REDE SENTINELA - Uma Visão Geral Patricia Fernanda Toledo Barbosa Coordenação de Vigilância em Serviços Sentinela Campinas SP, 10 de maio de 2011.
VISA PRODUÇÃO CONSUMO AVALIAÇÃO, ANÁLISE e GERENCIAMENTO DE RISCO Tomada de decisão frente à incerteza
A ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Dimensões da Atuação da ANVISA PESQUISA CLÍNICA REGISTRO REDUZIR RISCO À SAÚDE ACESSO VIGIPÓS
Áreas de Regulação Medicamento Alimentos PAF Saneantes Serviços de saúde ANVISA Propaganda Toxicologia Produtos para a saúde Sangue, Tecidos e Órgãos Tabaco
MISSÃO DA ANVISA* Promover e proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada com os estados, os municípios e o Distrito Federal, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), para a melhoria da qualidade vida da população brasileira. * Missão redefinida ao longo do processo coletivo interno de diagnóstico e planejamento estratégico da Agência, validada pela DICOL em 13/09/2010
A Rede Sentinela De Projeto a Estratégia Permanente
VIGIPOS Estratégias 2002 - PROJETO HOSPITAIS SENTINELA Parceria com hospitais de grande porte para a implantação da VIGIPOS: Gerência de Risco : Medicamentos Farmacovigilância Equipamentos e insumos Tecnovigilância Sangue e componentes Hemovigilância
Pilares do Projeto PROJETO SENTINELA BUSCA ATIVA DE EVENTOS ADVERSOS NOTIFICAÇÃO USO RACIONAL DE TECNOLOGIAS E MEDICAMENTOS
GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR Gerência de Risco Sanitário Hospitalar FARMACOVIGILÂNCIA HEMOVIGILÂNCIA TECNOVIGILÂNCIA QUEIXAS TÉCNICAS* SANEANTES*
Infecção Hospitalar Alimentos Notivisa Cosmeto- NUVIG vigilância Rede Sentinela Vigilância de Agrotóxico Farmaco- vigilância Tecno- vigilância Hemo- vigilância Vigilância de Saneantes
Número de notificações recebidas na GFARM de 1999 a 2005* 2400 2086 2158 1956 432 420 1200 Início do Projeto Hospitais Sentinela 995 293 981 1666 1726 0 975 662 16 178 30 4 76 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 * Agosto 2005 RAM DQ Fonte: Dados do SINEPS, consolidados por GFARM/Anvisa
Uma estratégia reconhecida
Região Norte - 27 hospitais da Rede Sentinela Região Nordeste - 55 hospitais da Rede Sentinela Região Centro-oeste - 16 hospitais da Rede Sentinela Região Sudeste - 106 hospitais da Rede Sentinela Região Sul - 43 hospitais da Rede Sentinela
NOTIVISA Período: 2006 até 31/09/2010 (Total de notificações) ANO NOTIFICADORES 2006 2007 2008 2009 2010 Total geral % Hospital Sentinela 36 5720 10185 11897 9574 37412 68,0 (vazio) 66 1349 2182 3262 4169 11028 20,0 Hospital 713 382 607 807 2509 4,6 Anvisa 240 267 486 803 1796 3,3 Hemocentro 48 298 432 778 1,4 Visa Estadual 46 161 235 252 694 1,3 Visa Municipal 8 94 132 142 376 0,7 Universidades/centros de pesquisa 2 23 31 67 123 0,2 Visa Regional Estadual 13 19 45 77 0,1 Empresa 1 25 24 50 0,1 Prefeitura Municipal 41 2 43 0,1 Laboratório de saúde pública 31 5 5 41 0,1 Estabelecimento de Saúde 1 37 38 0,1 Centro de Equivalência Farmacêutica e/ou Bioequivalência 19 2 21 0,04 Secretaria Estadual de Saúde 3 7 10 0,02 Secretaria Municipal de Saúde 1 7 8 0,01 Total geral 102 8078 13449 17004 16371 55004 100,0
N de notificações Participação da Rede Sentinela no NOTIVISA Número de notificações realizadas por hospitais sentinelas por ano de notificação 14000 12000 11.897 10000 8000 10.185 9.574 6000 4000 5.720 2000 0 36 2006 2007 2008 2009 2010 Ano Notificações realizadas de dezembro de 2006 até setembro de 2010
Participação da Rede Sentinela no NOTIVISA Notificações realizadas por hospitais sentinelas por tipo de notificação 41% 59% EA QT Notificações realizadas de dezembro de 2006 até setembro de 2010
N de notificações Participação da Rede Sentinela no NOTIVISA Notificações realizadas por hospitais sentinelas por produto motivo e tipo de notificação 16.000 14.000 14.205 12.000 10.000 9252 8.000 6.000 5544 6.874 4.000 2.000 0 383 Artigo Médico- Hospitalar Medicamento Uso de sangue ou componente 551 21 36 177 142 33 5 112 77 Equipamento Médico- Hospitalar Saneantes Vacina e Imunoglobulina Cosmético Kit Reagente EA QT Produto Motivo Notificações realizadas de dezembro de 2006 até setembro de 2010
Estado Participação da Rede Sentinela no NOTIVISA SP RS PA SC MG AM DF PE RN RO ES PI 3,3 1,9 1,5 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,1 0,03 6,8 6,3 6,0 5,9 5,1 Percentual de notificações realizadas por hospitais sentinelas por estado 11,9 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 % 44,5 Notificações realizadas de dezembro de 2006 até setembro de 2010
Experiência em Inovação Aperfeiçoamento constante e Avaliação de tecnologias
Soluções Tecnológicas HSL: 2007 Webcasting Videostreaming Videoconferência multiponto ISDN e IP Fórum, Chat, Biblioteca Digital
Saúde Baseada em Evidências
Momento Atual da REDE SENTINELA
Perfis para Credenciamento 1) PARTICIPANTE: Existência e funcionamento da gerência de risco, com alimentação regular dos bancos de dados da VIGIPÓS. É o perfil de entrada na Rede Sentinela, obrigatório para a permanência na mesma; 2) COLABORADOR: Capacidade para desenvolvimento de estudos de interesse do Sistema de Saúde Brasileiro; 3) CENTRO DE COOPERAÇÃO: Cooperação horizontal para atividades de formação de pessoal e educação continuada a outras instituições de saúde ou capacidade para desenvolvimento de material instrucional; 4) CENTRO DE REFERÊNCIA: Coordenação e ou supervisão de sub-redes com foco em temas ou tecnologias específicas.
EVENTOS ADVERSOS EM SAÚDE
Alguns Dados da Realidade Nacional Fonte: Nascimento, CCP et al. Rev Latino-am Enfermagem 2008 julho-agosto; 16(4):746-51
Contextualizando um pouco a realidade... A escassez de dados sobre custos e qualidade hospitalar no Brasil é uma fator que dificulta melhorar o desempenho das instituições hospitalares no Brasil. A inexistência de padrões a serem seguidos não permitem benchmarking entre as instituições. 60% dos hospitais brasileiros têm menos de 50 leitos.
Gerenciamento de Risco O termo Gerenciamento de Risco deve ser entendido como uma abordagem sistemática de estabelecer o curso de ação frente a incertezas pela identificação, avaliação, compreensão, ação e comunicação dos itens de risco. IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO COMPREENSÃO AÇÃO COMUNICAÇÃO (Nohara et al, 2005)
UM GRANDE E PERMANENTE DESAFIO!!!
Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito. Aristóteles
CONTATO Coordenação de Vigilância em Serviços Sentinela CVISS/NUVIG/ANVISA patricia.fernanda@anvisa.gov.br cviss@anvisa.gov.br