RELATÓRIO E CONTAS ANUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2007



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Transcrição:

RELATÓRIO E CONTAS ANUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2007 BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R. FUNDO DE CAPITAL DE RISCO

1. RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO...3 CARACTERIZAÇÃO...5 OBJECTIVOS E POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...5 CARTEIRA DE INVESTIMENTOS...5 PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO DE CAPITAL DE RISCO...6 2. BALANÇO... 7 3. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS... 8 4. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA... 9 5. NOTAS... 10 6. PARECER DO AUDITOR EXTERNO... 13 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 2.13

1. RELATÓRIO DE GESTÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO O segundo semestre de 2007 ficou marcado pela incerteza quanto às perspectivas de evolução da economia mundial para 2008. A falta de confiança e de liquidez no mercado de crédito continuou a fazer-se sentir, forçando injecções de liquidez por parte dos Bancos Centrais e a permanência de prémios de risco elevados, os preços das commodities continuaram a sua tendência de alta, particularmente o petróleo e as de base alimentar, somando dúvidas quanto ao comportamento das taxas de inflação. A incerteza quanto à magnitude do impacto que a crise no mercado imobiliário poderá ter no crescimento da economia dos Estados Unidos nos próximos trimestres e seus eventuais efeitos de contágio à evolução do crescimento económico no resto do Mundo marcaram o período e provavelmente vão também merecer a atenção dos investidores durante o primeiro semestre de 2008. Em termos macroeconómicos as atenções estão centradas nos Estados Unidos sendo que a generalidade dos analistas antevê um abrandamento económico forte nos próximos trimestres, alguns sublinhando mesmo a hipótese de recessão, motivada por um forte abrandamento no crescimento do consumo privado. De facto, a economia americana debate-se com uma grave crise no sector imobiliário residencial resultante de um excesso de oferta e uma tendência forte de quebra de preços, o que, para além das dificuldades óbvias por que está a passar o sector da construção quebra de resultados das empresas e redução da força de trabalho alocada a esse sector tem ainda um impacto significativo em relação ao poder aquisitivo das famílias, que nos últimos anos utilizaram grande parte do aumento do valor das suas casas para, através de refinanciamentos, aumentarem os seus níveis de consumo. Esta situação, com a queda dos preços no imobiliário, em termos agregados, deixou de ser possível. Outro importante factor negativo para o consumo privado relaciona-se com o apertar dos critérios para a concessão de crédito às famílias, fruto de uma maior aversão ao risco por parte das instituições financeiras derivado da deterioração dos níveis de riqueza das famílias provocado pela queda de preços dos seus imóveis. Por outro lado, os efeitos da crise imobiliária continuaram a fazer-se sentir também no sector bancário americano, levando as instituições financeiras mais representativas a ter de assumir perdas elevadas nas suas carteiras de produtos estruturados de crédito. Esse facto, que deteriora os rácio prudenciais das instituições e as torna mais avessas ao risco, para além de apertar os critérios de concessão de novos créditos, provoca também um aumento do prémio de risco exigido, o que se traduz em taxas de juro mais altas para as famílias e empresas, aumentando os receios de um período de mais fraco desempenho empresarial agregado, com os consequentes efeitos negativos sobre a economia real e o crescimento do produto. Como factores positivos é de salientar o momento de fraqueza do dólar em relação à generalidade das divisas e uma procura externa forte, em particular dos mercados emergentes, uma combinação que parece estar a impulsionar o sector exportador, tendo-se vindo a assistir a um aumento quer do emprego quer dos níveis de investimento, o que pode ajudar a mitigar os efeitos negativos em outras componentes do produto, no entanto o papel do comércio externo na economia americana é relativamente modesto. O ano de 2007 mostrou sinais de abrandamento a vários níveis nos EUA, com destaque novamente para as áreas mais ligadas à construção residencial. Contudo, também em termos de investimento ou construção não residencial surgiram progressivamente sinais de enfraquecimento. Adicionalmente, indicadores que reagem com algum desfasamento, como é o caso da taxa de desemprego, parecem agora confirmar o abrandamento em curso na economia dos EUA. Esta deterioração no mercado de trabalho constitui não só uma indicação em como a Reserva Federal deverá prolongar o seu ciclo de descida das suas taxas de juro de referência, como dela dependerá que tipo de abrandamento acabará por ser observado no consumo privado e consequentemente no crescimento da economia. Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 3.13

A principal questão que se coloca é a forma como as restantes economias mundiais vão suportar um período de menor desempenho Americano. A Europa continuou no quarto trimestre o seu bom momento económico, impulsionado principalmente pela economia alemã e beneficiando de um crescimento sustentado da procura interna e pela procura dos mercados emergentes, particularmente da Rússia e da China. No entanto, e apesar de uma situação macroeconómica significativamente melhor que a dos Estados Unidos, há alguns factores que poderão ter influência negativa nos próximos trimestres. Em primeiro lugar a crise nos mercados de crédito internacionais levou também no sistema financeiro europeu a prémios de risco mais elevados e a práticas de crédito mais conservadoras por parte dos bancos, o que deverá provocar algum impacto no sector empresarial e no consumo privado. Os mais recentes indicadores de confiança dos consumidores em vários países europeus já denotam essa tendência. Por outro lado e apesar da exposição da economia europeia à economia Americana ter vindo a cair nos últimos anos, ela ainda é muito significativa e um abrandamento económico americano mais prolongado deverá também contribuir para uma mais fraca performance europeia quer directamente, quer por via indirecta ao reduzir também as perspectivas económicas de importantes parceiros comerciais. Outra situação que pode ter impacto negativo é o comportamento recente da taxa de inflação na generalidade das economias europeias. As taxas permanecem elevadas principalmente fruto do elevado preço dos produtos petrolíferos e alimentares. Este factor, caso persista, pode condicionar de alguma maneira a resposta que o Banco Central Europeu (BCE) poderá dar caso se verifique uma situação de abrandamento económico mais forte ou prolongado, inibindo uma política agressiva de corte de taxas de juro de referência, à semelhança da que a Reserva Federal norte-americana já iniciou. Maiores dificuldades para BCE prosseguir uma acção mais agressiva de corte de taxas motivada pelos receios quanto ao comportamento da inflação, pode, por outro lado, continuar a sustentar a força do Euro em relação ao Dólar, com os consequentes efeitos negativos sobre os sectores exportadores europeus. A economia Chinesa continuou em bom momento, sem dar sinais de abrandamento impulsionada principalmente pela procura externa. Sinais inflacionários começam a aparecer especialmente nas componentes de energia e alimentares. A Rússia e o Brasil continuam também com um desempenho económico forte, beneficiando do ciclo de alta de preços das commodities e do seu efeito na dinâmica de procura doméstica. A economia Japonesa, após uma primeira metade do ano animadora, quer ao nível da performance empresarial quer ao nível da procura privada, debate-se agora com perspectivas menos optimistas, de facto, tendo uma economia cíclica, muito dependente do comportamento das exportações e com uma procura interna que há já vários anos não exibe taxas de crescimento significativo, a economia japonesa é bastante dependente do comportamento da procura externa, em particular da dos Estados Unidos, o que pode indiciar que, face ao abrandamento económico esperado neste último, o crescimento económico japonês também seja afectado nos próximos dois ou três trimestres, deteriorando os resultados das empresas e colocando pressão extra na procura doméstica. Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 4.13

CARACTERIZAÇÃO O fundo BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R., anteriormente denominado BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R.I.Q., (adiante designado por Fundo) iniciou a sua actividade em 18 de Novembro de 2003. O valor do Fundo em 31 de Dezembro de 2007 correspondia a 52,304 milhões de euros repartidos por 9,868 unidades de participação. O Fundo tem uma duração inicial de 10 anos e não se encontra admitido à cotação. A entidade gestora do Fundo é a BPN Gestão de Activos, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, com o capital de um milhão, duzentos e cinquenta mil euros e com sede na Avenida de França 680-694, 4250-213 Porto. A gestão é realizada directamente por esta entidade, a qual resultou da fusão por incorporação da BPN Gestão de Activos, Sociedade Gestora de Patrimónios na BPN Fundos, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., por escritura de 13 de Dezembro de 2004. Existe um tipo único de unidades de participação no Fundo, pelo que todos os participantes actuais ou futuros terão direitos iguais sobre os rendimentos gerados pelo património deste fundo de capital de risco. Em 31 de Dezembro de 2007, as unidades de participação do Fundo eram detidas por quatro participantes. A entidade depositária do Fundo é o Banco Português de Negócios, S.A. com sede na Avenida de França 680-694, 4250-213 Porto. A comercialização das unidades de participação do Fundo é realizada nas agências do banco depositário (Banco Português de Negócios, S.A.) e do Banco EFISA, S.A. OBJECTIVOS E POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Feita uma análise às políticas de investimento possíveis, a entidade gestora do Fundo optou por desenvolver a sua actividade seguindo um modelo que passa, sempre que possível, pela aquisição de partes de capital em empresas e pela subsequente celebração de contratos de venda a prazo com promitentes compradores, consagrando corredores de preços mínimos e máximos entre os quais o BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R. tem, respectivamente, o direito e a obrigação de alienar essas participações. O Fundo tenta tomar participações e celebrar acordos parassociais que permitam ter influência na gestão das empresas, embora não se envolvendo na sua actividade diária. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS No final do exercício de 2007, o fundo BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R. detinha participações, prestações acessórias e suprimentos num total de 13 empresas no valor de 50.589.484,71 Euros. Durante o ano de 2007, o Fundo BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R. realizou investimentos no valor total de 2.255.101 Euros e desinvestimentos no valor de 190.957 Euros, o que reflecte um investimento líquido de 2.064.144 Euros. Os investimentos efectuados durante o ano tiveram por base o recurso a disponibilidades detidas em carteira. Em Janeiro, o Fundo aumentou as suas participações nas empresas Quimiceram e Valorceram nos montantes de 250.000 Euros e 87.500 Euros, passando a deter 99,9% e 70% respectivamente. De assinalar também que as prestações acessórias à Labicer, no montante de 7.500.000 Euros, passaram para capital social, fazendo aumentar a participação nesta empresa para 63,91%, em Fevereiro. Desta forma, o sector das cerâmicas atinge um peso de 27% dos activos totais do Fundo. Durante o mês de Abril foi efectuado um aumento de capital à Carlife, no montante de 300.000 Euros, passando o Fundo a deter uma participação de 37,14% desta empresa. Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 5.13

Ainda no primeiro semestre do ano, o Fundo exerceu a opção de venda que detinha sobre a participação da 4M, encaixando o montante de 190.957 Euros. Esta participação tinha sido adquirida por 157.535 Euros. Em Julho foi adquirida uma participação na empresa de gestão de conteúdos e negócios electrónicos na área alimentar, Portalimentar (parceria com a ARESP, associação do sector da restauração), pelo montante de 142.158 Euros e que corresponde a uma participação de 19%. Tendo em vista a aquisição de uma participação no projecto PayUp, que está a desenvolver um projecto para a oferta de um serviço de carregamento de telemóveis pré-pagos ( top up ), em estabelecimentos comerciais (agentes), na Polónia e Roménia, foram efectuados adiantamentos de capital no montante de 1.250.000 Euros. De uma forma geral, as participadas do Fundo estão em fase de consolidação da sua actividade e de criação de valor para os accionistas. Assim, apesar de não se esperarem deteriorações nos cenários base subjacentes às previsões da generalidade das participadas, foram efectuados write downs nas valorizações das participadas Carlife e Quimiceram, no valor de 200.000 Euros e de 325.000 Euros, na avaliação de final de ano, por uma questão de prudência. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO DE CAPITAL DE RISCO No ano de 2007 continuou a adoptar-se uma estratégia mais direccionada para o acompanhamento e desenvolvimento das suas participadas, esperando-se uma manutenção desta política no decorrer do ano de 2008. De qualquer forma, continuarão a ser analisadas novas oportunidades de investimento de menor dimensão, mas que apresentem boas perspectivas de rentabilidade. O Fundo iniciou o ano de 2008 com um incremento significativo da sua liquidez, uma vez que, tendo em vista a redução da dimensão da empresa Concretope (participada da Crossco) para uma posterior fusão com a Precore II, a Concretope efectuou, em 7 de Janeiro, uma distribuição extraordinária de dividendos, reduzindo o elevado montante de liquidez que detinha no Balanço. O Fundo recebeu, assim, dividendos no montante de 4,6M Euros. A fusão destas duas participadas do Fundo tem em vista a obtenção de sinergias. No decurso do ano de 2008 será estudado o eventual exercício das opções de venda existentes sobre as participações no capital social das empresas Crossco e Precore II, cujo vencimento será em 31 de Dezembro de 2008. Também no início de 2008, a PayUp fez uma proposta vinculativa para aquisição do negócio de top up da First Data Ibérica em Espanha, o que constitui uma expansão geográfica relativamente ao projecto inicial, e, assim, um mais rápido build up desta participada. No âmbito da perspectiva de valorização das participações detidas em carteira deve salientar-se que a participada Controlauto perspectiva expandir agora a sua actividade para o Brasil, fazendo parte de um consórcio que está, neste momento, a fazer uma oferta non-binding por 50% do capital da Controlar (inspecções ambientais no Município de S. Paulo, Brasil). Lisboa, 04 de Abril de 2008 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 6.13

2. BALANÇO Exercícios Exercícios 31-12-2007 31-12-2006 31-12-2007 31-12-2006 AB AA AL AL ACTIVO CAPITAL PROPRIO E PASSIVO Imobilizado: Capital Próprio: Imobilizações incorpóreas: Capital 49,340,000 49,340,000 Despesas de instalação Acções (quotas) próprias - valor nominal Despesas de I & D Acções (quotas) próprias - descontos e prémios Propriedade industrial e outros direitos Prestações suplementares Trespasses Prémios de emissão de acções (quotas) 655,267 655,267 Imobilizações em curso Ajustamentos de partes de capital em filiais e assoc. Adiant. por conta de imob. incorpóreas Reservas de reavaliação Reservas: Reservas legais Imobilizações corpóreas: Reservas estatutárias Terrenos e recursos naturais Reservas contratuais Edifícios e outras construções Outras reservas Equipamento básico Resultados transitados 1,920,793 1,052,878 Equipamento de transporte Subtotal 51,916,060 51,048,144 Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Resultado líquido do exercício 388,116 867,916 Taras e vasilhame Dividendos antecipados Out/ imobilizações corpóreas Total do capital próprio 52,304,176 51,916,060 Imobilizações em curso Adiant. por conta de imob. corpóreas Passivo: Provisões para riscos e encargos: Provisões para pensões Investimentos financeiros: Provisões para impostos Partes de capital em empresas do grupo Outras provisões para riscos e encargos Empréstimos a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas 44,197,472 4,030,450 48,227,922 39,523,086 Dívidas a terceiros - Médio e Longo prazo: Empréstimos a empresas associadas 2,361,563 2,361,563 9,500,000 Empréstimos por obrigações: Títulos e outras aplicações financeiras Convertíveis Outros empréstimos concedidos 0 Não convertíveis Imobilizações em curso 0 Empréstimos por títulos de participação Adiant. por conta de inv. financeiros 1,250,000 1,250,000 Dívidas a instituições de crédito 47,809,035 4,030,450 51,839,485 49,023,086 Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores, c/c Circulante: Fornecedores - Facturas em recepção e conf. Existências: Fornecedores - Títulos a pagar Matérias primas, subs. e de consumo Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar Produtos e trabalhos em curso Empresas do grupo Subprodutos, desp., resíduos e refugos Empresas participadas e participantes Produtos acabados e intermédios Outros accionistas (sócios) Mercadorias Adiantamentos de clientes Adiant. por conta de compras Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, c/c Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Estado e outros entes públicos Clientes, c/c Outros credores Clientes - títulos a receber 0 Clientes de cobrança duvidosa Empresas do grupo Dívidas a terceiros - Curto prazo: Empresas participadas e participantes Empréstimos por obrigações: Outros accionistas/sócios Convertíveis Adiantamentos a fornecedores Não convertíveis Adiant. a fornecedores de imobilizado Empréstimos por títulos de participação Estado e outros entes públicos Dívidas a instituições de crédito Outros devedores Adiantamentos por conta de vendas Subscritores de capital Fornecedores, c/c 265,705 263,616 Fornecedores - Facturas em recepção e conf. Fornecedores - Títulos a pagar Dívidas de terceiros - Curto prazo: Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar Clientes, c/c Empresas do grupo Clientes - títulos a receber Empresas participadas e participantes Clientes de cobrança duvidosa Outros accionistas (sócios) Empresas do grupo Adiantamentos de clientes Empresas participadas e participantes Outros empréstimos obtidos Outros accionistas/sócios Fornecedores de imobilizado, c/c Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Adiant. a fornecedores de imobilizado Outros credores Estado e outros entes públicos 265,705 263,616 Outros devedores Acréscimos e diferimentos: Subscritores de capital Acréscimos de custos Proveitos diferidos Títulos negociáveis: Acções em empresas do grupo Obrigações e tit. de part. em emp. do grupo Total do passivo 265,705 263,616 Acções em empresas associadas Obrigações e tit. de part. em emp. associadas Total do capital próprio e do passivo 52,569,881 52,179,676 Outros títulos negociáveis Outras aplicações de tesouraria Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários 720,145 720,145 3,146,256 Caixa 720,145 720,145 3,146,256 Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de proveitos 10,252 10,252 10,333 Custos diferidos 10,252 10,252 10,333 Total de amortizações 4,030,450 Total de provisões 0 TOTAL DO ACTIVO 48,539,432 4,030,450 52,569,881 52,179,676 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 7.13

3. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 31-12-2007 Exercícios Unidade: 31-12-2006 CUSTOS E PERDAS Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias Matérias 0 0 Fornecimentos e Serviços Externos 530,209 524,854 Custos com o Pessoal Remunerações Encargos Sociais Pensões Outros Amortizações imobil. corpóreo e incorpóreo 0 0 Ajustamentos 0 0 Provisões 0 0 0 0 Impostos 29,312 28,760 Outros custos e perdas operacionais 0 29,312 0 28,760 (A) 559,521 553,614 Perdas em empresas do grupo e associadas 699,900 Amortizações e provisões de aplicações e inv. financeiros Juros e custos similares Relativos a empresas do grupo Outros 17 17 44 44 (C) 1,259,438 553,657 Custos e perdas extraordinários (E) 1,259,438 553,657 Imposto sobre o rendimento do exercício 0 0 (G) 1,259,438 553,657 Resultado líquido do exercício 388,116 867,916 1,647,554 1,421,573 PROVEITOS E GANHOS Vendas Mercadorias Produtos Prestações de serviços Variação da Produção Trabalhos para a própria empresa Proveitos suplementares 4,500 Subsídios à exploração Outros proveitos operacionais Reversões de Amortizações e Ajustamentos (B) 4,500 Ganhos em empresas do grupo e associadas Rendimentos de participações de capital 133,463 206,502 Rendimentos de tít. negociáveis e outras aplic. financeiras Relativos a empresas do grupo Outros Outros juros e proveitos similares Relativos a empresas do grupo 194,557 10,333 Outros 328,020 138,492 355,327 (D) 332,520 355,327 Proveitos e ganhos extraordinários 1,315,034 1,066,246 (F) 1,647,554 1,421,573 Resultados operacionais (B)-(A) (762,342) (555,021) (762,342) (553,614) Resultados financeiros (D-B)-(C-A) 378,087 (371,897) 378,087 355,283 Resultados correntes (D)-(C) (384,255) (926,918) (384,255) (198,330) Resultados antes de Impostos (F)-(E) 442,242 388,116 442,242 867,916 Resultados Liquido do Exercício (F)-(G) 442,242 388,116 442,242 867,916 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 8.13

4. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Unidade 31-Dez-07 31-Dez-06 Actividades Operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores -536,454-520,644 Pagamentos ao pessoal Pagamentos e recebimentos imposto s/ rendimento Outros recebimentos relativos a actividade operacional 4,500 Outros pagamentos relativos a actividade operacional -20,978-28,760 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Fluxos das Actividades Operacionais -552,932-549,404 Actividades de Investimento Compra de participações -2,201,264-2,458,594 Vendas de participações Prestações de capital Suprimentos Juros recebidos 73,638 138,492 Recebimentos provenientes de investimentos financeiros Recebimentos provenientes imobilizações corpóreas Recebimentos provenientes de imobilizações incorpóreas Recebimentos provenientes de subsidios investimento Recebimentos provenientes de juros e prov similares Recebimentos provenientes de dividendos 133,463 206,502 Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros Pagamentos respeitantes a imobilizações corpóreas Pagamentos respeitantes a obras Pagamentos respeitantes a variações extraord. dos CP Fluxos das Actividades de Investimento -1,994,162-2,113,600 Actividades de Financiamento Pagamentos respeitantes a juros e custos similares -17-44 Pagamentos respeitantes a dividendos Pagamentos respeitantes a empréstimos obtidos Pagamentos provenientes de empréstimos concedidos 121,000 Recebimentos provenientes de empréstimos obtidos Recebimentos prov aum capital, prest supl e prémios emissão Pagamentos respeiteitantes a accionistas Fluxo das Actividades de Financiamento Variação de Caixa e Equivalentes 120,983-44 -2,426,111-2,663,047 Caixa e Equivalentes no Início do Período 3,146,256 5,809,303 Caixa e Equivalentes no Fim do Período 720,145 3,146,256 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 9.13

5. NOTAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (montantes expressos em Euros) As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida pelo Plano Contabilístico dos Fundos de Capital de Risco e aquelas notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 47.1. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA DA CARTEIRA DE CAPITAL DE RISCO I PARTICIPAÇÕES SOCIAIS EM CAPITAL DE RISCO I.1. Discriminação das participações Participações sociais CARLIFE - Centro Manutenção Veículos Automóveis, S.A. Centro Hospitalar de S. Francisco Controlauto - Controlo Técnico Automóvel, S.A. Imagran - Laboratório Imagiologia Marinha Grande Imalis - Meios Diagnóstico Imagiologia Leiria Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico, S.A. Nascimento & Sousa Designação 1,300,000.00 1,100,000.00 37.14% 2.51 2.10% 6,823,974.72 6,824,000.00 45.13% 3.62 13.05% 11,193,000.00 11,200,000.00 26.00% 2.51 21.41% 176,419.20 176,419.20 40.00% 1.70 0.34% 242,174.80 242,174.80 40.00% 1.70 0.46% 10,800,000.00 10,800,000.00 63.91% 3.84 20.65% 40,000.00 40,000.00 40.00% 1.70 0.08% Portalimentar - Gestão de Conteúdos Electrónicos, S.A. Valor de Aquisição 142,158.00 142,158.00 19.00% 0.49 0.27% Valoceram - Subprodutos Cerâmicos S.A. Quimiceram-Químicos e Minerais, SA Partcipações socias com acordo de venda a prazo 245,000.00 245,000.00 70.00% 3.71 0.47% 1,000,000.00 675,000.00 99.90% 4.10 1.29% CROSSCO (738) LIMTED FCD 9,642,258.42 12,665,995.58 52.10% 4.02 24.22% Precore II, Betão Pronto, S.A. FCD 3,117,486.86 4,117,173.97 50.00% 4.02 7.87% Prestações suplementares, prestações acessórias e suprimentos Empréstimo Carlife Valor de Aquisição 16,120.24 16,120.24 0.05 0.03% Empréstimo Labicer Valor de Aquisição 2,121,000.00 2,121,000.00 1.09 4.07% Empréstimo Quimiceram Valor de Aquisição 224,442.92 224,442.92 0.99 0.43% Unidades de participação em FCR Critério valorimétrico Valor de aquisição Valor em carteira % no capital da participada Tempo de titularidade das participações % no activo do FCR ou carteira da SCR Total no Exercício 47,084,035.16 50,589,484.71 Total Ano Anterior 46,099,349.00 49,023,086.47 Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 10.13

II OBRIGAÇÕES E CRÉDITOS EM CAPITAL DE RISCO Designação Critério valorimétrico Valor de aquisição Valor em Carteira % do activo no FCR ou da carteira da SCR Maturidade residual média dos créditos Obrigações em capital de risco Créditos adquiridos sobre sociedades participadas Créditos adquiridos sobre sociedades a serem participadas Créditos concedidos a sociedades participadas Empréstimo Carlife Valor de Aquisição 16,120.24 16,120.24 0.03% - Empréstimo Labicer Valor de Aquisição 2,121,000.00 2,121,000.00 4.07% 0.91 Empréstimo Quimiceram Valor de Aquisição 224,442.92 224,442.92 0.43% - Total no Exercício 2,361,563.16 2,361,563.16 Total no Ano Anterior 9,500,000.00 9,500,000.00 III OPERAÇÕES A PRAZO SOBRE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS EM CAPITAL DE RISCO Designação Tipo de vinculação da SCR ou FCR Tipo de operação subjacente Data de Vencimento do direito ou obrigação Observações Crossco (738) Limited opção venda 31-12-2008 opção válida até 31/12/2008 Precore II, Betão Pronto, S.A. opção venda 31-12-2008 opção válida até 31/12/2008 47.3. CAPITAL DO FCR I CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO Valor base 49,340,000.00 Variações face ao valor base 655,266.53 Resultados atribuídos - Resultados acumulados 1,920,793.29 Resultados líquidos do exercício 388,116.07 Nº unidades de participação 9,868.00 Valor unitário das unidades de participação 5,300.3826 Rendibilidade semestral das Up's 0.29% Rendibilidade anual das Up's 0.75% II DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO CAPITAL DO FCR NO EXERCÍCIO Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 11.13

O Fundo foi constituído com um capital inicial de 20.000.000,00, representado por 4.000 unidades de participação com o valor de 5.000,00 cada, integralmente realizado em numerário no acto da constituição. Em Novembro de 2004, foi aumentado em 2.000.000, passando o capital do Fundo a ser de 22.000.000,00, representado por 4.400 unidades de participação com 5.000,00 integralmente realizado em numerário. Em Maio de 2005 procedeu-se ao aumento de capital de 27.340.000, passando o capital do Fundo a ser de 49.340.000, representado por 9.868 unidades de participação, integralmente realizado. Actualmente o Fundo é detido por quatro participantes: O BPN Diversificação Fundo Especial de investimento, Real Seguros, S.A., Real Vida Seguros, S.A. e Clip Multi Strategy Fund. Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 12.13

6. PARECER DO AUDITOR EXTERNO Relatório e Contas Anual 2007 _ BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial 13.13