PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA

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Transcrição:

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA Raphael Talayer da Silva Lages (UFF) - raphael.talayer@gmail.cm Sergi Luiz Braga França (UFF) - sfranca@latec.uff.br RESUMO Este artig tem cm bjetiv prpr uma metdlgia para a implantaçã de um Sistema de Gestã Integrada (SGI) em rganizações de grande, médi u pequen prte. Apresenta-se a imprtância das certificações em Sistema de Gestã da Qualidade (SGQ), Sistema de Gestã Ambiental (SGA), Sistema de Gestã de Respnsabilidade Scial (SGRS) e Sistema de Gestã de Segurança e Saúde Ocupacinal (SGSSO), assim cm a aplicaçã ds itens e a integraçã das nrmas crrespndentes. Trata-se de uma pesquisa explratória, desenvlvida cm base em pesquisa bibligráfica, a experiência ds autres e entrevistas cm especialistas. Pr fim, s autres apresentam as vantagens, dificuldades e sugestões para implementaçã d SGI, trnand as rganizações mais respnsáveis e eficientes ecnmicamente. Palavras-chaves: Sistema de Gestã Integrada, Qualidade, Mei Ambiente, Respnsabilidade Scial, Segurança e Saúde Ocupacinal. ABSTRACT This article has it gals prpse a methdlgy t implement an Integrated Management System. On it is set frth described the imprtance f certificatin n Quality, Envirnment, Scial Respnsibility, and Occupatinal Safety and Health Management System, as well as the applicability f the standard items related t its Management Systems. It s an explratry research, based n authr s experience and interviews with specialists. This review will present advantages, difficulties and suggestins t implement a rle mdel which makes the rganizatin mre respnsible and ecnmic. Keywrds: Integrated Management System, Quality, Envirnment, Scial Respnsibility, Occupatinal Safety and Health.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Cnsiderações Iniciais Nas ultimas décadas, a Qualidade deixu de ser vista cm uma vantagem cmpetitiva e passu a ser um credencial para a rganizaçã se inserir n mercad glbalizad. Neste nv mercad, s gverns nem sempre cnseguem cumprir u suprir as suas respnsabilidades, e s cnsumidres estã cada vez mais infrmads e crítics, vltand sua atençã para a atuaçã das rganizações. Neste cntext algumas rganizações deixam de se limitar apenas a cumprir burcraticamente suas atividades e a legislaçã e passam a incrprar em sua missã uma parcela das respnsabilidades d estad. Muitas rganizações buscam se manter n mercad pr mei da implantaçã de um Sistema de Gestã eficiente e eficaz. O Sistema de Gestã da série de nrmas ISO 9000 (SGQ Sistema de Gestã da Qualidade) é mais aceit e adtad em td mund. Há também utrs Sistemas de Gestã, cm da série ISO 14000 (SGA Sistema de Gestã Ambiental), OHSAS 18001 (SGSSO Sistema de Gestã da Segurança e Saúde Ocupacinal) e s das nrmas SA 8000 e ABNT NBR 16001 (SGRS Sistema de Gestã da Respnsabilidade Scial). Devid à cmpetitividade d mercad, atualmente as rganizações nã estã se limitand a implementar um ds dis principais Sistemas de Gestã (da Qualidade e Ambiental) u ambs. As rganizações estã buscand um Sistema de Gestã nde seja pssível bter melhres resultads cm mens gast de recurss e mais racinalizaçã. As rganizações estã buscand s Sistemas de Gestã Integrada, nde é fcad nã apenas cntrle ds prcesss (ISO 9001), mas também cntrle ds aspects e impacts n mei ambiente (ISO 14001), a segurança e saúde cupacinal ds clabradres (OHSAS 18001) e a respnsabilidade scial na sciedade na qual a rganizaçã está inserida (SA 8000 e ABNT NBR 16001). O tema central deste artig nã é discutir as nrmas, mas sim apresentar quais sã s fatres crítics de sucess, para implementaçã das mesmas, e desta frma sugerir um prcess de implantaçã para um Sistema de Gestã Integrada. As nrmas ISO 9001 (SGQ), ISO 14001 (SGA), OHSAS 18001 (SGSSO) e SA 8000 (SGRS) sã as nrmas de Sistemas de Gestã mais implantads em rganizações n Brasil e n mund. Estas nrmas, basicamente dizem " quê" deve ser feit, e nã " cm" deve ser

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. feit. O "cm fazer" deve ser definid pr cada rganizaçã; pis que deu cert em uma nã brigatriamente deverá dar cert em utra. 1.2 A Frmulaçã da Situaçã Prblema Muitas rganizações de pequen e médi prte nã implementam um Sistema de Gestã pr falta de infrmaçã. Apesar de muitas vezes, seus sócis terem ciência de alguns ds benefícis que um Sistema de Gestã pde trazer à rganizaçã, cm efetiv aument da prdutividade e a reduçã ds custs da prduçã, há também errône cnceit da brigatriedade da certificaçã, que gera um cust adicinal, que na mairia das vezes é fatr decisiv para a nã implementaçã. Pr falta de infrmações suficientes, u mesm pr questões culturais, algumas rganizações ptam pr nã implementar um Sistema de Gestã cm arguments sem embasaments que justifiquem a nã implementaçã de fat. A questã que s autres buscam respnder nesta pesquisa é cm as rganizações, principalmente as de pequen e médi prte, devem prceder para implementar um Sistema de Gestã Integrada? 1.3 Objetiv da Pesquisa Este artig tem cm bjetiv principal prpr uma metdlgia para a implantaçã de um Sistema de Gestã Integrada (basead nas nrmas ISO 9001:2000, ISO 14001:2004, ABNT NBR 16001:2004 e a OHSAS 18001:1999) em rganizações de qualquer prte para entender, cnduzir e acmpanhar a implantaçã, basead n cicl PDCA (Plan, D, Check, Act = Planejar, Realizar, Checar e Agir), na busca da melhria cntínua (Figura 01). Observa-se, cntud, que as rganizações de pequen e médi prte estã sujeitas às mesmas regras de mercad das de grande prte. Segund dads n IBGE, as rganizações de pequen e grande prte têm grande influência na ecnmia d Brasil e ds principais países d mund.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Figura 01 Cicl PDCA Fnte: Rbert Ngueira, 2005. 1.4 Estratégia da Pesquisa Esta pesquisa fi desenvlvida cm base em pesquisa bibligráfica: artigs, dissertações, teses, nrmas e sites; pesquisa de camp: experiência ds autres em implementaçã de sistemas de gestã em rganizações de diverss setres; e pesquisa de abrdagem: cm base em entrevistas cm especialistas em Sistemas de Gestã da Qualidade, Mei Ambiente e Segurança d trabalh. Quant à classificaçã da metdlgia utilizada, trata-se de pesquisa explratória, elabrada cm bases teóricas e práticas difundidas nas rganizações. 2. CERTIFICAÇÃO COMO OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Buscand padrnizar s requisits das rganizações, as nrmas ISO sã recnhecidas n âmbit nacinal e internacinal. Cm mercad glbalizad, as rganizações precisam ampliar as suas frnteiras de prtunidades para se manterem cmpetitivas. Evidências desta realidade sã s dads apresentads a seguir, referentes a aument cnsiderável de empresas cm certificaçã em ISO 9001:2000 e ISO 14.001:2004, respectivamente. Há também dads referentes à certificaçã a SA 8000:2001 n mund n an de 2005. Nã fi pssível

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. encntrar infrmações referentes a numer de certificações pr paises / regiões em sites referentes a OHSAS, cnfrme sites relacinads às utras nrmas. ISO 9001:2000 Tabela 01: Evluçã da certificaçã ISO 9001:2000 em rganizações n mund 2001 2002 2003 2004 Certificaçã n mund 44.388 167.210 497.919 670.399 Cresciment n mund --- 122.822 330.709 172.480 Países 98 134 149 154 Fnte: The ISO Survey f Certificatins 2004 Segue abaix a classificaçã ds dez países, cm a mair quantidade de empresas certificadas na nrma ISO 9001:2000 (ISO, 2004); 1º. China 132.926; 2º. Itália 84.485; 3º. Rein Unid 50.884; 4º. Japã 48.989; 5º. Espanha 40.972; 6º. Estads Unids 37.285; 7º. França 27.101; 8º. Alemanha 26.654; 9º. Austrália 17.365; 10º. Índia 12.558. 2004. O Brasil aparece em 17º clcad cm 6.120 certificads emitids até dezembr de ISO 14001:1996 Tabela 02: Evluçã da certificaçã ISO 14001:1996 em rganizações n mund 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Certificaçã n mund 14.106 22.897 36.765 49.449 66.070 90.569 Cresciment n mund 6.219 8.791 13.868 12.684 16.621 24.499 Países 84 98 112 117 113 127 Fnte: The ISO Survey f Certificatins 2004

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Segue abaix a classificaçã ds dez países, cm a mair quantidade de empresas certificadas na nrma ISO 14001 (ISO, 2004); 1º. Japã 19.584; 2º. China 8.862; 3º. Espanha 6.473; 4º. Rein Unid 6.253; 5º. Itália 4.785; 6º. Estads Unids 4.759; 7º. Alemanha 4.320; 8º. Suécia 3.478; 9º. França 2.955; 10º. República da Créia 2.609. O Brasil aparece em 12º clcad cm 1.800 certificads emitids até dezembr de 2004. SA 8000:2001 N site da SAI (http://www.sa-intl.rg/) nã esta dispnível a evluçã anual da certificaçã da SA 8000:2001 n mund, cnfrme apresentad ns itens anterires. Para evidenciar a imprtância desta nrma n mercad atual, s autres desta pesquisa, cm base em infrmações deste site, elabraram a classificaçã ds paises de acrd cm a quantidade de certificads emitids. Segue abaix a classificaçã ds dez países, quant a numer de empresas certificadas - nrma SA 8000 sã (SAI, 2005); 1º. Itália 324; 2º. China 120; 3º. Índia 120; 4º. Brasil 87; 5º. Paquistã 52; 6º. Vietnã 30; 7º. Tailândia 13; 8º. Espanha 12; 9º. Turquia 09; 10º. Plônia 08.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. 3. SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA (SGI) Segund s autres desta pesquisa, bjetiv de implementar um Sistema de Gestã Integrada é estabelecer um cnjunt de elements, interagind cm s clabradres da rganizaçã, pr mei de diretrizes e padrões, para prmver a melhria da qualidade ds prcesss prdutivs e ds prduts e / u serviçs frnecids pela rganizaçã, aumentand também a sua pstura preventiva cm relaçã às questões de segurança e saúde cupacinal de seus clabradres, a preservaçã d mei ambiente na qual a rganizaçã está inserida e da respnsabilidade scial cm seus clabradres, frnecedres, a cmunidade na qual a rganizaçã está inserida e quem mais fr influenciad direta u indiretamente pela rganizaçã. Dessa maneira, a rganizaçã está atendend as seus grups de interesse, cm seus clientes, stakehlders, clabradres e a cmunidade na qual ela está inserida. SGSSO OHSAS 18001 SGA ABNT NBR ISO 14001 SGQ ABNT NBR ISO 9001 SGRS ABNT NBR 16001 Figura 02 Integraçã das nrmas Fnte: Rbert Ngueira, 2005. 4. PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SGI A metdlgia apresentada é baseada n cicl PDCA (Plan, D, Check, Act = Planejar, Realizar, Checar e Agir), métd de planejament e cntrle de prcesss, visand melhrar cntinuamente s prcesss dentr de uma rganizaçã, qual tdas as nrmas utilizadas para embasament d Sistema de Gestã Integrada sã utilizadas (Falcni, 1992).

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. As macr-atividades estã apresentadas abaix, e estã divididas nas etapas pertinentes a d PDCA, para uma melhr cmpreensã. - Fase 01: Planejar Reuniã de avaliaçã cm a Alta Administraçã, nde se deve: Identificar e avaliar s fatres que justificam desenvlviment a implantaçã de um Sistema de Gestã Integrada; Identificar s imperativs para negóci; Realizar um diagnóstic ds prcesss existentes na rganizaçã; Apntar quais sã s benefícis desejads cm a implantaçã de um Sistema de Gestã Integrada. Realizar uma reuniã cm a Alta Administraçã, visand identificar, avaliar e cnfrntar as expectativas da Alta Administraçã e a relevância de se implantar e implementar um Sistema de Gestã Integrada; Definir se prjet será executad, btend cmprmetiment e a credibilidade a prjet pels respnsáveis da rganizaçã; Definir escp d Sistema de Gestã Integrada, que cntempla a missã (s prpósits da rganizaçã), s valres ( que a rganizaçã acredita ser s ideais e s alicerces para seus plans e ações, e que servem cm rientadres para prcess de decisã e para cmprtament da rganizaçã n cumpriment de sua missã) e a visã da rganizaçã (cm a rganizaçã deseja ser recnhecida e qual é a sua ambiçã); Definir grup / equipe de trabalh respnsável pela implantaçã d Sistema de Gestã Integrada e suas respectivas respnsabilidades; Definir s recurss (financeir, material e human) necessáris; Definir s canais de cmunicaçã cm grup respnsável pela implantaçã d Sistema de Gestã Integrada, cm s clabradres da rganizaçã e cm as demais partes interessadas; Definir as frmas de acmpanhament da implantaçã d Sistema de Gestã Integrada e a rtina de avaliaçã periódica ds resultads (feedback), verificand se as premissas utilizadas na elabraçã ds bjetivs sã válidas u nã; Estabelecer um crngrama de implantaçã d Sistema de Gestã Integrada cm as respnsabilidades e s prazs pré-estabelecids, cntempland as macr-atividades e seus desdbraments (detalhament).

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Vantagens: Serã definidas junt cm a Alta Administraçã as principais atividades para a implantaçã e implementaçã d Sistema de Gestã Integrada, cm prazs, equipe, escp e frma de acmpanhament, que facilita rganizaçã a verificar a implementaçã na fase de realizaçã, cmparand cm planejad, verificand se há desvis u desperdíci de recurss. Dificuldades: Cnscientizaçã e mbilizaçã da Alta Administraçã quant a seu papel dentr de um Sistema de Gestã Integrada, a mudança da cultura rganizacinal e a expertise necessária para implantar um Sistema de Gestã Integrada (cnheciment das nrmas, experiência em implantaçã e familiaridade cm as atividades da rganizaçã). Sugestões: Quant à cnscientizaçã da Alta Administraçã, uma sugestã é realizar um benchmarking, clcand a Alta Administraçã em cntat cm a Alta Administraçã de utras rganizações de prte similar u de atividades similares (Chiavenat, 1997), e que pssua um Sistema de Gestã Integrada implementad. Outra frma é capacitar a Alta Administraçã de frma que ela pssa ter uma visã d que é implementar e manter um Sistema de Gestã Integrada. Para incentivar a mudança da cultura rganizacinal, a sugestã é prmver palestras u wrkshps, sbre que é um Sistema de Gestã Integrada, e debates sbre suas vantagens e implicações para s envlvids. A rganizaçã pde esclher entre capacitar seus clabradres, u cntratar nvs clabradres u serviçs de cnsultria que já pssuam a expertise necessária em implementaçã de Sistema de Gestã Integrada para garantir a experiência necessária. - Fase 02: Realizar Executar as atividades previstas n crngrama dentr d interval definid, tais cm: Acmpanhar a execuçã das atividades previstas n crngrama, visand cumpriment ds prazs, recurss e respnsabilidades pré-estabelecidas; Event de lançament e divulgaçã da implantaçã d Sistema de Gestã Integrada, para tds s clabradres e as partes interessadas (também cnhecid cm kick-ff);

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Divulgar s canais d Sistema de Gestã Integrada, estabelecend prcesss clars de utilizaçã de acess sua utilizaçã; Ressaltar a imprtância d cmprmetiment ds clabradres e das partes interessadas para sucess da implementaçã d Sistema de Gestã Integrada; Analisar a situaçã, e determinar quais sã s fatres crítics de sucess, interns e externs, que pdem influenciar n cumpriment da missã e bjetivs da rganizaçã (fatres interns pnts frtes e fracs; fatres externs ameaças e prtunidades); Verificar a situaçã legal ds clabradres e demais indivídus que prestam serviçs em nme da rganizaçã; Identificar s frnecedres que a rganizaçã exerce pder de cntrle u influência, destacand-s, realizand avaliações periódicas e estabelecer ações de cnscientizaçã quant as princípis e diretrizes da rganizaçã, de frma a envlvê-ls, quand aplicável, n alcance ds bjetivs d Sistema de Gestã Integrada da rganizaçã; Levantar s requisits aplicáveis e s demais determinads pela rganizaçã n aspect d Sistema de Gestã da Qualidade; Identificar e avaliar a cnfrmidade de tda legislaçã aplicável pertinente (federal, estadual e municipal) e de utrs requisits determinads pela rganizaçã, quant as aspects ambiental, scial e de segurança e saúde cupacinal; Identificar e avaliar s aspects ambientais, ecnômics e sciais que a rganizaçã pde cntrlar u influenciar; Determinar s aspects que tenham u pssam ter impacts significativs sbre mei ambiente; Estabelecer um plan de atendiment as requisits legais e demais requisits sugerids pela rganizaçã aplicáveis para a implementaçã d Sistema de Gestã Integrada; Examinar a existência de algum Sistema de Gestã u prcediments crrelats (SGQ Qualidade, SGA Ambiental, SGRS Respnsabilidade Scial, SGSSO Segurança e Saúde Ocupacinal); Avaliar a implementaçã, quand aplicável, ds requisits de um Sistema de Gestã (SGQ Qualidade, SGA Ambiental, SGRS Respnsabilidade Scial,

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. SGSSO Segurança e Saúde Ocupacinal), basead n plan de atendiment as requisits legais e demais requisits sugerids pela rganizaçã; Definir segment de mercad e de clientes, através da prpsta de valr cm intuit de satisfazer e reter clientes, através de seus prduts / serviçs para gerar a fidelidade de seus clientes; Definir a cadeia de valr que abrangem s prcesss de invaçã, perações e serviç pós-venda, integrand td negóci da rganizaçã; Redigir, divulgar e cnfirmar cm s clabradres e partes interessadas quais sã s dcuments / registrs / prcediments brigatóris e necessáris a serem implementads para satisfazer Sistema de Gestã Integrada desejad pela rganizaçã; Estabelecer s plans emergenciais para as áreas de risc; Manter diálgs cm s clabradres e as partes interessadas, infrmand-s sbre a visã, a missã, a estratégia da rganizaçã, a evluçã d Sistema de Gestã Integrada, s segments e as prpstas da rganizaçã; Manter reuniões periódicas cm a Alta Administraçã para demnstrar a evluçã d Sistema de Gestã Integrada, infrmand quais recurss fram utilizads, quais ainda sã necessáris, destacar s pnts psitivs, e eventuais desvis detectads durante a implementaçã, e bter sugestões para uma implementaçã mais eficaz; Garantir que a Plítica d Sistema de Gestã Integrada, baseada na natureza e escala da rganizaçã, impact, melhria cntínua, prevençã de pluiçã, prmçã da ética e d desenvlviment sustentável esteja dispnível e implementada para tds que trabalham em nme da rganizaçã e esteja dispnível a públic, cm seus bjetivs e metas, estabelecidas e analisadas; Ministrar s treinaments necessáris para sensibilizaçã d Sistema de Gestã Integrada as clabradres e as partes interessadas; Estabelecer um plan de calibraçã / manutençã ds equipaments da rganizaçã e cumprir cnfrme determinad n mesm; Vantagens: O prcess de implantaçã e implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada pssibilita a rganizaçã refletir sbre suas atividades e desta frma redefinir seus macr-prcesss, prcesss e atividades de frma a quebrar antigs paradigmas e a prmver a eficácia e eficiência rganizacinal.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Cm seus prcesss, bjetivs e metas bem definids, seus pnts frtes, pnts fracs e as prtunidades de melhrias identificads e bem utilizads, aspects e impacts definids e tratads, melhria na cmunicaçã (interna e externa), cmpreensã, levantament e cumpriment das questões legais aplicáveis à rganizaçã, e mair cmpreensã das necessidades e ds requisits ds clientes permitem a liderança da rganizaçã pssa fcar e direcinar s esfrçs rganizacinais, visand seu sucess e perpetuaçã. Melhria d relacinament cm s frnecedres, através de um levantament de ptenciais frnecedres de maneira mais criterisa, qualificaçã mais rigrsa quant à entrega ds prduts / serviçs, manter relacinament de lng praz e integraçã de atividades pssibilitam vantagens cmpetitivas (Juran, 1992). Reuniões periódicas cm s clabradres e a Alta Administraçã para realizar u acmpanhar as atividades referentes a Sistema de Gestã Integrada, que trna a equipe mtivada para a sua implementaçã. Dificuldades: A implantaçã e implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada sã pr natureza multidisciplinar. Deve ser dada atençã à questã da cmunicaçã, pis este canal send bem utilizad é pssível perceber grandes benefícis para a rganizaçã, pis estará prmvend a disseminaçã de cnheciment e / u infrmações para tds s clabradres. Neste mment, s investiments pdem ser frtemente questinads, pis além de se calcular s gasts realizads, calcula-se também a nã prduçã, pis s clabradres participam de tds s events n hrári prdutiv. Deve-se fcar nã n cust da implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada, mas qual será retrn d investiment na implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada. Cnscientizaçã da Alta Administraçã de que está realizand um investiment para a implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada na rganizaçã, pis apesar de tds s events necessáris para sua implantaçã, retrn desse investiment é realizad de médi em lng praz, através de reduçã ds custs e desperdícis da prduçã, e cnseqüentemente, um ganh de prdutividade, nã send multad pr órgãs ambientais pr nã cumpriment de alguma lei aplicável à rganizaçã, acidente ambiental u passiv ambiental, nã send necessári pagar multas, indenizações u sfrer prcesss judiciais pr funcináris u ex-funcináris referentes a acidentes de trabalh u discriminações, e trnarse uma rganizaçã recnhecida n mercad pela sua precupaçã scial.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Sugestões: Sua implantaçã deve ser feita pr grups multidisciplinares, e deve existir uma crdenaçã central, que deve ser respnsável pr crdenar tds s esfrçs. Se pssível, deve-se cntar cm ajuda especializada. A Alta Administraçã deve ser clara quant a suas intenções e estar cnsciente quant às cnseqüências de seus ats. Os canais de cmunicaçã devem ser usads sempre, tant para esclarecer e mtivar cm para demnstrar claramente seu api (Caravantes, 1997). O investiment planejad e realizad deve ser acmpanhad cntinuamente, cm intuit de evitar sbressalts, a garantir s recurss necessáris e a credibilidade d Sistema de Gestã Integrada. - Fase 03: Checar Checar as realizações d trabalh desenvlvid através de análises críticas juntamente cm a Alta Administraçã, utilizand cm inputs crngrama, cicl de auditria, avaliaçã das ações crretivas e preventivas, alcance ds bjetivs e a evluçã ds indicadres estabelecids, e grau de cmprmetiment ds clabradres e das partes interessadas da rganizaçã; Revisar a estrutura ds bjetivs e analisar as relações de causa e efeit, gerand um racicíni sistêmic dinâmic. Os bjetivs de recurss humans dã suprte as bjetivs ds prcesss interns, que pr sua vez irã garantir a satisfaçã ds clientes, e cnseqüentemente pssibilitarã atingir s bjetivs financeirs; Vantagens: A prtunidade de revisar td trabalh já realizad para a implementaçã d Sistema de Gestã Integrada, principalmente através de auditrias e análises críticas cm a Alta Administraçã. É pssível cmparar trabalh realizad e planejad, que fram nas duas primeiras fases (Planejar e Realizar), verificar se há necessidade de alterações ds bjetivs estratégics e verificar grau de cmprmetiment ds clabradres. Dificuldades: O temp demandad para a realizaçã dessa verificaçã, pis dependend d prte da rganizaçã pde levar dias u semanas. Pde haver também a necessidade de capacitar clabradres para desempenhar tal atividade, que vai demandar de mais temp e recurss.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. O cnceit errône que a grande parte ds clabradres nas rganizações têm, de que a auditria de um Sistema de Gestã é realizada cm prpósit de detectar as falhas e prblemas, e nã uma verificaçã da cnfrmidade na realizaçã ds prcesss. Sugestões: As verificações devem ser realizadas de frma planejada. Nã existe a brigatriedade de auditar td Sistema de Gestã de uma única vez. As auditrias pdem ser realizadas pr prcesss u pr sites, e em diferentes datas, de frma que se cubra td escp d Sistema de Gestã Integrada. Recmenda-se que escp d Sistema de Gestã Integrada seja cbert pel mens uma vez a an. Alternativamente, a rganizaçã pde cntratar s serviçs de prfissinais especializads para a realizaçã das verificações e decidir se as mesmas serã realizadas cm a participaçã de clabradres interns u nã. O trabalh de cnscientizaçã deve ser cnstantemente refrçad. Deve ficar clar para clabradr que cnceit é de se buscar a cnfrmidade d Sistema de Gestã, e que as nã cnfrmidades sã frtuitas n prcess de verificaçã. Quand esse cnceit é entendid, as rganizações passam a ganhar muit ns cicls de verificações, pis tds seus prcesss sã apresentads para verificaçã sem recei de qualquer tip de represália. - Fase 04: Agir Fazer as crreções necessárias n crngrama elabrad para a implantaçã d Sistema de Gestã Integrada. Executar as ações crretivas necessárias para eliminar as nã cnfrmidades e desvis detectads e desenvlver s prcesss que fram identificads cm prtunidades de melhria junt as indivídus pertinentes; Alinhar as iniciativas estratégicas de md a garantir que as metas sejam atingidas. Cas este prpósit nã seja alcançad, nvas iniciativas estratégicas deverã ser definidas; Realizar nva avaliaçã da implementaçã d Sistema de Gestã Integrada, cm as ações definidas n plan de açã já executadas. Vantagens: Identificar e crrigir em temp quaisquer desvis, que nã estã cnfrme previst para estar implementad n términ da fase dis (Realizar), pdend assim, melhrar s prcesss rganizacinais avaliads.

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. Dificuldades: A necessidade de criar frças-tarefa para crrigir s desvis encntrads na fase três (Checar), que gera re-trabalh, e cnseqüente um cust adicinal para a implementaçã d Sistema de Gestã Integrada. Alguns clabradres pdem ficar desmtivads pr terem de refazer trabalh realizad na Fase Dis (Realizar), e acreditar que esfrç e s recurss utilizads fram em vã. Sugestã: É imprtante ressaltar que a crreçã é realizada cm intuit de melhrar s prcesss já existentes, desta frma, quand eliminams as causas das falhas, estams melhrand Sistema de Gestã Integrada. 5. CONCLUSÕES Em um mercad glbalizad, a busca pela excelência de prduts / serviçs trna-se uma premissa fundamental para a sbrevivência das rganizações, sejam elas pequenas, médias u grandes (Chiavenat, 2000). Este trabalh teve cm principal bjetiv apresentar uma metdlgia para rientar a rganizaçã n prcess de implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada. Fram apresentads s cnceits das nrmas que sustentam Sistema de Gestã Integrada, destacand quais sã as etapas necessárias para a sua implementaçã de maneira satisfatória. Os autres acreditam que cm a implementaçã de um Sistema de Gestã Integrada, é pssível trnar a rganizaçã mais eficiente ecnômica e financeiramente. Seja pela reduçã de pagaments de impsts, prevençã / mitigaçã de pagament de multas trabalhistas e / u ambientais e btençã de incentivs fiscais a partir d cnheciment e cumpriment da legislaçã vigente e eficácia ds prcesss; u pel aument d patrimôni da rganizaçã devid a fc n cliente, que é um grande estímul para as pequenas e médias rganizações investirem em Sistemas de Gestã. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Diretrizes para Auditrias de Sistema de Gestã da Qualidade e / u Ambiental. NBR ISO 19011, Ri de Janeir, 2002;

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agst de 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Respnsabilidade Scial Sistema de Gestã - Requisits. ABNT NBR 16001, Ri de Janeir, 2004; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de Gestã Ambiental Especificaçã e Diretrizes para us. NBR ISO 14001, Ri de Janeir, 1996; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de Gestã Ambiental Requisits cm rientações para us. NBR ISO 14001, Ri de Janeir, 2004; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de Gestã da Qualidade Fundaments e Vcabulári. NBR ISO 9000, Ri de Janeir, 2000; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de Gestã da Qualidade Requisits. NBR ISO 9001, Ri de Janeir, 2000; CARAVANTES, Gerald R.; CARAVANTES, Cláudia; BJUR, Wesley. Administraçã e Qualidade: A Superaçã ds Desafis. Sã Paul: Makrn Bks, 1997; CHIAVENATO, Idalbert. Administraçã Teria, Prcess e Prática. Sã Paul: Makrn Bks, 2000; 'Dynamic' launching f wrk n ISO 26000 - future guideline n scial respnsibility. Internatinal Organizatin fr Standardizatin. Press releases. Dispnível em: http://www.is.rg/is/en/cmmcentre/pressreleases/2005/ref953.html. Acess em 31 de mai de 2005; FALCONI, Vicenti. Cntrle da Qualidade Ttal. Bel Hriznte: EDG, 1992;

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