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A QUESTÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI NO RECURSO ESPECIAL

: MIN. DIAS TOFFOLI :ANTONIO MARCOS NORATO :CLAUDIA MACHADO :REGERIO ARCURI

Transcrição:

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.462 DISTRITO FEDERAL RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO :PAULO HENRIQUE ANDRADE :OTELINO DIAS DO NASCIMENTO DECISÃO: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário no qual se alega contrariedade aos artigos 2º e 61, inciso II, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado: MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE NECESSIDADE DE CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES. REJEIÇÃO. CONCURSO PÚBLICO. DEFICIENTE COM RETARDO MENTAL. BENEFÍCIO DA RESERVA DE VAGA. FINALIDADE DA NORMA. PRECEDENTES (STF E STJ). - Não se vislumbrando a necessidade de decisão uniforme para todas as partes, nos termos do artigo 47 do CPC, desconsidera-se a exigência de citação de todos os candidatos ao concurso público para provimento do cargo de Técnico Judiciário deste eg. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. - O candidato portador de retardo mental enquadra-se no conceito de deficiência mental previsto no artigo 4, inciso IV c/c artigo 3, ambos do Decreto n. 3.298/99, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, para fins do benefício da reserva de vagas. - Deve-se atentar para a finalidade da norma, que é assegurar aos portadores de deficiência física o pleno exercício de seus direitos básicos, aí abrangido o direito ao trabalho, segundo orientação que vem se sedimentando nos eg. Tribunais

Superiores. - Concedida a segurança. Maioria. Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Decido. No tocante à suposta violação ao artigo 2º da Carta Magna, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que o julgamento pelo Poder Judiciário da legalidade dos atos dos demais Poderes não representa ofensa ao princípio da separação dos poderes. Anote-se, nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ILEGALIDADE DO ATO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DO SERVIDOR NO QUADRO DA POLÍCIA MILITAR. OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. INEXISTÊNCIA. 1. Ato administrativo vinculado. Indeferimento do pedido de reintegração do servidor na Corporação. Ilegalidade por não terem sido observados os direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal. 2. Reexame da decisão administrativa pelo Poder Judiciário. Ofensa ao princípio da separação de poderes. Inexistência. A Carta Federal conferiu ao Poder Judiciário a função precípua de controlar os excessos cometidos em qualquer das esferas governamentais, quando estes incidirem em abuso de poder ou desvios inconstitucionais. Precedente. Agravo regimental não provido (RE nº 259.335/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 7/12/2000). Inexistência de ofensa ao artigo 93, IX, da Constituição. - Improcedência da alegação de infringência ao artigo 2º da Carta Magna, pois, quando se trata de ação popular contra a prática de atos administrativos que se reputam contrários à Carta Magna ou em fraude a ela, como ocorre no caso, não há que se 2

pretender que o Poder Judiciário, chamado a julgá-la, se esteja imiscuindo, indevidamente, em assunto que envolve juízo de mérito ou político que é privativo de outro Poder. - Igualmente, nas duas situações ocorrentes na espécie (a do pagamento, contra legem, da diferença a maior paga aos vereadores e a da fraude ao artigo 29 da Constituição), não procedem as alegadas ofensas aos artigos 29, V, e 37, X, da Carta Magna. Recursos extraordinários não conhecidos (RE nº 230.267/MG, Primeira Turma, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 15/12/2000). Ademais, ressalte-se que o Tribunal de origem lastreou-se em legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório dos autos para firmar seu convencimento, como se pode observar do voto vencedor: No mérito, segundo se vê do edital do certame a que concorreu o impetrante (Edital n. 1/2007 - TJDFT), os candidatos que se declararam portadores de necessidades especiais foram convocados para se submeterem à perícia médica promovida por equipe multi-profissional composta por membros indicados pelo Cespe e complementada pelo T JDFT (item 3.6, fi. 30), que verificaram sobre a não qualificação do impetrante como deficiente nos seguintes termos: "o problema clínico apresentado não se enquadra na redação dada pelo Decreto 5296 de 2004 a alínea IV do Decreto número 3298 de 1999 (fi. 323). Assim dispõe o aludido decreto: "Art. 4º É considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: IV - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos da comunidade; (Redação dada 3

pelo Decreto nº5.296, de 2004) e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho; V - deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências. " Da exegese literal do citado artigo 4 do Decreto n. 3.298/99, verifica-se que tal norma se dirige aos deficientes que possuem deficiência mental inferior à média ou limitações ligadas a diversas áreas de habilidade, não disciplinando os casos de retardo mental leve, como é a hipótese dos autos. No entanto, ainda que restrito à literalidade do dispositivo, não se pode deixar de levar em consideração a finalidade da norma que estabelece a reserva de vagas aos deficientes (artigo 37) como forma de assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, segundo a Política Nacional para a sua integração (artigo 1 ). O objetivo, portanto, do benefício da reserva de vagas é contrabalançar os obstáculos que tem o deficiente para ingressar no mercado de trabalho. No caso dos autos, o impetrante é portador de psicodiagnóstico compatível com transtorno CID 10 F70 (retardo mental leve), que se refere a déficit de capacidade mental. Não resta dúvida que uma pessoa com o funcionamento intelectual inferior à média, isto é, com o comprometimento de órgão essencial para o desempenho normal de qualquer atividade, possua dificuldades para o trabalho, tendo que enfrentar barreiras psicológicas e restrições para o exercício da maior parte das atividades laborais. Ora, o próprio artigo 3 traz a conceituação de deficiência, in verbis: "Art. 3. Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - deficiência - toda perda ou anormalidade de uma 4

estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; II - deficiência permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos;" Como se percebe, uma pessoa que tem retardo mental se enquadra na definição de deficiência que o benefício da reserva de vaga tenta compensar, sendo motivo bastante para o enquadramento do candidato a concurso público na classe de deficiente, pois, segundo a interpretação conferida ao inciso IV do artigo 4 do Decreto n. 3.298/99, em consonância com o artigo 3 do mesmo diploma legal, significa dizer que o portador de retardo mental possui incapacidade para o desempenho de atividade pelo padrão considerado normal para o ser humano. (e-stf fls. 57-58) Portanto, nesse caso, para acolher a pretensão recursal e ultrapassar o entendimento firmado pelo Tribunal de origem seria necessário o reexame da legislação infraconstitucional pertinente e dos fatos e provas dos autos, o que não é cabível em sede extraordinária Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, destaco os seguintes precedentes: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. COMPROVAÇÃO DE DEFICIÊNCIA PARA FINS DE OCUPAÇÃO DE VAGA DESTINADA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. VISÃO MONOCULAR. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO 5

FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. 1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal. 2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11. 3. A Súmula 279/STF dispõe verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 4. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 5. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: AGRAVO INTERNO. Apelação Cível que enquadrou a hipótese à regra do art. 557 do CPC, negando seguimento ao recurso manifestamente improcedente. Agravo interno buscando a reforma da decisão prolatada. Razões de recurso falto de juridicidade e a infirmá-lo. Decisão confirmada. Desprovimento do agravo. 6. Agravo regimental desprovido (ARE nº 658.703/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 21/8/12). CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO. RESERVA DE VAGA PARA DEFICIENTE. ART. 37, VIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A reserva de vagas em concurso público destinadas aos portadores de deficiência é garantia da norma do art. 37, VIII, da Constituição Federal. 2. Analisar a alegada ofensa à norma constitucional para alterar a conclusão do Tribunal de origem demandaria o reexame dos fatos e das provas da causa, inviável em sede extraordinária. Súmula STF 279. 3. Agravo regimental improvido (AI nº 777.391/RO-AgR, 6

Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 7/5/10). Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 8 de agosto de 2013. Ministro DIAS TOFFOLI Relator Documento assinado digitalmente 7