Profa. Analy Ramos M. Ferrari Placa bacteriana + processo inflamatório gengivite e cálculo dental abscessos e fístulas apicais periodontite e osteomielite
Fatores predisponentes Má oclusão Lesões traumáticas Persistência de dentes decíduos Alimentação (consistência do alimento) Complicações Disseminação por contiguidade: celulite e osteomielite Disseminação direta: orelha interna, pulmões, esôfago e estômago Disseminação hematógena: coração, rins, articulações Sinais clínicos: Halitose Hiporexia à anorexia Sialorreia Disfagia Gengivite Diagnóstico: Inspeção: lesão em furca Raio-x
Antibioticoterapia (iniciar 3-5dias antes): Amoxicilina + clavulanato (20 a 22mg/kg/BID) + Metronidazol (30-40mg/kg/BID) Enrofloxacina (5 a 10mg/kg/BID) + Metronidazol (30-40mg/kg/BID) Espiramicina + Metronidazol 2mg: 1cp/SID/5-7d (peq. Porte) 10mg: 1cp/SID/5-7d (gd porte) Tratamento => Periodontia Remoção do tártaro supra e subgengival Manual ou ultrassom odontológico Extração, se necessário Irrigação com solução desinfetante (clorexidina a 0,12% - Periogard ) Polimento com pasta profilática fluoretada Prevenção Escovação
Umedecer alimento Pouca amilase na saliva de cães e gatos Saliva: Água Na, K, Cl, HCO 3 - Subst. Bactericidas ph alcalino + comum nas glândulas submandibulares e sublinguais (rânula) Obstrução dos ductos salivares Traumas (corpos estranhos, enforcadores) Sialólitos Ruptura glandular ou ductal Extravazamento de saliva => inflamação => tecido de granulação (falso cisto) Sinais clínicos Uni ou bilateral Rânula: volume sublingual, na base da língua disfagia e dificuldade de deglutição Mucocele submandibular: volume cervical ventral, assintomático
Diagnóstico Inspeção: volume sublingual ou cervical ventral Palpação: flutuante Indolor, sem aumento de T C local Diferencial: neoplasia, abscesso Punção: líquido citrino a avermelhado viscosidade (saliva) Sialografia: contraste de iodo Tratamento: Cirúrgico => excisão da glândula afetada = sialoadenectomia Submandibular: Decúbito lateral Incisão entre ramificação da v. jugular Ligar o ducto e remover a glândula Sublingual (rânula): Decúbito lateral Marsupialização da rânula Excisão de secção elíptica (parede da rânula) e sutura no assoalho da boca com fio absorvível Pós-operatório: Dreno Penrose +/- (mucocele submandibular) Seroma pós-operatório!! AINEs e analgesia: 3-5 dias Antibioticoterapia: 7-10 dias Idem odontologia
Mais comum em cães Filhotes Brinquedos, ossos, lineares (gatos) Maior frequência: Porção da orofaringe Entrada do tórax Na base do coração Junção gastro-esofágica (cardia) Sinais clínicos: Disfagia Regurgitação => OBSTRUÇÃO (esofagite e ruptura) Sialorreia Hiporexia à anorexia (tempo de evolução) Tosse/ dispneia (pneumonia aspirativa) Emagrecimento/ desidratação volume cervical Diagnóstico: Histórico e inspeção da cavidade oral C.e. na orofaringe: anestesiar e remover Cuidado com objetos pontiagudos! Palpação (esôfago cervical) Raio-x simples (corpo estranho radiopaco) Raio-x contrastado Endoscopia
Tratamento : Endoscopia (90%) contra-indicada para pérfuro-cortantes C.E. cervical: esofagotomia cervical (caudal ao c.e.) C.E. entrada do tórax: esofagotomia cervical (cranial ao c.e) C.E. na base do coração: toracotomia entre 4-5º EIC lado esquerdo e esofagotomia C.E. na junção gastro-esofágica C.e. não perfurante: empurrar para estômago e gastrotomia C.e. perfurante: toracotomia entre 9-10º EIC e esofagotomia Pós-operatório: ATB: amoxicilina, clindamicina, amicacina Analgesia Protetores de mucosa (esofagite) Toracotomia: opioide Reintrodução gradual do alimento Jejum de 1-3 dias (fluido IV) 1-7 dias: alimentação líquida 1-3 dias: alimentação pastosa Após: alimentação normal Incidência e etiologia Elevada mortalidade Raças: grandes e gigantes Tórax largo e profundo Idosos: frouxidão ligamentos suspensórios Estresse Alimentação elevada: aerofagia Exercícios pós-prandiais Alimentação: 1x/dia e volumes (secos)
Fluxo de sg (porta e cava) Isquemia gástrica Gastrite Necrose Etiologia Compressão tórax/diafragma Retorno venoso DC Absorção de endotoxinas Torção de 90 a 360 Torção para direita (horário) (até 270 ) Estômago dilatado recoberto pelo omento Deslocamento do baço para direita Torção para esquerda (anti-horário) (até 90 ) Estômago dilatado sem omento visível Volume respiratório Perfusão O2 PA Perfusão tissular Isquemia do miocárdio Perfuração Peritonite Choque séptico e arritmias Sinais clínicos Fase inicial Desconforto, inquietação Ânsia Mucosas congestas Temperatura elevada Palpação abd.: volume Percussão abd.: timpanismo Fase avançada Prostração/choque Mucosas (congestas a hipocoradas) Temperatura baixa a elevada TPC (>3 a 4 s) Decúbito Diagnóstico Resenha + histórico Sinais clínicos (dilatação ou torção) Passagem de tubo orogástrico Se não passar: torção Se passar: dilatação ou leve torção Saída de conteúdo + gás Lavar com água gelada 48-72 hs: se dilatar novamente => cirurgia Exame radiográfico
Tratamento => emergencial!! Oxigenação Cateterização venosa: 2 acessos (acima diafragma) Fluidoterapia grandes volumes (choque) 90mL/Kg (30-60min) sol. Fisiológica Hipertônica 7,5% (4-6mL/kg) Controlar arritmias Lidocaína (1-2mg/kg/IV) Tratamento => emergencial!! Corticosteroides Succinato de metilprednisolona (50mg/kg/IV) Hidrocortisona (15-30mg/kg/IV) Dexametasona (2-4mg/kg/IV) Antibioticoterapia Cefazolina/ceftriaxona ou Enrofloxacina + Metronidazol Tratamento => emergencial!! Descompressão gástrica Percutânea (cateteres) Sonda orogástrica Gastrostomia Fixação de cateter de Foley Risco de peritonite Procedimento cirúrgico após estabilização!! Esplenectomia (se houver envolvimento do baço 1º) Desfazer torção (descomprimir antes) Tubo gástrico ou gastrotomia (se necessário => compactação) Gastrectomia (se necessário => necrose) Gastropexia Antro fixado no lado direito (4 dedos da linha alba) Absorvível ou inabsorvível
Tratamento => emergencial!! Pós-operatório ATBs Protetores de mucosa gástrica e anti-eméticos Analgesia Reintrodução gradual da alimentação (12 a 24 horas) Monitoração cardíaca (até 72hs) Orientação alimentação Complicações Choque Arritmias persistentes Sepse Necrose gástrica => peritonite Atonia gástrica Deiscência => peritonite Extra-luminal Algo que comprime (neoplasia, abscesso, organomegalia) Intramural Espessamento (neoplasia, inflamação) Intra-luminal Corpo estranho, neoplasia, intussuscepção, fecaloma
Patogenia Invaginação de um segmento sob outro Etiologia Enterites ( peristaltismo) Obstruções Junção íleo-cecocólica (ID > peristaltismo que IG) Obstrução Dilatação Proliferação bacteriana Produção de gás Morte de enterócitos Necrose por pressão Absorção bactérias para corrente sg Choque séptico Vasodilatação Secreção H 2 0 e eletrólitos Choque hipovolêmico Sinais clínicos Diagnóstico Sinais de obstrução intestinal Disquesia, tenesmo, apatia, êmese, hiporexia Vômito fecaloide Antes ocorrem os sinais de enterite que cessa abruptamente Anamnese e sinais clínicos Palpação abdominal: estrutura cilíndrica de consistência firme Auscultação: ausência de borborigmos Raio-x Simples: dilatação por gás Contrastado: imagem em duplo filete Ultra-som: ideal => imagem em alvo Colonoscopia
Tratamento Pré-op: idem dilatação gástrica Laparotomia Tracionar intussuscepção até ponto de aderência (com auxílio de sol. fisiol. morna) Aderência: enterectomia + enteroanastomose Tratamento Pós-operatório ATB/10 dias: cefalosporina/sulfa + metronidazol AINE/3 dias + analgesia/5 dias Protetor de mucosa Jejum 1 a 3 dias: fluidoterapia (*filhotes hipoglicemia) 3 dias: líquido 3 dias: pastoso Após: alimentação normal Incidência Cães Jovens Parorexia (doentes, verminoses) Gatos: corpos estranhos lineares Local: junção íleo-cecocólica Patogenia = intussuscepção Sinais clínicos Êmese, vômito fecaloide Aquesia Disquesia Apatia Hiporexia => anorexia Síndrome choque misto (séptico + hipovolêmico)
Diagnóstico Histórico e sinais clínicos Palpação abdominal => aumento de volume Radiografia Simples Contrastada: TGI (retardo + falha no preenchimento) Ultrassom => imagem hiperecoica + sombra acústica Gastroduodenoscopia ou colonoileoscopia Tratamento Estabilizar paciente ATB: cefalosporina/sulfa + metronidazol Fluidoterapia Tratamento cirúrgico Laparotomia pré-retroumbilical Enterotomia Várias em c.e. lineares Enterectomia + enteroanastomose (necrose) Pós-operatório: idem intussuscepção Intestino Viável Inviável Coloração Avermelhada Enegrecida TºC Normal Hipotérmica Artéria mesentérica Pulsação Ausência de pulsação Peristaltismo Presente Ausente Serosa Brilhante Ressecada