumulado do ano, a criação líquida de empregos atingiu a 1.076.511. Esse é mais um dado favorável que se soma às informações mais recentes acerca da atividade econômica doméstica com destaque para o IBC-BR e as vendas a varejo - indicando um cenário menos desfavorável do que se supunha anteriormente. Vale lembrar, todas essas informações são relativas ao 3º trimestre, em relação ao qual existe a preocupação em torno de um eventual crescimento negativo para o PIB. Ainda que essa possibilidade não deva ser descartada - em especial por conta da expectativa de um desempenho fraco da indústria o conjunto de informações favoráveis tem ajudado a reduzir o pessimismo dos investidores em relação à economia brasileira e, não à toa, depois de muito tempo começa a haver revisão para cima nas expectativas para o crescimento do PIB em 2013, que saltou de 2,20% para 2,40% nas últimas 4 semanas, de acordo com a pesquisa semanal Focus do BC. Em relação à inflação, a semana foi de boas e más notícias. O lado desfavorável vem da aceleração observada no curtíssimo prazo nos índices de atacado. O IGP-10 registrou forte elevação, saltando de 0,15% para 1,15% de agosto para setembro. O destaque de alta coube aos setores de alimentos e vestuário. Além disso, foram mais intensos os impactos da desvalorização cambial, com alta de 2,74% nas matérias-primas brutas e de 1,87% nos bens intermediários. Por outro lado, o mesmo ainda não tem ocorrido para os bens finais na indústria (que tiveram deflação de 0,02% em setembro), nem para o consumidor. O comportamento do câmbio joga um papel muito importante no desenrolar da Gráfico G3- Brasil: IPCA 15 12 Meses inflação ao longo dos próximos meses e, sem dúvida, passa a ser variável chave para determinar o patamar dos índices de preços neste e, principalmente, no próximo ano. A boa notícia vem da inflação ao consumidor. O IPCA-15 de setembro ficou ligeiramente abaixo das estimativas e registrou variação de 0,27%, o suficiente para levar a índice acumulado em 12 meses para o patamar de 5,93%, o mais baixo desde dezembro do ano passado. Os núcleos da inflação, que excluem componentes mais voláteis, também registraram ligeira queda no acumulado em 12 meses. Embora existam riscos associados ao repasse da desvalorização cambial acumulada no ano, é lícito supor que a inflação de 2013 não deve colocar em risco o cumprimento da meta de inflação - acreditamos que não deve ficar muito distante do patamar atual acumulado em doze meses (5,93%). Diante disso, continuamos a acreditar que o BC não deve prolongar muito o atual ciclo de alta da taxa Selic, que tende a ser encerrado com a taxa em patamar ligeiramente abaixo dos dois dígitos, ao final deste ano. O que olhar na semana? O Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira, é sem dúvida o destaque da agenda local. Em paralelo, a nota do setor externo (terça-feira), a taxa de desemprego (quinta-feira), e a nota de crédito (sexta-feira) completam o calendário de informações econômicas do Brasil. Gráfico G4- Brasil: CAGED e Taxa de Desemprego 8,00% 2.000 10,0 6,00% 5,93% 1.000 7,0 4,00% 0 4,0 2,00% jan-09 out-09 jul-10 abr-11 jan-12 out-12 jul-13 CAGED 12 Meses Taxa de Desemprego Página 3 de 6

Mercados BOLSA O Ibovespa fechou a semana em ligeira alta de 0,58%, aos 54.110 pontos. É a terceira semana consecutiva de sinal positivo. O movimento é justificado por: a) melhora do sentimento dos estrangeiros em relação ao Brasil, que se traduz em entrada líquida de recursos, tanto no mercado à vista quanto futuro; b) desistência de Larry Summers de concorrer à presidência do FED, até então um dos favoritos ao cargo, visto como mais hawkish (duro) na condução da política monetária, do que a favorita atual, Janet Yellen, cujo estilo de gestão mais colegiado e menos austero, se assemelha ao atual (Ben Bernanke); c)manutenção dos estímulos monetários atualmente praticados pelo FED (injeção de US$ 85 bi mensais), com postergação do início do desarmamento da política monetária expansionista. O impacto favorável ao Ibovespa só não foi maior devido à queda das commodities (-1,23%) e, particularmente, do petróleo (-2,59%) no período. Tecnicamente, o Ibovespa tocou a fronteira superior de alta pela primeira vez, desde janeiro. Caso tenha força para rompêla, poderemos acompanhar um movimento de recuperação ainda mais intenso, que mitigaria as ainda muito elevadas perdas acumuladas no ano (ao redor de 11%). Mas, é um processo que precisa ser comprovado. Por ora, mantemos uma postura neutra nesse mercado. Under Over CÂMBIO Na semana passada, o dólar perdeu valor em relação à maior parte das divisas globais devido ao adiamento do início do desarmamento da política monetária expansionista nos EUA. O mercado esperava que fosse anunciada uma redução por volta de 10% no ritmo das compras de títulos na reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária, nos EUA), mas o FED decidiu manter as compras mensais de títulos ($85 bilhões), além de assumir que havia sido exageradamente otimista nas análises anteriores. Dentre todas as moedas, o Real foi o que mais ganhou valor na semana (+3,15%) em relação ao dólar, ao fechar o período em R$2,21. Motivos: a) ração diária do BC, que tem injetado US$ 500 milhões via swaps cambiais, de segunda a quinta-feira, mais a linha de dólares de US$ 1 bilhão, às sextas-feiras; b) apesar da queda recente, as taxas de juros futuras seguem em níveis bastante atraentes aos olhos dos investidores internacionais, dado o diferencial em relação às taxas praticadas nas economias desenvolvidas - enquanto a Treasury (título americano) de 10 anos remunera a uma taxa de 2,74% a.a., o brasileiro paga 11,65% a.a.; e c) desarme de posições compradas em dólar disparado pela reversão da tendência altista da moeda norteamericana. Enquanto isso, a cotação Euro/dólar terminou a semana na máxima desde fevereiro, valendo $1,35, com alta de 2,51% no ano, mesmo com o cenário pouco auspicioso do velho continente. Ou seja, a flutuação do dólar reflete mais as alternâncias das expectativas em relação às decisões do FED do que às mazelas locais de cada economia (que também têm seu peso, obviamente). Mantemos a posição comprada na moeda norte-americana mais como proteção à nossa posição tática vendida de juros. Under Over JUROS A queda na estrutura a termo da curva de juros local na semana passada, em grande parte se deve à manutenção dos estímulos monetários concedidos pelo FED (banco central norte-americano). A melhora nos indicadores da atividade econômica dos EUA tem sido gradual e não impõe riscos à inflação no curto e médio prazo, o que dá respaldo à decisão da autoridade monetária, ainda que tenha surpreendido o mercado. Neste contexto, os títulos públicos norteamericanos de longo prazo (treasury de 10 anos), que são referência na precificação dos ativos das demais economias, apresentaram queda sensível da remuneração no período (de 2,90% para atuais 2,74% a.a). O comportamento da curva dos títulos pré-fixados do Brasil refletiu esse processo, mesmo com a divulgação de melhores números para a economia local no período (CAGED, por exemplo). Os próximos passos do mercado estarão atrelados à data de início do fim da política monetária expansionista (outubro e, principalmente, dezembro são as grandes apostas), à questão do teto do endividamento nos EUA e à escolha do futuro presidente do FED. Ou seja, os juros no Brasil em muito dependem do que vai acontecer nas próximas semanas e meses nos EUA. No entanto, isso não implica dizer que as variáveis locais também não tenham peso expressivo. O relatório trimestral de inflação a ser divulgado nos próximos dias pode trazer novidades sobre a orientação futura da política monetária no país. Diante das incertezas, taticamente mantemos uma ligeira posição over nessa classe de ativos, mas atentos aos fatos que podem mudar esse mercado rapidamente. Juros Pré-Fixado Inflação Under Over Under Over 74.000,00 69.000,00 64.000,00 59.000,00 54.000,00 49.000,00 44.000,00 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 Bovespa Média 6 M Desv + Desv - -13,96-12,34 Variação moedas em relação ao Dólar (YTD) -9,38-7,19-5,86-3,69-2,45-1,86-1,3-0,91 0,02 0,33 1,09 2,14 2,4 2,45-15 -10-5 0 5 12,40 11,90 11,40 10,90 10,40 9,90 9,40 8,90 8,40 7,90 7,40 6,90 Fonte: Bloomberg,23/09/2013 às 07:00 Rand sul-africano Iene Dólar australiano Real Coroa norueguesa Dólar canadense Dólar de Cingapura Dólar de Taiwan Libra esterlina Won sul-coreano Peso mexicano Franco suíço Dólar neozelandês Coroa sueca Euro Coroa dinamarquesa 13/09/2013 06/09/2013 30/08/2013

Indicadores e Cotações F EC HA M EN T O N A SEM A N A N O M ÊS N O A N O 3 M ESES 6 M ESES 12 M ESES IBOV 54.110 0,58% 8,19% -11,23% 15,39% -1,39% -12,23% S&P 500 1.710 1,30% 4,71% 19,89% 7,67% 10,20% 17,03% DOW JONES 15.4 51 0,49% 4,33% 17,91% 4,68% 6,94% 13,80% NASDAQ 3.775 1,41% 5,15% 25,01% 12,75% 16,67% 18,60% M SCI WORLD 1.56 3 1,93% 6,15% 16,79% 10,67% 9,57% 16,53% C OM M OD IT IES: PETRÓLEO 10 4,75-2,59% -2,18% 12,06% 11,39% 11,27% 13,71% OURO 1.3 3 2,50 1,83% -4,56% -20,97% 4,33% -17,30% -25,33% CRB COM M ODITIES 287-1,23% -1,28% -2,57% 3,39% -2,46% -6,80% M OED A S: REAL / DOLAR 2,2 11-3,06% -7,34% 7,75% -0,15% 9,82% 9,18% DOLAR / EURO 1,3 5 1,73% 2,28% 2,51% 3,42% 5,22% 3,64% JU R OS PÓS F IX A D OS: DI OVER 8,70 % 0,17% 0,51% 5,64% 2,02% 3,94% 7,81% FED FUND 0,2 5% 0,00% 0,01% 0,18% 0,06% 0,12% 0,25% JU R OS PR É F IX A D OS: PRÉ DE ANO 9,8 9 % -0,29% -0,30% 2,75% 0,45% 1,97% 2,35% LIBOR 6 M ESES 0,3 7% -0,01% -0,02% -0,13% -0,05% -0,07% -0,29% TREASURY 10 ANOS 2,74 % -0,15% -0,05% 0,98% 0,13% 0,81% 0,96% Agenda Semanal SEGUNDA PAÍS PERÍODO ESPERADO ANTERIOR RELEVÂNCIA HSBC PMI Manufatura CHI Sep 50,9 50,1 ++ PMI Manufatura EUR Sep A 51,7 51,4 ++ IPC-S IPC FGV BRA 22/set 0,27% 0,27% ++ Arrecadação Federal BRA Aug 84500M 94293M ++ TERÇA Índice de preço de casas S&P/CaseShiller NSA EUA Jul 162,69 159,54 ++ Transações Correntes (Mês) BRA Aug -$5081M -$9018M ++ Investimento Externo Direto BRA Aug $3500M $5212M ++ Confianca do Consumidor EUA Sep 80 81,5 +++ QUARTA Aquisição de Bens Duráveis EUA Aug -0,20% -7,30% +++ Vendas de Casas Novas EUA Aug 420K 394K +++ QUINTA Taxa de Desemprego BRA Aug 5,60% 5,60% +++ Novos Pedidos de Aux. Desemp. EUA 21/set 325K 309K +++ Continuing Claims EUA 14/set 2820K 2787K ++ PIB Trimestral (Anualizado) EUA 2Q T 2,60% 2,50% +++ Vendas de Casas Pendentes EUA Aug -1,00% -1,30% ++ Relatorio trimestral de inflacao BRA +++ SEXTA IGP-M BRA Sep 1,42% 0,15% +++ Taxa de inadimplência de empréstimos pessoais BRA Aug -- 0,072 + Confiança da Univ de Michigan EUA Sep F 78 76,8 +++

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