EVOLUÇÃO DO PAPEL DA MULHER NO TRABALH0 Da revolução industrial (1900) à revolução democrática de gênero (1950) Em pauta a crise sócio-cultural da identidade sexual
EVOLUÇÃO DO PAPEL DA MULHER NO TRABALH0 Ruptura da célula conjugal tradicional, leis mais favoráveis ao estatuto jurídico da mulher que trabalha
CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS A empresa é antes de tudo um mundo de homens. Ela nunca foi pensada por mulheres, nem feitas por elas. Quando nasce uma empresa concebida por mulheres ela é sempre fruto de referências de ideias masculinas
CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS As executivas assumem diferentes relevâncias nas empresas em função dos perfis culturais existentes
CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS As dinâmicas dos relacionamentos acabam por requerer uma androgenia psicológica ou alteridade não é possível se relacionar reconhecendo o gênero, mas apenas enxergando pessoas
a executiva como sujeito e em diferentes delimitações de cargos, atividades, conhecimentos o gênero como valor intrínseco, indissociável e intimidador
Situar o trabalho e a carreira de executivas no contexto da busca de uma identidade, mais do que uma busca de igualdade, é, então, abrir espaço para se falar de feminilidade
EXERCÍCIO DO PODER pode apoiar-se em duas modalidades: um aspecto paternal, autoritário e fazedor de leis, que será vivenciado como hierarquizado, ou um aspecto mais maternal, ligados a conduta de persuasão e de sedução
CULTURA EMPRESARIAL Para posicionar o papel de uma executiva em uma organização é preciso entender: - o nível político o sistema dirigente formula o projeto e define os fundamentos da organização
CULTURA EMPRESARIAL ( ) - o nível estrutural onde se concretiza o nível político, seja através da estrutura e da distribuição do poder ou através dos métodos e sistemas de gestão
CULTURA TÉCNICA HIERARQUIZADA A executiva à procura de uma igualdade em sua vida profissional, adere ao projeto da empresa, onde a hierarquia reprime a diferença de gênero, desde que a executiva não questione os valores masculinos
CULTURA TÉCNICA HIERARQUIZADA repressão de Executiva Adere ao projeto da empresa Exige respeito aos valores masculinos gênero Visão da Feminilidade Busca de Igualdade Visão de Masculinidade
CULTURA PRODUTIVIDADE PASSIONAL A executiva compreende que seu papel é se integrar à cultura da empresa (disponibilidade, pragmatismo ou dinamismo, capacidade de evoluir)
CULTURA PRODUTIVIDADE PASSIONAL O sentimento de trabalhar por conta própria não separa os interesses próprios com os da empresa Valor superior para qualidades relacionais e comunicação A vivência da feminilidade como um privilégio
CULTURA PRODUTIVIDADE PASSIONAL predomina a Executiva Interage com o projeto da empresa Exige ampla assimilação dos valores masculinos afetividade Visão da Feminilidade Busca de Igualdade Visão de Masculinidade
CULTURA DO SONHO DA AUTOGESTÃO A executiva assimila os fracos métodos de formalização de gestão da empresa e entende que não há grandes expectativas em relação a sua carreira Tem liberdade de administrar suas vidas profissional e pessoal
CULTURA DO SONHO DA AUTOGESTÃO reconhece a condição gênero de Executiva Contribui para o projeto da empresa Respeito a dualidade entre os valores masculinos e femininos Visão da Feminilidade Busca de Igualdade Visão de Masculinidade
PROJETOS PROFISSIONAIS E DE VIDA DAS EXECUTIVAS interferências maternidade (conciliação complexa) ambivalência (início de carreira - ser profissional ou ser mulher ) papel de executiva (um novo homem na organização) vida compartimentada (instabilidade na empresa e negação da vida pessoal) conflitos (problemas permanentes em conciliar vida pessoal e profissional)