Ánalise de Circuitos. 1. Método Intuitivo

Documentos relacionados
Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Se no terminal b do circuito for conectado um terceiro componente, como na figura abaixo, os resistores R 1 e R 2 não estarão mais em série.

Aula 2. Revisão Circuitos Resistivos

Eletrotécnica. Circuitos Elétricos

EELi04 Eletricidade Aplicada I Aula 4

1 Teorema de Thévenin

1. dois nós: B e F. 2. três ramos: BAEF, BDF e BCGF. 3. três malhas: ABDFEA, BCGFDB e ABCGFEA A SOMA ALGÉBRICA DAS CORRENTES EM UM NÓ

Método das Malhas. Abordagem Geral

Eletricidade Aula 4. Leis de Kirchhoff

Eletricidade (EL63A) LEIS BÁSICAS

Teorema da superposição

CIRCUITOS CONCENTRADOS E LEIS DE KIRCCHOFF

Disciplina: Circuitos Elétricos I. Conceitos Preliminares

Capítulo 4. Métodos de Análise

CAPÍTULO 3 ANÁLISE DE CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

Aula 01. Análise de Circuitos Elétricos. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. IFBA

Circuitos Elétricos: Circuitos em Paralelo

Métodos de Análise de Circuitos

Circuitos Elétricos I EEL420

O símbolo usado em diagramas de circuito para fontes de tensão é:

Circuitos com Cargas em Série e em Paralelo

Circuitos Elétricos Simples

Circuitos Resistivos (Parte 1)

Associação de Resistores

TEOREMAS: - SUPERPOSIÇÃO

Capítulo 4. Análise de circuitos elétricos básicos: em série, em paralelo e misto. Figura 3.32 Associação em série-paralelo de geradores.

Leis de Kirchhoff Análise Nodal Análise de Malhas

Aula 4 Análise Circuitos Elétricos Prof. Marcio Kimpara

Painel para análise de circuitos resistivos CC. (Revisão 00) Lei de Kirchhoff

CAPÍTULO 3 ANÁLISE DE CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

Programa de engenharia biomédica

Circuitos elétricos. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Capítulo 8 Métodos de análise e tópicos selecionados (CC)

Circuitos Elétricos I EEL420

2 Análise e simulação de redes elétricas lineares

Aula 5. Divisor de tensão Divisor de corrente

Modelagem Matemática de Sistemas

PSI3262 FCEDA Aula 02

26/05/2014. ANÁLISE NODAL e de MALHA por INSPEÇÃO. Professor: Paulo Cícero Fritzen

4. Teoremas de circuitos em corrente contínua

Análise de Engenharia de Circuitos Elétricos

Conteúdo. 1 Introdução Teórica Análise Nodal Análise de Malha Objetivos 6. 3 Materiais Utilizados 6

I Exercício de Simulação Computacional

Modelagem Matemática de Sistemas Eletromecânicos

Lista de exercícios - Regra de Kirchhoff

Aula 2 Circuito série de corrente contínua.

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica COB781. Módulo 3

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna

Teoremas de Circuitos Thévenin, Norton e MTP. Raffael Costa de Figueiredo Pinto

Capítulo 4 Ohmímetros

Circuitos de Corrente Contínua e Associação de Resistores Aula 7

TÍTULO: Teoremas de Thévenin e Norton - Comprovando os teoremas de Thévenin e Norton com instrumentos de medição

EXPERIMENTO 3: CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

Energia envolvida na passagem de corrente elétrica

LEIS DE KIRCHHOFF LKC e LKT I = 0

R R R. 7. corrente contínua e circuitos os circuitos são constituídos por um gerador e cargas ligadas em: Série. resistências & lei de Ohm R A

CADERNO DE ATIVIDADES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7011 Eletricidade Básica

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica COB781. Módulo 2

Leis de Kirchhoff. Leis de Kirchhoff. Prof. Augusto Melo MENU

defi departamento de física

Amplificadores de Estágio Simples (1) Aula 5 Prof. Nobuo Oki

Circuitos Elétricos 1. Exercícios Resolvidos

TEOREMAS DA ANÁLISE DE CIRCUITOS

Experiência 04: TEOREMA DE THEVENIN

CIRCUITOS ELÉTRICOS II 3 1. EQUAÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO SIMPLES 3 2. GENERALIZAÇÃO DO TEOREMA DA DDP 3 3. CIRCUITO DE MALHAS MÚLTIPLAS

RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS ABORDAGEM SISTEMÁTICA PASSO A PASSO

AULA 08 CIRCUITOS E LEIS DE KIRCHHOFF. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL420. Módulo 3

Capítulo 27: Circuitos

Conteúdo programático: Quadripolos. Notas de aula e exercícios: 1. Apresentação do Tópico

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Teoria dos Circuitos LEIS DE KIRCHHOFF INTRODUÇÃO

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Aula 8.2 Conteúdo: Associação de resistores em paralelo, potência elétrica de uma associação em paralelo de resistores. INTERATIVIDADE FINAL

Chapter 27 Circuitos. os portadores de carga a uma diferença de potencialε.

Aula 04 -Potência Elétrica e Leis de Kirchhoff

Circuitos de Corrente Contínua

ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVO DC (03/12/2013)

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 6

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE ELETRÔNICA Fundamentos de Eletricidade LISTA DE EXERCÍCIOS 02

= = V I R 2 I I 2 V 2 V 1 R 1. Lei das malhas: Lei dos nós: Divisor de tensão. Divisor de corrente. Electromagnetismo e Óptica (EO)

5) No circuito abaixo, determine a potência gerada pela bateria de 5 V.

ELETROTÉCNICA (ENE078)

Eletricidade (EL63A) TÉCNICAS ADICIONAIS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

O que são quadripólos?

Corrente e resistência

Me. Leandro B. Holanda,

12/04/2012 a 11/08/2012

ANÁLISE DE REDES DC Métodos: Corrente nas malhas, tensão nodal e superposição

ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Ensaios em Transformadores

CIRCUITOS ELÉTRICOS I PROGRAMAÇÃO 02/16

Linearidade e o Princípio da Superposição; Equivalente Thevenin e a Máxima Transferência de Potência

208 TÉCNICO EM ELETRÔNICA

Painel para análise de circuitos resistivos DC. (Revisão 00) Lei de Kirchhoff

A tensão em cada ramo do circuito é a diferença de potencial existente entre os seus terminais. Figura 1 - Circuito eléctrico com malhas distintas.

Eletricidade básica. Aula 06: Circuitos em série

CIRCUITOS ELÉTRICOS I PROGRAMAÇÃO 02/15

Circuitos Elétricos I

Transcrição:

Ánalise de Circuitos 1. Método Intuitivo Ramo de um circuito: é um componente isolado tal como um resistor ou uma fonte. Este termo também é usado para um grupo de componentes sujeito a mesma corrente. Nó: é um ponto de conexão entre três ou mais ramos (entre 2: junção). Circuito fechado: é qualquer caminho fechado num circuito. Malha: é um circuito fechado que não tem um trajeto fechado em seu interior. a - b - e - d a malha b - c - f - e - b malha a - b - c - f - e - d - a circuito fechado b, e nó a, d, c, f junção b - c - f - e ramo d - a - b ramo

2. LCK e LTK 2.1 1ª Lei de Kirchhoff (Lei das Correntes) Em um nó, a soma das correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem., sendo a corrente elétrica. Convenção: todas as tensões que estão no sentido da corrente são positivas. Convenção: As correntes que entram em um nó são consideradas como sendo positivas e as que saem são consideradas como sendo negativas. 2.2 2ª Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões) A soma algébrica da d.d.p (Diferença de Potencial Elétrico) em um percurso fechado é nula. Ou seja, a soma de todas as tensões (forças electromotrizes) no sentido horário é igual à soma de todas as tensões no sentido anti-horário, ocorridas numa malha, é igual a zero. Logo a condutância total de resistores ligados em paralelo é igual a soma das condutâncias individuais. Se for interessante trabalhar com resistências tem-se:

Fonte de tensão: Abre o circuito Fonte te corrente: Faz um curto 2.3 Aplicação

2.3.1 Ligações Série-Paralelo 2.3.2 Divisor de corrente

2.3.3 Divisor de tensão

3. Análise Nodal Exemplo: 1 Nó de Referência Seleciona-se um nó como referência. O potencial nesse nó será assumido como zero, motivo pelo qual ele também é chamado como nó de terra. Dica: Usar o nó com o maior número de elementos ligados a ele, e onde as fontes de tensão estão conectadas. Em seguida, nomeia-se as tensões nos demais nós, em relação ao nó de referência. (incógnitas primárias) Dica: Por conveniência, usa-se: (como impedância). 2 Aplicação da LCK aos nós Passo 1: escolhido o nó de referência (V=0). Passo 2: nomeadas as tensões e 1 e e 2. (Vo é igual Vo da fonte) Passo 3: LCK em e 1 e e 2: Aplica-se a LCK em todos os nós exceto no nó de referência. Terá N-1 equações. Para se obter as tensões no resistor: Em e 1 assume-se que não entra corrente nenhuma, por isso todos os sinais são positivos. 3 Encontrar as tensões nos nós Em e 2, Existem 3 corrente saindo (sinal positivo) e uma entrando da fonte (sinal negativo) 4 Voltar e encontrar tensões e correntes dos ramos (incógnitas secundárias) Passo 4: Organizar as equações e resolve-las isolando as variáveis, e depois substituindo.

3.2 Análise Nodal com Fonte de Tensão (Supernó) Considerando que a fonte de tensão está conectada entre os terminais x e y conforme a Figura 4 observa-se que a corrente da fonte aparecerá nas equações de ambos os nós do circuito onde a fonte está conectada. Como não há uma relação entre a corrente da fonte e a sua tensão pode-se manter a corrente i k da fonte como uma incógnita a ser determinada. Por outro lado, as tensões dos nós x e y estão relacionados da seguinte forma: Caso a fonte de tensão estiver conectada entre o nó x e o nó de terra, significa que a tensão do nó está imposta, podendo-se neste caso desconsiderar a equação deste nó estabelecer o seguinte valor para a tensão do nó: O procedimento delineado corresponde ao tratamento dos dois nós onde a fonte está conectada por como se fossem um único nó e aplicando-se a LCK para este nó composto, também chamado de super-nó. O exemplo mostrado na Figura 5 ilustra o procedimento. Para este circuito as equações de nós são as seguintes: A equação adicional considerando a fonte de tensão é:

Substituindo as relações (31) a (34) obtém-se finalmente as equações do circuito. Deve-se notar que a corrente da fonte de tensão aparece como uma incógnita a mais, havendo também uma equação a mais (equação (34)). Multiplicando-se a última equação por (-1), resulta: As equações (34), (35) e (36) são portanto as equações básicas do circuito, sendo as incógnitas v1, v2 e If.

3.3 Teorema de Thevenin O teorema de Thévenin afirma que, do ponto de vista de um qualquer par de terminais, um circuito linear pode sempre ser substituído por uma fonte de tensão com resistência interna. Como se verifica na Figura 1.1, quando o objetivo da análise de um circuito se resume a identificar a corrente, a tensão ou a potência a jusante de um par de terminais, então o teorema de Thévenin indica que todo o circuito a montante pode ser reduzido a dois elementos apenas, constituindo globalmente uma fonte de tensão com resistência interna. O conjunto de componentes vth e RTh é designado por equivalente de Thévenin do circuito. O equivalente de Thévenin calcula-se nos seguintes dois passos (para além da identificação dos terminais e do sentido relativamente ao qual se pretende obter o equivalente): (i) obtenção da tensão em aberto (Figura 1.2.b), (ii) e determinação da resistência equivalente vista dos terminais de saída, quando se anulam todas as fontes independentes no circuito.