Potencial para Terras Raras dos Carbonatitos Brasileiros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Potencial para Terras Raras dos Carbonatitos Brasileiros"

Transcrição

1 Universidade Federal de Goiás Instituto de Estudos Sócio-Ambientais Potencial para Terras Raras dos Carbonatitos Brasileiros José Affonso Brod

2 Grupo de Pesquisas em Rochas Alcalinas e Mineralizações Associadas Grupo de Pesquisas em Metalogenia, Geometalurgia e Novos Materiais José Affonso Brod - UFG Tereza Cristina Junqueira-Brod - UFG José Carlos Gaspar UFG Hardy Jost - UFG Elisa Soares Rocha Barbosa UFG Jesiel Freitas Carvalho UFG Lauro June Queiroz Maia Elton Luiz Dantas - UnB Roberto Ventura Santos - UnB Bernhard Manfred Buhn - UnB Claudinei Gouveia de Oliveira - UnB Carlos Cordeiro Ribeiro - UFG Murilo Gomes Torres UCB Paulo Afonso Ribeiro Barbosa - MSE Pedro Filipe de Oliveira Cordeiro - UnB Carla Bertuccelli Grasso - Vale Matheus Palmieri Anglo American Daliane Bandeira Eberhardt CPRM José Luciano Stropper - CPRM Caroline Siqueira Gomide - UFG Marta Henriques Jácomo UnB Nayara Melo Freitas UFG Mateus Araujo Bezerra UFG Ítalo Lopes de Oliveira UnB Ivan Mendes Araújo Vale Josilene Kelle Batista da Silva - UFG Universidade Federal de Goiás Universidade de Brasília Universidade Católica de Brasília CPRM Anglo American Vale Mineração Santa Elina 2

3 Potencial para mineralização em carbonatitos Depósitos, prospectos e ocorrências mundiais 744 ocorrências 31 substâncias Controles? 3

4 Abundância de ETR ETRL > ETRP No. Atômico par > ímpar Preços de ETR 4

5 Mineralogia de ETR Mais importantes do ponto de vista metalogenético: Bastnaesita ETRL Monazita ETRL Xenotima ETRP 5

6 Concentrações de ETR nos principais tipos de minério Valores normalizadas ao condrito 6

7 Tipos de Depósitos de ETR Ígneos (magmáticos + hidrotermais) Associados a carbonatito - Bayan Obo (China), Mt. Pass (USA), Weshan, Maoniuping (China), Mount Weld (Australia), Araxá, Catalão, Barra do Itapirapuã (Brasil) ETRL Associados a sienitos e granitos Khibina, Lovozero (Rússia), Strange Lake (Canadá), Pitinga (Brasil) ETRL + ETRP Sedimentares Placers Kerala (India), Richards Bay (África do Sul), Litoral Brasileiro (RJ, ES, BA, PI, MA) Conglomerados Elliot Lake (Canada) Secundários Residuais - Mt. Weld (Austrália); Araxá, Catalão (Brasil), Kangankunde (Malawi) Adsorção em argilas - Longman, Xunwu (China) ETRL + ETRP Outros Hidrotermais sem associação com rochas alcalinas (veios de quartzo e fluorita polimetálicos e pegmatitos) - e.g. Burundi, África do Sul, EUA e Canadá) IOCG (Ex: Olympic Dam Australia, Carajás?, Brasil) ETRL + ETRP 7

8 Distribuição dos depósitos de ETR por tipo 8

9 Depósitos e ocorrências de ETR no Brasil Lapido-Loureiro (1994) 9

10 Distribuição Mundial de Carbonatitos Woolley & Kjarsgaard (2008) 10

11 Número de ocorrências de carbonatito no mundo Woolley & Kjarsgaard (2008) 11

12 Controles Metalogenéticos 12

13 Contexto geológico e geotectônico Ambiente intraplaca Rift (estágio precoce) Plumas Extensão crustal moderada Provincialidade 13

14 Contexto geológico e geotectônico Magmatismo alcalino continental: East African Rift Controle por sistemas de falhas de gravidade, em lineamentos paralelos, porém não restringido por esses sistemas Winter (2001) Winter (2001) 14

15 Contexto geológico e geotectônico Magmatismo alcalino continental: Anomalias térmicas (plumas) 15

16 Contexto geológico e geotectônico Magmatismo alcalino continental: Reativação de estruturas preexistentes Biondi (2005) 16

17 Ascensão e Emplacement Controle de barreiras de densidade sobre a profundidade de intrusão Iporá PAGO norte Águas Emendadas PAGO central Santo Antônio da Barra PAGO sul m ~20 MPa Bacia do Paraná 2.2 g/cm nível do mar m ~50 MPa Pré-Cambriano 2.7 g/cm 3 Junqueira-Brod et al. (2005) 17

18 Ascensão e Emplacement Formação de enxames de diques finos, frequentemente verticais Magmas alcalinos ultramáficos Magmas Carbonatíticos 18

19 Associações Petrogenéticas Magmas carbonatíticos gerados no manto litosférico Ascensão e emplacement como carbonatitos primários (vulcânicos ou plutônicos) Magmas alcalinos ricos em CO2 gerados no manto litosférico ascensão, emplacement e diferenciação em câmara magmática, gerando complexos alcalino-carbonatíticos (dunitos, piroxenitos, bebedouritos, ijolitos, sienitos, foscoritos, carbonatitos) extravasamento, gerando vulcanismo alcalino (nefelinitos, kamafugitos, fonolitos, lamprófiros, melilititos) 19

20 Associações Petrogenéticas Complexos carbonatíticos Evolução complexa, processos recorrentes, às vezes simultâneos: Cristalização Fracionada Imiscibilidade de Líquidos Desgaseificação / Metassomatismo Assimilação Crustal 20

21 Séries petrogenéticas geradas por diferentes tipos de magma alcalino Magma Silicático Magma Fosfático Magma Carbonático Bebedourito Foscorito Olivina-Carbonatito Ijolito Nelsonito Calciocarbonatito Sienito Pseudo-Nelsonito (Ba)-Magnesiocarbonatito 21

22 Cristalização fracionada Evolução paragenética da série foscorítica em Catalão I Minério Primário Fosfato Nióbio ETR Cordeiro et al.,

23 Imiscibilidade de Líquidos Ribeiro et al., 2005 Lee and Wyllie,

24 Imiscibilidade de Líquidos 24 Hamilton et al. (1989) Efeito da Pressão: - Alta P, ETR carbonatito - Baixa P, ETR silicato Efeito da Temperatura: - Alta T, ETR silicato - Baixa T, ETR carbonatito Silicato Silicato Carbonatito Carbonatito

25 Imiscibilidade de Líquidos Magma silicático rico em CO 2 Magma silicático imiscível (Si, Al, Ti, Zr, Hf, Nb, Ta, Th) Magma carbonatítico imiscível (Na, K, Ca, Mg, Fe, P, CO 2, ± ETR) Magma iônico (carbonato + fosfato) Magma carbonatítico imiscível Ca, Ba, Sr, ETR, Y Magma fosfático imiscível Na, Al, K, Si, Ti, Fe, Mg, Mn, P, Sc, V, Zn, Ga, Zr, Nb, Ta, Th 25

26 Desgaseificação e Metassomatismo Remoção e distribuição de ETR (perovskita, apatita, etc.); reprecipitação formando depósitos (monazita, bastnaesita) Possível aumento de teor em depósitos primários preexistentes 26

27 Intemperismo Ribeiro (2008) 27

28 Intemperismo Eliminação de minerais de ganga e concentração de: Minerais resistentes ao intemperismo Monazita Formação de Jazidas de Terras Raras Apatita Formação de Jazidas de Fosfato Pirocloro formação de Jazidas de Nióbio Minerais gerados no intemperismo Anatásio - Formação de Jazidas de Titânio Vermiculita Formação de Jazidas de Vermiculita

29 Intemperismo Oliveira e Imbernom (1998) 29

30 Intemperismo Transferência de elementos maiores da rocha para o solo Fonte: Carlos Cordeiro Ribeiro 30

31 Intemperismo Transferência de elementos maiores da rocha para o solo Fonte: Carlos Cordeiro Ribeiro 31

32 Intemperismo Transferência de elementos maiores da rocha para o solo Fonte: Carlos Cordeiro Ribeiro 32

33 Modelo metalogenético integrado (Catalão I) Ribeiro et al. (2012) 33

34 Potencial das Províncias Carbonatíticas Brasileiras 34

35 Ribeiro et al. (2012) 35

36 Ribeiro et al. (2012) 36

37 Outras alternativas: produção de ETR como sub-produto em Complexos Carbonatíticos Recuperação de ETR a partir da escória resultante da metalurgia do Nb Catalão e Araxá ETR como subproduto da produção de fosfato. Apatita de Tapira: 0.65% ETR 2 O 3 + Y 2 O 3 (em bebedouritos) a 1.10 % ETR 2 O 3 + Y 2 O 3 (em carbonatitos) ETR como subproduto em eventual produção de Ti a partir de anatásio (Perovskita de Tapira: 3.5 % ETR 2 O 3 + Y 2 O 3 ~ 5 % após descalcificação?) ETR como sub-produto em eventual mineração de Nb em solos sobre carbonatitos tardios (e.g. Tapira, Salitre) ~ 1% ETR 2 O 3 + Y 2 O 3 em rocha fresca. Provavelmente valores mais altos para Catalão e Araxá. Avaliação das barragens de rejeito de minas de fosfato e nióbio 37

38 Obrigado! 38

Épocas e Fases Metalogenéticas das Províncias Carbonatíticas do Brasil

Épocas e Fases Metalogenéticas das Províncias Carbonatíticas do Brasil Universidade Federal de Goiás Instituto de Estudos Sócio-Ambientais Épocas e Fases Metalogenéticas das Províncias Carbonatíticas do Brasil José Affonso Brod Grupo de Pesquisas em Rochas Alcalinas e Mineralizações

Leia mais

INVERSÃO DO VETOR DE MAGNETIZAÇÃO, COM E SEM O USO DE VÍNCULO GEOLÓGICO, NAS REGIÕES DE ARAXÁ E TAPIRA, MINAS GERAIS BRASIL

INVERSÃO DO VETOR DE MAGNETIZAÇÃO, COM E SEM O USO DE VÍNCULO GEOLÓGICO, NAS REGIÕES DE ARAXÁ E TAPIRA, MINAS GERAIS BRASIL INVERSÃO DO VETOR DE MAGNETIZAÇÃO, COM E SEM O USO DE VÍNCULO GEOLÓGICO, NAS REGIÕES DE ARAXÁ E TAPIRA, MINAS GERAIS BRASIL Janaína G. Pereira 1 ; Diego Barbosa 1 ; José Luis Ando 1 ; Telma Aisengart 1

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 5 Rochas Ígneas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Minerais Rochas Rochas são agregados naturais

Leia mais

Mineralogia da Apatita do Complexo Alcalino-Carbonatítico de Tapira

Mineralogia da Apatita do Complexo Alcalino-Carbonatítico de Tapira Mineralogia da Apatita do Complexo Alcalino-Carbonatítico de Tapira Mateus Araujo Bezerra, José Affonso Brod Universidade Federal de Goiás, 74001-970, Brasil Email: m.a.bezerra@hotmail.com /j.a.brod@gmail.com

Leia mais

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249)

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) Ciclo das Rochas e Tipos de Rochas Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng. Civil, DSc Estrutura da terra: a crosta e as rochas Ciclo das Rochas: Subducção de crosta oceânica

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM Terras Raras no Brasil: Novas Perspectivas de Prospecção Roberto Ventura Santos & Lucy Chemalle Sumário Serviço Geológico do Brasil CPRM Introdução Objetivos Contexto Geológico

Leia mais

FÓSFORO NO SOLO 1 ASPECTOS GERAIS 2 DINÂMICA DE P NO SOLO. - É o nutriente mais usado em adubações no Brasil.

FÓSFORO NO SOLO 1 ASPECTOS GERAIS 2 DINÂMICA DE P NO SOLO. - É o nutriente mais usado em adubações no Brasil. 1 ASPECTOS GERAIS FÓSFORO NO SOLO - O P é macronutriente menos exigido pelas plantas. - O P é macronutriente menos exigido pelas plantas. - É o nutriente mais usado em adubações no Brasil. - É o nutriente

Leia mais

Magmas e formação de rochas ígneas

Magmas e formação de rochas ígneas Magmas e formação de rochas ígneas O que é um magma? Um fundido (geralmente silicatado) + cristais + gases (H 2 O, CO 2 SO 2, Cl, F, etc ), que é gerado no interior da Terra, provido de mobilidade. Quando

Leia mais

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS Carla C. Treib Sarmento; Carlos Augusto Sommer; Evandro Fernandes de Lima Programa de Pós-graduação

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Magmatismo - Rochas Magmáticas Magmatismo - Rochas Magmáticas

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - NIÓBIO PROPRIEDADES DO NIÓBIO (Nb) Número Atômico

Leia mais

LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN

LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN Plc. 0 INTRODUÇÃO 1 A Anglo American Plc: Fundada em 1917 na África do Sul, a Anglo American é um dos maiores grupos de mineração

Leia mais

Aula 5. Lembrete de regras de distribuição de Goldschmidt. Coeficiente de Partição/Distribuição. Aula de solução de exercicios visando a prova 1

Aula 5. Lembrete de regras de distribuição de Goldschmidt. Coeficiente de Partição/Distribuição. Aula de solução de exercicios visando a prova 1 Aula 5 Lembrete de regras de distribuição de Goldschmidt Coeficiente de Partição/Distribuição Aula de solução de exercicios visando a prova 1 18/04/2017 1 Pot. iôn < 2 LFSE, LILE Pot. iôn > 2 Dois íons

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E ALTERNATIVA PARA BENEFICIAMENTO DE LITOTIPOS MINERALIZADOS EM TERRAS RARAS DO COMPLEXO ALCALINO DE CATALÃO *

CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E ALTERNATIVA PARA BENEFICIAMENTO DE LITOTIPOS MINERALIZADOS EM TERRAS RARAS DO COMPLEXO ALCALINO DE CATALÃO * a Artigo Original http://dx.doi.org/10.4322/2176-1523.1064 CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E ALTERNATIVA PARA BENEFICIAMENTO DE LITOTIPOS MINERALIZADOS EM TERRAS RARAS DO COMPLEXO ALCALINO DE CATALÃO * Francisco

Leia mais

ELEMENTOS-TRAÇOS EM MINERAIS DO COMPLEXO ALCALINO CARBONATÍTICO DE TAPIRA - MG

ELEMENTOS-TRAÇOS EM MINERAIS DO COMPLEXO ALCALINO CARBONATÍTICO DE TAPIRA - MG UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS ELEMENTOS-TRAÇOS EM MINERAIS DO COMPLEXO ALCALINO CARBONATÍTICO DE TAPIRA - MG DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Área de Concentração: Geologia Regional Por: Daliane

Leia mais

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos 1- Comparação com ambientes recentes Obtenção das composições químicas de elementos maiores, menores e principalmente traços de rochas de ambientes geotectônicos

Leia mais

Porque são chamados elementos de terras raras?

Porque são chamados elementos de terras raras? Darcy Jose Germani Agosto 2012 Porque são chamados elementos de terras raras? Em 1817,Carl Axel Arthenius, isolou na Suécia numa pedreira um mineral escuro que chamou de Gadolino. As revistas de mineração

Leia mais

Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente de Geologia. Formação das Rochas Magmáticas

Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente de Geologia. Formação das Rochas Magmáticas O TRABALHO LABORATORIAL SEGUNDO A APRENDIZAGEM BASEADA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: CONSTRUÇÃO DE ÁRVORES FILOGENÉTICAS E ESTUDO DA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS MAGMAS 1 Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente

Leia mais

INTEMPERISMO. Intemperismo físico. Intemperismo Químico

INTEMPERISMO. Intemperismo físico. Intemperismo Químico O ciclo das Rochas INTEMPERISMO É um conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à transformação das Rochas que estão na superfície da terra e ocorrem In Situ, ou seja sem haver deslocamento do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DPV 053 Geologia e Pedologia Rochas Ígneas Alegre - ES 2017 ROCHAS ÍGNEAS Etnologia termo

Leia mais

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO O magma é uma mistura complexa de vários tipos de substâncias minerais A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO Com o arrefecimento,

Leia mais

IV Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral. Programa Exploratório Bunge Participações e Investimentos BPI. Fernando Silva Filho

IV Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral. Programa Exploratório Bunge Participações e Investimentos BPI. Fernando Silva Filho IV Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral Programa Exploratório Bunge Participações e Investimentos Fernando Silva Filho Ouro Preto - Maio/2010 Panorama da Indústria Mundial de Fertilizantes Reservas

Leia mais

PETROLOGIA DO COMPLEXO ALCALINO- CARBONATÍTICO DE SERRA NEGRA, MG

PETROLOGIA DO COMPLEXO ALCALINO- CARBONATÍTICO DE SERRA NEGRA, MG UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PETROLOGIA DO COMPLEXO ALCALINO- CARBONATÍTICO DE SERRA NEGRA, MG DISSERTAÇÃO DE MESTRADO N 271 Área de Concentração: Geologia Econômica e Prospecção Por:

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Rochas Magmáticas 1 Rochas É um agregado natural de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico, ou ainda matéria orgânica, e que faz parte importante da crosta sólida da Terra 2 1 Classificação das rochas

Leia mais

Introdução. Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma

Introdução. Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma MAGMATISMO Introdução Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma Definições Rochas ígneas = rochas formadas através da cristalização de magma Magma rocha fundida termo

Leia mais

O método 14 C, Traço de fissão e Re-Os MÉTODOS DE DATAÇÃO

O método 14 C, Traço de fissão e Re-Os MÉTODOS DE DATAÇÃO 1 O método 14 C, Traço de fissão e Re- MÉTODOS DE DATAÇÃO 2 Atualmente, existem dois modos de saber o quão velha é uma rocha: O método relativo observa a relação temporal entre camadas geológicas, baseando-se

Leia mais

Produção NÃO é função da abundância É função de Fatores Econômicos e Energéticos

Produção NÃO é função da abundância É função de Fatores Econômicos e Energéticos INTRODUÇÃO O 47% Si 27% Al 8% Fe 5% Ca 4% Na 3% K 2,5% Mg 2% Ti 0,5% Total 99% CROSTA TERRESTRE (5 Km de profundidade) d Cr 0,01% Ni 0,008% Zn 0,007% 007% Cu 0,005% Co 0,0025% Nb 0,0021% 0021% Pb 0,0013%

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA INIS-BR--3788 Wl BR01B0815 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOQUIMICA 1. GEOQUÍMICA ISOTÓPICA 2. GEOQUÍMICA ORGÂNICA E DO PETRÓLEO 3. GEOQUÍMICA DOS PROCESSOS EXÓGENOS 4.

Leia mais

Recursos Minerais. Prof Robert Oliveira Cabral

Recursos Minerais. Prof Robert Oliveira Cabral Recursos Minerais Prof Robert Oliveira Cabral Minério X Mineral Rocha na qual notamos a concentração de um ou mais substâncias que podem ser exploradas pelo seu valor econômico ou sua utilidade. Substâncias

Leia mais

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EXAME LOCAL EXAME DE GEOLOGIA

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EXAME LOCAL EXAME DE GEOLOGIA Nome: Duração do exame: 1 hora e 30 minutos RESPONDA NA FOLHA DO ENUNCIADO AVISO: Não serão consideradas respostas sem justificação quando esta seja solicitada COTAÇÕES: Grupo I (14,50 valores): 1: 1,00;

Leia mais

Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. FORTALECENDO SABERES APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES

Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. FORTALECENDO SABERES APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES A Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. 2 A Habilidades: Aula 1: Entender o que são rochas e como elas se formam. Saber diferenciar as rochas de acordo com os

Leia mais

Apresentação de Dados Geoquímicos

Apresentação de Dados Geoquímicos Elementos de Interesse: são aqueles mais abundantes na crosta terrestre: Apresentação de Dados Geoquímicos Geoquímica de Rochas - Litoquímica Grupo dos 8 Grandes na Crosta Continental O Si Al Fe Ca Na

Leia mais

MINERAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Transformar Recursos Minerais em Riquezas e Desenvolvimento Sustentável SEMIM CEULP/ULBRA

MINERAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Transformar Recursos Minerais em Riquezas e Desenvolvimento Sustentável SEMIM CEULP/ULBRA MINERAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Transformar Recursos Minerais em Riquezas e Desenvolvimento Sustentável SEMIM CEULP/ULBRA PALMAS TO, 22 de maio de 2013 APRESENTAÇÃO IBRAM - Instituto Brasileiro

Leia mais

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II)

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) AS ROCHAS São agregados minerais ou de um mineral apenas, formados naturalmente na crosta terrestre. As rochas podem ser classificadas em ígneas, sedimentares e metamórficas.

Leia mais

27/08/ CICLO DAS ROCHAS 3. CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS MAGMÁTICAS 2. MAGMA: CARACTERÍSTICAS E PROCESSOS DE CONSOLIDAÇÃO

27/08/ CICLO DAS ROCHAS 3. CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS MAGMÁTICAS 2. MAGMA: CARACTERÍSTICAS E PROCESSOS DE CONSOLIDAÇÃO MÓDULO 02: Litologia e Relevo 2.1 Relevo Associado à Rocha Magmática 2.2 Relevo Associado à Rocha Sedimentar 2.3 Relevo Associado à Rocha Metamórfica 2.4 Papel das Estruturas Geológicas no Relevo 1. CICLO

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Conhecer os tipos de rocha Compreender a formação das rochas ígneas e sedimentares

Leia mais

Geoquímica do Manto 15/10/2012. Geoquímica de Rochas Características

Geoquímica do Manto 15/10/2012. Geoquímica de Rochas Características Características Geoquímica do Manto Dados sísmicos: camada sólida, de composição silicática, Corresponde a 83% do volume da Terra e 67% de sua massa, Dividido em duas grandes regiões: superior e inferior.

Leia mais

AMBIENTES MAGMÁTICOS

AMBIENTES MAGMÁTICOS AMBIENTES MAGMÁTICOS DEFINIÇÃO DE MAGMA É uma mistura de compostos sólidos, líquidos e gasosos. Com o arrefecimento, os elementos químicos associam-se em cristais. A temperatura do magma ronda valores

Leia mais

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa Estrutura geológica e formas de relevo Professora: Jordana Costa Estrutura Geológica O tipo de terreno de um lugar (sua origem e as rochas que o compõem) constitui a sua estrutura geológica. Sua importância

Leia mais

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO DEFINIÇÕES DE SOLO Geólogo: Camada de materiais inconsolidados Engenheiro de Minas: material solto sobre o minério que precisa ser removido Engenheiro Civil: matéria-prima para

Leia mais

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA GRUPO DE PESQUISA PETROLOGIA DE GRANITÓIDES MAGMATISMO BIMODAL DA ÁREA DE TUCUMÃ (PA) - PROVÍNCIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA NIVIA PINA DE SOUZA ESPECTRORRADIOMETRIA EM DEPÓSITO DE FOSFATO MAGMATOGÊNICO: APLICAÇÃO PARA O DEPÓSITO DE CATALÃO I - GO Salvador

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS: ROCHAS ÍGNEAS E SEDIMENTARES Prof. Dr. Daniel Caetano 2011-2 Visão Geral 1 2 3 4 Introdução Classificação das Rochas Rochas Ígneas Rochas Sedimentares

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA NÚCLEO temperaturas que ultrapassam

Leia mais

Minerais e Rochas. Obsidiana (fonte: c_minerals) Carvão (fonte:

Minerais e Rochas. Obsidiana (fonte:   c_minerals) Carvão (fonte: Mineral É um elemento ou composto químico, via de regra resultante de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. (Leinz & Amaral, 1978).

Leia mais

Gênese e Controles da Mineralização Secundária de P, Ti e ETR no Complexo Alcalino Carbonatítico de Salitre, MG

Gênese e Controles da Mineralização Secundária de P, Ti e ETR no Complexo Alcalino Carbonatítico de Salitre, MG UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IG Gênese e Controles da Mineralização Secundária de P, Ti e ETR no Complexo Alcalino Carbonatítico de Salitre, MG DISSERTAÇÃO DE MESTRADO N o

Leia mais

Origem dos solos. Disciplina: Geotecnia na arquitetura. Profa. Thaís Cristina Campos de Abreu

Origem dos solos. Disciplina: Geotecnia na arquitetura. Profa. Thaís Cristina Campos de Abreu Origem dos solos Disciplina: Geotecnia na arquitetura Profa. Thaís Cristina Campos de Abreu E-mail: thais.abreu@gmail.com Origem do Solo Eras geológicas 39 Origem do Solo Eras geológicas 40 Origem do Solo

Leia mais

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres.

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Unidade 3 Geologia, problemas e materiais do quotidiano Capitulo 2 Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Aula Nº 74 24 Abr 09 Prof: Ana Capelo O QUE É O CICLO DAS ROCHAS?

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Rodrigo S. Iglesias FENG/CEPAC/PUCRS 08/08/2012 1 Captura e o Armazenamento de Carbono Como o CO 2 é armazenado em subsuperfície? O que acontece

Leia mais

Agregados de minerais

Agregados de minerais Mineral Substância natural, formada em contextos geológicos (ou biológicos), sólida, com estrutura cristalina, composição química definida e propriedades físicas específicas Definição 1 Hematite (Fe2O3)

Leia mais

TIPO DE CIMENTAÇÃO EM MATERIAIS DUROS DO PERFIL DE ALTERAÇÃO DA MINA DE FOSFATO DA ANGLO AMERICAN, CATALÃO-GO.

TIPO DE CIMENTAÇÃO EM MATERIAIS DUROS DO PERFIL DE ALTERAÇÃO DA MINA DE FOSFATO DA ANGLO AMERICAN, CATALÃO-GO. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Relatório Final do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Curso de Graduação em Geologia TIPO DE CIMENTAÇÃO

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. Geologia

Paulo Tumasz Junior. Geologia Paulo Tumasz Junior Geologia - Geologia: Ciência que estuda a estrutura interna da terra, história a partir dos processos rochosos e processos que as modificam; - Distância da superfície terrestre ao centro

Leia mais

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo WORKSHOP REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO E ALTERNATIVAS INOVADORAS PARA SUA DISPOSIÇÃO PRÉ CONCENTRAÇÃO Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

Leia mais

Basalto como remineralizador de solos

Basalto como remineralizador de solos Basalto como remineralizador de solos Eder de Souza Martins Geólogo, Dr. Geomorfologia e Agrogeologia Pesquisador da Embrapa eder.martins@embrapa.br 61 3388 9803, 3388 9870, 99209 8726 Processo de remineralização

Leia mais

ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG?

ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG? ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG? Antônio Marcos Vitória de Moraes Ernesto F. Alves da Silva Ives Antônio de Almeida Garrido Michele Cássia Pinto Santos 47 CONGRESSO BRASILEIRO DE

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Câmpus de Rio Claro LETÍCIA HIRATA GODOY GEOCRONOLOGIA 40 AR/ 39 AR DAS ROCHAS E EVOLUÇÃO MINERALÓGICA E GEOQUÍMICA DO MANTO

Leia mais

MODELO GEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS DO DEPÓSITO DE NIÓBIO MORRO DO PADRE, COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO CATALÃO II, GO

MODELO GEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS DO DEPÓSITO DE NIÓBIO MORRO DO PADRE, COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO CATALÃO II, GO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IG MODELO GEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS DO DEPÓSITO DE NIÓBIO MORRO DO PADRE, COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO CATALÃO II, GO DISSERTAÇÃO

Leia mais

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica ROCHAS ÍGNEAS Identificação Macroscópica RECONHECER DESCREVER CLASSIFICAR ROCHAS ÍGNEAS RELATÓRIO DE PETROGRAFIA Quais os parâmetros a considerar na descrição/classificação de uma rocha ígnea? A. Estrutura

Leia mais

18 de Maio de A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE

18 de Maio de A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE Serviço Geológico do Brasil - CPRM Residência de Fortaleza - REFO 18 de Maio de 2016 Maciço

Leia mais

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO:

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: Ciência que se dedica ao estudo do solo e de suas relações com as demais esferas geoquímicas (pedosfera, atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera). Nos ecossistemas terrestres...

Leia mais

MINERAIS DE ETR NO COMPLEXO CARBONATÍTICO DE BAILUNDO (MUNGO, ANGOLA): OCORRÊNCIA, COMPOSIÇÃO E SIGNIFICADO ECONÓMICO

MINERAIS DE ETR NO COMPLEXO CARBONATÍTICO DE BAILUNDO (MUNGO, ANGOLA): OCORRÊNCIA, COMPOSIÇÃO E SIGNIFICADO ECONÓMICO UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MINERAIS DE ETR NO COMPLEXO CARBONATÍTICO DE BAILUNDO (MUNGO, ANGOLA): OCORRÊNCIA, COMPOSIÇÃO E SIGNIFICADO ECONÓMICO Andreia Raquel

Leia mais

Simexmin. Ouro Preto, Maio 2012

Simexmin. Ouro Preto, Maio 2012 Simexmin Ouro Preto, Maio 2012 1 A Empresa Fundada em Janeiro de 1976 Aproximadamente 100 colaboradores Sede em Cuiabá (MT) e escritório administrativo em São Paulo (SP) 3 Atuação Exploração e pesquisa

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM Minerais Estratégicos do Brasil: Avaliação do Potencial de Terras Raras do Brasil Dr. Francisco Valdir Silveira & Dra. Lucy Chemalle Sumário Introdução Potencial Brasileiro

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO. Trabalho de Formatura. Curso de Graduação em Geologia

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO. Trabalho de Formatura. Curso de Graduação em Geologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Trabalho de Formatura Curso de Graduação em Geologia MODELAMENTO GEOLÓGICO DO PERFIL DE INTEMPERISMO E

Leia mais

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2 ROCHAS ÍGNEAS Aula de hoje: Conceito, gênese, ocorrências, propriedades macroscópicas e identificação das Rochas Ígneas de interesse no estudo de solos MAGMA material em estado de fusão, viscoso, pastoso,

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Período: 5º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Página: www.lnascimento.com.br Origem e Formação dos Solos: Os solos se originam

Leia mais

O método Rb-Sr. Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-Sr, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd.

O método Rb-Sr. Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-Sr, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd. O método Rb- Sistemática Rb- Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd. O tamanho da amostra deve ser aproximadamente 10 (dez)

Leia mais

Mineração e sua Importância na Economia Brasileira

Mineração e sua Importância na Economia Brasileira Mineração e sua Importância na Economia Brasileira 25 de novembro de 2010 2º CONGRESSO DE MINERAÇÃO DA AMAZÔNIA ANTONIO LANNES Área > 3 milhões Km² Brasil no Mundo Bangladesh Pop > 140 milhões Nigéria

Leia mais

Diferenciação magmática

Diferenciação magmática Diferenciação magmática Um só tipo de magma pode originar diferentes tipos de rochas, porque: > O magma é uma mistura complexa de substâncias minerais; > A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas

Leia mais

Resulta da convergência entre placas tectónicas. A colisão de 2 placas obriga ao mergulho da placa mais densa, formando-se uma zona de subducção.

Resulta da convergência entre placas tectónicas. A colisão de 2 placas obriga ao mergulho da placa mais densa, formando-se uma zona de subducção. Resulta da convergência entre placas tectónicas. A colisão de 2 placas obriga ao mergulho da placa mais densa, formando-se uma zona de subducção. Tungurahua (A) Etna (B) Colisão (O C). Andes (A) e Mediterrâneo

Leia mais

Composição química: 74,2% de SiO 2 (rocha ácida) e mais de de Al 2 O 3, K 2 O e Na 2 O.

Composição química: 74,2% de SiO 2 (rocha ácida) e mais de de Al 2 O 3, K 2 O e Na 2 O. 1. Identificação da Equipa Escola: Equipa: Localização [Vila/cidade/distrito e país] Escola Secundária de Maximinos Gregorianos (alunos do 11º 2 e prof. Adelaide Sousa) Braga/ Braga/ Portugal 2. Caracterização

Leia mais

AULA 11b: MINERALIZAÇÃO BORDAS CONVERGENTES

AULA 11b: MINERALIZAÇÃO BORDAS CONVERGENTES GEOTECTÔNICA TECTÔNICA GLOBAL Prof. Eduardo Salamuni AULA 11b: MINERALIZAÇÃO E A TECTÔNICA GLOBAL BORDAS CONVERGENTES MINERALIZAÇÃO EM MARGENS CONVERGENTES Hospedam mais de 80 % dos depósitos. Os depósitos

Leia mais

ISÓTOPOS DE ND E SR EM MINERAIS DE DIFERENTES SÉRIES

ISÓTOPOS DE ND E SR EM MINERAIS DE DIFERENTES SÉRIES UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA ISÓTOPOS DE ND E SR EM MINERAIS DE DIFERENTES SÉRIES PETROGENÉTICAS NOS COMPLEXOS ALCALINO-CARBONATÍTICOS DE SALITRE

Leia mais

Composição da água do mar

Composição da água do mar Composição da água do mar Vanessa Hatje Sumário das propriedades da água Pontes de Hidrogênio são responsáveis pelo alto calor latente de fusão e evaporação e alta capacidade calorífica da água. Transporte

Leia mais

TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG

TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG B. G. Rocha 1, J. M. Borges 2 1 Vale Fertilizantes S.A Departamento de Desenvolvimento de Processos Rodovia MG 341 Km 25 Fazenda

Leia mais

As rochas plutónicas rochas ígneas rochas magmáticas solidificação do magma extrusivas e as intrusivas rochas intrusivas plutônicas fareníticas

As rochas plutónicas rochas ígneas rochas magmáticas solidificação do magma extrusivas e as intrusivas rochas intrusivas plutônicas fareníticas As rochas ígneas também chamadas de rochas magmáticas são aquelas originadas em altas temperaturas a partir da solidificação do magma. Elas constituem formações geológicas altamente resistentes e com elevado

Leia mais

ANÁLISE DE ELEMENTOS TERRAS RARAS NA INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES: ESTUDO DE CASO NO SUDESTE GOIANO

ANÁLISE DE ELEMENTOS TERRAS RARAS NA INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES: ESTUDO DE CASO NO SUDESTE GOIANO ANÁLISE DE ELEMENTOS TERRAS RARAS NA INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES: ESTUDO DE CASO NO SUDESTE GOIANO Isthar Sofia Franzoi, UFG, istharfranzoi@gmail.com Lincoln Lucilio Romualdo, UFG, lincolnromualdo@ufg.br

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM MINERAIS ESTRATÉGICOS: Avaliação do Potencial de Terras Raras do Brasil Francisco Valdir Silveira Chefe do Departamento de Recursos Minerais- DEREM Lucy Takehara Chemale

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE GEOLOGIA ECONÔMICA

CONCEITOS BÁSICOS DE GEOLOGIA ECONÔMICA CONCEITOS BÁSICOS DE GEOLOGIA ECONÔMICA O Que É Minério? Jazidas e Ocorrências Minerais Classificação das Jazidas Minerais Dimensões e Forma dos Corpos Mineralizados Controles das Mineralizações O que

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) O SOLO Pode ser definido como um sistema trifásico (fase sólida, líquida

Leia mais

ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS

ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS TIPOS DE ROCHAS ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS Na história geológica da Terra, lentamente o magma resfriou e solidificou, formando as primeiras rochas magmáticas. As rochas magmáticas dividem-se em dois grupos:

Leia mais

Resultam da consolidação ou arrefecimento do magma

Resultam da consolidação ou arrefecimento do magma Resultam da consolidação ou arrefecimento do magma Resultam da consolidação ou arrefecimento do magma mistura rochas em fusão com uma % de gases variável Principais elementos: SILICATOS 800 1500ºC O que

Leia mais

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS 1) Qual das sentenças abaixo é verdadeira? a) Os minerais originam-se e são destruídos por reações químicas. b) A maior parte dos minerais

Leia mais

O método U-Pb Sistemática U-Pb

O método U-Pb Sistemática U-Pb O método U-Pb Sistemática U-Pb Neste método utiliza-se minerais muito resistentes à ação intempérica (zircão, monazita, titanita, rutilo, xenotina, etc.), portanto, mesmo amostras muito alteradas são passíveis

Leia mais

Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS. Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra

Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS. Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra ROCHAS ÍGNEAS - DEFINIÇÃO A palavra ígnea vem do latim ignis que significa fogo. Podem ser chamadas de rochas magmáticas ou rochas eruptivas

Leia mais

Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP. Tipos de Rochas

Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP. Tipos de Rochas Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP Tipos de Rochas MINERAIS E ROCHAS Mineral: elemento ou composto químico resultante de processos inorgânicos, de composição química

Leia mais

Metamorfismo. Roches metamórficas

Metamorfismo. Roches metamórficas METAMORFISMO Introdução - Definição Metamorfismo Processo que leva a uma modificação de mineralogia ou de textura das rochas, no estado sólido, sob o efeito da temperatura, da pressão e dos flúidos Roches

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM SIMPÓSIO RECURSOS MINERAIS NO BRASIL: PROBLEMAS E DESAFIOS

Serviço Geológico do Brasil CPRM SIMPÓSIO RECURSOS MINERAIS NO BRASIL: PROBLEMAS E DESAFIOS Serviço Geológico do Brasil CPRM SIMPÓSIO RECURSOS MINERAIS NO BRASIL: PROBLEMAS E DESAFIOS A PRODUÇÃO MINERAL NO BRASIL EM 2011 ( + de 70 substâncias minerais) 1º produtor mundial de nióbio (97%) e tântalo

Leia mais

A taxa de alimentação das usinas de beneficiamento são diretamente proporcionais à dureza e à qualidade do minério è Estudo dos Materiais Duros;

A taxa de alimentação das usinas de beneficiamento são diretamente proporcionais à dureza e à qualidade do minério è Estudo dos Materiais Duros; SUMÁRIO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA LOCALIZAÇÃO GEOLOGIA REGIONAL GEOLOGIA LOCAL METODOLOGIA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS MAPAS COLETA DE DADOS RESULTADOS CONCLUSÕES PRÓXIMOS PASSOS INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

16 º Congresso Brasileiro de Mineração Painel Terras Raras. Desafios para o Estabelecimento de uma Cadeia Produtiva de Ímãs de Terras Raras no BRASIL

16 º Congresso Brasileiro de Mineração Painel Terras Raras. Desafios para o Estabelecimento de uma Cadeia Produtiva de Ímãs de Terras Raras no BRASIL 16 º Congresso Brasileiro de Mineração Painel Terras Raras Desafios para o Estabelecimento de uma Cadeia Produtiva de Ímãs de Terras Raras no BRASIL Orestes E. Alarcon Paulo A. P. Wendhausen Leonardo U.

Leia mais

PIPES DE BRECHA E ATIVIDADE MAGMÁTICA EXPLOSIVA NO COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO DE CATALÃO I, GOIÁS

PIPES DE BRECHA E ATIVIDADE MAGMÁTICA EXPLOSIVA NO COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO DE CATALÃO I, GOIÁS Revista Brasileira de Geociências Carlos Cordeiro Ribeiro et al. 31(4):417-YYY, dezembro de 2001 PIPES DE BRECHA E ATIVIDADE MAGMÁTICA EXPLOSIVA NO COMPLEXO ALCALINO-CARBONATÍTICO DE CATALÃO I, GOIÁS CARLOS

Leia mais

Palavras-chave: apatita; pegmatito; elementos terras raras; província pegmatítica de São João del Rei; mina da Volta Grande.

Palavras-chave: apatita; pegmatito; elementos terras raras; província pegmatítica de São João del Rei; mina da Volta Grande. FLUORAPATITA DOS PEGMATITOS DA MINA DA VOLTA GRANDE, MINAS GERAIS, BRASIL: COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMO EVIDÊNCIA PETROGENÉTICA Felipe E. A. Alves 1, Ciro A. Ávila 2, Caymon S. Assumpção 3, Paulo E. M. Ferreira

Leia mais

Investimentos minerais. Minas Gerais Bahia Tocantins

Investimentos minerais. Minas Gerais Bahia Tocantins Investimentos minerais Minas Gerais Bahia Tocantins Localização dos alvos BX: Bauxita Mn: Manganês Au: Ouro Ti: Titânio Ni: Níquel Cr: Cromo Fe: Ferro Bauxita O Estado de Minas Gerais é o segundo maior

Leia mais

O Panorama da Mineração Brasileira

O Panorama da Mineração Brasileira O Panorama da Mineração Brasileira 9 de agosto de 2010 Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil PAULO CAMILLO VARGAS PENNA IBRAM-InstitutoBrasileirode Mineração Organização privada, sem fins

Leia mais

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba Geologia do Brasil O território brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de estrutura geológica: os escudos cristalinos (blocos cratônicos) e as bacias sedimentares. As formações serranas originaram-se

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares   Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br Minerais e Rochas 1. Minerais e Rochas - conceito - propriedades dos minerais - tipos de rochas - ciclo das

Leia mais

Revisão sobre Rochas e Minerais

Revisão sobre Rochas e Minerais Revisão sobre Rochas e Minerais Quando conhecemos melhor as pedras, elas deixam de ser simples objetos inanimados e transformam-se em pequenos capítulos da história do planeta Terra e da nossa própria

Leia mais

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006)

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) LISTA DAS FIGURAS Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) Figura 2 - Mapa geológico simplificado do Cráton do São Franciso (segundo Schobbenhaus e Bellizzia, 2000); Limites

Leia mais

Tratamento de minérios. Introdução

Tratamento de minérios. Introdução Tratamento de minérios Introdução 9/3/2017 Conceitos, Terminologias e Minas Conceitos e terminologias MINÉRIOS São conjuntos de minerais ou rochas que contém um metal ou um mineral EXPLORÁVEL em condições

Leia mais