MÓDULO I SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL. Juliana Maurilia Martins ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (SPED CONTÁBIL) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL



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Transcrição:

(SPED CONTÁBIL) Juliana Maurilia Martins MÓDULO I SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 2 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL - Instituído pelo Decreto nº 6.022/07, o SPED faz parte do PAC 2007-2010; - Iniciou-se com três grandes projetos: ECD, EFD e a NF-e; - Integração das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. - Mantém parceria com 20 instituições; - Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade. OBJETIVOS DO SPED Além de substituir o papéis por arquivos digitais, o SPED tem como objetivos, entre outros: -Promover a integração dos fiscos; -Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes; - Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários 3 4 SISTEMÁTICA ANTERIOR AO SPED SISTEMÁTICA ATUAL RFB ESTADO MUNICÍPIO RFB ESTADO MUNICÍPIO SUSEP CONTRIBUINTE JUNTA CONTRIBUINTE JUNTA CVM BACEN BACEN CVM SUSEP 5 6 1

BENEFÍCIOS A completa implantação do SPED poderá possibilitar: - Redução de Custos; - Eliminação do papel e preservação do Meio Ambiente; - Simplificação das obrigações acessórias; - Uniformização das informações; - Fortalecimento do controle e da fiscalização; - Melhoria da qualidade da informação; - Cruzamento entre dados contábeis e fiscais; - Aperfeiçoamento do combate à sonegação; BENEFÍCIOS - Redução do Custo Brasil 7 8 PROJETOS DO SPED ECD Central Balanços EFD CT-e NF-e MÓDULO I NFS-e SPED E-Social ENCERRAMENTO ECF EFD- Contrib. FCONT 9 10 MÓDULO II ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital: - livro Diário e seus auxiliares, se houver; - livro Razão e seus auxiliares, se houver; - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. O DNRC adota a terminologia Livro Digital, a RFB utiliza Escrituração Contábil Digital, o CFC Escrituração Contábil em Forma Eletrônica. SPED Contábil é um apelido!!! 11 12 2

INSTITUIÇÃO Com base no pressuposto do Decreto 6.022/07, foi instituída a ECD por meio da IN RFB 787/07, para fins fiscais e previdenciários. Porém, o seu objetivo não se restringe as questões tributárias, uma vez que possui o ânimo também de ser uma alternativa para a descontinuação do uso do papel. ABRANGÊNCIA DA ECD O Livro Diário e o Livro Razão constituem registros permanentes da entidade e, quando escriturados em forma digital, são constituídos de um conjunto único de informações das quais eles se originam. O diário e o razão são, para o SPED, um livro digital único. Atualmente regulamentado pela IN RFB 1.420/13, pela IN DREI 011/13 e pela Resolução CFC 1.299/10. 13 14 ABRANGÊNCIA DA ECD Haverá cinco opções de livros digitais: G, R, A, Z ou B. G = Livro Diário Este é o livro com escrituração completa, portanto não necessita de escrituração auxiliar. Ele não pode coexistir, em relação a um mesmo período, com quaisquer dos outros livros (R, A, Z ou B). ABRANGÊNCIA DA ECD R = Livro Diário com Escrituração Resumida (com escrituração auxiliar) Ele obriga à existência de livros auxiliares (A ou Z) e não pode coexistir, em relação a um mesmo período, com os livros G e B. A = Livro Diário Auxiliar (quando ocorrer o Diário com Escrituração Resumida) É o livro auxiliar, contendo os lançamentos individualizados das operações lançadas por totais no mês no Livro Diário com Escrituração Resumida (R). 15 16 ABRANGÊNCIA DA ECD Z = Razão Auxiliar Deve ser utilizado quando o leiaute do livro Diário Auxiliar não se mostrar adequado. B = Livro Balancetes Diários e Balanços Somente o Banco Central regulamentou a utilização deste livro e, praticamente, só é encontrado em instituições financeiras. A legislação não obsta a utilização concomitante do livro Balancetes Diários e Balanços e de livros auxiliares. FORMA CONTÁBIL A escrituração contábil deverá ser executada da seguinte forma: - em idioma e em moeda corrente nacionais; - em forma contábil; - em ordem cronológica de dia, mês e ano; - com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens; e - com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 17 18 3

FORMA CONTÁBIL A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo: - data do registro contábil; - conta devedora; - conta credora; - valor do registro contábil; - histórico ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; I075 da ECD - informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. FORMA CONTÁBIL Débito Crédito Débito Crédito Crédito Método das partidas dobradas e equilíbrio patrimonial entre origem e aplicação de recursos de um mesmo fato contábil. Crédito Crédito Débito Débito Débito Débito Débito Débito Crédito Crédito Crédito 19 20 COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES O compartilhamento ocorrerá no limite de suas respectivas competências e sem prejuízo da observância à legislação referente aos sigilos comercial, fiscal e bancário, nas seguintes modalidades de acesso: - integral, para cópia do arquivo da escrituração; - parcial, para cópia e consulta à base de dados agregados, que consiste na consolidação mensal de informações de saldos contábeis e nas demonstrações contábeis. COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES Os órgãos das administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tenham convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das sociedades empresárias, para terem acesso integral à ECD deverão ter iniciado procedimento fiscal ou equivalente, junto à pessoa jurídica titular da ECD. 21 22 A transmissão de arquivos da base da RFB para contribuintes, representantes legais de empresas, procuradores autorizados por procuração eletrônica, servidores da Receita Federal ou entidades conveniadas é possível através do sistema ReceitanetBX. COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES A versão atual do ReceitanetBX permite baixar arquivos dos seguintes sistemas: - SPED Contábil - EFD-Contribuições - EFD Fiscal e das Notas Fiscais Eletrônicas - FCONT - Controle Fiscal Contábil de Transição 23 24 4

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES O Sped manterá o registro dos eventos de acesso, pelo prazo de 6 (seis) anos, contendo, no mínimo: a) identificação do usuário; b) autoridade certificadora emissora do certificado digital; c) número de série do certificado digital; d) data e a hora da operação; e e) tipo da operação realizada, (integral ou parcial). COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES Você consegue imaginar os tipos de cruzamentos que poderão ser efetuados por conta do Sistema Público de Escrituração Digital? A PJ titular da ECD poderá consultar através do e-cac, quais membros do SPED acessaram sua escrituração contábil digital. 25 26 OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DA ECD I - em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008: a - as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211/07, e sujeitas à tributação do IR com base no Lucro Real. II - em relação aos fatos contábeis ocorridos entre de 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2013: a - as demais sociedades empresárias sujeitas ao Lucro Real. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DA ECD III em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014: a - as PJs sujeitas à tributação do IR com base no lucro real; b - as PJs tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do IRRF, parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e c - as pessoas jurídicas imunes e isentas. 27 28 OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DA ECD A partir do ano-calendário de 2014 serão exigíveis das pessoas jurídicas em geral, exceto das optantes pelo Simples Nacional, a entrega da ECF Escrituração Contábil Fiscal. É importante não confundir ECF com ECD. A ECD possui por objetivo o envio em meio digital do livro diário e razão enquanto a ECF possui por objetivo demonstrar a apuração do IRPJ e CSLL. ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO-TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO A Portaria RFB nº 11.213/07 deveria indicar ao acompanhamento as PJs que no ano-calendário de 2006: - fossem sujeitas à apuração do lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual declarada na DIPJ, fosse superior a R$ 60.000.000,00; - cujo montante anual de receita bruta informada no DACON, fosse superior a R$ 60.000.000,00: - cujo montante anual de débitos declarados na DCTF fosse superior a R$ 6.000.000,00 29 30 5

ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO-TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO - cujo montante anual de Massa Salarial informada no FGTS e GFIP fosse superior a R$ 7.500.000,00; ou - cujo total anual de débitos declarados no FGTS e GFIP fosse superior a R$ 2.500.000,00 A Comac também poderia contemplar, na indicação para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado, pessoas jurídicas que operassem em setores econômicos relevantes em termos de representatividade da arrecadação tributária federal. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DA ECD SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 40 de 28 de Marco de 2013 Embora não seja uma sociedade, a empresa pública cujo patrimônio pertence integralmente a apenas uma pessoa jurídica de direito público e que, além de desenvolver atividades empresariais, se sujeita à tributação do Imposto de Renda pelo regime do Lucro Real, está obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital - ECD. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 9 de 12 de Marco de 2012 A empresa pública sujeita à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real é obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital - ECD e a EFD-PIS/Cofins, respectivamente, dos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009 e dos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012. 31 32 DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO Neste exemplo, caso a PJ tributada pelo lucro presumido opte pela distribuição do lucro contábil ao invés de distribuir o lucro com base nas presunções no ano-calendário de 2014, passará a estar obrigada a entrega da ECD uma vez que o lucro contábil é superior ao lucro com base nas presunções. 33 34 DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD Até ano-calendário 2013 Estão de fora da obrigatoriedade de entrega da ECD, até o ano-calendário de 2013, as seguintes pessoas jurídicas: - Empresas enquadradas no Lucro Presumido ou Arbitrado; - Empresas inscritas no Simples Nacional; - Entidades sem Fins Lucrativos; - Sociedades Simples; - Empresário Individual; - Sociedade Cooperativa. DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD A partir do ano-calendário 2014 Estão de fora da obrigatoriedade de entrega da ECD, a partir do ano-calendário de 2014, as seguintes pessoas jurídicas: - Empresas enquadradas no Lucro Arbitrado em todo ano-calendário; - Empresas inscritas no Simples Nacional. 35 36 6

DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD A partir do ano-calendário 2014 Com a revogação da IN RFB 787/07 pela IN RFB 1.420/13 a exigência da ECD passou a ser não somente das sociedades empresárias, mas sim das pessoas jurídicas. O que significa dizer que a forma como a empresa é constituída (empresário individual, sociedade empresária, sociedade simples, Eireli) não é mais fator para determinar quem esta obrigado e/ou dispensado da entrega da ECD. DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a pessoa jurídica teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos, pagamento de aluguel, pagamento do contador, pagamento de luz, custo com o cumprimento de obrigações acessórias (como apresentação de DCTF e DIPJ), entre outras. 37 38 PRAZO DE ENTREGA A ECD será transmitida anualmente ao Sped até às 23h59min59s do último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento. Porém, se a situação ocorrer de janeiro a maio do ano da entrega da ECD para situações normais, o prazo de entrega será até o último dia útil do mês de junho do referido ano. 39 SITUAÇÃO NORMAL: PRAZO DE ENTREGA 01.01.2008 a 31.12.2008 30.06.2009 01.01.2009 a 31.12.2009 30.07.2010 01.01.2010 a 31.12.2010 30.06.2011 01.01.2011 a 31.12.2011 29.06.2012 01.01.2012 a 31.12.2012 28.06.2013 01.01.2013 a 31.12.2013 30.06.2014 SITUAÇÃO ESPECIAL (cisão, fusão, incorporação ou extinção) ocorrida entre: 01.01.2008 e 31.12.2008 30.06.2009 01.01.2009 e 31.12.2009 30.07.2010 01.01.2010 e 30.06.2010 30.07.2010 01.07.2010 a 31.12.2012 Último dia útil do mês seguinte ao do evento 01/01/2013 em diante Último dia útil do mês seguinte ao do evento, exceto se o evento ocorrer entre janeiro a maio, caso em que o prazo será o último dia útil de junho do próprio ano-calendário da situação especial. PENALIDADES I - por apresentação extemporânea: a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às PJs que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas; PENALIDADES O sujeito passivo sujeitar-se-á a multa, por não atendimento à intimação da SRF, para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 por mês-calendário. Por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas: 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. 41 42 7

PENALIDADES Na hipótese de PJ de direito público, serão aplicadas as multas de: -R$ 500,00 por entrega extemporânea; PENALIDADES Redução de 50%, quando a declaração, demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício. - de R$ 500,00 por não cumprimento a intimação; - e de 1,5%, não inferior a R$ 50,00, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. A multa esta relacionada ao envio à RFB e não a sua autenticação pela Junta Comercial. DARF 1438 43 44 O plano referencial (I051) não é de adoção obrigatória, e nem é recomendável ser utilizado como plano de contas da empresa (I050), uma vez que a sua finalidade é meramente fiscal. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e não devem necessariamente observar um padrão pré-definido. O plano de contas, com todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante da escrituração contábil da entidade, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei n.º 6.404/76. Exemplo: 1. 1.1 1.1.01 1.1.01.001 Ativo Ativo Circulante Disponibilidades Caixa 45 46 O plano de contas referencial é elaborado com base na DIPJ e tem por finalidade estabelecer uma relação de-para entre as contas analíticas do plano de contas da empresa e um padrão. 2425.B 2425.1 2425.1.001 2425.C 2425.5 2425.1.001 I050 ATIVO DISPONÍVEL Banco Alfa Ltda PASSIVO EXIGÍVEL C. PRAZO Fornecedores de... para 1 I051 ATIVO 1.01.01 DISPONIBILIDADES 1.01.01.02.00 Bancos 2 PASSIVO 2.01.01 OBRIG. CURTO PRAZ. 2.01.01.01.00 Fornecedores No registro I050 (Plano de Contas da Empresa) deverá ser indicado o código de natureza da conta conforme a tabela: COD_NAT Código da natureza da conta/grupo de contas: 1 Contas de ativo 2 Contas de passivo 3 Patrimônio líquido 4 Contas de resultado 5 Contas de compensação 9 Outras 47 48 8

Não deverá ser informado registro I051 (plano de contas referencial) para as contas de compensação ou transitórias do registro I050 (plano de contas da empresa). Para informação das contas de compensação e de resultado, no campo de natureza da conta do registro I050 deverá ser informado o código: 05 Contas de Compensação 09 Outras. O Sped Contábil está com a versão 1.0 do plano de contas referencial. Esse plano de contas referencial não foi atualizado, tendo em vista que o referenciamento do Sped Contábil é facultativo e, em breve, será descontinuado. Portanto, caso opte por fazer o referenciamento no Sped Contábil, é possível utilizar o plano de contas do Fcont (mais atualizado). Neste caso, o PVA do Sped Contábil gerará avisos em relação às contas que não constam na versão mais antiga do plano de contas referencial. Contudo, avisos não impedem a transmissão da escrituração. 49 50 Na versão 3.X do PVA do Sped Contábil o plano de contas é facultativo. Consequentemente, não há que se fazer referenciamento do plano de contas contábil das empresas em geral para o plano de contas referencial da RFB. O plano de contas referencial Cosif para as empresas financeiras permanece. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O artigo 1.184 do CC, determina que devem ser lançados no Livro Diário o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. Com isso, para fins da ECD o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício se tornam obrigatórios e devem constar, respectivamente, no registro J100 e J150 do leiaute da ECD. Outros órgãos e regulamentações poderão exigir demonstrações contábeis e financeiras especificas. 51 52 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS J100 = Balanço Patrimonial J150 = DRE J210 = DLPA / DMPL J800 = Outras Informações Leiaute 2 ano-calendário de 2013 O item 13 da Resolução CFC 1.330/11 determina que as demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS S/A As S/As ao final de cada exercício social deverão elaborar: I - II - III - IV - V - VI - BP; DLPA; DRE; e DFC; e se companhia aberta, DVA; e Notas Explicativas. A companhia fechada com PL, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 não será obrigada à elaboração da DFC. As companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela CVM. 53 54 9

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS GRANDE PORTE Se aplicam às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de S/A, as disposições da Lei 6.404/76, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras. Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior: - ativo total superior a R$ 240.000.000,00; - ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS As pequenas e médias empresas deverão apresentar: - BP; - DRE; - DRA; - DMPL; - DFC; - notas explicativas. Se as únicas alterações no PL derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar apenas a DLPA no lugar da DRA e DMPL. 55 56 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MEs e EPPs) As MEs e EPPs poderão adotar os critérios e procedimentos simplificados previstos na Resolução CFC 1.418/12. Com isso, ficarão obrigadas a apresentação, ao final de cada exercício social, das seguintes demonstrações: a) Balanço Patrimonial; b) Demonstração do Resultado; e c) Notas Explicativas. A DFC, a DRA e a DMPL, apesar de não serem obrigatórias para estas entidades, é estimulada pelo CFC. Entidades Imunes e Isentas As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas por entidades sem finalidade de lucros, são: - o BP; - a DRE; - a DMPL; - a DFC; - Notas Explicativas As entidades Imunes ou Isentas do IR, conhecidas como entidades sem finalidade de lucros, sujeitam-se a Resolução CFC 1.409/12, que aprovou a ITG 2002. 57 58 I150 01122009 31122009 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O PVA tenta verificar o cálculo de totais e subtotais, com isto podem ser geradas advertências. Cabe ao usuário verificar se as advertências representam ou não um erro!!! I155 1.1.1.02.005 14070,31 D 4842,22 602,29 18310,24 D... J100 1.1.1.02.005 1 1 Bradesco 18310,24 D 01/12/09 a 31/12/09 18.310,24 I350 31122009 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I355 4.3.1.01.001 2200,00 C I355 4.3.1.01.002 601,30 C Balanço Patrimonial 59 60... 31/12/09 J150 4.3 4 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 2801,30 P Demonstração do Resultado do Exercício 2.801,30 O valor informado nas contas de maior detalhamento do registro da DRE não corresponde à soma dos valores informados nos registros de Saldos das Contas de Resultado antes da Apuração na mesma data. 10

TRANSMISSÃO VALIDAÇÃO O arquivo em formato TXT gerado através do software contábil da empresa deverá ser submetido ao PVA SPED Contábil 3.1.3. O PVA esta disponível no site da RFB e contém as seguintes funcionalidades: I - validação do arquivo digital da escrituração; II - assinatura digital; III - visualização da escrituração; IV - transmissão para o Sped; e V - consulta à situação da escrituração. TRANSMISSÃO - VALIDAÇÃO O PVA do Sped Contábil realiza as seguintes verificações: - validade dos certificados digitais; - verificação de repetição de número de outro livro já enviado (com exceção dos substituídos e dos indeferidos); - sobreposição do período em relação a outra ECD já enviada; e - integridade da transmissão. As regras de validação e o leiaute 1 e 2 estão previstos no Manual de Orientação da ECD publicado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 103/13. 61 62 TRANSMISSÃO ERROS E ADVERTÊNCIAS NA VALIDAÇÃO Os erros constatados no PVA impedem a continuidade dos trabalhos. Os avisos, não. No caso de avisos, cabe ao usuário avaliar se ela é ou não um erro. A análise deverá ser efetuada pelo contador em conjunto com o profissional de TI responsável pelo software contábil, uma vez que os erros acusados poderão ter relação com a forma de contabilização. TRANSMISSÃO TERMOS DE ABERTURA E ENCERRAMENTO Os instrumentos de escrituração, inclusive livros digitais, conterão termos de abertura e de encerramento (IN DREI 011/13) - o nome empresarial; Termo de Abertura: - NIRE e a data do arquivamento dos atos constitutivos; - o município da sede ou filial; - a finalidade a que se destina o instrumento de escrituração; - o número de ordem do instrumento de escrituração; - a quantidade de registros; -o CNPJ -data de encerramento do exercício social. 63 64 TRANSMISSÃO TERMOS DE ABERTURA E ENCERRAMENTO Termo de Encerramento: - o nome da entidade; - o fim a que se destinou o instrumento escriturado; - o período a que se refere a escrituração; - o número de ordem do instrumento de escrituração; - a quantidade de registros. Os Termos serão datados e assinados pelo empresário, administrador ou procurador e por contabilista, com indicação do número do CRC e dos nomes completos dos signatários e das respectivas funções, de acordo com a seguinte Tabela de Qualificação de Assinantes: 65 66 11

TRANSMISSÃO - QUANTIDADE DE LIVROS POR ARQUIVO E PERIODICIDADE Cada livro é um arquivo distinto. Assim, um arquivo não pode conter mais de um livro. Como regra geral, o livro é mensal. Podendo conter mais de um mês se não ultrapassar 1 GB. 1GB = cerca de 11.000.000 registros da ECD. Existem outros limites: - todos os meses devem estar contidos no mesmo ano; - não deve conter fração de mês (exceto nos casos de abertura, cisão, fusão, incorporação ou extinção); - havendo mais de um mês, não pode haver "furo" na sequência de meses. 67 TRANSMISSÃO - QUANTIDADE DE LIVROS POR ARQUIVO E PERIODICIDADE Conforme determina a IN DREI 011/13, quando o Livro Diário com Escrituração Resumida na forma digital, os livros auxiliares correspondentes deverão se referir ao mesmo período de escrituração e constar de arquivos independentes, observadas as formalidades quanto aos Termos de Abertura e de Encerramento e o LECD. Portanto, se a escrituração possui um livro principal e um livro auxiliar e, em virtude do tamanho, o livro principal é fracionado em 12 livros mensais, o livro auxiliar também deverá ser dividido em 12 livros mensais, seguindo os períodos adotados no livro principal. 68 TRANSMISSÃO - QUANTIDADE DE LIVROS POR ARQUIVO E PERIODICIDADE 1º/Trim 2º/Trim 3º/Trim 4º/Trim Apuração trimestral do IRPJ e CSLL 1 ou 1º/Trim 2º/Trim 3º/Trim 4º/Trim 1 1 1 1 TRANSMISSÃO - QUANTIDADE DE LIVROS POR ARQUIVO E PERIODICIDADE Matriz Filial 1 Filial 2 Contabilidade Centralizada Contabilidade Única Centralizado Mudança de contador no meio do período Contabilidade Descentralizada Jan Fev Mar Abr Antigo Contador Mai Jun... Dez Novo Contador Matriz Filial 1 Filial 2 Contabilidade Contabilidade Contabilidade Informações Consolidadas 69 70 TRANSMISSÃO - QUANTIDADE DE LIVROS POR ARQUIVO E PERIODICIDADE Mudança de Plano de Contas no meio do período 01/01/2011 a 31/05/2011 01/06/2011 a 31/12/2011 Incorporação (Incorporadora) e Cisão Parcial 01/01/2011 a 31/05/2011 01/06/2011 a 31/12/2011 Incorporação (Incorporada), Cisão Total e Fusão Plano Antigo Plano Novo 01/01/2011 a 31/05/2011 71 TRANSMISSÃO - IMPRESSÃO São formas alternativas de escrituração: em papel, em fichas, em microfichas ou digital. Não podem existir, ao mesmo tempo, dois livros diários em relação ao mesmo período, independente do meio em que foram impressos. Livros em papel já autenticados! Algumas empresas estão gerando dois conjuntos de livros digitais: um do período já autenticado em papel e outro para o remanescente. O 1º conjunto terá sua autenticação indeferida pela Junta, mas o objetivo é evitar a imposição de penalidade pela RFB. 72 12