Produção e Comercialização de Fertilizantes Agrícolas no País

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Transcrição:

Produção e Comercialização de Fertilizantes Agrícolas no País Títulos de Concessão de Pesquisa Mineral e Lavra de Fosfato e Potássio CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL 15 de Julho de 2008 João César de Freitas Pinheiro Geólogo, Ph.D. Diretor Geral Adjunto do DNPM

Gás Natural Gás Residual Nafta Resíduo Asfáltico Enxofre Rocha Fosfática Rochas Potássicas Amônia Ácido Sulfúrico Ácido Nítrico Ácido Fosfórico FERTILIZANTES Cadeia de produção Nitrato de Amônio Uréia Sulfato de Amônio MAP e DAP SFT Matéria-Prima Básica Matéria-Prima Intermediáriaria Fertilizantes Básicos Mistura e Granulação o - NPK SFS KCL

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO??? Fabricação de Ácido Nítrico Fabricação de Uréia Fabricação de Amônia Mineração de Rocha Fosfática Fabricação de Nitrato de Amônio Fabricação de Sulfato de Amônio Fabricação de Ácido Sulfúrico Fabricação de Ácido Fosfórico Fosfato Monoamônico Fosfato Diamônico Superfosfato Simples Superfosfato Triplo

AS CONDIÇÕES GEOLÓGICAS BRASILEIRAS NÃO PERMITEM MELHOR POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO MARROCOS, CHINA, ESTADOS UNIDOS, ÁFRICA DO SUL??? 19 Milhões de Toneladas São Paulo 6% Reservas Brasileiras de Fosfato: 0,6% das Reservas Mundiais; 317 Milhões de Toneladas 215 Milhões de Toneladas Minas Gerais 68% Outros 12% Goiás 14% 44 Milhões de Toneladas Marrocos: 21 Bilhões China: 13 Bilhões Estados Unidos: 3,4 Bilhões África do Sul: 2,5 Bilhões Fonte: DIDEM/DNPM Falta Geologia nos Setores Públicos e Privados???

Menos Jazidas de Origem Sedimentar Mais Jazidas de Origem Ígnea Aproveitamento Econômico de Reservas de Rocha Fosfática Galvani Angico Dias - PI Galvani Irecê - BA Galvani Lagamar - MG Itafos Campos Belos- GO Copebrás Catalão - GO Bunge Fertilizantes Araxá - MG Socal Juquiá - SP Fonte: ANDA. / DIDEM-DNPM Fosfertil Catalão GO Ouvidor - GO Fosfertil Patos de Minas - GO Fosfertil Tapira - MG Bunge Fertilizantes Cajati - SP Socal Registro - SP

Principais Pesquisas de Reservas de Fósforo Maicurú PA Vale Santa Quitéria CE INB Itataia CE INB Alhandra PB CPRM Arraias TO Itafós Abreu Lima PE Igarassu -PE Norfertil/ Cimento Polty Iperó SP Bunge Pesquisas de Rocha Fosfática Irecê BA CBPM Patrocínio MG CBMM/ Galvani/ Fosfertil Fonte: ANDA Isto aumenta ou diminui a competitividade??? Rochas Fósfáticas de Origem Ígnea Associadas a Minérios de Urânio, Nióbio, Vermiculita, Titânio, outros

FOSFATO RELATÓRIOS DE PESQUISA APROVADOS Estagnação de Pesquisa Mineral??? Geologia Desfavorável??? Baixa Competitividade??? Problemas com Meio Ambiente??? Fonte: DIFIS/DNPM Anos 2000 a 2008 Bahia - 02 Espírito Santo - 03 Minas Gerais - 02 Goiás 01 Pará - 01 Tocantins - 01 TOTAL - 10 Há Planejamento Estratégico??? Desequilíbrio por Excesso de Importação??? PORTARIAS DE LAVRA CONCEDIDAS Anos 2000 a 2008 Bahia - 02 TOTAL - 02 Preços Desconfortáveis??? Logística Desestimulante???

Declarações Desatualizadas, Inconsistentes ou Parciais ao DNPM??? FOSFATO 2006: R$ 4.293.750,65 Investimento em Pesquisa Mineral DNPM Exigirá às Empresas uma Atualização dos Dados GOIÁS (CATALÃO E OUVIDOR): R$ 2.534.577,00; MINAS GERAIS: R$ 678.920,00; BAHIA: R$ 589.073,65; MATO GROSSO: R$ 189.300,00; SANTA CATARINA: R$ 116.000,00. OUTROS (SP,PR, PB) 2007: R$ 3.068.423,59 Fonte: DIDEM/DNPM GOIÁS (CATALÃO E OUVIDOR): R$ 1.487.325,00; PARAÍBA: R$ 614.000,00; SANTA CATARINA: R$ 171.000,00; MATO GROSSO: R$ 235.000,00; MINAS GERAIS: R$ 231.983,40; PARANÁ: R$ 145.000,00; BAHIA: R$ 139.476,84.

Por Onde Começa a Prospecção de Rocha Fosfática de Origem Ígnea??? Complexos Intrusivos de Rochas Ígneas Alcalinas com Jazidas de Fosfato em Catalão, Goiás Entendimento da Economia Mineral e do Mercado: Qualidade do Produto, Posição de Custo, Economia de Escala Planejamento Estratégico Conhecimento Geológico Desenvolvimento de Tecnologia Mineral

Estudos geológicos de um vulcão de rochas alcalinas, cuja idade é mesozóica, do final da era dos dinossauros, de cerca de 75 milhões de anos, ocorrentes em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. As rochas de chaminés alcalinas são as responsáveis pela existência de jazidas ígneas de fosfato no Brasil

Complexo Alcalino de Tapira, Minas Gerais, com rochas contendo apatita, o principal minério brasileiro de fosfato A identificação da Chaminé Alcalina e o mapeamento de suas rochas no terreno são essenciais para que a jazida de fosfato seja descoberta e viabilizada Esta é uma das muitas Chaminés Alcalinas que formam um lineamento de mais de 600 Km que vai de Bambuí, Minas Gerais, até Catalão, Goiás. A jazida de fosfato da Chaminé de Araxá está neste lineamento.

Dentre as Chaminés Alcalinas Tapira, Barreiro, Salitre I e II, Serra Negra e Catalão I e II destaca-se a do Barreiro, em Araxá, Minas Gerais, por possuir a maior mina de nióbio do mundo e importantes jazimentos de fosfato e águas minerais

Para encontrar uma chaminé alcalina, os geólogos usam imagens de satélite, fotos aéreas, mapeamentos geológicos, prospecção geoquímica e levantamentos aerogeofísicos e geofísicos terrestres, como estes de gravimetria utilizados em Tapira, Minas Gerais

Fosfato Nióbio Águas Minerais A determinação da quantidade e qualidade dos minérios de uma chaminé alcalina, inclusive o de fosfato, se dá em trabalhos de geologia de detalhe constantes em plano de pesquisa mineral

Estagnação??? Somente Manutenção da Capacidade Instalada??? 6% Desenvolvimento de Mina Fonte: DIDEM/DNPM Desenvolvimento de mina 6% Saúde e segurança do trabalho 1% 2% Meio Ambiente Meio Ambiente 3% Outros 19% 1% Saúde e Segurança do Trabalho 1% Geologia & Pesquisa Mineral Geologia e Pesquisa Mineral 1% 42% Equipamentos Equipamentos 42% Infra-estrutura 27% 27% Infraestrutura Caracterização tecnológica do minério 0% Estudos geotécnicos 1% Inovação tecnológicas e de sistemas 0% 1% Tecnologia Mineral 2007: Natureza dos Investimentos Previstos em Lavra de Fosfato no Brasil São declarados pelas empresas R$ 723 Milhões em Relatórios Anuais de Lavra Desatualização nas Declarações ao DNPM???

Os geólogos brasileiros, cientistas como Djalma Guimarães, desenvolveram interpretações para entender a geologia de chaminés alcalinas com jazidas de fosfato de origem ígnea, diferentes de jazidas sedimentares como as de Marrocos Os engenheiros de minas brasileiros, cientistas como Paulo Abib, desenvolveram os métodos de flotação de fosfato de origem ígnea, viabilizando as jazidas brasileiras diferentes de jazidas sedimentares como as de Marrocos

Conhecer para governar A economista Zélia Cardoso de Melo, quando Ministra da Economia, em seu brain storm, quase quebrou a indústria brasileira de fosfato, diminuindo para zero a alíquota de 15% para importação de fosfato Ela não queria entender que o minério brasileiro de fosfato, de origem ígnea, é diferente do minério marroquino de origem sedimentar. Para ela, fosfato era fosfato e deveria ser tratado como se os minérios fossem idênticos Os minérios brasileiros de origem ígnea, de chaminés alcalinas, intrusões ígneas e vulcões do mesozóico (Jacupiranga, Anitápolis, Morro do Serrote, Ipanema, etc, com idades médias de 133 a 136 milhões de anos) exigem mais ciência, tecnologia, trabalho e energia para serem aproveitados do que os minérios sedimentares do Marrocos A competitividade da indústria brasileira de fosfato assenta-se em conhecimento geológico, tecnologia mineral e entendimento da economia mineral voltado para a defesa do desenvolvimento sustentável

CONHECIMENTO Indústria Química na Cadeia Industrial do Fosfato Brasileiro PLANEJAMENTO Espumante: Flotanol D14, Adecom M537, EPE 123/93 Coletor de barita:flotinor S72, Sulfopon F55B Depressor de ganga: Amido de milho não convencional Coletor de apatita: Óleo de arroz, Promofloat Modulador de ph: Soda cáustica líquida (50% de NaOH) Aditivo: Emulgin IT30, Fongraflot P-4, Ultrafloat F1048 MINERAÇÃO DE FOSFATO INDÚSTRIA QUÍMICA SINERGIA AGRICULTURA INTEGRAÇÃO & INTERAÇÃO

Recuperação da Área Degradada Concomitante com a Lavra Mina de Araxá, MG: Carregamento e Transporte do Minério de Fosfato

Mina de Araxá, MG Peneiramento Primário Britagem

Mina de Araxá, MG Empilhadeira Retomador de Minério da Pilha

Mina de Araxá, MG Moagem Primária em Moinho de Bolas Separação Magnética de Baixa Intensidade

Mina de Araxá, MG Moagem Secundária Conjunto de Hidrociclones

Mina de Araxá, MG Circuito de Hidrociclones para Deslamagem Moinho de Remoagem

Mina de Araxá, MG Colunas de Flotação de Finos Naturais Deslamagem para Flotação de Finos Gerados

Mina de Araxá, MG Espessador de Lamas Flotação dos Finos Naturais

Mina de Araxá, MG Separador Magnético de Alta Intensidade Filtro de Disco Horizontal

Mina de Araxá, MG Secador Flash Dryer Filtro de Tambor

(Em 1.000 t) Há harmonia com o crescimento da agricultura??? Evolução da Produção de Concentrado de Rocha Fosfática 7.000 Em dez anos a produção cresceu 44,6%, ou seja, 3,76% ao ano 5.584 5.689 5.631 5.932 6.185 6.000 5.084 5.000 4.276 4.421 4.344 4.725 4.685 P 2 O 5 4.000 3.000 2.000 1.510 1.561 1.543 1.687 1.707 1.738 2.084 2.181 2.005 2.111 2.189 1.000-1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: DIDEM/DNPM

Consumo Brasileiro de Concentrado de Rocha Fosfática Milhares de toneladas 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 827 673 Importações Produção 981 1.004 1.058 US$ 1,9 Bilhão em 2007, principalmente de Marrocos e Togo 1.105 1.564 1.215 1.406 1.750 3.000 2.000 1.000 - Fonte: DIDEM/DNPM 4.421 4.344 4.725 4.685 5.084 5.631 6.185 5.584 5.689 5.938 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Consumo Interno por origem dos produtos - 2007 Consumo Brasileiro de Concentrado de Rocha Fosfática Importações 22% Importação 22% Exportações 0% Altos Preços do Mercado Internacional Não Inibem Importação??? Produção Interna 78% Produção 78% Fonte: DIDEM/DNPM

2.000 Importações de Rocha Fosfática (Concentrado) Milhares de toneladas 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 827 Não houve política de substituição de importações, apesar do crescimento da agricultura brasileira??? 673 981 1.004 1.058 1.105 1.564 1.215 1.406 1.750 600 400 200 - Fonte: DIDEM/DNPM 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Tonelada 2.500 Exportações de Rocha Fosfática (Concentrado) 2.110 2.000 Irrisórias 1.500 1.000 1.101 1.026 812 621 500 423 455 462 261 162-1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: DIDEM/DNPM

Bunge e suas controladas Bunge e suas controladas em tons azuis: 77% da produção total. 77% Bunge BUNGE 1.510.961 24% 24% ULTRAFERTIL 1.072.347 17% Ultrafértil 17% Fatias do Mercado de Fosfato no Brasil Copebras COPEBRAS 1.178.084 19% 19% Fósfértil FOSFERTIL 2.160.024 36% 36% Outras Demais 263.386 4% 4% Fonte: DIDEM/DNPM

Consumo Aparente de Fosfato no Brasil 100,0% 90,0% 5,8% 11,4% 9,9% 12,7% 18,9% 23,0% 25,4% 18,8% 26,4% Acréscimo da Dependência do Subsolo Estrangeiro??? 80,0% 34,9% 34,6% 32,0% 42,3% 42,9% 44,9% 49,0% 52,1% 40,4% 39,2% 49,6% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: ANDA / DIDEM-DNPM Produção Importação

Capacidade Instalada por Produto e Empresa (Em 1000 t/ano) Empresas Matéria- prima Matérias-primas Fertilizantes Simples Básica Intermediárias Ácido Fosfórico Rocha Fosfática SSP TSP MAP DAP ST (P2O5) Bunge 1.438 202 2.575 83 - - - Cibrafertil - - 230 - - - - Copebrás 1.300 281 800 90 150 - - Fosfertil 3.389 803 730 785 1.213 8 - Fospar - - 520 - - - - Galvani 490-800 - - - - Mosaic - - 295 - - - - Profertil/Roullier - - 300 - - - - Roullier - - 250 50 - - - Yara Brasil - - 800 78 - - - Mitsui - - - - - - 160 Total 6.617 1.286 7.300 1.086 1.363 8 160 Fonte: ANDA. SSP: Superfosfato Simples; TSP: Superfosfato Tripo; MAP: Fosfato Monoamônico; DAP: Fosfato Diamônico; ST: Termofosfato

Anitápolis - SC 5% Tapira e Catalão - GO 38% Santa Quitéria - CE 11% Patrocínio - MG 33% Araxá - MG 13% Anúncios recentes de novos projetos na imprensa brasileira Dados atestam que a capacidade atual se elevará em mais de 80% até 2011 Pelos anúncios, haverá uma adição de cerca de 6 milhões de toneladas de rocha fosfática (ou 2,1 milhões em P2O5) por ano

Principais Projetos de Adição de Capacidade de Produção de Fosfato Anunciados na Imprensa Bunge: R$ 3,2 bilhões e mais 3,4 Mt/ano (1,215 milhão em P 2 O 5 ); A COPEBRAS estuda a possibilidade de ampliação de sua capacidade de produção de concentrado de fósforo para 2 Mt/ano (700 Mt em P 2 O 5 ); Galvani em Santa Quitéria/CE: mais 680 mil t/ano (240 mil em P 2 O 5 ) e US$ 377 milhões. Os dados não se coadunam com as declarações nos Relatórios Anuais de Lavra O DNPM fará exigências às empresas para que atualizem as referidas declarações

Potássio Brasil desponta como grande consumidor Consumo de potássio(mt de K 2 O) China 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 EUA Brasil Índia 62 65 68 71 74 77 80 83 86 89 92 95 98 01 04 07 10 13 Fonte: Vale

12 10 Produção brasileira de potássio é muito pequena, apesar das grandes reservas de cloreto de potássio da região amazônica MM t K2O 8 6 4 78% da Produção Mundial de Potássio em 4 países 2 0 Canadá Rús sia Bielo Alemanha Israel Jordânia EUA Reino Rúss ia Unido Espanha China Chile Bras il Ucrânia 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Vale

Potássio: Títulos de Concessão da Petrobrás 97 títulos minerários de pesquisa e lavra: Amazonas (45) cloreto de potássio e sal-gema Bahia (27) barita (renúncia dos alvarás) Maranhão (13) areias especiais (renúncia dos alvarás) Espírito Santo (11) sal-gema Sergipe (1) cloreto de potássio/magnésio e sal-gema 01 mina de cloreto de potássio em Sergipe arrendada à VALE

Potássio Mina de Taquari Vassouras, em Sergipe, arrendada pela Vale Subterrânea: 640 metros de profundidade

Localização: Sergipe Projeto Carnalita Produção anual: 1,2 Mt KCl Lavra por dissolução Lavra e beneficiamento comprovados Start up: dez/2013 Vida estimada (LOM): 40 anos Processo de beneficiamento 30 cavernas em operação simultânea Evaporação e cristalização de salmoura com 11,5% de KCl Vazão salmoura:1.500 m 3 /h Principais insumos: Energia: 62,4 MW Gás Natural:30.000 Nm 3 /h Fonte: Vale

Projeto Carnalita da Vale Rota de processo Salmoura do Campo de Salmouras Carnalita e NaCl sólidos Resfriamento / Cristalização de Carnalita Decomposição Salmoura Salmoura NaCl sólido Disposição de NaCl e MgCl 2 Salmoura Lixiviação a Frio Salmoura Evaporação Sob Pressão Fonte: Vale Secagem Compactação Estocagem / Expedição KCl e NaCl sólidos Capacidade Instalada: 1,2 milhões t de KCl / ano Investimento Previsto Total: US$ 844 milhões US$/Capacidade Instalada: US$ 703/t

Projeto Carnalita da Vale Localização

Potássio Áreas de Pesquisa de Potássio Concedidas à Petrobrás no Estado do Amazonas Conta brasileira de importação de potássio é de US$ 1 Bilhão por ano, apesar de existirem boas jazidas na Amazônia

Total de Áreas: 45 Potássio do Estado do Amazonas Áreas da Petrobrás (08) Concessão de Lavra (04) Requerimento de Lavra (17) Alvará de Pesquisa (13) Aguardando Renovação do Alvará de Pesquisa (03) Aguardando Alvará de Pesquisa RUT- 1 Jazida de Arari Jazida de Fazendinha

As Jazidas do Amazonas Fazendinha: 130 km a sudeste de Manaus 40 km de Arari Área de 134 km 2 Prof. do Minério 1009 a 1112m Espessura Média do Minério 2,74m Recurso Geológico 136,5 MMt KCl Arari: 150 km a sudeste de Manaus 40 km de Fazendinha Área de 140 km 2 Prof. do Minério 980 a 1290m Espessura Média do Minério 2,48m Recurso Geológico 161,5 MMt KCl Rec. Geol. Inferido 42,8 MMt KCl 1- RUT-1: gás e silvinita (KCl) (90 km de Arari e 130 km de Fazendinha)

Potássio Demanda brasileira de potássio é de 6 milhões de toneladas por ano A mina de Taquari Vassouras, em Sergipe, arrendada pela Vale à Petrobrás, tem capacidade instalada de 850 mil toneladas por ano A produção brasileira é de menos de 10% do consumo interno Há uma tendência de grande elevação de preços de cloreto de potássio no mercado mundial Há expansão da fronteira agrícola brasileira para produção de alimentos e bioenergéticos Há possibilidade de desenvolvimento de tecnologia mineral genuinamente brasileira para aproveitamento de jazidas profundas de cloreto de potássio, tanto de carnalita (baixo teor) como silvinita (alto teor) A Petrobrás colocou com êxito a sua mais importante jazida de silvinita (cloreto de potássio) em licitação recentemente realizada

MUITO OBRIGADO! joao.cesar@dnpm.gov.br Diretoria Geral Adjunta Telefone: 55+061 3312-6764 Contato: Economista Vanessa Cardoso Vanessa.cardoso@dnpm.gov.br Telefone: 55+061 3312-6839