CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA ETAPAS DA PESQUISA PROBLEMA DE PESQUISA DESENHO DE ESTUDO COLETA DE DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Rosane Luzia de Souza Morais Diamantina, 2013 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DESENHO DE ESTUDO SELECÃO DOS PARTICIPANTES CUIDADO METODOLÓGICO: VALIDADE INTERNA Permite afirmar que os resultados encontrados foram devido a relação entre a variável dependente e as independentes do estudo e não devido a variáreis espúrias (vieses) VALIDADE EXTERNA Permite inferir os resultados para a população SELECÃO DOS PARTICIPANTES POPULAÇÃO X AMOSTRA 1
População total de indivíduos ou elementos que apresentam características em comum (deseja estudar) Amostra conjunto de observações dentro de uma população AMOSTRA Sujeitos, participantes Inferência para população Cálculo amostral representatividade da população (validade externa) Amostra por conveniência Custo, tempo, questões éticas CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Descrição das características da amostra Local que será recrutada CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Deixar explícito qual perfil de sujeito será excluído ( validade interna e externa) TIPO DE AMOSTRA Cálculo amostral (?) Amostra de conveniência (?) CONSENTIMENTO INFORMADO O consentimento livre e esclarecido deverá ser obtido e assinado por todos os participantes/responsáveis - Material - Descrição dos instrumentos que serão utilizados (confiabilidade e validade) MENSURAÇAO/MEDIÇÃO Processo de atribuição de valores numéricos a variáveis para representar quantidade de características de acordo com certas regras 2
Processo de atribuição de valores numéricos a variáveis... VARIÁVEL - Propriedade que se quer medir pode ser manipulada ou observada diferenciando pessoas ou objetos, atribuindo-lhes mais de um valor valores quantitativos ou qualitativos VARIÁVEIS CONTÍNUAS Qualquer valor ao longo de um contínuo dentro de uma faixa definida (pode entrar números fracionados) Ex: peso: 60,3 Kg VARIÁVEIS DISCRETAS Apenas números inteiros Ex: 100 batimentos por minuto VARIÁVIES DICOTÔMICAS Apenas dois valores Ex: 1 homem; 2- mulher 1 sim; 2- não... para representar quantidade de características... Poucas variáveis são medidas diretamente Ex: estatura; amplitude de movimento A maioria é de medida indireta Ex: temperatura corporal (coluna de mercúrio); atividade elétrica cerebral (EEG) Variáveis abstratas construto Geralmente multidimensional Ex; inteligência; dor, saúde; desenvolvimento infantil... de acordo com certas regras. Como o número será atribuído: quantidade e unidade de medida Escalas de Medidas ESCALA NOMINAL ESCALA ORDINAL ESCALA INTERVALAR ESCALA DE RAZÃO ESCALA NOMINAL Escala classificatória, apenas para identificação (não quantifica) Ex: gênero (1) masculino, (2) feminino dominância lateral (1) direita (2) esquerda Mutuamente exclusivos Estatística de frequência 3
ESCALA ORDINAL Classificação ordenada ( maior do que ou menor do que ) Crescente ou decrescente Permite diferenciações O intervalo entre as categorias não são consistentes ou conhecidos (2 não é a metade exata de 4) ou seja, não quantifica magnitude Não representa quantidade, mas posição relativa dentro de uma distribuição ESCALA MANUAL DE FORÇA MUSCULAR Ex; Escala Manual de Força Muscular ESCALA DE RAZÃO Classificação ordenada maior do que ou menor do que Igual distância ou intervalo entre as unidades de medida (medida de magnitude) Há um zero, verdadeiro, daquilo que se estuda) Ex: peso, altura, distância, idade absoluto (ausência Permite diferentes análises estatísticas ESCALA INTERVALAR Classificação ordenada maior do que ou menor do que O zero é arbitrário, não há um zero verdadeiro, absoluto Pode haver valores negativos Ex: temperatura CONFIABILIDADE Indica o quanto a medida é consistente ou livre de erros O quanto a medida é confiável e reprodutível CONFIABILIDADE ERRO DE MEDIDA É a diferença entre a medida real e a medida coletada FONTES (1) Examinador (2) O instrumento de medida (3) A variabilidade do fenômeno que está sendo avaliado 4
TIPOS DE CONFIABILIDADE INTRA OBSERVADOR Consistência da medida de um mesmo examinador, sob as mesmas condições ENTRE OBSERVADORES Grau de concordância nas medidas entre dois examinadores, sob as mesmas condições TIPOS DE CONFIABILIDADE TESTE RE-TESTE A mesma versão do teste aplicada em duas ocasiões (confiabilidade do instrumento; sem examinador; ex: medidas fisiológicas medidas de forma mecânica ou questionário auto aplicado) CONSISTÊNCIA INTERNA Grau de homogeneidade dos itens do teste, ou seja, se medem o mesmo construto TIPOS DE VALIDADE VALIDADE Se o instrumento mede aquilo que ele se propõe a medir Uma propriedade necessária para se fazer inferência das medidas realizadas no estudo A confiabilidade é pré-requisito para a validade FACE Conceito subjetivo, formato ou aparência do instrumento parecem de acordo com o que o teste de propõem. CONTEÚDO Os itens se constituem em uma amostra representativa do construto que se pretende examinar? O número de itens é suficiente e cobre todo o escopo da área de habilidade? TIPOS DE VALIDADE CRITÉRIO Habilidade do teste para predizer como o indivíduo vai desempenhar em uma outro teste ou atividade CONCORRENTE Correlação entre os escores do teste em um outro instrumento padrão-ouro PREDITIVA Relação entre os escores do teste e o desempenho futuro 5
Descrição detalhada de todas as etapas do estudo - Estudo piloto - Recrutamento dos sujeitos - Coleta de dados TESTES ESTATÍSTICOS DEPENDE: - DESENHO DO ESTUDO - TIPO DE VARIÁVEL TESTES ESTATÍSTICOS TESTES ESTATÍSTICOS 6
ETAPAS DA PESQUISA PROBLEMA DE PESQUISA DESENHO DE ESTUDO COLETA DE DADOS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Portney LG, Watkins MP. Asking the Research Question Portney LG, Watkins MP. Asking the Research Question in Foundations of Clinical Research: Applications to Practice. 3 ed. New Jersey: Pearson, 2009: 121-141. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 7