23/08/2016 HÉRNIAS HÉRNIAS EM PEQUENOS ANIMAIS HÉRNIAS HÉRNIAS PARTES DE UMA HÉRNIA: CLASSIFICAÇÃO PARTES DE UMA HÉRNIA: DEFINIÇÃO:
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- Heloísa Amarante Medina
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1 EM PEQUENOS ANIMAIS PROFA. MSC. ANALY RAMOS MENDES PARTES DE UMA HÉRNIA: DEFINIÇÃO: Saída de uma víscera de seu local de origem através de um anel herniário PARTES DE UMA HÉRNIA: Anel herniário Saco herniário: mesotélio/peritônio Conteúdo herniário CLASSIFICAÇÃO Quanto ao local anatômico Quanto à forma (globosa, piriforme, lobada) Quanto ao conteúdo Quanto à topografia Externas: saliência (umbilical, inguinal, perineal) Internas: cavidade (diafragmática) 1
2 PODEM SER CLASSFICADAS EM: CONGÊNITA x ADQUIRIDA REDUTÍVEL x IRREDUTÍVEL SINAIS DE HERNIAÇÃO: Aumento de volume = dor Obstrução intestinal -- aquesia Anúria ou polaciúria Dispneia (h. diafragmática) 2
3 COMPLICAÇÕES: Encarceramento: conteúdo preso com alterações fisiológicas (ex.: obstrução) Estrangulamento: fechamento gradativo do anel com alt. circulatórias graves (ex.: necrose de alça) DIAGNÓSTICO: Histórico e anamnese Observação Exame clínico Palpação Exames complementares: Radiografia Ultrassonografia DIAGNÓSTICO: Não puncionar!!!!!! Diferencial: edema, abscesso, seroma, hematoma, neoplasias PRINCÍPIOS DA HERNIORRAFIA: Retorno do conteúdo ao seu local original Uma oclusão segura Obliteração do tecido redundante no saco herniário Uso dos próprios tecidos do animal preferencialmente 3
4 Técnica: Incisão sobre o saco herniário Ter manipulação cuidadosa do conteúdo Alargamento/dilatação do anel se necessário Remoção de tecidos desvitalizados Oclusão do anel Se necessário, usar retalhos musculares, fáscias ou próteses PÓS OPERATÓRIO GERAL: AINES: Meloxicam (0,1mg/kg/VO/SID/3-5d) Analgesia: Opioides Cloridrato de tramadol (1-6mg/kg/VO/TID/5-7d) Antibioticoterapia: Cefalexina: 30mg/kg/VO/BID/10d Ou Amoxicilina + clavulanato: 22mg/kg/VO/BID/10d Ou Enrofloxacina: 5mg/kg/VO/BID/10d Associar Metronidazol**: 30mg/kg/VO/BID/10d HÉRNIA INGUINAL Sinais clínicos: Aumento de volume uni ou bilateral Lado esquerdo Histerocele Bexiga e jejuno Extensão até vulva 4
5 HÉRNIA INGUINAL HÉRNIA UMBILICAL Conteúdo: epiplon e alças intestinais Congênita: Akita Adquiridas: filhotes (traumas, subnutrição) Labrador, Weimaraner, Pequinês Tratamento: Hérnias pequenas e filhotes: conservativo até 6 mês de vida => bandagens abdominais Complicações = herniorrafia TRONCO PUDENDO EPIGÁSTRICO HÉRNIA PERINEAL Aspecto lobado ou globoso Conteúdo: bexiga**, próstata, intestino Incidência: cães, machos, >5 anos Causas: Desbalanço hormonal ( testosterona) flacidez mm pélvica Fragilidade diafragma pélvico Pressão abdominal : doenças prostáticas/uterinas/retais Tenesmo Seminomas (t. testículas 90%) 5
6 HÉRNIA PERINEAL SINAIS CLÍNICOS volume perineal Disquesia aquesia Incontinência fecal/ urinária Anúria Uremia HÉRNIA PERINEAL TRATAMENTO: Laparotomia => colopexia e/ou cistopexia Herniorrafia/ orquiectomia/ OSH Bolsa de tabaco Técnica: meia-lua, redução, sutura da mm. com Sultan e fio abs. Sintético tela de polipropileno ou membrana biológica mm obturador interno ou mm glúteo superficial ou semitendinoso 6
7 HÉRNIA PERINEAL TRATAMENTO: Pós-operatório: Lactulose : 1mL/Kg/BID ou TID Alimentos ricos em fibras Limpeza ferida cirúrgica HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA Deslocamento de vísceras do abdome para cavidade torácica (ruptura do diafragma) > incidência em gatos Trauma abdominal Conteúdo: fígado, estômago, baço, ID Compressão de coração e pulmão HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA SINAIS CLÍNICOS Dispneia, taquipneia, respiração oral Com aumento de movimento abdominal Atelectasia pulmonar Êmese Mucosas cianóticas, cansaço fácil Posição ortopneica 7
8 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA TRATAMENTO Clínico Cirúrgico Laparotomia Redução Pressão negativa Laparorrafia 8
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