INVERSÃO DO VETOR DE MAGNETIZAÇÃO, COM E SEM O USO DE VÍNCULO GEOLÓGICO, NAS REGIÕES DE ARAXÁ E TAPIRA, MINAS GERAIS BRASIL
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1 INVERSÃO DO VETOR DE MAGNETIZAÇÃO, COM E SEM O USO DE VÍNCULO GEOLÓGICO, NAS REGIÕES DE ARAXÁ E TAPIRA, MINAS GERAIS BRASIL Janaína G. Pereira 1 ; Diego Barbosa 1 ; José Luis Ando 1 ; Telma Aisengart 1 ; Monia Rech 1 ; Mariana Pardal 1 1 Geosoft Latinoamérica
2 Agenda Introdução Objetivo Área de estudo Geofísica Base de dados Produtos Inversão Geofísica Geologia da Área de estudo Resultados Conclusões
3 Introdução Geologia e Geofísica Mapeamento e Sondagem Informação geológica de superfície e subsuperfície Levantamentos Geofísicos aéreos e terrestres Informação geofísica de superfície e subsuperfície Modelo Geológico Modelo Geofísico/Inversão Geofísica - VOXI Modelo Final 3D
4 Introdução Geologia e Geofísica Rochas intrusivas alcalinas possuem características físicas e mineralógicas relacionadas à sua composição e origem que as diferenciam do ambiente encaixante em termos de anomalias magnéticas, decorrentes de contrastes de susceptibilidade do campo magnético.
5 Introdução Área de Estudo Na região centro-oeste do Estado de Minas Gerais ocorrem dois complexos intrusivos alcalino-carbonatíticos (CAC): o CAC de Araxá, cerca de 6Km ao sul do município de Araxá, o CAC de Tapira, localizado na cidade homônima e 30Km SE de Araxá
6 Geofísica Base de Dados, Produtos e Inversão Geofísica
7 Geofísica Base de dados e Área de Estudo Aeromagnetometria (CODEMIG convênio com a CPRM). Linhas de voo N-S, espaçamento de 0,4Km, Linhas de controle E-W, espaçamento de 8Km Altura média de voo de 100m acima do terreno
8 Geofísica Produtos Campo Anômalo Redução ao Polo Amplitude do Sinal Analítico
9 Geofísica Inversão Geofísica Técnicas geofísicas tradicionais fornecem uma interpretação visual direta a partir dos dados. Isso funciona bem para feições próximas a superfície. É preciso usar a inversão geofísica para visualizar imagens de subsuperfície através da criação de modelos quantitativos.
10 Geofísica VOXI Inversão Iterativa Ponderada (IRI) e Inversão com Vínculos Inversão Padrão Inversão Iterativa Ponderada
11 Geofísica VOXI Inversão do Vetor de Magnetização (MVI) Modelo não se correlaciona com a mineralização Modelo se correlaciona com a mineralização Susceptibilidade Convencional Susceptibilidade MVI
12 Geologia Complexos Alcalino-Carbonatíticos da Província do Alto Paranaíba no oeste de MG
13 Geologia Complexos Alcalino-Carbonatíticos da Província do Alto Paranaíba no W de MG Na Província do Alto Paranaíba ocorrem intrusões ultramáficas-carbonatíticas de dimensões relativamente grandes (até 65km 2 ), compreendendo os complexos de Catalão I e II no sul de Goiás, e Serra Negra, Salitre I, II e III, Araxá e Tapira, no oeste de Minas Gerais. Ambos Complexos, Araxá e Tapira, tem idades que remetem ao Cretáceo Superior e intrudem rochas metamórficas neoproterozóicas dos domínios da Faixa Brasília, as quais são tipicamente deformadas em estruturas dômicas. O intemperismo tropical predominante na região e os padrões de drenagem centrípeta desenvolvidos a partir de encaixantes mais resistentes resultaram no desenvolvimento de uma cobertura de solo muito espessa na maioria dos complexos, favorecendo a concentração econômica do fosfato e nióbio tradicionalmente explorados na região, além de concentrações de titânio e terras raras ainda não aproveitados comercialmente.
14 Geologia CAC Araxá Está encaixado em quartzitos e xistos pré-existentes do Grupo Ibiá (Grupo Araxá) Apresenta forma circular com cerca de 5Km de diâmetro Apresenta auréola de fenitização extensa (até 2.5km de distância a partir do contato) Ocorrência principal de carbonatitos (dolomítico) e intrusões carbonatíticas menores no núcleo (Brod et al., 2004)
15 Geologia CAC Araxá Hospeda a maior reserva mundial de nióbio É minerado para fosfato e nióbio que desenvolveram-se por um processo de concentração residual durante intenso intemperismo perfil de intemperismo pode atingir 250m de espessura Idades K-Ar disponíveis variam de 77 a 97 Ma
16 Geologia CAC Tapira Deformou xistos, filitos e metarenitos encaixantes do Grupo Canastra Apresenta uma estrutura dômica elíptica com cerca de 5,2Km no eixo menor e área total de 35Km 2 consiste de clinopiroxenito e bebedourito, com quantidades subordinadas de carbonatitos, dunitos e sienito Material intemperizado proveniente predominantemente de piroxenitos (Brod et al., 2004)
17 Geologia CAC Tapira A intensidade do intemperismo condiciona verticalmente o teor e tipo de minério Concentrações de titânio, fosfato, nióbio, terras raras e vermiculita estão associadas com o manto de intemperismo O complexo é atualmente minerado para fosfato e titânio (ainda sem aproveitamento comercial Idades K-Ar disponíveis de 85.6 a 87.2 Ma
18 Resultados Inversões Geofísicas de Araxá e Tapira
19 Resultados Araxá Inversão de Susceptibilidade Magnética - IRI
20 Resultados Araxá Inversão de Susceptibilidade Magnética e Vetor de Magnetização (MVI)
21 Resultados Araxá Vetor de Magnetização
22 Resultados Araxá Isosuperfícies: 0.01SI e 0.02SI Susceptibilidade e MVI
23 Resultados Tapira Inversão de Susceptibilidade Magnética e Vetor de Magnetização (MVI)
24 Resultados Tapira Vetor de Magnetização
25 Resultados Tapira Isosuperfícies: 0.03SI, 0.06SI, 0.1SI e 0.2SI Susceptibilidade e MVI
26 Resultados Tapira Inversão com Vínculo Geológico Aprimoramento do Modelo: Devido à ambiguidade da modelagem geofísica Utilizando: o modelo MVI resultante e informações disponíveis na bibliografia Criação de um modelo geológico 3D utilizado como vínculo para uma nova inversão.
27 Resultados Tapira Inversão com Vínculo Geológico Wireframe Interpretações em profundidade
28 Resultados Tapira Inversão MVI e Inversão MVI com Vínculo Geológico
29 Resultados Tapira Inversão MVI com Vínculo Geológico
30 Conclusões Araxá Dipolo normal Feição circular muito bem delimitada tanto pela inversão de susceptibilidade como pelos vetores de magnetização Modelo final com cerca de 6,5Km de diâmetro e profundidade de cerca de 3500m Tapira Dipolo invertido Feição elíptica bem marcada apenas pelos vetores de magnetização Modelo final com cerca de 8Km no eixo N-S e 5km E-W e profundidade de cerca de 4100m Indica uma continuidade da intrusão em profundidade Modelo final com Vínculo Geológico com maior definição do complexo e prováveis intrusões com cerca de 7Km no eixo N-S e 5km E-W e chegando a uma profundidade de 10000m Inversão do Vetor de Magnetização é indicada para áreas com remanescência Inversão Geofísica e Modelagem Geológica são metodologias rápidas e eficientes para estudos prévio e posteriores
31 Bibliografia BEZERRA, M. A. & BROD, J. A. Mineralogia da Apatita do Complexo Alcalino-Carbonatítico de Tapira. In: 65ª Reunião Anual da SBPC, Recife/ PE, BIONDI, J.C. Processos Metalogenéticos e os Depósitos Minerais Brasileiros. São Paulo, Oficina de Textos BROD J. A.; RIBEIRO C. C.; GASPAR J. C.; JUNQUEIRA-BROD T. C.; RIFFEL B. F.; SILVA J. F.; CHABAN N.; A. J. D. FERRARI. Excursão 1: Geologia e Mineralizações dos Complexos Alcalino- Carbonatíticos da Província Ígnea do Alto Paranaíba. In: Congresso brasileiro de geologia, 42., Araxá, CORDANI, R. & SHUKOWSKY, W. MAGNETIZAÇÃO REMANESCENTE: UM PARÂMETRO CRUCIAL PARA A INTERPRETAÇÃO E MODELAMENTO DE ANOMALIAS MAGNÉTICAS EM TERRITÓRIO BRASILEIRO. Revista Brasileira de Geofísica, 27(4): CPRM/CODEMIG. Relatório final do levantamento e processamento dos dados magnetométricos e gamaespectrométricos, área7, Patos de Minas, Araxá, Divinópolis. [Belo Horizonte], CPRM/CODEMIG, MAPA ESTADUAL DE MINAS GERAIS 1: RECORTE DA GEOLOGIA DO ESTADO GERADO A PARTIR DA UNIÃO DAS FOLHAS DO GIS - BRASIL. CPRM, PEREIRA, W. R. & MANTOVANI, M. S. M. Inversão de dados geofísicos do Complexo Alcalino-Carbonatítico do Barreiro, Araxá (MG). Revista do Instituto de Geociências USP. Geol. USP, Sér. cient., São Paulo, v. 12, n. 2, p. 1-30, Agosto SANTOS, R.L.C.; SOBRAL, L.G.S.; ARAÚJO, R.V.V.; EQUIPE TÉCNICA FOSFERTIL/CMT. Produção de fosfato no Brasil: Complexo de mineração Tapira / Fosfertil. Contribuição técnica ao XIXENTMME-Recife, Pernambuco
32 Obrigada!
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