Validação Microbiológica de Desinfetantes

Documentos relacionados
PHA 3418 TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES. Aula 8 Procedimentos de Limpeza química e Sanitização

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

10º Encontro de Higienização e Lavanderia Hospitalar da Região Sul AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES

Alzira Maria da Silva Martins

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai

XV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar

GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Técnicas de Limpeza e Sanitização

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva

Controle da população microbiana

Processamento de artigos em Serviços de Saúde. Parte 2. Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Brasil

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Água grau reagente: especificações, obtenção, validação e controle da qualidade.

Os Mitos e as Verdades da Validação de Sistema de Água para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Ricardo Marinho R.

Esterilização do Produto. Produtos Farmacêuticos Estéreis 24/11/2014. Enfoque. Contexto. Processo Produto

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE (SANITIZAÇÃO)

Controle da população

Preparo dos materiais para uso no atendimento ao paciente. Seminário de Biossegurança, curso de Odontologia UNIEURO.

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO - MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS

Análises físico-químicas e microbiológicas de água

Controle do crescimento microbiano

Fique sabendo. Como aumentar a vida útil de seu instrumento cirúrgico?

Filtro de Areia. Filtro de Carvão Ativado. Abrandador Seletivo - Filtro Redutor de Ferro

Enfª. Sandra De Lello Dep. de Qualidade e Treinamento

Comissão de Controlo de Infeção NORMA. Descontaminação de materiais e equipamentos

ANEXO II REGULAMENTO DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS ESTÉREIS - BPMPVE

MICROPROPAGAÇÃO A DESINFECÇÃO DOS INSTRUMENTOS

10.2 Parâmetros de qualidade da água

ÁGUA TRATADA POR MÉTODO DE OSMOSE REVERSA: MITOS X REALIDADE E A

COMO DEFINIR PRODUTOS E PRIORIDADES PARA LIMPEZA DO AMBIENTE

JOÃO PAULO LOLLOBRIGIDA

AR COMPRIMIDO: ESPECIFICAÇÕES E MÉTODOS DE MONITORAMENTO

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE (SANITIZAÇÃO) 1

LIMPEZA E SANITIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS

ENDOSCÓPIOS Nível de Segurança de Desinfecção

TENDÊNCIAS NA HARMONIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS PARA WFI. Diniz Augusto Cepeda - IDENOR ABRASP 2011

ELIMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS

Processamento dos endoscópios flexíveis gastrointestinais

CONTROLE MICROBIOLÓGICO DE GARRAFÕES DE 10 E 20 LITROS E SUA IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR

CONCEITOS BÁSICOS: CME

TEL: (77)

Como utilizar os indicadores biológicos em esterilização

Autoclavação. Calor úmido saturado sob pressão Método Overkill. Bacillus stearothermophilus. nível de segurança > Bacillus atrophaeus

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA 2000

Saneamento Ambiental I. Aula 12 Parâmetros de Qualidade de Água - Potabilização

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Higienização em ambientes de produção animal. Fernando Bandeira Faculdade de Veterinária Novembro de 2017

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

Poluição Ambiental Indicadores Microbiológicos de Poluição Hídrica. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Área de Atividade/Produto Classe de Ensaio/Descrição do Ensaio Norma e/ou Procedimento

TEÓRICA 16 E.T.A.R.s DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

ESCOPO DA HABILITAÇÃO REBLAS - ABNT NBR ISO/IEC 17025

Controle da população microbiana

Definições. Recursos. Spaulding

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação de dureza total pelo método titulométrico por EDTA LQ: 2,39 mg/l

PROCESSOS TÉRMICOS E QUÍMICOS DE DESINFECÇÃO

adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA

Introdução. Desinfecção e Desinfetantes. Benefícios. Conceitos. Conceitos 19/05/2014. Limpeza e desinfecção. Prevenção de doenças

Controle dos Microrganismos nos Alimentos

Redução da contagem bacteriana na propriedade

Tratamento de Água: Desinfecção

BIOFILMES BACTERIANOS FORMAÇÃO E CONTROLE DA ADESÃO

Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Relatório de Amostra Externa. Atividade Bactericida EN Princípio ativo: Cloreto de polihexametileno biguanida (0,1%) e mistura de

Métodos em Fitopatologia. Esterilização

GLUTARAÍ. Glutaraldeido a 2% Pré Ativado Pronto para Uso INSTRUÇÕES PROGRAMADAS

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 3. Profª PolyAparecida

Práticas Ambulatoriais Teórica 3

INDICADORES DE ESTERILIZAÇÃO

Eliminação de todas as formas de vida de seu interior ou superfície

CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

10.2 Parâmetros de qualidade da água

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

GENIA CLEAN DESINFECTANTE CONCENTRADO L O DESINFECTANTE CONCENTRADO É ESPORICIDA QUANDO UTILIZADO DEPOIS DA PRÉ-IMERSÃO NO PÓ DE LIMPEZA A 0

OS BASTIDORES DA ASSISTÊNCIA

ESTERILIZAÇÃO 26/10/16. Qual é o objetivo de um processo de esterilização? O que pretende o processo de esterilização?

Processamento de artigos em Serviços de Saúde. Parte 1. Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Brasil

Fatores associados ao crescimento microbiano

HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Pesquisas Hidráulicas Departamento de Obras Hidráulicas IPH 02058: Tratamento de Água e Esgoto

Central de Material Esterilizado

Circuito Indeba de Treinamento Química Básica I Aplicada a Higienização

Análise Técnica. Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO

Novos cuidados e atualização de conceitos na higienização de instrumentos videocirúrgicos. Silma Pinheiro Belo Horizonte

25/04/2016. Vibrião colérico. Vírus da dengue. Amebíase e Giardíase. Entamoeba coli e Giardia lamblia

Programa Analítico de Disciplina TAL463 Higiene de Indústrias de Alimentos

Instrumentais Cirúrgicos Não Articulado Cortante

Métodos Microbiológicos Rápidos para Teste de Esterilidade Estratégias para Validação e aprovação junto à ANVISA

ESTERILIZAÇÃO. Qual é o objetivo de um processo de esterilização? O que pretende o processo de esterilização?

TESTE DE ESTERILIDADE

LISTA DE ENSAIOS NO ÂMBITO DA ACREDITAÇÃO FLEXÍVEL INTERMÉDIA - PIMENTA DO VALE LABORATÓRIOS, LDA.

Transcrição:

! " # $ % & Validação Microbiológica de Desinfetantes ' ())* + *, )' -. / )$ 0

' 1+ Objetivos: remover matéria orgânica e arrastar microrganismos das superfícies aplicadas; Causa: Matéria orgânica favorece proliferação microbiana; Ferramenta: Água + detergentes (neutros + enzimas) + auxiliares mecânicos; Pré-requisito: à desinfecção e à esterilização; Efeito: Facilitar acesso do agente desinfetante ao microrganismo.

Procedimentos de Desinfecção Procedimentos para eliminar microrganismos patogênicos, com exceção dos esporos. Fatores interferentes: limpeza prévia do item; concentração do agente químico; tempo de exposição; temperatura e valor de ph do produto dissolvido.

Níveis de Desinfecção Desinfecção de baixo nível: destruição das células, vírus e fungos. Sobrevivem: Mycobacterium tuberculosis, esporos bacterianos, vírus da Hepatite B (HBV) e esporos. Desinfecção de médio nível: destruição Mycobacterium tuberculosis, a maioria dos vírus (inclusive o HIV) e dos fungos. Sobrevivem: Mycobacterium spp, esporos bacterianos e vírus. Desinfecção de alto nível: Sobrevivem: esporos bacterianos mais resistentes.

' 2 +! " Objetivo: Eliminação ou destruição completa de todas as formas de vida: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos; Assegurar: Nível de segurança de esterilidade; Garantir: CONSERVAÇÃO do item.

#89 9 #3 ( #3 #3 ( $ ) * ) +, ' )* - %. / ' & % & ( ) * *! " # $ % & 4 12 5 6 4 7, 4

Indicador Biológico (IB) O indicador biológico é uma suspensão caracterizada de microrganismos específicos resistentes a um determinado processo. Os indicadores biológicos não devem ser patogênicos. Devem multiplicar-se rapidamente facilitando sua detecção. Permitir a reprodutibilidade e a precisão do teste. Apresentar resistência ao agente esterilizante, desinfetante ou sanitizante independente da microbiota presentes no artigo ou ambiente.

ÁGUA Sistemas de Tratamento e Purificação

ÁGUA Principais Contaminantes Contaminantes particulados: originários da fonte (poço ou superfície), incrustação das tubulações, material das válvulas, lamas, poeiras, pólen, areia, minerais não dissolvidos e materiais orgânico (restos de vegetais, animais, etc); Contaminantes inorgânicos: incluídos o cálcio, magnésio, zinco, ferro, alumínio e outros sais, assim como metais pesados (cromo, níquel, cobalto etc), os gases dissolvidos de carbono, que alteram o valor de ph > 7,0;

ÁGUA Principais Contaminantes Contaminantes orgânicos: são os subprodutos resultantes da degradação vegetativa natural. TOC (carbono orgânico total), presentes no pó e em substâncias aderentes à superfície. Contaminação microbiológica: microrganismos em geral e subprodutos, incluindo endotoxinas e pirogênios. Indicador biológico representativo ao bioburden específico da superfície a ser limpa.

Sistemas de Purificação de Água A pureza da água depende da sua utilização. A água na indústria farmacêutica é o principal insumo : -Incorporação ao produto; -Processos de limpeza, enxague, desinfecção e higiene pessoal e diluição de desinfetantes. O sistema de purificação da água deve atender a qualidade esperada.

Sistemas de Purificação de Água Devido ao procedimento de limpeza e desinfecção do sistema de purificação de água ser Clean in Place (CIP), pode propiciar a formação de biofilmes em suas tubulações. Este biofilme pode albergar e conseqüentemente espalhar microrganismos dentro do sistema, aumentando o números de particulados, bactérias e o nível do carbono orgânico total (TOC).

ÁGUA Formação de Biofilmes

Fluxo de um Sistema de Purificação de Água

Tratamento de Água Poço artesiano Decationizador Torre de descarbonatação Pré-Filtro 3µm Tanque 7500L Tanque 25000L Carvão ativo WFI EM RECIRCULAÇÃO Osmose reversa D ei Pré-Filtro 1,0-1,2 µm o n iz a d o r Anfótero 80ºC

Padrões Farmacopeicos de Qualidade de Água Água Purificada Condutividade TOC Microrganismos Limites < 1,3 µs/cm < 0,5 mg/l < 100 UFC/mL

Validação de Desempenho Água de alimentação Ponto 1 Filtros Multimeios Ponto2 Abrandadores Ponto 3 Filtro de Carvão Ponto 4 Filtro de 5 micras Ponto 5 Osmose Reversa Ponto 6 Deionização continua Ponto 7 Água Purificada Ponto 8 UV- Ponto 9 Filtros de 0.05 micras Ponto 10 Pontos de Uso Ponto 11,12,13

Monitoração Microbiológica e de Pirogênio Amostragem: Pontos sanitizados com álcool 70%, e água recebida em sacos estéreis de polietileno Filtração: As amostras são filtradas por membrana 0,45 um e incubadas em meio específico para contagem total e coliformes totais.

U F C /1 0 0 m L Bioburden por Ponto de 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1 2 3 Amostragem 4 5 6 7 8 pontos de amostragem 9 10 11 12 13

Isolamento e identificação microbiana Microrganismos P. aeruginosa P. picketti P. vesiculares P. diminuta F. aureum P. fluorescences A. lwoffi P. putida P. alcaligenes P. paucimobilis F. multivorum Contagem Total Colônias 25 18 10 9 5 4 2 2 1 1 1 78 % 32,05 23,08 12,82 11,54 6,42 5,13 2,56 2,56 1,28 1,28 1,28 100%

Áreas úmidas: drenos, baldes, mops... a pele... Podem ser fontes permanentes de cepas de Pseudomonas, espalhando-se para outras áreas. Desinfecção pode ser ineficaz e selecionar cepas resistentes.

Agentes químicos Agente [ ] de uso (%) ph Ponto de Uso Tempo de Contato (min) Aplicação Minncare PAA (0,45%) + H2O2 (2,2%) 2,1 Osmose Reversa, Deionizador 180 Desinfetante Álcool 70 6-7 Pontos Externos 1 Desinfetante Hipoclorito de Na + 0,5 10 Tanque de Água e linha de distribuição 60 Desinfetante Bissulfito de Na + 1,0 4,0 Filtros Multimeios, Abrandadores, Filtro de Carvão 90 Declorinação NaOH 0,4 12,8 Osmose Reversa, Deionizador 30 Ajuste de ph Ác. Cítrico 0,5 2,4 Osmose Reversa 30 Ajuste de ph HCl 0,5 0,3 Deionizador 30 Ajuste de ph

Concentração Inibitória Mínima - MIC Avaliação do espectro de ação do agente químico, e determinação da concentração mínima inibitória, Utilizando-se do método clássico de diluição sucessiva. Aferindo a resistência inicial do microrganismo, Portanto, MIC é um parâmetro importante para a escolha do desinfetante.

Concentração Inibitória Mínima - MIC

MIC - Resultados Agente Químico inicial 70% Etanol 1% Minncare 0,4% NaOH 0,5% Hipoclorito de Na + 0,5% Ác. Cítrico 0,5% HCl 0,5% Bissulfito de Na + P. aeruginosa 17,5 0,5 0,3 0,25 0,25 0,16 0,078 E. coli ATCC25922 2,18 0,06 0,1 0,06 0,125 0,16 0,03

Tempo de Redução Decimal- Valor D Tempo necessário para reduzir 1 ciclo logarítmico (90%) na população microbiana inicial frente ao agente químico que está sendo testado.

Valor - D

Valor D Hipoclorito de Sódio 0,5% Log (UFC/m L) 2 1,5 1 0,5 0 P.aeruginosa D=9min E.coli D=4min 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 tempo de contato (min) MIC P.aeruginosa = 0,25%; E.coli = 0,06%

Ciclos Logarítmicos Reduzidos Hipoclorito de Sódio 0,5% N= (tempo total de aplicação)/valor D N= 60 min de contato/ 9 min 5 ciclos

Valor D Minncare 1,0% Minncare 1% Log (UFC/mL) 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 P.aeruginosa D=5min E.coli D=4min 0 1 2 3 4 5 6 tempo de contato (min) MIC P.aeruginosa = 0,50% E.coli = 0,06%

Ciclos Logarítmicos Reduzidos Minncare 1,0% N= (tempo total de aplicação)/valor D N= 180 min de contato/5 min 36 ciclos

Ambiente Hospitalar Microrganismos são introduzidos por diversas fontes (ex.: humanas, medicamentos, alimentos contaminados e, até mesmo, por germicidas). O ambiente mais susceptível a contaminação e proliferação de microrganismos é o berçário, pois nele estão os recém-nascidos, que por não terem seu sistema imune completamente formado contraem doenças e infecções com grande facilidade.

Ambiente Hospitalar - 0112" %. / * % - - - 3 45 + 6 7 6 " 8 $ 9: - - " " " + ;< =. +!

Ambiente Hospitalar 6 & > 011? 0111" + + >2-4 + 00 - - " - + &" - 9

Ambiente Hospitalar 3. >@@>4 3 0A - - 7 * 3 3 * 9 B - - C D: + - - 9 $ E + - + D" 9

Ambiente Hospitalar : - >@@>C F 9: +. / &9 - " 4 G - F E - E - 9 H >@@>C - - * " & +. / 9

Ambiente Hospitalar Surtos de infecção hospitalar podem ser controlados por adequação dos métodos de limpeza, desinfecção e esterilização, respeitando as áreas, equipamento e materiais médicoodontológicos.

Microrganismos Testados (Gramnegativos e Gram-positivos) E.coli S.aureus B.subtilis B.stearothermophilus

Desinfetantes Concentrações e Tempos de Contato Agente Clorexidina Hipoclorito de Sódio NaDCC Glutaraldeído Formaldeído Concentração 0,4% 0,5% 1 e 2% 2,2% 0,5% Tempo de Contato 30 segundos 10 a 1h 10 a 1h 30 a 10h 30 a 18h

MIC Tabela Bactéria Agente (%) Clorexidina Glutaraldeído Formaldeído Álcool CRA ph>7 NaDCC B. stearo B. subtilis A. calcoaceticus E. cloacae E. coli S. marcencens S. aureus Obs CRA: Compostos liberadores de cloro ativo

Lavagem das Mãos

Lavagem das Mãos

Valor - D C * @";I : 1 : @ >@ 0"J 0 1 @"1A > 2 @"?? J J @";? ; > @"J A 0 @

Valor - D Clorexidina 0,4% x S.marcences Log UFC 1,5 1,2 0,9 0,6 0,3 0 D= 4 min 0 2 4 6 tempo de contato

Valor - D F. / CK L 4@">A M 0">A2?, > L @"11>J B + " C B L 0)@">A B L ;

Valor D CLOREXIDINA (400mg/L) Desinfectio n n=6 Sterilization n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A.calcoaceticus 6.2 400 4.1 24.6 49.2 E. cloacae 6.2 400 8.13 48.78 97.56 E. coli 6.2 400 2.96 17.76 35.52 S. aureus 6.2 400 5.86 35.16 70.32 S.marcescens 6.2 400 4 24 48 B. stearothermophilus 6.2 2000 8.57 51.42 102.84 B. subtilis 6.2 2000 6.73 40.38 80.76

Valor D CLOREXIDINA (400mg/L) log CFU 1.8 1.6 1.4 1.2 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 A calcoaceticus E. cloacae E.coli S. aureus S. marcescens 0 2 4 6 8 Time (min)

Compostos Liberadores de Cloro Ativo Aplicações Desinfecção em geral de objetos e superfícies inanimadas, inclusive as contaminadas com sangue e outros materiais orgânicos; Recipientes de descarte de materiais. Desinfecção de superfícies e artigos semicríticos não-metálicos e artigos de lactários.

Valor D Hipoclorito de Sódio (0,5% ou 500mg/mL) Desinfection Sterilization n=6 n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) B. stearothermophilus 7 500 10.3 61.8 123.6 B. subtilis 7 500 9.21 55.26 110.52 E. coli 7 500 5.59 33.54 67.08

Valor D Hipoclorito de Sódio (0,5% ou 500mg/mL) log CFU 2 1.5 1 0.5 0 B.stearothermophilus B. subtilis E.coli 0 2 4 6 8 10 12 Time (min)

Valor D LIBERADORES DE CLORO ATIVO Desinfection n=6 Sterilization n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A.calcoaceticus 7 250 4.64 27.84 55.68 B. stearothermophilus 7 250 7.5 45 90 E. coli 7 250 7.47 44.82 89.64 S. aureus 7 250 6.68 40.08 80.16 S.marcescens 7 250 6.21 37.26 74.52 B. subtilis 7 1000 18 108 216 E. cloacae 7 1000 24.03 144.18 288.36

Valor D LIBERADORES DE CLORO ATIVO 3 2.5 A calco aceticus E. clo acae E. co li S. aureus S. m arcencens log CFU 2 1.5 1 0.5 0 0 2 4 6 8 10 12 Time (min)

Valor D DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO (NaDCC) Desinfection n=6 Sterilization n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A.calcoaceticus 7 1000 5.77 34.62 69.24 E. cloacae 7 1000 4.73 28.38 56.76 E. coli 7 1000 5.87 35.22 70.44 S. aureus 7 1000 4.92 29.52 59.04 S.marcescens 7 1000 4.25 25.5 51 B. stearothermophilus 7 2000 5.3 31.8 63.6 B. subtilis 7 2000 2.6 15.6 31.2

Valor D DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO (NaDCC) log CFU 2 1.5 1 A calcoaceticus E. cloacae E. coli S. aureus S. marcescens 0.5 0 0 2 4 6 8 10 12 Time (min)

GLUTARALDEÍDO Aplicações Esterilizante e desinfetante de equipamento médico - cirúrgicos que não podem ser submetidos a métodos físicos de esterilização. Desinfecção rigorosa de endoscópios de fibra ótica, para equipamento de anestesia gasosa, artigos metálicos e equipamentos de aspiração.

Valor D GLUTARALDEÍDO (2000mg/L) Desinfection Sterilization n=6 n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A.calcoaceticus 7.4 2000 4.17 25.02 50.04 B. stearothermophilus 7.4 2000 24.33 145.98 291.96 B. subtilis 7.4 2000 23.81 142.86 285.72 E. cloacae 7.4 2000 6.36 38.16 76.32 E. coli 7.4 2000 13.26 79.56 159.12 S. aureus 7.4 2000 5.67 34.02 68.04 S.marcescens 7.4 2000 4.82 28.92 57.84

Valor D GLUTARALDEÍDO (2000mg/L) 2.5 2 A calcoaceticus B. stearothermophilus B. subtilis E.cloacae E.coli S. aureus S. marcescens log CFU 1.5 1 0.5 0 0 5 10 15 20 25 30 Time (min)

FORMALDEÍDO Aplicações Fumigação de ambientes fechados ; Esterilizante de artigos críticos termossensíveis; Desinfecção de artigos semicríticos; Desinfecção de capilares dos sistemas dialisadores; Não é recomendado para desinfecção rotineira de superfícies, devido a sua toxicidade.

Valor D FORMALDEÍDO (500mg/L) Desinfection Sterilization n=6 n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A. calcoaceticus 6.5 500 5.13 30.78 61.56 B. stearothermophilus 6.5 500 11.75 70.5 141 B. subtilis 6.5 500 15.85 95.1 190.2 E. cloacae 6.5 500 4.44 26.64 53.28 S. marcescens 6.5 500 2.06 12.36 24.72

Valor D FORMALDEÍDO (500mg/L) log CFU 2.5 2 1.5 1 0.5 A calcoaceticus B.subtilis S. marcescens B.stearothermophilus E.cloacae 0 0 2 4 6 8 10 12 14 Time (min)

Valor D HYDROGEN PEROXIDE (1.5%) Auxiliar de limpeza Desinfection Sterilization n=6 n=12 Microorganism ph Concentration D Value t(min)=n.d t(min)=n.d (%) (min) B. stearothermophilus 2,5 23 4,67 28,02 56,04 B. subtilis 2,5 1,5 4,9 29,4 58,8 E. cloacae 2,5 1,5 1,74 10,44 20,88 E. coli 2,5 1,5 2,25 13,5 27 S. aureus 2,5 1,5 3,13 18,78 37,56 Obs. Recomendação à concentração de 7,5%, como desinfetante.

Valor D HYDROGEN PEROXIDE (1.5%) lo g CF U 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 B. stearothermophilus B. subtilis E. coli S. aureus 0 2 4 6 8 10 12 time (min)

Valor D H 2 O 2 + PERACETIC ACID Desinfection Sterilization n=6 n=12 Microorganism ph Concentration D-value t(min)=n.d t(min)=n.d (mg/l) (min) A.calcoaceticus 2.3 1000 3.34 20.04 40.08 B. stearothermophilus 2.3 1000 8.88 53.28 106.56 B. subtilis 2.3 1000 5.88 35.28 70.56 E. cloacae 2.3 1000 3.39 20.34 40.68 E. coli 2.3 1000 6.45 38.7 77.4 S. aureus 2.3 1000 4.03 24.18 48.36 S.marcescens 2.3 1000 3.84 23.04 46.08

Valor D H 2 O 2 + PERACETIC ACID lo g C F U 2.5 2 1.5 1 A calcoaceticus B. subtilis E. cloacae E. coli S. aureus S.marcescens B. stearothermophilus 0.5 0 0 5 10 15 20 Time (min)

Fenol + detergentes Adicionado em baldes com água e detergente neutro, na limpeza de superfícies não críticas. Resultados prévios: Contagem geral de microrganismos inferior a 30 UFC/ ml de água

5 ( $ ( 8 3 K + N B C 0A)3 7 ): 6 $ 7 01< < " >00)3 7 ): 6 $ 7 0111" 012)3 7 ): $ 6 7 01< J" 00J)3 7 ): $ 6 7 011J" 0>>)B 6 011J" >00)3 7 ): 6 $ 7 0111" 7 * 0>J;>" 01? <!9 O 1J@>? : 011>9B P - 6 * +. P 9B + Q / "8 & "7. / 0" 90>>? 14< 0";7 9011>9 C C))R R R 9 9 9 9- ) 9 9, S : 9B + "7 : * - K, S : 6 R T U " K - 011< 9>1> 9 S S "' 9S U K, 9? >C>< A4JA29011? 9S S CS U K, 011? "? >C>< A4JA2

5 ( $ ( $ " * 9. / 9* 8 * 3 3-9, % 8 F & Q 97 / 97 90C04 A"011?, S : 9 7 + + 9 5 C 3 K * ' 9 K 5 + 9 8 " S S U 21C10J4A;"0112 * $ " ' 3 ": 3 3 C ++ K + + + 9H 8 3 * 5 + B >@@0"0C02 Priscila G. Mazzola, Thereza Christina Vessoni Penna, Alzira Martins, Determination of decimal rediction time (D value) of chemical agents used in hospitals for disinfection purposes. J BMC-Infectious Diseases 2003, 3:24, 10p.