Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher

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1 Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher Elaine Ferreira Galvão (UEL) Gênero; Saúde da mulher; Representações sociais ST 57 - Políticas de mulheres e políticas de gênero Este trabalho se baseia em reflexões iniciais de uma pesquisa em andamento cujo objetivo é estudar as práticas desenvolvidas por líderes comunitárias da cidade de Londrina - PR, na luta pela saúde da mulher. Os sujeitos da pesquisa são mulheres que têm em comum o fato de serem reconhecidas nas suas comunidades como pessoas de referência na resolução de problemas coletivos relacionados à saúde. Mulheres que, em geral, são reconhecidas como lideranças também por parte dos gestores da saúde (poder público). O reconhecimento do trabalho que desenvolvem nas suas comunidades se traduz muitas vezes no acesso dessas mulheres aos espaços institucionais de definição de políticas públicas como conselhos e conferências municipais de saúde. Neste estudo interessa analisar as concepções dessas mulheres em relação à saúde da mulher 1 procurando apreender as representações de gênero presentes nessas concepções, e ainda, como se articulam representações e práticas, tendo em vista a atuação das lideranças femininas nas suas comunidades e na relação com os profissionais e com os gestores da saúde. Esta proposta visa à compreensão do contexto cultural que gera as intervenções no corpo feminino e os sentidos atribuídos a estas intervenções. Importa saber como se estabelecem nas práticas cotidianas de intermediação entre agentes locais (comunidade) e agentes oficiais (gestores da saúde), a negociação de saberes e a construção para os sujeitos em questão - de sentidos para suas próprias vivências em relação à saúde e à luta pela saúde. O referencial de análise ancora-se na abordagem feminista acerca das questões relacionadas à saúde da mulher, cuja principal categoria de análise é o conceito de gênero 2, e na elaboração teórica sobre as representações sociais, que está focada nas questões relativas ao campo do simbólico. Considerando a preocupação central deste trabalho, qual seja compreender tanto os processos de construção das práticas de saúde que implicam em determinadas formas intervenção no corpo feminino, quanto os sentidos atribuídos a estas práticas, as contribuições de Pierre Bourdieu sobre o campo do simbólico, parecem adequadas. Sobretudo no que diz respeito à questão da interpenetração das estruturas subjetivas (as representações) e objetivas (a estrutura social), e a questão da interdependência entre relações de poder e sistemas simbólicos.

2 2 Com relação à abordagem feminista sobre a saúde da mulher, tomamos como referência uma série de estudos produzidos a partir da década de 70, que nas ciências sociais foram denominados como estudos sobre a mulher. Segundo Scavoni (2004), a emergência dos estudos sobre a mulher representou, entre outras coisas, uma superação da tendência em se buscar no determinismo biológico a explicação para as desigualdades sexuais, e promoveram uma ruptura com as tradicionais oposições binárias presentes em diversas teorias natureza e cultura, objetivismo e subjetivismo, razão e emoção, público e privado, etc. Oposições que orientaram, por muito tempo, o olhar da ciência sobre as diferenças entre homens e mulheres e definiram, numa perspectiva hierárquica de poder, o lugar do masculino e do feminino no mundo social. Estes estudos representaram ainda uma tentativa de superar o universalismo, desenvolvendo análises que dessem conta da diversidade e do relacional. A incorporação da categoria gênero como referencial de análise, trouxe um novo enfoque para os estudos, contemplando as dimensões sócio-culturais e não apenas a dimensão biológica que prevalecia nas abordagens da saúde. Segundo Mendonça (1998), este enfoque possibilita também reconhecer que a situação de subordinação das mulheres tem grande influência sobre sua saúde. Para Matos (1997), o gênero, produto da teorização feminista, surge como uma categoria de análise histórica que implica em reconhecer que a situação social das mulheres é fruto de relações de poder e hierarquia entre os sexos. Trata-se de uma categoria relacional que possibilita reconhecer ainda (...) que os perfis de comportamento feminino e masculino definem-se um em função do outro. Esses perfis se constituem social, cultural e historicamente num tempo, espaço e cultura determinados (Ibid., p. 97). No âmbito da saúde, o uso deste conceito contribui para romper com as perspectivas de análises essencialistas e universais, desnaturalizando determinadas idéias e derrubando tabus em relação às diferenças entre homens e mulheres. A utilização do conceito de gênero representou também uma revisão crítica do conceito de condição feminina, muito utilizado nas ciências sociais nos anos de Segundo Scavone (2004), enquanto o conceito de condição feminina nos remete para a idéia de um estado generalizado, o gênero nos remete à idéia de relação. O rompimento com o determinismo biológico coloca em xeque também os estudos que se apoiavam na teoria dos papéis sexuais, influenciados pelo funcionalismo, como por exemplo, a sociologia parsoniana que defendia a idéia da complementaridade dos sexos e da funcionalidade da divisão sexual do trabalho no interior da família, para o desenvolvimento da sociedade. Com relação à abordagem feminista sobre a saúde da mulher, consideramos as observações de Scavoni que aponta como principais aspectos desta abordagem: a preocupação em romper com o determinismo biológico na explicação das desigualdades sexuais; a recusa a uma definição de corpo feminino construída pela medicina; a incorporação da subjetividade e das experiências das mulheres

3 3 num discurso sobre a saúde; a possibilidade de uma (re) apropriação do próprio corpo; e, por fim, a recuperação de um saber historicamente desenvolvido pelas mulheres (...) (Ibid., p. 46). A recuperação de saberes produzidos por mulheres, pelas mulheres, possibilita, segundo a autora, a autoderminação dessas em relação as suas trajetórias de vida e as suas escolhas em relação ao seu corpo e a sua saúde. Ainda com relação à abordagem feminista sobre a saúde Scavoni defende que,] (...) a perspectiva contestatória desta reflexão deu lugar à construção do conceito de saúde das mulheres que tornou visível política e socialmente a questão de gênero na saúde (...). Por outro lado, a adoção deste conceito fez e ainda faz crítica às políticas de controle populacional, prejudiciais à saúde das mulheres. Além disso, possibilitou novas abordagens das questões reprodutivas, analisando-as por outro prisma que não os estritamente médicos, tais como os aspectos subjetivos, políticos, econômicos, sociais e culturais que lhes estão associados. (Ibid., p. 47) Essa perspectiva contestatória implica em reconhecer a influência da construção social da identidade e das subjetividades femininas nas representações sociais que orientam e explicam as práticas desenvolvidas em torno da atenção à saúde da mulher. Segundo Costa, reconhecimento a noção de gênero nos estudos da proteção social e da saúde tem um papel central no desvendamento do modo pelo qual os conhecimentos e as práticas produzidos nessas áreas estão referidos à produção social do feminino e do masculino e às relações de poder aí engendradas. (COSTA, 2001, p. 114) Esta autora defende que os estudos sobre as representações sociais podem contribuir para o (...) das estruturas de opressão cotidianamente engendradas e atualizadas expressas nas representações da masculinidade, da feminilidade, da maternidade, da paternidade que estão presentes nas práticas cotidianas tanto dos profissionais da saúde quanto de outros atores envolvidos nas estruturas e nos processos da atenção à saúde. (ibid., p. 122) Para Arruda (2002) as teorias feministas, responsáveis pela elaboração e pela aplicação do conceito de gênero enquanto categoria de análise, e a teoria das representações sociais têm como ponto em comum a proposta de conhecimento que passa pela crítica do pensamento binário, do reducionismo, da crença na neutralidade da ciência (ibid, p.142). No campo da saúde, essa perspectiva é fundamental para a crítica ao modelo hegemônico que tem como características a separação entre as dimensões biológicas e culturais, a fragmentação do indivíduo e das práticas de intervenção e a sobreposição do saber médico a outros saberes - conhecimento popular, senso comum. A categoria gênero possibilita reconhecer a influência da construção social da identidade e das subjetividades femininas nas representações sociais que orientam e explicam as práticas desenvolvidas em torno da atenção à saúde da mulher.

4 4 Neste sentido, Costa (2001, p.118) argumenta que a montagem das estruturas de comando das unidades de saúde, a gestão e o controle interno das políticas sociais nas diferentes instituições prestadoras de serviços sociais se organizam também segundo determinadas representações de gênero. As intervenções são orientadas pelas expectativas em relação aos papéis sociais a serem desempenhados por homens e mulheres. Neste sentido, com relação à saúde da mulher observa-se, por exemplo, uma ênfase na atenção à saúde reprodutiva, bem como a responsabilização das mulheres em relação à adoção de práticas contraceptivas. Diante do exposto, este estudo orienta-se por duas hipóteses: a primeira é de que as políticas de saúde da mulher, desenvolvidas no Brasil são orientadas por determinadas representações sociais que associam as mulheres à esfera da reprodução e que as intervenções realizadas nesta área reproduzem tabus, preconceitos e estereótipos de gênero, recriando formas de violência e de opressão das mulheres. A segunda hipótese é a de que a experiência das lideranças comunitárias femininas é permeada por um conflito entre discurso e prática que expressa as contradições do contexto social no qual estão inseridas, e a complexidade da dinâmica de produção das representações sociais, marcada por relações de poder. Nesta perspectiva, parece importante tentar perceber como as lideranças populares se articulam no processo de construção de um modelo de atenção à saúde, considerando a multiplicidade de sujeitos (gestores, profissionais de saúde, usuárias, etc.) nele envolvidos. Quais os discursos sobre a saúde que orientam suas práticas? Quais as demandas que elegem como foco de sua ação? Quais as estratégias e recursos que lançam mão na busca pelo atendimento de suas demandas? Até que ponto suas práticas contribuem para romper com as orientações tradicionais sobre a saúde da mulher? Buscando responder a estas questões o estudo tem como objetivo trazer uma contribuição ao debate sobre a atenção à saúde da mulher, procurando apreender os sentidos atribuídos ao modelo de atenção vigente, bem como identificar as possibilidades de interferência das lideranças comunitárias femininas, por meio das suas práticas cotidianas, no processo de formulação das políticas de saúde da mulher. Até que ponto este processo pode ser influenciado por seus discursos, saberes, experiências e expectativas. Este estudo visa ainda analisar a possibilidade de mudança do modelo de atenção, tendo em vista a incorporação das reivindicações do movimento feminista, que têm como ponto central a busca pela autonomia das mulheres 3. A escolha por trabalhar com lideranças comunitárias femininas se deve ao fato de reconhecer o protagonismo das mulheres na luta pela saúde, tanto nos espaços institucionais de debate sobre as políticas públicas nesta área, quanto no dia-a-dia das comunidades, na relação com os serviços e com os profissionais da saúde. Este protagonismo foi destacado por diversas pesquisas

5 5 que analisaram a participação das mulheres nos movimentos sociais, sobretudo na década de 80. Hoje, com o refluxo dos movimentos sociais uma outra perspectiva de análise parece se impor. Segundo Valla (1998), atualmente uma tendência que se observa no âmbito da luta pela saúde é a de se investir no trabalho popular, orientado pelo sentimento de solidariedade e pelo apoio mútuo. É neste sentido que optamos por analisar a atuação de mulheres que, organizadas em associações de moradores, clubes de mães e pastorais, destacam-se nas suas comunidades enquanto referência na luta pela saúde. Referências bibliográficas ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa, Rio de Janeiro, n. 117, p , nov COSTA, S.G. Saúde, gênero e representações sociais. In: MURARO, R. M.; PUPPIN, A. B. (Org.). Mulher, Gênero e Sociedade. Rio de janeiro: Relume Dumará: FAPERJ, p MATOS, M. I. Outras histórias: as mulheres e estudos dos gêneros percursos e possibilidades. In: SAMARA, E. M; SOIHET, R.; MATOS, M. I. (Org.) Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: EDUC, p MENDONÇA, L. Mulher e saúde: uma avaliação contemporânea. In: BORBA, A., FARIA, N., GODINHO, T. (Org.). Mulher e política: gênero no partido dos trabalhadores. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, p SCAVONE, L. Dar a vida e cuidar da vida: feminismo e ciências sociais. São Paulo: Editora UNESP, SCOTT, J, Gênero um categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre 16(2), p. 5-22, jul/dez VALLA, V. V. Sobre participação popular: uma questão de perspectiva. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14 (sup. 2): p.7-18, A atenção à saúde da mulher deve ser entendida aqui como um conjunto de conhecimentos e práticas que orientam a formulação e a execução das políticas de saúde que têm as mulheres como público prioritário. Diversos estudos defendem que, em geral, esta atenção está orientada por uma noção universal de mulher e por uma abordagem que prioriza o seu papel na esfera da reprodução, em detrimento das outras dimensões da vida das mulheres. 2 Em diversos estudos sobre a saúde da mulher a abordagem do conceito de gênero tem como referência a definição da historiadora Joan Scott para quem gênero é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder. (SCOTT, 1990, p. 14). 3 Durante a década de 80 a luta pela saúde das mulheres incorporou duas idéias fundamentais: a noção de integralidade que implica em reconhecer as inúmeras dimensões da vida das mulheres e suas diferentes necessidades extrapolando a tendência em reduzir o papel social da mulher à maternidade, e a defesa da autonomia como elemento fundamental para a emancipação feminina. Estas idéias acabaram por orientar a formulação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), que incorporou as reivindicações feministas e foi adotado pelo Governo Federal no ano de 1985.

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