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Transcrição:

1 UNIVERSIDADE CADIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM CONTROLADORIA COMO MEIO DE UMA MELHOR GESTÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS POR: BIANCA DE OLIVEIRA MACHADO ORIENTADORA PROFª. ANA CLAUDIA Rio de Janeiro Julho de 2011

2 UNIVERSIDADE CADIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM CONTROLADORIA COMO MEIO DE UMA MELHOR GESTÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Bianca de Oliveira Machado

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por minha saúde, calma e luz enviada para maior compreensão deste trabalho, meu Pai, minha Mãe, meu noivo e meus amigos que me aguentaram falar de TCC durante estes três meses de pesquisa. Obrigada.

4 RESUMO Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a controladoria, tendo como objetivo mostrar como a controladoria pode facilitar a gestão da micro e pequena empresa a tornando um negócio saudável e durável. Desta forma explicamos quem são as micro e pequenas empresas, e que estas, nos últimos anos tem tido uma vida curta no mercado devido gerenciamentos inadequados. Logo, com a ajuda da controladoria e do controller, as MPE s podem aprender a administrar suas informações de maneira que criem um controle organizacional e busquem agregar suas áreas aos gerentes na procura de um único objetivo. Desta maneira, a controladoria passa a trabalhar com o monitoramento e acompanhamento do desempenho da empresa e seus gestores, buscando juntar dados suficientes que facilitem no planejamento e controle das MPE s. Com criação de um sistema de informações integrado, o controller tem como função investigar e diagnosticar as possíveis razões para algum desvio e com isso gerar uma correção viável não permita que a empresa fuja de seu planejamento e consiga alcançar seus objetivos a médio e longo prazo. Palavras chaves: Controladoria, micro e pequenas empresas, sistema de informação e planejamento.

5 METODOLOGIA Esta pesquisa será descritiva e bibliográfica. Descritiva, pois será descrito tudo que for entendido a partir da revisão de literatura e do levantamento de dados. Bibliográfica, pois as fontes pesquisadas serão livros e trabalhos científicos, conforme serão mencionados ao fim nas referências bibliográficas ao fim do trabalho.

6 SUMÁRIO Introdução 7 1 - Micro e Pequenas Empresas no Brasil 10 1.1 - A necessidade do mercado. 10 1.2 - Quem são as micro e pequenas empresas do Brasil 11 1.3 - Como estratégias para melhorar a economia Brasileira 13 1.3.1 - Alguns obstáculos encontrados pelas MPEs 14 2 - Controladoria: 15 2.1 - Conceito e estrutura 15 2.2 - Missão e responsabilidades. 17 2.3 - Objetivos e funções 18 2.4 - A Controladoria no Sistema da empresa 21 2.5 - A Controladoria como Unidade Administrativa 23 2.6 - O papel da Controladoria no processo de gestão 26 2.6.1 O Planejamento. 29 2.6.2 A Execução. 32 2.6.3- O Controle. 34 3 - O Profissional da Controladoria 37 Conclusão 42 Bibliografia 44 Índice 46

7 Introdução Convivemos em um mundo globalizado onde todos os dias aparecem novas empresas. Pode-se dizer que a maioria das empresas que surgem no mercado são de pequeno ou médio porte, sendo chamadas de micro e pequenas empresas e consistem em serviços ou comércios, onde, segundo pesquisas estas são fundamentais para a economia brasileira. Desta maneira, quando nos referimos as MPE s nos lembramos de empreendimentos que na maioria das vezes não conseguem sobreviver no mercado por mais de 5 anos existindo aquelas que fecham com até 2 anos de vida. Visto isso, surge a controladoria como uma solução viável para estas empresas que não possuem gerentes capazes de acompanhar as informações internas e externas dos negócios. A controladoria tem como função gerar informações seguras, supervisionando os setores de administração, finanças, contábeis, informática, recursos humanos entre outros, com a intenção de ajudar na tomada de decisão que envolve gerentes e gestores. Logo, com um monitoramento constante a controladoria junto com o controller busca criar um sistema de informações integrado que facilite no planejamento estratégico e operacional da empresa, criando todo um processo na gestão onde as organizações se encontram cada vez mais em um ambiente dinâmico, competitivo e complexo e para conseguirem progredir é necessário que as empresas possuam um procedimento de gestão estruturado seguindo os processos: planejamento, execução e controle, de maneira que consiga atingir seus objetivos a médio e longo prazo. Diante disso, iniciamos o primeiro capitulo falando sobre as micro e pequenas empresas, a importância que estes pequenos negócios tem rendido para a economia, visto que no Brasil aparecem por volta de 460 mil empresas novas por ano e, as áreas com maior concentração de micro e pequenas empresas são as de serviços e comércio, esses setores chegam a ter 80% de MPEs. Abordamos que existem algumas restrições fundamentais para que a empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, com isso ter direito de usufruir de certas vantagens oferecidas por terem esse status. Logo, devido o governo Brasileiro ter se deparado com a chance

8 decisiva de combater de forma positiva aos desafios do crescimento econômico, passou-se a trabalhar para aumentar a vida útil destas empresas no mercado, e uma destas iniciativas foi a criação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, de forma que abriu espaço para o fortalecimento destes pequenos negócios como uma alternativa mais dinâmica para viabilizar a geração de empregos. No entanto, pode-se visualizar que nem tudo é tão simples assim e que ainda existem dificuldades para se manter este tipo de negócio e um deles é o mau gerenciamento das informações e a falta de analise no processo de planejamento. Visto isto, passamos para o segundo capitulo, onde explicamos um pouco da controladoria e como ela pode vir a ajudar estes pequenos negócios com suas funções. Em seu conceito e estrutura, mencionamos que a controladoria pode ser compreendida como o departamento responsável pelo projeto, elaboração, execução e manutenção do sistema integrado das informações operacionais, contábeis e financeiras da empresa, impondo assim uma nova e evoluída pratica da contabilidade. Falamos da missão e responsabilidades que como um todo segundo Ricci e Peters, é a coordenação de esforços para que empresa alcance a sinergia que irá corresponder a um resultado global igual ou superior à soma dos resultados individuais das áreas, garantindo o cumprimento da missão e da continuidade da organização. Sondamos também os objetivos e logo o sistema de informação que para a controladoria é uma ferramenta importante, pois é a partir da visão sistêmica que, cria-se um enfoque de conjunto, a partir do qual se distinguem as funções e complementações das partes. Visto isto, mostramos a controladoria como unidade administrativa e no processo de gestão, pois, desempenha a função de aglutinadora que direciona os gestores a dirigirem a teoria, os conceitos do desenvolvimento da administração, para alcançar uma boa otimização do resultado global da organização. Desta maneira, para cumprir sua missão, a área de Controladoria precisa desempenhar um papel atuante nas diferentes etapas do processo de gestão, utilizando do processo de planejamento, execução e controle para evitar ações incorretas e reduzir a frequência dos fracassos ao se explorar a

9 oportunidade, identificar as alternativas de execução para o cumprimento das metas, da escolha das melhores alternativas e implantação das ações. Concluímos com o terceiro capitulo, onde falamos do profissional da controladoria ou Conroller que é considerado como o gestor do sistema integrado da empresa, sendo responsável pela qualidade das informações. É um profissional multifuncional que trabalha em diferentes áreas da empresa buscando a otimização dos resultados junto com a controladoria.

10 1 - Micro e Pequenas Empresas no Brasil 1.1 - A necessidade do mercado. As mudanças do mercado e da nova economia chegaram, grandes multinacionais foram instaladas no Brasil seguindo uma tendência mundial. Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) este e outros fatores fizeram com que houvesse um incentivo na prestação de serviços de forma que grandes empresas passaram a terceirizar as áreas que não eram consideradas essenciais para seus negócios, por outro lado, o desemprego que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) gira em torno de 14%, incentivou também a criação de pequenos comércios. Diante destas variações, as micro e pequenas empresas surgiram como uma solução viável, uma vez que facilitava o gerenciamento das organização que buscavam serviços especializados. Com isso, a transferência de serviços para pequenas empresas pode ser considerada como um método moderno da administração. Onde o mesmo pode ser visto como uma alternativa de sobrevivência para as organizações, onde existi a mudança de atividades para empresas especializadas, que possuam tecnologia própria e moderna e são mais flexíveis, tendo esta atividade como sua atividade-fim, possibilitando então que a tomadora fique livre para concentrar seus empenhos gerenciais em seu interesse principal, melhorando nesse caso o seu produto ou serviço e gerando competitividade e incentivando novos pequenos negócios. Posto isso, Carelli (2003, p.79) faz a seguinte colocação: Esta forma de organização empresarial,..., está intimamente ligada com as ideias de especialização e concentração. De fato. Conserva a empresa as atividades que entende por ínsitas à sua existência, concentrando-se nestas, e repassando a empresas tecnicamente especializadas atividades acessórias e periféricas, para a sua melhor realização, melhorando o seu produto, seja pela sua própria concentração em sua área de especialização, seja pela prestação especializada das empresas terceirizadas.

11 Todavia, para esclarecer melhor, Giosa (1997) dá outros exemplos de contratação de serviços oferecidos por micro e pequenas empresas tais como: logística e distribuição; suprimentos; jurídico; RH (desenvolvimento / recrutamento / seleção); auditoria interna; marketing; manutenção técnica; telemarketing e etc. Diante disso, uma pesquisa do site (http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br em 26/03/11) com base em dados do SEBRAE menciona que, no Brasil aparecem por volta de 460 mil empresas novas por ano, e grande parte é de micro e pequenas empresas. As áreas com maior concentração de micro e pequenas empresas são as de serviços e comércio, esses setores chegam a ter 80% de MPEs. 1.2 - Quem são as micro e pequenas empresas do Brasil De acordo com Sebrae, elas são 99,2% das empresas brasileiras. Concentram cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas representam apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. No Brasil por volta de 2005, já existiam cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil. Conforme citado anteriormente por Giosa (1997) estão a atividades de logística e distribuição; suprimentos; jurídico; RH (desenvolvimento / recrutamento / seleção); auditoria interna; marketing; manutenção técnica; telemarketing dentre outros. No entanto existem algumas restrições fundamentais para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, com isso ter direito de usufruir de certas vantagens oferecidas por terem esse status como, por exemplo, fazer parte do Super Simples, que esta em vigor desde o dia 1º de julho de 2007, é um dispositivo que gera uma série de facilidades tributárias para as MPEs que se encaixarem na Lei. Visto isto, pode-se dizer que ultimamente existem pelo menos três definições empregadas para dar base ao que seria uma pequena ou micro empresa.

12 A definição mais comum e mais utilizada é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas (123/06), sancionada em dezembro de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi reivindicada por vários setores econômicos do País, pois amplia e regulariza na maioria dos casos, as vantagens de quase todas as micro e pequenas empresas. De acordo com essa lei, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para serem enquadradas. De acordo com a lei, as regras para a modificação de status da empresa são praticamente automáticas. Com isso, se o faturamento de uma microempresa for maior que o estipulado durante um ano, a mesma passa a ser uma pequena empresa no próximo ano de vigência, e tudo ocorre automaticamente, tanto para micro quanto para pequena empresa. Desta forma, a pequena empresa que fechar o ano faturando mais de R$ 2,4 milhões, não fará mais parte do sistema no próximo ano e se mesmo assim tentar usufruir do status de MPEs sem estar dentro das regras será multado. Seguindo a mesma ideia da Lei citada anteriormente vem o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no entanto a instituição controla também a quantidade de funcionários existente nas micro e pequenas empresas. No caso de micro, pode-se ter até nove pessoas se for comércio ou serviços, e até 19 no caso de setores industriais ou de construção. Quando se trata de pequena, a empresa pode ter de 10 a 49 funcionários, no caso de comércio ou serviços e quando se refere a indústria ou construção, deve-se ter entre 20 e 99 funcionários. Já em uma terceira definição chegamos a uma instituição federal. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem como sua principal tarefa dar apoio a micro e pequenas empresas de todo pais. Por abranger um numero maior de empresas, seus limites de créditos são maiores tendo como classificação as seguintes receitas: Microempresa tem que ter uma receita operacional bruta anual maior ou igual a R$ 2,4 milhões enquanto, a pequena empresa precisa ter entre 2,4 milhões e 16 milhões, não passando deste valor. Para o BNDS a receita operacional bruta anual refere-se a receita auferida no calendário considerando: o produto da venda de bens e serviços

13 nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados, e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Por fim podemos entender que micro e pequenas empresas são empreendimentos de pequeno porte que surgiram para ajudar de certa forma a economia e o mercado brasileiro e, é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. 1.3 - Como estratégias para melhorar a economia Brasileira Pode-se dizer que as micro e pequenas empresas se tornaram essenciais para a economia brasileira, e viraram um dos principais pilares de sustentação do país, uma vez que, existe um interminável numero destas empresas por todo o país gerando com isso uma quantidade grande de empregos em diversas áreas. Segundo estatísticas, 25% do Produto Interno Bruto (PIB) já são gerados por empresas deste segmento, cerca de 60% do trabalho formal brasileiro o equivalente a 14 milhões de empregos, e compõe 99% dos estabelecimentos formais que existem, ou seja, 6 milhões das empresas existentes no mercado, segundo dados do SEBRAE e do IBGE. Destaca-se também o potencial das micro e pequenas empresas nas exportações, segundo dados da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (APEX), a 10 anos atrás 64% das empresas nacionais se enquadravam no modelo de micro e pequeno negócio, e já negociavam cerca de U$8 bilhões em vendas com o exterior, essa fatia representava 12% das exportações brasileiras. Desta forma, as micro e pequenas empresas (MPEs) passaram a ser alvo de politicas especificas, sendo assim, o Brasil se deparou com a chance decisiva de combater de forma positiva aos desafios do crescimento econômico, o governo então passou a trabalhar para aumentar a vida útil destas empresas no mercado, e uma destas iniciativas foi a criação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, de forma que abriu espaço para o fortalecimento destes pequenos negócios como uma alternativa mais dinâmica

14 para viabilizar a geração de empregos, constituindo e regulamentando os estímulos e incentivos para o setor, gerando assim um sistema mais simples e imparcial de pagamento de impostos e contribuições, facilitando o crédito, diminuindo a burocracia e aumentando o acesso às compras governamentais, exportações e às novas tecnologias. Pode-se verificar que o surgimento destas empresas trouxe certo conforto a economia brasileira e, quando o governo percebeu que este tipo de negócio estava dando algum retorno para o mercado e ajudando ao cumprimento de algumas metas, decidiu que era viável dar um apoio maior e fazer algumas mudanças nas leis para que estas empresas pudessem sobreviver e com isso render bem mais do que elas vem rendendo nos últimos anos. 1.3.1 - Alguns obstáculos encontrados pelas MPEs Nem tudo é tão simples assim, apesar da realidade citada anteriormente o apoio oferecido pelo governo poderia ser maior e as leis mais adaptadas, visto que estes empreendimentos vêm ajudando também nas contrapartidas sociais. Desta forma, pode-se dizer que este tipo de negócio se depara com sérias barreiras que influenciam em seu crescimento, sustentação e competitividade. Além das instabilidades econômicas, as Micro e Pequenas Empresas encontram dificuldades por não suportarem as pressões normais do dia-a-dia e com isso acabam fechando o negócio. Com isso, o mercado acaba perdendo, pois, postos de serviços e comércio são fechados e a sociedade perde com a falta de produtos e serviços que deixam de ser oferecidos. Segundo o SEBRAE, muitos empresários associam o fechamento da empresa a constante instabilidade econômica, a burocracia na hora de obter um financiamento, altos juros entre outros. É fato que podem existir todos estes fatores no cotidiano das Micro e Pequenas Empresas, porém, é importante ressaltar que por outro lado existe a gestão inadequada do negócio visto que muitas vezes os profissionais que estão administrando o negócio não possuem preparo adequado para conduzi-lo, não havendo assim uma analise cuidadosa

15 do capital e isso realmente pode pesar muito na hora de se estabilizar uma vez que qualquer tropeço pode levar a empresa à falência. Deste modo, o empreendedor precisa aprender a analisar todo o processo da empresa tendo assim uma visão mais ampla do que esta acontecendo dentro do negócio e deste modo, se livrar da incerteza de investir em um Micro ou Pequeno negócio evitando perder noites de sono por causa do processo de consolidação econômica que no país demora um pouco mais de tempo. 2 - Controladoria: 2.1 - Conceito e estrutura A essência do controle organizacional esta inteiramente ligada à capacidade da alta administração da empresa de agregar suas áreas e os gerentes em volta de um único objetivo, com o intuito de facilitar a gestão da empresa a partir do monitoramento e acompanhamento das performances desses profissionais, investigando e diagnosticando as razões para que eventuais desvios ocorram entre os resultados e perspectivas esperados. Diante disso, Oliveira (2004, p.13) menciona que a controladoria pode ser compreendida como o departamento responsável pelo projeto, elaboração, execução e manutenção do sistema integrado das informações operacionais, contábeis e financeiras de certa entidade, impondo assim uma nova e evoluída pratica da contabilidade. Com isso, pode-se dizer que a contabilidade demonstra ter uma grandiosa base conceitual onde encontramos atividades empresariais de maneira multidisciplinar de modo que, procura-se construir um meio alternativo a Contabilidade Tradicional, cuja base conceitual é inadequada para adaptar as informações designadas aos gerentes. Desta forma, Mossimann e Fisch (1993, p. 72), definem de maneira clara a existência de duas grandes possibilidades de haver uma troca entre ambas às partes por representarem categorias lógicas distintas e cita que: A Controladoria consiste em um corpo de doutrina e conhecimentos relativos à gestão econômica.

16 Pode-se dizer então que as responsabilidades e as atividades básicas da Controladoria abrangem planejamento, controle e avaliação de desempenho, a elaboração e interpretação das informações, a contabilidade de custos em geral e outras atividades que implicam no desempenho empresarial. Deste modo, Catelli (2001, p. 344) afirma que: A controladoria enquanto ramo de conhecimento, apoiada na Teoria de Contabilidade e numa visão multidisciplinar, é responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção e manutenção de sistemas de informações e Modelos de Gestão Econômica, que supram adequadamente as necessidades informativas dos Gestores e os induzam durante o processo de gestão, quando requerido, a tomarem decisões ótimas. Visto isso, pode-se mencionar então que a Controladoria tem como dever prestar contas dos resultados aos gestores, através de operações globais, tendo um controle confiável onde haja implementação e constante manutenção das operações e abastecimento de informações da empresa, apresentando assim a habilidade de um comunicação clara e objetiva com os gestores, desta forma, a controladoria é capaz de analisar os dados obtidos de diferentes áreas executando e administrando devidamente as atividades de uma organização, dando-lhes suporte necessário para a tomada de decisão em tempo hábil. Seguindo este pensamento, Oliveira (2004, p.18) comenta que o papel da controladoria é auxiliar as diferentes gestões da empresa, fornecendo referências das alternativas econômicas e, por meio da visão sistêmica, agregar informações e reportá-las para promover o processo decisório. Diante disso, Anthony (2001), ressalta que o controle gerencial é o procedimento pelo qual os executivos influenciam outros membros da organização, para que sigam às estratégias adotadas. Logo, a Controladoria tende dedicar-se a gestão da empresa buscando o enriquecimento de dados através da análise do Contoller, para que

17 os resultados sejam alcançados de maneira adequada para a confiabilidade dos gestores. 2.2 - Missão e responsabilidades. Pode-se dizer que controladoria como ramo de conhecimento admite a definição do modelo de gestão econômica e o desenvolvimento e constituição dos sistemas de informações num contexto de Tecnologia de Gestão. Neste sentido, como unidade administrativa a controladoria tem a responsabilidade de coordenar e distribuir a Tecnologia de Gestão, além de unir e dar direção aos empenhos dos demais gestores à melhoria do resultado final da empresa. Neste sentido Catelli (99, p. 372), defini que a missão da controladoria é: assegurar a otimização do resultado econômico da organização. Complementando a idéia, Ricci e Peters (1994, p. 14) definem a missão da controladoria como: [...] coordenação de esforços para que seja alcançada a sinergia que irá corresponder a um resultado global igual ou superior à soma dos resultados individuais das áreas, garantindo o cumprimento da missão e da continuidade da organização. Desta maneira, a controladoria é vista como um órgão que passa segurança e firmeza frente aos eventos e acontecimentos administrativos e que, como leal recebedora da sinergia do desempenho global da organização, sempre que houver necessidade estará pronta para posicionar-se em relação aos gerentes da organização dando destaque à continuidade e melhoria dos resultados. Para esta missão ser desempenhada de maneira clara e objetiva, Catelli (1999) menciona que é preciso que a controladoria execute as seguintes atividades:

18 a) Desenvolvimento de condições para a realização da gestão econômica; b) Subsidio ao processo de gestão com informações em todas as suas fases; c) Gestão dos sistemas de informações econômicas de apoio às decisões; d) Apoio à consolidação, avaliação e harmonização dos planos das áreas. Visto isso, Anthony (2001) explica que, o controle gerencia e auxilia a administração conduzindo a uma boa organização de seus objetivos estratégicos. Deste modo, a controladoria se torna um dos principais Centros de Responsabilidades, logo, se tornou um meio de gestão nas empresas onde precisa empregar como fundamental ferramenta do seu sistema de informações a contabilidade como base de dados para operação do controle. Assim, perante sua missão e objetivos, a Controladoria possui a responsabilidade de proporcionar credibilidade e apoio as decisões para que seu desempenho fique positivo na gestão das informações e no desempenho do seu orçamento. Logo, Catelli (2001) expõe que, a cota de contribuição da área da controladoria se caracteriza por buscar a melhoria do resultado econômico da empresa, desta forma, a otimização é viabilizada ao constituir um grupo de condições e relativos objetivos, conforme mostra o quadro abaixo: Tabela 1 Requisitos para a otimização do resultado e objetivos Requisitos para a otimização do Objetivos (obtenção de) resultado Começa no planejamento Resultado objetivado Requer integração das áreas e visão Resulto assegurado de longo prazo Decorrente da otimização do Resultado efetivado resultado de cada evento/ transação Requer mensuração adequada Resultado correto Fonte Catelli (2001, p. 348).

19 Portanto, a Controladoria busca a otimização dos resultados dentro da administração buscando a adaptação dos objetivos de grande mensuração e, sua finalidade é alcançar diretrizes para que a organização tenha um resultado coerente de acordo com a sua necessidade. Como resultado cria-se questões a serem apontadas pelos gestores para que a empresa apresente informações com uma viabilidade coerente. 2.3 - Objetivos e funções. A controladoria tem como objetivo a aplicação de técnicas sofisticadas de analise dos dados contábeis, que após serem reunidos e analisados são encaminhados para o planejamento e controle gerencial de acordo com a pretensão da empresa. Segundo Catelli (1999, p. 375), [...] as empresas têm uma divisão funcional do trabalho, cujo divisor de águas é a vinculação- destas funções- as suas características operacionais, que são definidas em função do produto e ou serviço produzido... No caso da Controladoria, estas funções estão ligadas a um conjunto de objetivos. Desta forma Catelli (2001, p. 348) complementa citando que: A atuação da controladoria envolve a implementação de um conjunto de ações cujos produtos se materializam em instrumentos disponibilizados. Disto isso, Nakagawa (1993) destaca abaixo os principais objetivos e funções da controladoria: Desenhar, programar e manter estrutura de informação que oriente o desempenho dos gestores; Coordenar o processo de planejamento e controle; Coordenar a padronização de procedimentos de mensuração; Garantir a informação adequada para avaliação de desempenho e apuração de resultados;

20 Identificar ações corretivas; Verificar se as áreas estão identificando as potencialidades e fraquezas da empresa perante oportunidades e ameaças; Garantir o cumprimento do processo de tomada de decisão. Responsabilizar-se pela coordenação da elaboração do planejamento (orçamento, procedimentos, etc.); Atuar em conjunto com as demais da elaboração de atribuições e responsabilidade para cargos de decisão da organização; Responsabilizar-se pelos críticos de mensuração adotados pela empresa; Monitoria do controle do desempenho das unidades a partir de interação com as mesmas; Estruturar e coordenar métodos eficientes de comunicação entre as unidades, e destas com a alta direção; Garantia Patrimonial e Controle; e Responsabilizar-se pelos graus de eficiência e eficácia da empresa como um todo, base para avaliação de desempenho. No entanto, Kanitz (1976) complementa mencionando que a função básica é implementada pelo Controlador e consiste em inserir e dirigir os sistemas de: informação, motivação, coordenação, avaliação, planejamento e acompanhamento. E cita que as responsabilidades principais do Controller são: Coordenação do Sistema de Planejamento e Controle (Sistema Orçamentário); Assessoria à Alta Direção na tomada de decisões; Produção de Relatórios Especiais para estudos e análises não rotineiras; Controle das Atividades (Analise dos Desvios Orçados x Realizado); Avaliação de Desempenho. Logo, Nakagawa (1993 p. 14) cita que:

21 [...] o controller desempenha sua função de controle de maneira muito especial, isto é, ao organizar e reportar dados relevantes, exerce uma força ou influencia que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da empresa. Portanto, com os objetivos determinados e mencionados acima, pode-se entender que seguindo estes procedimentos junto com a união das funções, a controladoria através do Controller apresentará um processo adequado as funções que lhe serão atribuídas a empresa. 2.4 - A Controladoria no Sistema da empresa A função da Controladoria na Gestão Econômica se pratica junto à gestão da organização, desta forma, criando-se um sistema. Guerreiro (1989, p. 153) menciona que: sistema pode ser entendido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem na consecução de um objetivo comum. Seguindo este pensamento, Nascimento e Reginasto (2007, p. 19) aludem: No contexto das atividades desenvolvidas em uma empresa, sistema pode ser entendido como o conjunto de relacionamentos dinâmicos das diferentes áreas que otimiza a utilização dos recursos por ela consumidos. [...] de modo a beneficiar a empresa em sua totalidade. Diante disto, pode-se dizer que as empresas são compostas por elementos inter-relacionados, que trabalham unidos, com objetivos determinados, formando assim um sistema. Desta forma, não se considera um sistema onde as partes trabalhem separadas, pois, é a simples agregação de suas partes, as conexões e interações entre os seus elementos que o completam. Acompanhando este raciocínio, Nakagawa (1993, p. 21) cita que:

22 [...] visão sistêmica é aquela que se preocupa com a compreensão de um problema em sua forma mais ampla e completa possível, [...] nos conduz à preocupação pelo desempenho da totalidade de um sistema, mesmo que o problema identificado se refira a uma ou algumas das partes do sistema, porque é característica dos sistemas a interação entre todas as partes que o compõem... A visão sistêmica é deste modo, um enfoque de conjunto, a partir do qual se distinguem as funções e complementações das partes. É propriedade dos sistemas a interação das partes produzirem no todo resultados superiores aos que produzem separadamente. Com isso, um sistema não pode ser subdividido em partes destacadas, originando-se daí a expressão: o todo é mais que a soma de duas partes. Visto isto, pode-se dizer que dentro deste sistema trabalha-se o desempenho das variáveis do ambiente externo, e este ambiente é um dos fatores que vem a esclarecer o grau de dificuldade que uma organização pode ter para obter seus objetivos. Seguindo este pensamento, Nascimento e Reginato (2007, p. 17) explicam que: O grau de incerteza e a turbulência ambiental são fatores que podem dificultar para a administração de uma organização o planejamento de suas atividades e até mesmo os seus resultados. No entanto, não se deve focar apenas nas variáveis do ambiente externo como pontos importantes que facilitam à empresa na conquista de resultados, visto que, existem variáveis do ambiente interno da empresa que podem vir a causar transtornos no resultado global. Diante disto, Nascimento e Reginato (2007, p. 17) complementam: Sob perspectiva do ambiente interno, também existem fatores, tais como: pessoas com seus próprios objetivos, existência de diversas áreas organizacionais e a demanda por diferentes