LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS MODALIDADE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
SOBRE A UTILIZA- ÇÃO DA ANIMAÇÃO COMO RECURSO PEDA- GÓGICO DE OBJETO DE APRENDIZAGEM EM DISCIPLINAS CURRICU- LARES DE ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS
ÁREA BIDIMENSIONAL Coordenadora: Me.Umbelina Barreto Doutoranda em Educação/ umdb@terra.com.br Grupo de Trabalho: Acadêmicas de Artes Visuais: Luisa Gabriela Santos e Sabrina Spritzer PINTURA E DESENHO
ESCOPO DO CURSO SOBRE A ÁREA DE ARTES VISUAIS AS ARTES VISUAIS INGRESSAM NA UNIVERSIDADE SOMENTE NO SÉCULO XX, COINCIDENTEMENTE, NO BRASIL, ESTE INGRESSO OCORRE SIMUL- TANEAMENTE À FORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA.
O INSTITUTO DE ARTES DA UFRGS COMPLETA 100 ANOS EM 2008. FOI CRIADO EM 1908 COM A IMPLE- MENTAÇÃO DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA E AMPLIADO EM 1910 COM A ESCOLA DE ARTES: DESENHO, PINTURA E ARTES DE APLICAÇÃO E DESENHO INDUSTRIAL; ENTRETANTO FOI SO- MENTE NA DÉCADA DE 60, COM A REFORMA DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA QUE O INSTITUTO PASSOU A FAZER PARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
A ÁREA DE ARTES VISUAIS DO INSTITUTO DE ARTES CORRESPONDE AO DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS E AO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS COM APROXIMADAMENTE 700 ALUNOS.
O ATUAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS, ANTIGO CURSO DE ARTES PLÁSTICAS SEMPRE SE CARACTERIZOU PELA ARTICULAÇÃO ENTRE O BACHARELADO E A LICENCIATURA, DEFININDO UM PROFISSIONAL COM UM PERFIL QUE PRIVILEGIA A FORMAÇÃO EM ATELIER, COM FOCO EM PROCESSOS DE CRIAÇÃO.
COM AS TRANSFORMAÇÕES QUE VEM OCORRENDO NO ENSINO, A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX, AS ARTES, COMO AS DEMAIS ÁREAS DO CONHECIMENTO, TÊM SOFRIDO PERDAS E GANHOS SIGNIFICATIVOS, RELACIONADOS À FORMAÇÃO SUPERIOR.
ENTRE OS GANHOS, SUBLINHA- SE O RECONHECIMENTO DA ÁREA JUNTO ÁS FONTES QUE FOMENTAM A PESQUISA, DETERMINANDO UM ACRÉSCIMO AO PROJETO PEDA- GÓGICO DOS CURSOS, QUE PASSAM A FOCALIZAR O CRUZAMENTO DA FORMAÇÃO DO ARTISTA, DO PROFESSOR E DO PESQUISADOR EM ARTE.
E, É COM ESSE NOVO STATUS QUE AS ARTES VISUAIS ENTRAM NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DA INFORMAÇÃO.
O QUE, DE CERTA FORMA, ESTÁ SENDO CORROBORADO PELA PARTICIPAÇÃO DA ARTE, DESDE 1945, NO FAMOSO INSTITUTO TECNO- LÓGICO NORTE AMERICANO - MIT - CARACTERIZANDO, A PRINCÍPIO, TANTO UMA FORMAÇÃO MAIS HUMANA DO ENGENHEIRO, QUANTO A GARANTIA DE UM OLHAR DIVERGENTE NUMA ÁREA QUE FREQUENTEMENTE PECA POR EXCESSO DE COERÊNCIA.
NAS ARTES VISUAIS, DEFINE-SE UM EIXO ONDE SE TORNAM VISÍ- VEIS AS TRANSFORMAÇÕES QUE VEM OCORRENDO. NO DESENVOL- VIMENTO DA TÉCNICA À TECNO- LOGIA, FOI INSTAURADO UM NOVO CONTEÚDO DENTRO DA ÁREA DE ARTES PLÁSTICAS, UM CAMPO EXPANDIDO PELAS ARTES VISUAIS, ONDE ESTÁ IMPLICADA A CONVI- VÊNCIA ENTRE ATELIERES E LABORATÓRIOS.
ENTRE OS LABORATÓRIOS QUE PASSAM A CONSTITUIR A ÁREA ENCONTRA-SE O DE FOTOGRAFIA QUE DEFINE O PRINCÍPIO DAS TRANSFOR- MAÇÕES DO CONHECIMENTO COM A REPRESENTAÇÃO MECANIZADA: A GERAÇÃO DA IMAGEM ANALÓGICA. E, NA ATUALIDADE, COM A INFORMA- TIZAÇÃO: A OBTENÇÃO DA IMAGEM DIGITAL. SOMA-SE A ESTE, O LABORA- TÓRIO DE VIDEO E O DE ARTE E TECNOLOGIA, DEFININDO O CONTROLE DA IMAGEM NO ESPAÇO E NO TEMPO.
OBJETO DE APRENDIZAGEM -DELIMITADO PORÉM COMPLEXO; -CONCEITUAL E CONTEXTUALIZADO; -CONHECIMENTO E PERFORMANCE; -FERRAMENTAS, TÉCNICAS E RECURSOS; -PESQUISA,PROCESSO E MANIPULAÇÃO; -CRIAÇÃO E O ENGENDRAMENTO DO CONHECIMENTO.
A CONCEPÇÃO DE OBJETO DE APRENDIZAGEM QUE TEM NORTEADO NOSSO TRABALHO DEFINE-SE NA METÁFORA DAS BONECAS RUSSAS QUE SE APRESENTAM NUMA ARTICULAÇÃO DE CAIXAS DENTRO DE CAIXAS COM INTERFACES QUE POSSAM SER PARTICIPANTES DO PRÓPRIO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.
DESTA FORMA, A CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO QUE CARACTE- RIZA O FAZER ARTÍSTICO PASSA A FAZER PARTE DO PROCESSO DE CONHECIMENTO, GERANDO A POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAR O PRÓPRIO CONHECIMENTO, O QUE É AFINAL O ESCOPO DA ARTE.
CAIXA DE PINTURA