Setor Têxtil e de Confecções Das matérias-primas ao varejo Situação Atual, Perspectivas e Agenda de Prioridades



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Transcrição:

Setor Têxtil e de Confecções Das matérias-primas ao varejo Situação Atual, Perspectivas e Agenda de Prioridades Fortaleza, 14 de setembro de 2012 Sinditêxtil Ceará Alfredo Bonduki Presidente do Sinditêxtil-SP Fernando Valente Pimentel Diretor Superintendente da Abit e Sinditêxtil-SP

ESTRUTURA DA ABIT

ESTRUTURA DA ABIT Área Internacional Associados Diretos: Empresas Têxteis e de Confecção, Associações, Sindicatos, Varejo e outros Associados Indiretos: membros de Sindicatos e Associações ligadas a ABIT Infraestrutura TexBrasil ABIT Economia Relações Governamentais Mais de 30.000 Associados Diretos e Indiretos Comunicação Jurídico Relacionamento

RELEVÂNCIA DO SETOR

Infográfico

RELEVÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira é muito mais abrangente do que se pensa, indo além do vestuário, o principal bem final da cadeia produtiva. 4,9% da Ind. Transfor- mação 30 mil empresas em atividade 8 milhões de empregos diretos e indiretos Faturamento anual de R$ 105 Bilhões Parque Industrial de R$ 80 Bilhões em ativos Estamos presentes em todo o território nacional, gerando desenvolvimento e emprego em todos os estados brasileiros.

PESO DA INDÚSTRIA: PIB E EMPREGOS NO SETOR TÊXTIL O setor também é relevante por representar quase 5% do PIB da indústria de transformação e mais de 10% dos empregos nesta atividade econômica INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PIB EMPREGOS 1. INDÚSTRIA GERAL 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 2. INDÚSTRIA EXTRATIVA 5,0 % 5,0 % 5,0 % 2,0 % 2,0 % 3. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 95,0 % 95,0 % 95,0 % 98,0 % 98,0 % 3.2. ALIMENTOS 13,0 % 3.3. BEBIDAS 3,2 % 3.5. TÊXTIL 3,0 % 3.6. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 1,9 % 16,2 % 16,2 % 22,3 % 22,3 % 4,9 % 6,8 % 10,6% 3.7. CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO 1,9 % 1,9 % 5,9 % 16,5 % Fonte: Valor Econômico 3.9. CELULOSE,PAPEL E ARTIGOS DE PAPEL 4,0 % 4,0 % 4,0 % 2,6 % 2,6 % 3.11. REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL 7,9 % 7,9 % 7,9 % 2,9% 2,9% 3.20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5,8 % 5,8 % 5,8 % 7,0 % 7,0 % 3.25. VEÍCULOS AUTOMOTORES 7,0% 7,0% 7,0% 6,6 % 6,6 %

Fonte: IBGE Dados gerais das empresas industriais com 1 ou mais pessoas ocupadas, segundo as divisões de atividades -Brasil -2010 Classificação: Salários Divisão de atividades C Indúst rias d e t ransf ormação 8 204 640 182 674 672 10 Fabricação de produtos alimentícios 1591653 26 736 318 29 Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias 529 720 19 655 144 28 Fabricação de máquinas e equipamentos 424 714 12 453 308 13 e 14 Fabricação de produtos têxteis e confecção de artigos do vestuário e acessórios 1058 811 12 374 738 19 Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustível 171 578 11 552 529 20 Fabricação de produtos químicos 293 611 11 525 618 25 Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 557 774 10 767 749 24 M etalurgia 248 034 9 165 544 22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 437 308 8 774 154 23 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 452 649 7 696 850 27 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 244 369 7 538 444 26 Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos 174 955 5 499 943 17 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 187 267 5 267 307 15 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados 444 476 4 885 448 21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 101 973 4 840 276 30 Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores 103 418 4 209 833 33 M anuntenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos 197 794 3 836 795 31 Fabricação de móveis 284 445 3 673 938 11 Fabricação de bebidas 152 319 3 287 828 16 Fabricação de produtos de madeira 223 080 2 912 651 18 Impressão e reprodução de gravações 150 743 2 636 675 32 Fabricação de produtos diversos 155 802 2 522 869 12 Fabricação de produtos do fumo 18 147 860 713 2 0 10 Unidade de investigação: Empresa Pessoal ocupado em 31.12 Salários, retiradas e outras remunerações

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2010 - IBGE Faixas de pessoal ocupado total Empresas e outras organizações Pessoal ocupado em 31.12 Total Assalariado Salários e outras remunerações (1 000 R$) Salário médio mensal (salários mínimos) Fabricação de produtos têxteis 14 248 331 629 311 133 4 808 224 2,3 0 a 4 7900 14559 4904 68622 1,6 5 a 9 2412 16033 12144 125164 1,5 10 a 19 1690 22873 19867 219577 1,7 20 a 29 687 16467 15232 173259 1,7 30 a 49 560 21434 20548 257374 1,8 50 a 99 504 35173 34298 452603 2,0 100 a 249 280 43606 43130 654778 2,3 250 a 499 115 40594 40349 745740 2,8 500 e mais 100 120890 120661 2111106 2,6 Confecção de artigos do vestuário 80718 847444 734088 7392512 1,6 0 a 4 49278 88092 27689 315085 1,4 5 a 9 13379 88743 67250 585362 1,3 10 a 19 9337 126144 109212 970257 1,4 20 a 29 3448 82007 75715 678114 1,4 30 a 49 2780 104772 100351 903608 1,4 50 a 99 1659 113395 110982 994523 1,4 100 a 249 660 95714 94688 955843 1,6 250 a 499 110 36598 36353 418983 1,8 500 e mais 67 111979 111848 1570736 2,2

RELEVÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL DO SETOR Número de trabalhadores com carteira assinada GRAU DE ESCOLARIDADE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS Analfabeto 705 1.895 Até 5ª Incompleto 8.642 11.856 5ª Completo Fundamental 19.412 29.900 6ª a 9ª Fundamental 38.585 78.287 Fundamental Completo 58.456 148.260 Médio Incompleto 41.169 102.629 Médio Completo 127.500 304.656 Superior Incompleto 6.772 13.588 Superior Completo 11.300 14.800 Mestrado 131 219 Doutorado 18 35 Total Empregados 312.690 706.125 Fonte: RAIS 2010

PERFIL DA INDUSTRIA NO BRASIL E CONJUNTURA ATUAL Faturamento Total em 2011 : US$ 63 bilhões 2,3% Mercado Externo US$ 1, 4Bi 97,7% Mercado Interno US$ 61,6Bi Mercado Interno Mercado externo Fonte: ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Distribuição Regional da Produção 1,3%1,1% 47% NORTE 45% 19% 21%. A maior parte da produção (45%) concentram-se no SE.. S representa 30% e NE 21%. 1,9%3,1% C. OESTE NORDESTE 2007 2011 31% 30% SUDESTE SUL Fonte: IEMI

PRODUÇÃO MUNDIAL Produção Mundial de Têxteis (Ton.) Têxteis Part. % China 33.231.000 48,78 Índia 5.500.000 8,07 Estados Unidos 3.620.000 5,31 Paquistão 2.660.000 3,90 5º - Brasil 2.089.000 3,07 Indonésia 1.853.000 2,72 Taiwan 1.682.000 2,47 Coréia do Sul 1.327.000 1,95 Turquia 1.283.000 1,88 Tailândia 874.000 1,28 México 739.000 1,08 Itália 732.000 1,07 Blangadesh 618.000 0,91 Rússia 475.000 0,70 Alemanha 466.000 0,68 Outros 10.979.000 16,12 Total 68.128.000 100,00 Produção Mundial de Vestuário (Ton.) Vestuário Part. % China 19.709.000 48,96 Índia 2.819.000 7,00 Paquistão 1.535.000 3,81 4º - Brasil 1.169.000 2,90 Turquia 1.070.000 2,66 Coréia do Sul 968.000 2,40 Itália 968.000 2,40 México 951.000 2,36 Malásia 651.000 1,62 Polônia 622.000 1,55 Taiwan 578.000 1,44 Romênia 518.000 1,29 Tailândia 453.000 1,13 Sri Lanka 450.000 1,12 Indonésia 445.000 1,11 Outros 32.906.000 81,74 Total 40.258.000 100,00 Fonte: IEMI 2011 com base em dados de 2010

Indústria Brasileira de Calçados 3º maior produtor mundial 8º maior exportador mundial 4º maior mercado consumidor no mundo Produção de 894 milhões de pares, onde: 487 milhões sapatos de plástico 253 milhões sapatos de couro 88 milhões sapatos esportivos 66 milhões outros materiais OUTRAS INDÚSTRIAS RELACIONADAS Total produção avaliada em R$ 22 bilhões (US$ 13,1 bilhões) Total de 337 mil empregos diretos 8 mil estabelecimentos no país Exportações no total de US$ 1,3bilhão e 113milhões de pares Fonte: ABICALCADOS

Indústria Automotiva Brasileira OUTRAS INDÚSTRIAS RELACIONADAS Quase45%* do interior de um carroé composto por itens têxteis: fibras assentos carpetes airbags cintos de segurança etc... *Sinditêxtil-SP Dados de ANFAVEA

CONJUNTURA ATUAL

Produção Industrial 2009 2010 2011 Indústria Geral -7,4 10,5 0,3 Indústrias Extrativas -8,8 13,4 2,1 Indústria de Transformação -7,3 10,3 0,1 Alimentos e bebidas 0,7 6,5-0,2 Fumo -2,4-0,8 13,4 Têxtil -6,4 4,6-14,9 Vestuário -7,9 7,2-4,4 Calçados e couro -8,6 6,7-10,4 Madeira -17,7 16,0-0,5 Papel e gráfica -1,8 4,2 1,3 Coque,refino de petróleo, combustíveis nucleares -0,8 0,8 0,5 Produtos químicos -0,3 7,0-1,3 Borracha e plástico -9,3 12,6-1,3 Minerais não-metálicos -4,6 9,3 3,1 Metalurgia básica -17,6 17,7-0,4 Produtos de metal,exclusive máquinas e equipamentos -14,6 23,4 2,4-16,7 Var. % 2008/2011 Indústria Geral Indústrias Extrativas Indústria de Transformação -12,7-3,5 Alimentos e bebidas -5,6 Fonte: Estadão 29/05/12 e FGV Fumo Têxtil Vestuário Calçados e couro -5,0 Madeira Papel e gráfica Coque, refino de petróleo, Produtos químicos Borracha e plástico Minerais não-metálicos Metalurgia básica Produtos de metal, exclusive 0,5 2,6 2,4 1,8 0,9 3,6 5,6 7 5,3 7,5 7,9

Mercado Interno Produção - Vendas no Varejo Brasil Base: Comparado ao ano anterior 2008 2009 2010 2011 Jan- Jul 2012 Têxteis -1,89% -6,38% 4,33% -14,88% -6,1% Vestuário 3,46% -7,86% 7,17% -4,4% -12,04% Varejo 4,84% -2,72% 10,62% 3,58% 1,1%* Fonte: IBGE/ABIT Nota: * Jan-Jun 2012

MERCADO INTERNO 2012 PRODUÇÃO X IMPORTAÇÕES Base de Comparação: Jan-Jul.12/Jan-Jul.11 +27% 1,1% Têxtil Vestuário Volume Volume -6,1% Fonte: IBGE /ALICEWEB/ ABIT Nota: * Dados até Junho de 2012-12,04%

SALDO DE EMPREGOS: Saldo = Admissões - Demissões BRASIL 2008 2009 2010 2011 Jan-Jul 2011 Jan-Jul 2012 Ind. de Transformação 178.675 10.885 536.073 218.138 261.515 134.094 Têxtil e confecção 22.009 11.844 63.261-12.105 17.166 15.043 Ago.10 a Jul.11 : 12.806 Ago.11 a Jul.12 : -12.703 Fonte: MTE-CAGED

Mão de Obra no Setor T&C do Brasil São Paulo Santa Catarina Minas Gerais Paraná Ceará Rio de Janeiro Demais 29,3% 17,0% 11,7% 8,70% 7,00% 6,20% 20,1% Fonte: IEMI

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO Exportação Importação Saldo Taxa de câmbio 2,93 3,07 2,93 2,43 2,18 1,95 1,84 1,99 1,76 1,67 1,90 122 540 411 292-275 -1.027-2.052-2.254 Milhões de US$ -3.525-4.749-5.607 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(E) Observação: Excluídos valores de fibras de algodão Fonte: MDIC/ALICEWEB

SETOR DE GRANDE CONCORRÊNCIA = ÂNCORA DA INFLAÇÃO Inflação Acumulada de Jul.94 a Ago.12 Em % 601,8 IPP (Índice de preço ao produtor) Últimos 12 meses- Ref: Julho Têxtil: -3,78% Confecção: 2,89% 309,7 259,9 274,6 219,9 341,7 194,7 407,0 420,2 308,4 323,3 366,4 381,8 219,7 452,6 33,0 Índice Geral Alimentação e Bebidas Habitação Vestuário Transportes Saúde e Cuidados Pessoais Despesas Pessoais Educação IPCA IPC Fonte: IBGE/FIPE/Macrodados

2008: US$ 1,47 bi* 2009: US$ 867 mi** 2010: US$ 2 bi 2011: US$ 2,4 bi Investimentos BNDES 2008 2009 2010 2011 Jan-Jul 12 R$ 954 mi R$ 381 mi R$ 1.558,1 mi R$ 1.544,7 mi R$ 427,5 mi R$ 394 mi R$ 265 mi R$ 592,1 mi R$ 1.011,3 mi R$ 536,2 mi Importação de Máquinas Têxtil Confecção Cadeia 2008 2009 2010 2011 Jan-Jul 12 US$ 730 mi US$ 544 mi US$ 731 mi US$ 913 mi US$ 508 mi Máquinas de costura US$ 165 mi US$ 106 mi US$ 200 mi US$ 228 mi US$ 96 mi Fonte: BNDES e ALICEWEB Nota: *câmbio médio de 2008 R$ 1,83 / **câmbio médio de 2009 R$ 1,99/câmbio médio de 2010-R$1,70 e 2011: 1,67

Investimentos

Apoio ao setor têxtil cartão BNDES Com 16.744 cartões emitidos e R$ 943.612.325,00 concedidos até julho de 2012 para o setor, o Cartão BNDES apóia esse setor por meio dos seguintes ramos de atividade: Ramo de atividade Número de cartões Limite concedido (em milhões) Transações em 2012 (em milhões) Confecção de Uniformes e Artigos do Vestuário Indústria de Insumos Têxteis 13.739 R$ 714,98 R$ 222,68 3.005 R$ 228,63 R$ 57,43 TOTAL 16.744 R$ 943,61 R$ 280,12 Fonte: BNDES

Evolução no número de cartões do setor (acumulado) Evolução do setor 15.212 16.744 8.235 11.624 Fonte: BNDES 92 949 1.436 3.130 3.918 5.032 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Obs: O setor representa aproximadamente 3,13% do total de cartões emitidos e 3,29% do limite concedido

Evolução do Setor Valor Transacionado em R$ milhões (por ano) 438,61 294,75 280,12 173,72 2,24 6,49 19,61 46,98 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: BNDES

Produtos mais vendidos Em termos de valor de vendas (2011) Nome da Categoria Nome da SubCategoria Participação no valor das vendas do ramo Insumos Têxteis Tecidos e Malhas 51,83% Confecção e Vestuário Máquinas Industriais de Costura 17,87% Insumos Têxteis Fios 10,93% Confecção e Vestuário Cama, Mesa e Banho 4,96% Confecção e Vestuário Máquinas para Bordar 3,00% Confecção e Vestuário Uniformes Profissionais 2,95% Insumos Têxteis Filamentos 2,68% Valor total de vendas do ramo R$ 736 milhões Fonte: BNDES

Região Comparação do Cartão com o Setor Empresas de Confecção * Empresas de Confecção com Cartão ** % de empresas com Cartão Norte 229 160 69% Nordeste 3.736 1.750 46% Sudeste 13.955 6.691 48% Sul 6.670 4.205 63% Centro Oeste 1.586 933 58% Total 26.176 13.739 52% * Dados de 2010, Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira. ** Dados referentes a Janeiro de 2012 Fonte: BNDES

SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA

Situação da Indústria O Problema > Desindustrialização Ocasionado > Importações Predatórias Primarização Exportações Guerra Fiscal Câmbio Práticas Desleais de Comércio Perda de Competitividade Câmbio Juros Cumulatividade Carga Tributária Demais Assimetrias

Competitividade Fatores chave

PIB per capita versus participação da indústria no PIB 50,00 China 45,00 71-80 01-09 Brasil Alemanha Participação da Indústria no PIB % 40,00 35,00 30,00 25,00 Coréia 71-80 71-80 01-09 71-80 01-09 71-80 Estados Unidos 01-09 01-09 01-09 01-09 20,00 0,00 5.000,00 10.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 PIB Per Capita PPP -US$ constante de 2005 Alemanha Estados Unidos Coréia do Sul China Brasil Fonte: ABIMAQ/ BANCO MUNDIAL

Indicadores da indústria

Situação da Indústria Brasil perde espaço no produto industrial dos países em desenvolvimento Participação no VTI dos países em desenvolvimento (%) Indústria de Transformação 2000 2005 2009 Outros 39% Brasil 8% China 32% Outros 36% Brasil 7% China 39% Outros 32% Brasil 5% China 47% Taiwan 6% Índia 6% México 9% Taiwan 6% Índia 6% México 6% Taiwan 5% Índia 6% México 5% Fonte: CNI

Carga Tributária x PIB da Indústria de Transformação, 1991-2009 Fonte: SCN/IBGE; IPEA. Elaboração DECOMTEC/FIESP.

Tarifa industrial de consumo de energia elétrica países selecionados (R$/MWh) Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011). Nota: Valores convertidos para Real por PPP 1,834 R$/US$ (OCDE, 2011).

A variação dos custos de energia foi muito acima dos índices de inflação entre 2000 e 2011 Fonte: FIESP, IBGE e FGV

Tarifas de energia elétrica industrial dos BRICs Brasil, Rússia, Índia e China (R$/MWh) Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011).

Códigos da CNAE 2.0 Divisões * e grupos de atividades PIA 2010 -DADOS DE 5+ EMPRESAS Fonte: IBGE e elaboração: ABIT Número de empresas ativas Custos e despesas total Compra de energia elétrica e consumo de combustíveis Part. Energia no custo total RB Da venda de produtos industriais RB Da revenda de mercadorias (1) Total de RB Part. Energia na RB total 1000 R$ % 1000 R$ % C Indústrias de transformação 169584 1825140149 49011791 2,7 2142317287 193552461 2335869748 2,1 24 Metalurgia 2449 131850324 10113581 7,7 152216848 2834240 155051088 6,5 10 Fabricação de produtos alimentícios 23345 353550505 7364062 2,1 363833859 28702555 392536414 1,9 20 Fabricação de produtos químicos 4824 173418206 6000809 3,5 195962251 18669123 214631374 2,8 23 Produtos de minerais não metálicos 14312 57460364 5260352 9,2 72604268 4107603 76711871 6,9 17 Celulose, papel e produtos de papel 2760 55433903 3254325 5,9 62974871 2360916 65335787 5,0 22 Produtos de borracha e material plástico 9404 69351064 2462870 3,6 85750663 3962800 89713463 2,7 29 Veículos automotores, reboques e carrocerias 3 868 236 649 289 2 424 042 1,0 279 326 721 31 902 609 311 229 330 0,8 Coque, de produtos derivados do petróleo e 19 299 171418767 2246570 1,3 209804051 38950688 248754739 0,9 biocombustíveis 13 Fabricação de produtos têxteis 5815 35440110 2035538 5,7 41466286 2202856 43669142 4,7 25 Metal, exceto máquinas e equipamentos 18 328 60 488 639 1 401 787 2,3 77 983 082 2 912 813 80 895 895 1,7 16 Fabricação de produtos de madeira 8374 16281334 1050575 6,5 20530173 651055 21181228 5,0 28 Fabricação de máquinas e equipamentos 8530 91398370 922951 1,0 106588296 10120795 116709091 0,8 11 Fabricação de bebidas 1315 47989635 889704 1,9 85253112 9549841 94802953 0,9 27 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2724 60550137 765067 1,3 70224392 6193004 76417396 1,0 15 14 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados Confecção de artigos do vestuário e acessórios 7 686 26 554 601 478 288 1,8 30 413 173 1 914 120 32 327 293 1,5 26 398 30 646 352 429 177 1,4 37 566 847 2 094 385 39 661 232 1,1 31 Fabricação de móveis 9 255 22 007 422 390 502 1,8 28 672 271 787 655 29 459 926 1,3 30 Fabricação de outros equipamentos de transporte,exceto veículos automotores 682 32 888 687 314 044 1,0 35 485 972 1 583 520 37 069 492 0,8 21 Produtos farmoquímicos e farmacêuticos 548 35266651 298429 0,8 44718501 10760292 55478793 0,5 18 Impressão e reprodução de gravações 6664 13063871 241593 1,8 16203359 349336 16552695 1,5 32 Fabricação de produtos diversos 4572 13670716 234411 1,7 16732056 2359776 19091832 1,2 26 Eq. de informática, produtos eletrônicos e ópticos 2 137 66 037 242 223 402 0,3 72 395 689 9 197 183 81 592 872 0,3 Manutenção, reparação e instalação de 33 5215 13449276 124445 0,9 15938410 1005581 16943991 0,7 máquinas e equipamentos 12 Fabricação de produtos do fumo 80 10274685 85268 0,8 19672136 379716 20051852 0,4

Códigos da CNAE 2.0 PIA 2010 -DADOS DE 5+ Fonte: IBGE e elaboração: ABIT Divisões e grupos de atividades Número de empresas ativas Custos e despesas total Compra de energia Part. elétrica e Energia consumo no custo de combustíve total is RB Da venda de produtos industriais RB Da revenda de mercadorias (1) Total de RB Part. Energia na RB total 1000 R$ % 1000 R$ % C Indústrias de transformação 169 584 1 825 140 149 49 011 791 2,7 2 142 317 287 193 552 461 2 335 869 748 2,1 13 Fabricação de produtos têxteis 5 815 35 440 110 2 035 538 5,7 41 466 286 2 202 856 43 669 142 4,7 13.1 Preparação e fiação de fibras têxteis 474 6 436 299 464 898 7,2 7 404 032 258 993 7 663 025 6,1 13.2 Tecelagem, exceto malha 637 13 102 102 924 408 7,1 14 920 784 700 876 15 621 660 5,9 13.3 Fabricação de tecidos de malha 347 4 492 746 161 810 3,6 5 383 675 272 105 5 655 780 2,9 13.4 13.5 Acabamento em fios, tecidos e artefatos têxteis Fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário 1 403 2 246 216 230 735 10,3 2 725 833 110 988 2 836 821 8,1 2 953 9 162 747 253 687 2,8 11 031 962 859 893 11 891 855 2,1 14 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 26 398 30 646 352 429 177 1,4 37 566 847 2 094 385 39 661 232 1,1 14.1 14.2 Confecção de artigos do vestuário e acessórios Fabricação de artigos de malharia e tricotagem 25 765 29 411 407 395 105 1,3 35 976 513 2 072 426 38 048 939 1,0 634 1 234 945 34 072 2,8 1 590 334 21 959 1 612 293 2,1 13+14 Têxtil + Confecção 32 213 66 086 462 2 464 715 3,7 79 033 133 4 297 241 83 330 374 3,0

Fonte: Ministério de Minas e Energia Reduções médias previstas

PANORAMA DA CADEIA PRODUTIVA DE MATÉRIAS-PRIMAS

MATÉRIAS PRIMAS Algodão Safra 2011/2012 Produção: 1,97 milhão Ton. Consumo: 0,9 milhão Ton. Brasil 5º maior produtor mundial Poliéster (2010): Produção: 230.938 ton Consumo: 455.970 ton Investimentos em Suapetornarão o Brasil auto-suficiente Poliamida (2010): Produção: 42.334 ton Consumo: 72.392 ton Elastano(2010): Produção: 11.700 ton Consumo: 19.168 ton Investimentos anunciados de 2 multinacionais Acrílico (2010): Produção: 32.400 ton Consumo: 31.992 ton Fonte: CONAB e ABRAFAS Viscose (2010): Produção: 20.723 ton Consumo: 23.835 ton Único país das Américas que produz fibras de viscose

Consumo mundial de fibras têxteis (milhões de toneladas) Naturais Químicas 34,7 48 44,3 42,5 45,5 48 53,8 19,2 1,6 6,4 13,2 8,6 3,9 10,1 13,4 16,8 20,8 25 25,7 27,8 28,2 25,2 23,6 26,3 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte:IEMI

Consumo de Fibras de Algodão e não algodão no Brasil e no Mundo (em mil ton.) 50.000 1200 45.000 40.000 1000 M u n d o 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 800 600 400 B r a s i l 10.000 5.000 200 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Algodão Não Algodão Algodão Não Algodão 0 Fonte: ICAC e ABIT Mundo Brasil

Consumo Mundial Safra 2011/12 Principais Países Demandadores TOTAL DO CONSUMO: 23.138 mil toneladas, redução de 5,54% em relação à safra 2010/11 Brasil 4% Turquia 5% Paquistão 10% Demais 24% Índia 18% China 39% Fonte: Icac Abr/2012 Elab: Conab

Área cultivada com Algodão Principais Países Safra 2011/12 ÁREA PLANTADA: 36.068 mil hectares, aumento de 8,1% em relação a safra 2010/11 Demais 28% Índia 34% Brasil 4% Paquistão 8% China 15% EUA 11% Fonte: Icac Abr/2012 Elaboração: Conab

ALGODÃO EM PLUMA - BRASIL: EVOLUÇÃO DA ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE 4.500 4.250 4.000 3.750 3.500 3.250 3.000 2.750 2.500 2.250 2.000 1.750 1.500 1.250 1.000 750 500 250 0 1 9 7 7 1 9 7 8 1 9 7 9 1 9 8 0 1 9 8 1 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 Área-1000 ha Produção-1000 t Produtiv Kg/ha Fonte: Conab

TEMAS PRIORITÁRIOS

Temas prioritários Fórum Nacional da Indústria - Pesquisa CNI Tributação 84 Infraestrutura 84 Inovação 80 Legislação trabalhista 76 Política Industrial e desenvolvimento de cadeias 71 Comércio exterior 62 Educação Financiamento e juros 51 58 % Meio ambiente 49 Redução da burocracia 47 Política cambial 44 Controle e gestão do gasto público 44 Marcos regulatórios 38 Defesa da concorrência / regulamentação do CADE 31 Micro e pequenas empresas 22 Mercado informal e pirataria 22 Política de desenvolvimento regional 16 Saúde e segurança do trabalho 9 Outros 9 A soma dos percentuais é maior que 100% porque era possível assinalar até 10 opções.

Conselhos de Competitividade Setoriais Calçados, Têxtil e Confecções, Gemas e Jóias do acesso da população aos produtos, com a manutenção da participação de mercado da indústria nacional das exportações e diversificação da pauta exportadora Formação de empresas de classe mundial das produtividade e da qualidade dos produtos Melhoria da integração entre os elos da cadeia de valor e com outros setores produtivos Desenvolvimento, atração e retenção de talentos Fortalecimento dos arranjos Produtivos Locais (APLs) e das MPEs do investimento em modernização do parque fabril Aprimoramento do arcabouço normativo e regulatório Alteração estratégica da trajetória tecnológica do setor

Sistema Tributário PRS 72/10 Reduz o ICMS de importados na origem Aprovado. Aguarda regulamentação. Convergente com ressalvas CNI ABIT Autoriza o aproveitamento do prejuízo fiscal para PLS 410/09 abater 50%, em vez de 30%, do lucro apurado no.. exercício corrente. Aguarda relatoria na CFT da Câmara. Em seguida, será analisado conclusivamente pela CCJ. Convergente CNI ABIT PLP 200/12 Extingue o adicional de 10% do FGTS Convergente CNI ABIT Aguarda votação no Plenário da Câmara.

Legislação Trabalhista PEC 231/95 Reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais Aguarda inclusão na pauta do plenário da Câmara. Divergente CNI ABIT PL 4330/04 Regulamenta a Terceirização Aguarda parecer do relator na CCJC na Câmara. Convergente CNI ABIT PL 2214/11 Altera o processamento dos recursos na. justiça do Trabalho Divergente CNI ABIT Após CCJC da Câmara, seguirá para o plenário. PLC 130/2011 Cria multa para os casos em que o sexo determina a remuneração do empregado Divergente ABIT Aguarda votação na CAE do Senado.

PL 7769/2010 Acrescenta dispositivo à CLT a fim de dispor. sobre a responsabilidade das partes e de seus. procuradores por litigância de má-fé. Aguarda votação na CCJ da Câmara. Se aprovado,. seguirá para o Senado. Comércio Exterior Convergente ABIT PLP 717/03 Dispõe sobre a regulamentação técnica.. federal para produtos importados. Aguarda pareceres na Câmara em regime de urgência. Convergente CNI ABIT PLP 90/11 Divulgação de dados de comércio exterior Convergente ABIT Aguarda parecer na CFT da Câmara. Se aprovado, seguirá para CCJ e plenário.

Regulamentação da Economia MPV 579/12 Dispõe sobre as concessões de energia.. elétrica, redução de encargos modicidade. tarifária Convergente ABIT Aguarda instalação da comissão especial PL 261/99 Obriga a inclusão de mensagens sobre exames preventivos de câncer em embalagens de roupas íntimas Convergente CNI ABIT Aguarda inclusão na pauta do plenário da Câmara Meio Ambiente MPV 571/2012 Cria o novo Código Florestal Divergente CNI ABIT Aguarda votação nos plenários.

AGENDA NO PODER LEGISLATIVO Frente Parlamentar Mista José Alencar JUDICIÁRIO EXECUTIVO LEGISLATIVO Renovada em 2011 com mais de 260 parlamentares de todos os estados da federação.

FRENTE PARLAMENTAR MISTA JOSÉ ALENCAR NÚCLEO DOS PARLAMENTARES COM MAIOR ATUAÇÃO Câmara dos Deputados Deputado Henrique Fontana (PT/RS) Deputado Guilherme Campos (DEM/SP) Deputado Zeca Dirceu (PT/PR) Deputado Odair Cunha (PT/MG) Deputado Vanderlei Macris(PSDB/SP) Deputado Chico Lopes (PCdoB/CE) Senado Federal Senador Luiz Henrique (PMDB/SC) Senador Armando Monteiro (PTB/PE)

TEMPO DE TRAMITAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI Governo Lula 4 anos e 4 meses 1 ano e 9 meses 1 ano e 9 meses 3 anos e 6 meses Governo Dilma 1 ano e 8 meses 4 anos e 5 meses 4 anos e 3 meses 3 anos e 9 meses 0 1 2 3 4 5 Legislativo Executivo Judiciário* Média *Os projetos do Judiciário reduzem a média de tramitação dos demais poderes por serem projetos mais técnicos e com menos interferência de grupos de pressão. Tratam de criação de cargos, alteração de carreiras do funcionalismo e composição dos tribunais. Fonte: PATRI Políticas Públicas

ORIGEM DAS LEIS PUBLICADAS 1% 1% 9% 17% 20% 12% 70% 70% Governo Lula Governo Dilma Legislativo Executivo Judiciário Outros Fonte: PATRI Políticas Públicas

AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR

AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL E CONFECÇÃO FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO Regime tributário competitivo para a confecção CUSTO DA INFRAESTRUTURA DEFESA COMERCIAL Salvaguarda para vestuário 60NCMs COMPRAS GOVERNAMENTAIS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS TRIBUTAÇÃO

ATUAÇÃO NOS TRÊS PODERES

ATUAÇÃO NOS TRÊS PODERES A ABIT atua de forma sistemática e integrada em todas as esferas do governo federal JUDICIÁRIO PROCESSOS, JUÍZES E PROCURADORES E PGFN EXECUTIVO LEGISLATIVO MDIC, DEFESA COMERCIAL, PBM, BNDES, MF, MAPA E CASA CIVIL.

AGENDA NO PODER LEGISLATIVO Frente Parlamentar Mista José Alencar JUDICIÁRIO EXECUTIVO LEGISLATIVO Renovada em 2011 com mais de 260 parlamentares de todos os estados da federação.

FRENTE PARLAMENTAR MISTA JOSÉ ALENCAR NÚCLEO DOS PARLAMENTARES COM MAIOR ATUAÇÃO Câmara dos Deputados Deputado Henrique Fontana (PT/RS) Deputado Guilherme Campos (DEM/SP) Deputado Zeca Dirceu (PT/PR) Deputado Odair Cunha (PT/MG) Deputado Vanderlei Macris(PSDB/SP) Deputado Chico Lopes (PCdoB/CE) Senado Federal Senador Luiz Henrique (PMDB/SC) Senador Armando Monteiro (PTB/PE)

CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES

CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES PLANO FOCO AÇÕES BRASIL MAIOR Agosto/11 Estímulos ao Investimento e à Inovação Comércio Exterior Defesa da Indústria e do Mercado Interno Financiamento ao Investimento Financiamento à Inovação Marco Legal da Inovação Desoneração das Exportações Defesa Comercial Financiamento e Garantias para as Exportações Promoção Comercial Desoneração da Folha de Pagamento Compras Governamentais Acordos Bancos Públicos

CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES PLANO BRASIL MAIOR Abril/12 FOCO Câmbio Tributação Estímulo Comércio a produção Exterior nacional Defesa da Defesa Indústria e do Comercial Mercado Interno Medidas Creditícias AÇÕES Financiamento Redução da ao Taxa Investimento SELIC Importados sofrerão aumento do PIS/COFINS correspondente alíquota alíq. Sobre sobre faturamento Desoneração Financiamento da Folha à Inovação de Pagamento Postergação do prazo de recolhimento do Marco Legal da Inovação PIS/COFINS Compras Governamentais Panos Quentes III, Maré vermelha Resolução 13/2010 72/2010 SF Convênio RFB - INMETRO Bens de Capital Revitaliza Progeren

EMPREGA BRASIL

O que é o emprega Brasil? Emprega Brasil é o nome dado ao movimento dos empresários, trabalhadores, professores e estudantes do setor têxtil e de confecção brasileiro em prol do fortalecimento dessa indústria da moda e da manutençãoecriaçãodeempregoerendaparaobrasil. O Emprega Brasil retoma o movimento neste 2012 buscando alertar a sociedade civil e o governo quanto ao risco de desindustrialização da cadeia produtiva. Para reverter o quadro que está em sua situação limite, o setor também entre outras ações, pede um REGIME TRIBUTÁRIO COMPETITIVO PARA A CONFECÇÃO. Fortalecendo a Confecção, toda a cadeia se aproveitará desse empuxo, libertando as forças produtivas do Brasil. Se você quer fortalecer a Moda Brasileira, assine nossa campanha! Proposta: REGIME TRIBUTÁRIO COMPETITIVO

Importômetro http://www.abit.org.br/empregabrasil/

ROTAS TECNOLÓGICAS

Visão de futuro Ser reconhecida e admirada pela relevância econômica, política e social de suas atividades, competitiva globalmente e exportadora de destaque no cenário mundial, possuindo como diferencial a utilização ética e sustentável da diversidade de recursos naturais e de competências humanas, enfatizando com criatividade a identidade brasileira, interagindo com outras cadeias produtivas e formando uma rede de valor ágil e versátil, intensiva em conhecimento e integrada desde a concepção até a disposição final de seus produtos customizados, funcionais e inovadores -, que despertem a emoção e atendam às exigências dos diferentes segmentos de consumo.

Estudo prospectivo T&C: 6 estratégias para 2023 ROTAS TECNOLÓGICAS MERCADO Aumentar a percepção de valor dos produtos e serviços da cadeia T&C brasileira nos mercados interno e externo TECNOLOGIA Criar plataforma tecnológica que impulsione inovação baseada em conhecimento na rede TALENTOS Atrair e reter talentos em áreas estratégicas de conhecimento INFRA-ESTRUTURA Integrar virtualmente a rede de valor e criar infra-estruturapara a inovação INVESTIMENTOS Tornar as empresas inovadoras do setor atrativas para investidores nacionais e internacionais AMBIENTE INSTITUCIONAL Integrar governo, academia, associações e empresas em uma rede de criação de valor sustentável. Fonte: Baker & McKenzie

Estudo prospectivo T&C: 7 vetores portadores de futuro ROTAS TECNOLÓGICAS NOVOS MATERIAIS NOVAS TECNOLOGIAS DE PROJETO E DE PRODUÇÃO INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO GESTÃO DE CICLO DE VIDA GESTÃO INTEGRADA DE CADEIAS DE SUPRIMENTO LIDERANÇA DO DESIGN INTEGRAÇÃO COM OUTRAS CADEIAS NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE, NANOTECNOLOGIA NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE, NANOTECNOLOGIA SISTEMAS DE RÁDIO-FREQUÊNCIA, SISTEMAS INTEGRADOS DE DADOS DO CONSUMIDOR AO PROJETO CAPACITAÇÃO PARA ATENDER CONSUMIDORES MAIS EXIGENTES QUANTO AOS IMPACTOS NA NATUREZA PROJETOS COMPARTILHADOS E ENGENHARIA DE CICLO DE VIDA DE PRODUTOS O DESIGN ASSUME UM PAPEL ESTRATÉGICO NAS OPORTUNIDADES DE CRIAÇÃO DE VALOR VALORIZAÇÃO CRESCENTE DO USO DOS TÊXTEIS TÉCNICOS EM OUTRAS INDÚSTRIAS Fonte: Baker & McKenzie

Movimentos & Tendências: Evidências no Brasil ROTAS TECNOLÓGICAS INTEGRAÇÃO DE INDÚSTRIA E VAREJO CRIAÇÃO DE EMPRESAS DETENTORAS DE MARCAS INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMPRESAS INTERNACIONAIS NO BRASIL Ex: Hering, Dudalina, Marisol, Coteminas Ex: Menegotti ( Colcci, Forum), Inbrands (Richard s, Salinas, Alexandre Herchcovitch, Isabela Capeto...), Artesia (Les Lis Blanc) Ex: Tavex, Coteminas, Vicunha, Pettenati, Santana, Linhas Bonfio, Sancris Ex: Rhodia, Invista, Hyosung, American & Efird, Coats Corrente, Unifi INVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS Ex: Pólo Petroquímico de Suape (poliéster) TENDÊNCIAS DE CONSOLIDAÇÃO Aquisições, fusões, acordos operacionais (frequentes nas marcas e iniciantes na indústria)

TEXBRASIL

PROGRAMA TEXBRASIL Criado em 2000, fruto da parceria entre a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos), o Programa Texbrasil visa promover a internacionalização da indústria da moda brasileira. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIA DE MARKETING ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL PROJETO COMPRADOR FEIRAS INTERNACIONAIS PROJETO VENDEDOR GUIA TEXBRASIL (promoção via web) INTELIGÊNCIA COMERCIAL MODA E DESIGN INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE COMUNICAÇÃO E MARKETING SITE REVISTAS IMPRESSA E DIGITAL CAMPANHA MATERIAL PROMOCIONAL MÍDIA INTERNACIONAL PROJETO IMAGEM VINDA DE JORNALISTAS CONTRATAÇÃO ASSESSORIAS DE IMPRENSA APOIO A EVENTOS NACIONAIS DE MODA CRM 355EMPRESAS PARTICIPANTES NO PROGRAMA TEXBRASIL ATUALMENTE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (busca de acordos internacionais com países alvo) RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL (divulgação do Programa em âmbito nacional, para iniciativa pública e privada)

CONSUMO E VAREJO BRASILEIRO

Perfil Demográfico 193 milhões de habitantes 1,1% aa. taxa demográfica IBGE 2011 84% residem nas cidades 51% são mulheres 51% abaixo de 30 anos R$ 20,1 mil aa. renda/hab.

Pirâmide etária Fonte: IBGE

População e Renda no Brasil 15.099 15.094 15.295 15.279 15.961 16.281 16.748 17.594 18.333 18.060 19.265 20.073 171 174 176 178 180 182 184 186 188 189 191 193 Fonte: IEMI / IBGE 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Habitantes (milhões) Renda per capita (R$ ano). Em 11 anos, 22 milhões a mais de brasileiros. Com uma renda per capita 33% superior. Resultado: mais consumidores com maior renda. Em 2011, renda per capita cresceu 4,2%

Poder de Compra¹. A Classe A (A1+A2) representa 4,1% da população e 14,9% do consumo de vestuário;. A Classe B (B1+B2) representa 30,6% da população e 45,5% do consumo de roupas;. A maior parcela da população brasileira é C (49,3%) e o consumo de vestuário esta centrado na classe B (45,5%). A1 A2 0,5% 2,4% 3,6% 12,5% Habitantes Consumo de Vestuário B1 9,7% 18,8% B2 20,9% 26,7% C 33,8% 49,3% D 5,6% 15,1% Fonte: IEMI E 0,8% 0,2% Nota: (1) Renda Familiar: A1 acima de 45 sal. mínimos A2 de 26 a 45 sal. mínimos B1 de 16 a 25 sal. mínimos B2 de 11 a 15 sal. mínimos C de 5 a 10 sal. mínimos D de 3 a 4 sal. mínimos E até 2 salários mínimos

CONSUMO E VAREJO Segmentação por Público Alvo. O segmento feminino representa 52% da produção Adulto + Infantil ;. O segmento infantil (incluindo bebê) totaliza 25%. Masc. Infantil 9% Bebê 6% Fem. Adulto 42% Masc. Adulto 33% Fem. Infantil 10% % / volume em peças Fonte: IEMI

CONSUMO E VAREJO 5,0 5,2 Consumo Aparente (volume). Consumo aparente em volumes cresceu 37,1% no período de 2005 a 2010;. Penetração dos importados passou de 3,4% em 2005 para 6% em 2010. +37% +2% 5,6 6,1 6,2 6,8 6,9 Bilhões de peças 3,4% 3,8% 3,9% 4,2% 4,4% 6,0% 9,2% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* Participação dos importados Consumo aparente Fonte: IEMI

Principais Canais de Distribuição. Redes especializadas distribuem 44% do consumo;. Lojas independentes* de vestuário somam 41%;. Redes não especializadas respondem por 13%. Gdes. lojas Espec. 27,8% Peq. lojas Independentes 20,7% Peq. lojas de rede 15,7% Atacadista 14,8% Lojas Depto. 7,0% Hiper/Super 6,0% 6,9 bilhões de peças Pronta-Entrega 5,0% % / volume em peças Outros 3,0% Fonte: IEMI

Compras Online Fonte: WebShoppers, do e-bit e Valor Econômico 11/09/2012 Os eletrodomésticos (com 13%) e os produtos de saúde e beleza (com quase 13%)aparecem em primeiro e segundo lugares entre os artigos mais vendidos pela web. A estimativa é que o ano feche em R$ 22,5 bilhões, expansão de 20% em relação a 2011. Categoria moda e acessórios vem encostada, com 11%. É incrível constatar que, em tão pouco tempo, moda já venda mais do que livros. O consumidor vai querer cada vez mais a conveniência de comprar sem sair de casa as vendas on-line representam 2% do varejo brasileiro. Nos EUA, chegam a 8%.

Varejo - Número de estabelecimentos e de empregos Canal Pontos de venda Mão-de-obra Hipermercado 724 277.823 Dep. Não especializado 1.843 132.013 Lojas especializadas em vestuário 138.168 657.302 Lojas especializadas em cama, mesa e banho 28.642 134.252 TOTAL 169.377 1.201.390 Fonte: IEMI/RAIS

Concentração do Consumo de Vestuário. 60% do consumo de confeccionados se concentra nas 150 maiores cidades. IPC Residente de Vestuário 50 maiores cidades 44% 51 à 100a. Maior 10% 101 à 150a. Maior 6% Outras (5.415) 41% Fonte: IEMI

CONSUMO E VAREJO Varejo - Vestuário. No período observado, o consumo no varejo cresceu 53% (pçs). Em R$, descontada a inflação, houve aumento de 42%. Para 2011, estima-se aumento de 5,3% (em pçs) e 13,5% em valores (nominais) 74,1 79,2 92,3 105,2 112,0 130,6 148,4 4,3 4,5 4,9 5,4 5,5 6,1 6,4 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011¹ Vendas (bilhões de peças) Vendas (bilhões de R$) (1) - estimativas Fonte: IEMI

TENDÊNCIAS GLOBAIS DE CONSUMO E VAREJO

Analisamos uma base de dados 1 de 86 países e 30 anos de consumo (20 registrados, 10 estimados)

Da análise realizada foi possível inferir três grandes conclusões relativas ao consumo a nível mundial A.T. Kearney 2012 Consumer Wealth & Spending Resumo das Conclusões 1 Haverá mais de $12 trilhões 1 de novo consumo a nível mundial nos próximos 10 anos O Brasil contribuirá com 5% do crescimento do consumo a nível mundial até 2020 1. Crescimento ajustado à inflação e a variações cambiais Fonte: A.T. Kearney 3 1. 2 Existem muitos drivers de consumo não intuitivos, que diferem entre categorias Para além dos drivers tradicionais de consumo, tais como idade, gênero ou PIB, muitos outros são decisivos para entender os diferentes padrões de consumo 1. Há apenas 12 padrões de consumo distintos no mundo, enquadrados em 4 classes de renda Os consumidores comportam-se de forma previsível à medida que os países enriquecem e os padrões de consumo amadurecem

Consumo Global Nesta década assistiremos ao maior crescimento do consumo dos últimos 30 anos, impulsionado em grande parte pelas economias emergentes Evolução do gasto global em bens e serviços 1990-2020 (USD trilhões 1 ) CAGR +3% 40 +43% Outros 27% Estados Unidos 25% 28 22 18 1990 2000 2010 1. Valores reais Fonte: Estudo Consumer Wealth & Spending A.T. Kearney 2020 e México 2% Coréia do Sul 2% Reino Unido 3% Indonésia 3% Japão 3% Brasil Rússia 5% 3% Índia 8% China 19%

Global online retailsales

Online retailsalesgrowthfor thetop fivemarketsin theecommerce Index

Os diferentes perfis de consumo entre BRICse EUA são visíveis na distribuição do gasto adicional nos próximos dez anos Distribuição do gasto adicional nos próximos 10 anos (% do gasto adicional) Gasto per capita USD k 2010 2020 100 100 100 100 100 2 6 13 22 5 5 2 12 6 6 8 10 2 17 18 28 31 8 1 25 26 29 6 13 1 0 19 8 1 20 7 13 5 4 10 24 9 28 3 5 11 15 7 7 4 Brasil Russia China Índia EUA 5,4 7,5 4,9 8,1 1,3 2,8 0,7 1,4 26 32 Outros Bens e Serviços Vestuário e Calçado Bebidas Alcóolicas e Tabaco Hotéis, Restaurantes e Lazer Saúde e Serviços Médicos Comunicações Educação Transporte Alimentação e Bebidas Não-Alcóolicas Fonte: Estudo Consumer Wealth & Spending A.T. Kearney

No Brasil, ainda que o gasto em vestuário e calçado pouco varie em proporção até 2020, em valor absoluto ele aumentará 25% Evolução do gasto em bens e serviços no Brasil 2010-2020 (Gasto anual em USD bilhões 1 ) 1,675 Evolução do gasto em vestuário e calçado no Brasil 2010-2020 (Gasto anual em USD bilhões 1 ) +25% 1,084 241 77 57 70 91 168 315 +55% 41(3,8%) 24 371 35 113 91 119 148 268 479 51(3,1%) 40,8 51,1 +36% 40,7 30,0 6,0 0% 6,0-22% 3,6 2,8 +35% 1,2 1,6 2010 2020 e Outros Bens e Serviços Hotéis, Restaurantes e Lazer Vestuário e Calçado Saúde e Serviços Médicos Bebidas Alcóolicas e Tabaco Comunicações Educação Transporte Total Prontoa-Vestir Alimentação e Bebidas Não-Alcóolicas Outros Artigos de Vestuário e Acessórios Calçado 2010 Tecidos 2020 1. Valores reais Fonte: Estudo Consumer Wealth and Spending A.T. Kearney