POTENCIALIDADE DOS RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO CEARÁ: UMA ABORDAGEM DE POLÍTICA ECONÔMICA. JOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO GEÓLOGO, Ph.

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1 POTENCIALIDADE DOS RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO CEARÁ: UMA ABORDAGEM DE POLÍTICA ECONÔMICA JOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO GEÓLOGO, Ph.D FORTALEZA, 20 DE FEVEREIRO DE 2017

2 GEOLÓGICO TECNOLÓGICO ECONÔMICO CONCEITO DE RESERVA MINERAL O CONCEITO BRASILEIRO DE RESERVA MEDIDA, INDICADA E INFERIDA É ULTRAPASSADO, GERA INSEGURANÇA JURÍDICA E NÃO PERMITE NEGÓCIOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO DOS BENS MINERAIS

3 CADA AMBIENTE GEOLÓGICO POSSUI SEUS TIPOS DE MINERALIZAÇÃO COMO 70% DO TERRITÓRIO CEARENSE SÃO COMPOSTOS DE CRISTALINO PRECAMBRIANO ENTÃO ESTÃO NESTE AMBIENTE OS MINÉRIOS METÁLICOS E NÃO METÁLICOS DOS PEGMATITOS NAS CHAPADAS COMPOSTAS DE ROCHAS MAIS JOVENS ESTÃO OS CALCÁRIOS

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6 A ESCALA DE MAPEAMENTO E OS DADOS PRELIMINARES DE GEOQUÍMICA E GEOFÍSICA SÃO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA DECISÕES SOBRE INVESTIMENTOS EM PESQUISA MINERAL E APROVEITAMENTO ECONÔMICO DOS MINÉRIOS

7 A IDADE DAS ROCHAS, DETERMINADA POR MÉTODOS GEOCRONOLÓGICOS BASEADOS NO DECAIMENTO DOS ELEMENTOS RADIOATIVOS, É IMPORTANTE FATOR DE METALOGÊNESE

8 AS ESTRUTURAS TECTÔNICAS DA CROSTA TERRESTRE TAMBÉM SÃO FATOR PROEMINENTE DA GÊNESE DE MINERALIZAÇÕES

9 NOVA GERAÇÃO DE GEÓLOGOS E GEÓLOGAS CONTA COM FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS DE GEOPROCESSAMENT O E ANÁLISES LABORATORIAIS MUITO AVANÇADAS, MAS O TRABALHO DE CAMPO É IMPRESCINDÍVEL

10 Produção bruta 2015 Substância Quantidade Contido Teor Ferro t t 54,64 % Fe Minas Gerais t t 51,69 % Fe Pará t t 65,11 % Fe Mato Grosso do Sul t t 61,16 % Fe São Paulo t t 7,00 % Fe Ceará t t 62,00 % Fe Amapá t t 40,02 % Fe Bahia t t 45,52 % Fe Amazonas t t 70,00 % Fe Rio Grande do Norte t t 43,94 % Fe

11 MINÉRIOS DO CEARÁ O TERRITÓRIO CEARENSE POSSUI MAIS RESERVAS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS DO QUE DE MINERAIS METÁLICOS POSSUI COMO MINÉRIO ENERGÉTICO O DE URÂNIO DE SANTA QUITÉRIA (ITATAIA) SUAS JAZIDAS DE MINÉRIOS METÁLICOS NÃO POSSUEM A IMPORTÂNCIA DAS DOS ESTADOS METALÍFEROS, COMO MINAS GERAIS, GOIÁS, PARÁ, BAHIA

12 MINÉRIOS NÃO METÁLICOS DO CEARÁ FOSFATO DE SANTA QUITÉRIA ASSOCIADO A URÂNIO GRANITOS E ROCHAS ORNAMENTAIS CALCÁRIO CALCÍTICO E CALCÁRIO DOLOMÍTICO ARGILOMINERAIS

13 CONHECIMENTO GEOLÓGICO SUPERFICIALIDADE POUCO DISPONÍVEL AO EMPRESARIADO NA ESCALA QUE O MESMO NECESSITA (GEOLOGIA, GEOQUÍMICA, GEOFÍSICA) DISSOCIAÇÃO CIÊNCIA & GEOLOGIA APLICADA À PROSPECÇÃO E PESQUISA MINERAL AVANÇO DEMORADO DEVIDO A FATORES GOVERNAMENTAIS

14 TECNOLOGIA MINERAL SUCATEAMENTO DISSOCIAÇÃO DA GEOLOGIA DE QUÍMICA, FÍSICA, ENGENHARIAS, AGRONOMIA - FALTA UMA POLÍTICA DE ENTROSAMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FORTALECIMENTO DO NUTEC E DEMAIS CENTROS E LABORATÓRIOS DO ESTADO PARA APOIAR PROJETOS EMPRESARIAIS MAIS RECURSOS PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

15 Testes cerâmicos com feldspatos a lítio de Solonópole realizados na UFC (GF & FUNCAP)

16 QUARTZO DE SOLONÓPOLE BOM PARA OBTENÇÃO DE SILÍCIO GRAU SOLAR USADO EM CELÚLAS FOTOVOLTAICAS DE PAINÉIS SOLARES (GF & NUTEC)

17 AQUECIMENTO CONTROLADO DE QUARTZO EM SOLONÓPOLE PARA MUDANÇA DE COR POR MODIFICAÇÃO DE POSIÇÕES DE ELEMENTOS DOPANTES (Li E Na) NO RETÍCULO CRISTALINO (GF & SECITECE)

18 Espectroscopia de Emissão Atômica por Plasma Induzido ou Indutivo A versatilidade técnica de ICP-AES a recomenda como boa opção para uma vasta gama de aplicações. Esta versatilidade não é devida apenas ao grande número de elementos, que pode ser determinado rápida e simultaneamente, em níveis de traços, mas também à variedade de tipos e origens de amostras que podem ser analisados. O Ceará necessita urgente de um equipamento deste para que seus pesquisadores deixem de procurar a USP para realizar análises.

19 ECONOMIA MINERAL DO CEARÁ TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SETOR FINANCEIRO PARA O SETOR PRODUTIVO PROJETOS PRODUTIVOS COM RETORNO ATRATIVO EXPORTAÇÕES SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES

20 PERSPECTIVAS DE INDUSTRIALIZAÇÃO INDÚSTRIA QUÍMICA - CALCÁRIO INDÚSTRIA CERÂMICA - FELDSPATOS INDÚSTRIA ELÉTRICA ALTERNATIVA LÍTIO, QUARTZO CONSTRUÇÃO CIVIL GRANITOS E ROCHAS ORNAMENTAIS

21 2017 REDUÇÃO DA RECESSÃO? QUE MEDIDAS ESTÃO SENDO TOMADAS PARA A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO? ATÉ ONDE VAI A CREDIBILIDADE NO GOVERNO PARA TOMADA DE DECISÃO SOBRE NOVOS INVESTIMENTOS? COMO ESTABELECER UM FOMENTO DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS? COMO INTEGRAR A ECONOMIA CEARENSE À ECONOMIA BRASILEIRA?

22 MUITO OBRIGADO!