11 12 13 14 15 16 jan/02 ago/02 mar/03 out/03 mai/04 dez/04 jul/05 fev/06 set/06 abr/07 nov/07 jun/08 jan/09 ago/09 mar/ out/ mai/11 dez/11 jul/12 fev/13 set/13 abr/14 nov/14 ECONOMIA 25 de junho de 15 Relatório de Crédito (dados de maio) Fuga da poupança começa a se refletir no crédito O ritmo de crescimento das novas concessões de crédito para pessoa física continua desacelerando: a média diária cresceu apenas 1,4% em maio/15 na comparação com maio/14 (o que significa queda real de 7%). O destaque negativo foi o financiamento imobiliário, cujas concessões recuaram 30% nessa mesma comparação. Uma parte dessa queda se explica pela decisão da Caixa de financiar apenas 50% do valor de imóveis usados, o que reduziu significativamente sua participação no mercado. Contudo, os demais bancos também devem continuar desacelerando as concessões de empréstimos imobiliários, tendo em vista que os recursos da poupança direcionados para esse tipo de empréstimos estão se esgotando, o que tem pressionado fortemente o custo de captação tendência que deve se acentuar, uma vez que a provável continuidade do ciclo de aperto monetário e a deterioração da massa salarial devem estimular ainda mais resgates da caderneta. Em paralelo, o baixo nível de confiança do consumidor, a deterioração do mercado de trabalho, e a elevação das taxas de juros devem frear também a demanda. Dessa forma, dada a grande representatividade dessa linha no total de crédito, revisamos para baixo nossas projeções de crescimento do estoque total de crédito em 15 (para 6,8%, ante 7,5% na projeção anterior). Média diária das concessões imobiliárias (% a/a) Participação total dos Bancos Públicos vs. Privados 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% Fonte: BCB e Santander Públicos Privados Projeção de Inadimplência PF e PJ (Livres) Projeção para crescimento da carteira total 8,0 Projeções 6,7 6,9 % 18.8% 7,0 18% 6,1 6,0 5,7 5,8 16% 5,3 5,1 4,8 14% 5,0 12% 4,0 3,6 3,3 3,4 % 3,1 8% 3,0 6% 2,0 4% 1,0 2% 0% 0,0 Fontes: BCB e 11 Santander 12 13 14 15 16 Pj PF 16.4% 14.5% 11.3% Projeção 6.8% 8.1%
Jun/01 Feb/02 Oct/02 Jun/03 Feb/04 Oct/04 Jun/05 Feb/06 Oct/06 Jun/07 Feb/08 Oct/08 Jun/09 Feb/ Oct/ Jun/11 Feb/12 Oct/12 Jun/13 Feb/14 Oct/14 Mar-12 May-12 Jul-12 Sep-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 May-15 Estoques seguem desacelerando O saldo total de crédito continuou desacelerando em maio, registrando alta de,1% a/a, contra,4% a/a em abril. Tanto o estoque de crédito dos bancos públicos como o dos privados apresentaram desaceleração nessa mesma comparação (público: de 15,5% para 15,3%; privado: de 4,6% para 3,2%). Vale notar que os bancos públicos continuam ganhando market share em relação aos privados (55,0% em maio ante 54,7% em abril), uma vez que seguem apresentando taxa de crescimento superior. Considerando apenas os recursos em posse das pessoas físicas, o crescimento do saldo desacelerou para 11,2% a/a no mês passado (vindo de 12,0% em abr/15). Já a carteira de empréstimos para pessoas jurídicas registrou ligeira aceleração: 9,2% a/a em maio ante 9,0% em abril. Apesar dessa leve recuperação, se excluirmos os empréstimos direcionados (13,5% a/a) e aqueles relacionados à variação cambial (22,6% a/a), o saldo de crédito para empresas cresceu apenas 1,1% a/a em maio (o que significa queda de 8% quando descontada a inflação do período). Crescimento da Carteira de Crédito (% a/a) 18 16 14 12 PJ PF Total 8 6 Concessões A média diária das novas concessões de crédito para pessoa física também apresentou desaceleração: de 2,2% a/a em abril para 1,4% a/a em maio. O destaque negativo das concessões para pessoa física foram as referentes ao financiamento imobiliário, que recuaram 30% na comparação entre maio/15 e maio/14. Boa parte dessa queda está relacionada à decisão da Caixa, que desde o início de maio está financiando apenas 50% do valor do imóvel usado. Os demais bancos também devem continuar desacelerando as concessões de empréstimos imobiliários, tendo em vista que os recursos da poupança, que historicamente contribuíram para reduzir o custo de captação desses empréstimos (pois são remunerados a uma taxa inferior a Selic) estão praticamente esgotados: o saldo de crédito imobiliário atualmente é superior ao montante do saldo da poupança que deve ser direcionado obrigatoriamente para essa linha de crédito. Esse problema deve continuar se agravando nos próximos meses, uma vez que a perspectiva de pelo menos mais um aumento da taxa Selic (ampliando o diferencial de rentabilidade entre o CDI e a poupança) e a deterioração esperada para o mercado de trabalho devem contribuir para a continuidade do movimento de resgate dos fundos de poupança que tem sido observado nos últimos meses (o resgate líquido acumulado em 15 já é de R$ 32 bi). Essa pressão no custo de captação já tem se refletido nas taxas ao consumidor: em maio/15, a taxa média cobrada nessa linha de crédito foi,1% a.a., alta relevante quando comparada à média de 14 (9,3% a.a). Isso, em conjunto com o enfraquecimento do mercado de trabalho e o baixo nível de confiança do consumidor deve frear ainda mais a Crescimento da média diária das concessões para empréstimos imobiliários (% a/a) 60 50 40 30 0 - - -30-40 Saldo de crédito Imobiliário / Recursos da poupança direcionados para o crédito imobiliário (%) 1% 0% 80% 60% 40% % 0% 2
Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 May-15 demanda por esses empréstimos. Tendo em vista a elevada representatividade desses empréstimos na carteira PF (30% do saldo total), revisamos nossa projeção de crescimento do saldo total de crédito para 6,8% (ante 7,7% na projeção anterior). As concessões para pessoa jurídica continuam caindo na comparação interanual, ainda que em um ritmo menor: -0,3% em maio/15 ante -4,9% em abril. Vale notar que essa ligeira recuperação decorre dos recursos do BNDES, de forma que se considerarmos apenas as concessões de recursos livres, a queda continua forte e bem generalizada entre suas diversas linhas de crédito, com destaque negativo para os recebíveis, que registraram queda de 15% a/a em maio (refletindo a forte retração das receitas com vendas), e para os recursos para capital de giro, que recuaram % a/a. As exceções a essa tendência foram o cheque especial (,2% a/a), o cartão de crédito (27,6% a/a) e o ACC (34,2% a/a) os dois primeiros estão possivelmente relacionados à busca por linhas emergenciais num contexto de escassez de outras modalidades mais baratas, enquanto o último decorre da elevada volatilidade cambial. Taxa de Inadimplência A inadimplência (atraso superior a 90 dias) dos empréstimos com recursos livres aumentou tanto nos empréstimos para pessoa física como para pessoa jurídica. Inadimplência PF Em relação aos empréstimos para pessoa física, o patamar da inadimplência observado em maio (5,4%) ainda é baixo quando comparado ao do mesmo mês do ano anterior (5,7%). Contudo, analisando a trajetória das diferentes linhas de crédito para o consumidor percebemos movimentos distintos: enquanto a inadimplência dos empréstimos para aquisição de veículos e o crédito consignado permanecem em patamares baixos (3,9% e 2,3%, respectivamente, em maio/15, contra 5,0% e 2,7% em maio/14), o cheque especial e o cartão de crédito apresentam deterioração relevante (14,2% e 7,3%, por ordem, em maio/15, ante 12,7% e 6,7% em maio/14). 15.0 14.5 14.0 13.5 13.0 12.5 12.0 7.0 6.8 6.6 6.4 6.2 6.0 5.8 5.6 5.4 5.2 5.0 Sendo assim, boa parte desse cenário de aparente calmaria do ponto de vista de inadimplência PF parece estar relacionada a dois fatores: i) forte retração do mercado de veículos, que deve ter contribuído para a melhora de perfil de risco dos clientes dessa modalidade, uma vez que apenas consumidores com maior poder aquisitivo permanecem no mercado devido à deterioração das condições de crédito; ii) baixa volatilidade de rendimento dos servidores públicos e beneficiários do INSS, garantindo que a inadimplência do crédito consignado permaneça em patamar reduzido. Excluindo essas duas modalidades, a inadimplência PF já está em trajetória de alta: 14,1% em maio/15 ante 13,0% no mesmo mês do ano anterior. Total ex veiculos e consignado total Já nos empréstimos com recursos livres para empresas, a alta da inadimplência é mais generalizada e mais intensa. O atraso superior a 90 dias atingiu 4,0% da carteira PJ em maio/15, ante 3,9% em abr/15 e 3,4% em maio/14. Reforçamos nosso diagnóstico de que essa deterioração mais rápida da inadimplência PJ se deve a dois fatores 3
Mar-11 Jun-11 Sep-11 Dec-11 Mar-12 Jun-12 Sep-12 Dec-12 Mar-13 Jun-13 Dec-13 Mar-14 Jun-14 Dec-14 Mar-15 Jan-08 May-08 Sep-08 Jan-09 May-09 Sep-09 Jan- May- Sep- Jan-11 May-11 Sep-11 Jan-12 May-12 Sep-12 Jan-13 May-13 Jan-14 May-14 Jan-15 May-15 principais: i) o faturamento das empresas usualmente responde com mais intensidade e maior velocidade a ciclos econômicos do que a renda das famílias; ii) a constante necessidade de rolagem de dívidas e capital de giro faz com que o aperto de crédito tenha efeito ambíguo sobre a inadimplência PJ: por um lado a maior seletividade dos bancos, focando em operações de menor risco, tende a reduzir inadimplência; por outro, a escassez de crédito deteriora a situação financeira das empresas e tende a elevar a inadimplência. Analisando nosso modelo de projeção de curto prazo, que tem como objetivo projetar a inadimplência PJ nos próximos meses com base no indicador de atrasos (entre 15 e 90 dias), avaliamos que a tendência é que a deterioração continue, com a inadimplência atingindo 4,2% nos próximos 2 meses. Isso reforça nossa expectativa de que essa trajetória de alta será persistente ao longo do ano, atingindo 4,8% ao final de 15. Se esse cenário se confirmar, a inadimplência PJ terá crescido 40% ao longo de 15, o que deve representar uma pressão relevante de custos para os bancos, que pode motivar uma retração ainda mais forte das concessões para esses tipos de empréstimos. Spread e Juros 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 Inadimplência PJ Atraso Inadimplencia Projeção projeção Pessoa Física: A taxa de juros total para pessoa física subiu de 34,0% a.a. em abril para 34,8% a.a. em maio. Considerando apenas os recursos livres, o aumento de taxas foi ainda maior, de 56,1% a.a. em abril para 57,3% a.a. em maio. 30 25 Taxa de Juros 70 60 50 40 Pessoa Jurídica: Já a taxa de juros total para PJ subiu para 18,9% a.a., vindo de 18,5% a.a. em abril. Vale destacar o encarecimento da linha de financiamento para investimentos do BNDES, que representa 36% do saldo total de empréstimos para empresas, e registrou uma taxa média de 9,4% a.a. em maio, ante 8,9% a.a. em abr/15 e 7,1% a.a. em dez/14. 15 5 taxa de juros - recursos livres PJ Série3 taxa de juros - recursos livres PF 30 0 Esse movimento de alta de taxas deve continuar ao longo dos próximos meses, como consequência de três fatores principais: i) provável continuidade do ciclo de alta da taxa Selic; ii) mudança de mix entre os produtos em favor de linhas de crédito mais emergenciais - que são mais arriscadas e consequentemente apresentam taxas mais elevadas; iii) aumento dos spreads em virtude do aumento da inadimplência e da consequente piora de mix de classificações de risco dos clientes vale observar que segundo o relatório do Economia Bancária e Crédito do Banco Central a inadimplência responde por aproximadamente 30% do spread bancário (ao menos no caso de clientes preferenciais). 4
TABELAS Estoques - Total Saldo (R$ Bi) Variação Nominal Categoria 14 15 (P) 16 (P) mai/15 m/m t/t a/a Estoque Total 11,3% 6,8% 8,1% 3.080.997 0,7% 1,9%,1% Livres 4,6% 3,6% 6,4% 1.583.449 0,6% 1,2% 4,7% PF 5,5% 2,9% 6,9% 789.428 0,5% 0,7% 4,6% PJ 3,8% 4,2% 5,9% 794.021 0,7% 1,6% 4,8% Direcionados 19,6%,3%,0% 1.497.548 0,8% 2,6% 16,5% PF 25,0% 11,9% 14,1% 664.846 0,6% 3,2%,2% PJ 15,7% 9,0% 6,7% 832.702 0,9% 2,1% 13,6% Total PF 13,3% 6,9%,2% 1.454.274 0,6% 1,9% 11,2% Total PJ 9,5% 6,6% 6,3% 1.626.723 0,8% 1,9% 9,2% BANCOS PÚBLICOS 16,7%,2% 7,5% 1.693.438 1,1% 5,3% 15,3% BANCOS PRIVADOS 5,6% 2,8% 9,0% 940.243 0,0% 0,0% 3,2% Estoques - Por Setor Saldo (R$ Bi) Variação Nominal Categoria 14 15 (P) 16 (P) mai/15 m/m t/t a/a Estoque Total 14,5% N/D N/D 3.080.997 0,7% 1,9%,1% Setor Privado 13,8% N/D N/D 2.853.606 0,6% 1,5% 8,8% PJ 12,0% N/D N/D 1.399.332 0,6% 1,2% 6,4% PF 15,8% N/D N/D 1.454.274 0,6% 1,9% 11,2% Setor Público 27,0% N/D N/D 227.391 2,3% 6,2% 29,7% União 16,4% N/D N/D 6.462 1,6% 7,9% 29,2% Estados e municipios 37,2% N/D N/D 1.929 2,9% 4,8% 30,2% 5
Juros Variação Nominal (p.p) Categoria dez/14 Dec-15 (P) Dec-16 (P) mai/15 m/m t/t a/a Total 23,7 28,1 26,5 27,1 0,6 1,4 3,0 Livres 37,3 43,5 41,9 42,5 0,7 1,9 5,9 PF 49,6 58,1 56,5 57,3 1,2 3,0 8,5 PJ 24,2 27,9 26,4 26,9 0,3 0,8 3,1 Direcionados 7,8 9,5 9,0 9,3 0,4 1,0 1,0 PF 7,9 9,2 8,8 9,0 0,3 1,1 0,8 PJ 7,6 9,8 9,3 9,6 0,6 0,9 1,3 Total PF 30,7 35,3 34,3 34,8 0,8 1,9 3,5 Total PJ 16,5 19,7 18,5 18,9 0,4 0,8 2,0 Spreads Variação Nominal (p.p) Categoria dez/14 Dec-15 (P) Dec-16 (P) mai/15 m/m t/t a/a Total 14,9 N/D N/D 17,4 0,3 0,7 1,9 Livres 25,3 N/D N/D 29,8 0,5 1,5 4,6 PF 37,3 N/D N/D 44,4 1,1 2,7 7,4 PJ 12,5 N/D N/D 14,5 0 0,5 1,7 Direcionados 2,7 N/D N/D 3,2 0,1 0,1 0 PF 2,5 N/D N/D 2,5-0,3-0,1-0,2 PJ 2,8 N/D N/D 3,8 0,5 0,3 0,3 Total PF 21,5 N/D N/D 24,9 0,5 1,2 2,7 Total PJ 8,0 N/D N/D 9,5 0,2 0,3 0,8 Inadimplência (% da carteira) Variação Nominal (p.p) Categoria dez/14 Dec-15 (P) Dec-16 (P) mai/15 m/m t/t a/a Total 2,9 3,6 3,8 3,0 0,0 0,2 0,0 Livres 4,4 5,3 5,6 4,7 0,1 0,3 0,1 PF 5,3 5,8 6,1 5,4 0,1 0,1-0,4 PJ 3,4 4,8 5,1 4,0 0,1 0,5 0,6 Direcionados 1,0 1,4 1,4 1,2 0,0 0,0 0,1 PF N/D N/D N/D 2,0 0,1 0,1 0,0 PJ N/D N/D N/D 0,7 0,0 0,2 0,2 Total PF N/D N/D N/D 3,8 0,1 0,0-0,4 Total PJ N/D N/D N/D 2,3 0,0 0,3 0,3 BANCOS PÚBLICOS 2,1 2,7 2,3 2,4 0,1 0,2 0,3 BANCOS PRIVADOS 3,6 4,4 4,7 4,0 0,0 0,2 0,0 EQUIPE Maurício Molan Tatiana Pinheiro Adriana Dupita Matheus Rosignoli Everton Gomes Rodolfo Margato CONTATOS economiabrasil@santander.com.br Fone: +55 (11) 3012-5724 Este material foi preparado pelo Banco Santander (Brasil) S.A. e não constitui uma oferta ou solicitação de oferta para aquisição de valores mobiliários. Ele pode conter informações sobre eventos futuros e estas projeções/estimativas estão sujeitas a riscos e incertezas relacionados a fatores fora de nossa capacidade de controlar ou estimar precisamente, tais como condições de mercado, ambiente competitivo, flutuações de moeda e da inflação, mudanças em órgãos reguladores e governamentais e outros fatores que poderão diferir materialmente daqueles projetados. A informação nele contida baseia-se na melhor informação disponível, recolhida a partir de fontes oficiais ou críveis. Não nos responsabilizamos por eventuais omissões ou erros. As opiniões expressas são as nossas opiniões no momento. Reservamo-nos o direito de, a qualquer momento, comprar ou vender valores mobiliários mencionados. Estas projeções e estimativas não devem ser interpretadas como garantia de performance futura. O Banco Santander (Brasil) S.A. não se obriga em publicar qualquer revisão ou atualizar essas projeções e estimativas frente a eventos ou circunstâncias que venham a ocorrer após a data deste documento. Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído, publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem expressa autorização do Banco Santander (Brasil) S.A.. 14 Banco Santander (Brasil) S.A.. Direitos reservados. 6