PA = DC x RVP. Coração Débito Cardíaco 01/05/2014 CIRCULAÇÃO SISTÊMICA CIRCULAÇÃO PULMONAR HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. Cava. Pul.

Documentos relacionados
AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Profª Rosângela de Oliveira Alves

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG

Dissecção Aguda da Aorta

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

Adaptações. Estruturais. Funcionais em Repouso Funcionais em Exercício EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR

CAMPANHA DE DIABETES E HIPERTENSÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. Secretaria da Área da Saúde

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Objetivo da participação:

Protocolo de Choque no Pósoperatório. Cardíaca

Cadernos UniFOA. Palavras-chaves: Resumo

Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Parassimpático.

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra.

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL EM CADELAS GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Medicina Veterinária

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Fármacos. PDF created with pdffactory Pro trial version

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO

Journal of Applied Physiology Outubro 2009

Doença arterial periférica Resumo de diretriz NHG M13 (segunda revisão, fevereiro 2014)

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

Condutas em hipertensão arterial não controlada

LOSARTANA POTÁSSICA Hypermarcas S/A Comprimido revestido 50mg e 100mg

Capítulo 6 Hipertensão Arterial - Tratamento em Grupos Especiais

INDICAÇÃO, DOSE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E ANTICONVULSIVANTES EM

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

1Seção. Valores normais VALORES NORMAIS. 1.1 Valores normais / 16

6/1/2014. Farmacologia- definições FARMACOLOGIA DAS DROGAS VASOATIVAS E VASODILATADORAS DROGAS VASOATIVAS DROGAS VASOATIVAS. DC = Vol.

RESPOSTA RÁPIDA 251/2013

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber...

Manutenção do Potencial Doador. Dra. Viviane Cordeiro Veiga

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Hipertensão Arterial na Criança. Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADO EM CÃO RELATO DE CASO

Disfunção erétil Resumo de diretriz NHG M87 (julho 2008)

Anexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com:

VASODILATADORES PERGUNTAS. 1. Para que usar? 1. Para que usar? 2. Quais opções? 3. Cuidados? facilita o esvaziamento do coração. (diminui a pré carga)

DHEG, Pré Eclâmpsia e Eclâmpsia

PARTICULARIDADES NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM GATOS ADULTOS X IDOSOS

TÓRAX: Percussão. Auscultação: Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação. Exames complementares.

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO VASCULAR

Obstáculos enfrentados pelo enfermeiro na manutenção de potenciais doadores de órgãos

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

FARMACOLOGIA da ISQUEMIA MIOCÁRDICA. Profa. Elisabeth Maróstica

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

TROMBOEMBOLISMO FELINO

Jose Roberto Fioretto

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

EFEITO DAS DROGAS NO CORAÇÃO

PEDIATRIA. Questão 1. De acordo com o caso clínico apresentado, responda: a) O tratamento da mãe foi adequado? Justifique.

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

REABILITAÇÃO CARDÍACA

TEP - Evolução. Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre. trombólise espontânea ou farmacológica e recanalização do vaso

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me Alexandre Rocha

Diretrizes para Habilitação de Centros de Treinamento

Anestesiologia Substâncias anestésicas

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

PARECER COREN-SP 013/2014 CT PRCI n /2013 Tickets nº , , , e

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

Sessão Televoter Hipertensão

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Abordagem do Choque. Disciplina de Terapia Intensiva Ricardo Coelho Reis

Doenças cardiovasculares e exercício. Prof. Márcio Oliveira de Souza marciofisiol@yahoo.com.br

EXAME 2014 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CARDIOLOGIA

AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFCG

Aspectos Pré-Analíticos Agregação Plaquetária

30 de Abril 5ª feira Algoritmo de investigação: TVP e Embolia Pulmonar. Scores de Wells

MCOR - Excelência em Cardiologia MAPA DE 24 HORAS

FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES

TN, Emerson Siraqui TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

Transcrição:

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA Pressão Ao 98 90 60 18 12 6 3 mm Hg Cava Prof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. PhD. PUC Minas campus Poços de Caldas VESP Especialidades Veterinárias Pressão Pul CIRCULAÇÃO PULMONAR 16 15 4 12 5 6 3 mm Hg Pul PA = DC x RVP Coração Débito Cardíaco Pressão arterial Débito cardíaco Resistência vascular periférica 1

RVP Resistência Vascular Periférica REGULAÇÃO FC Extrínseco - SNA DC PA VS Extrínseco - SNA RVP Extrínseco - SNA SRAA Situações de LUTA e FUGA PARTICULARIDADE IMPORTANTE DO ESTRESSE Órgãos críticos SNC, coração e m. esquelético DOMÍNIO DO INTRÍNSECO - DILATAÇÃO Órgãos não críticos todos os outros DOMÍNIO DO EXTRÍNSECO - CONSTRIÇÃO REDIRECIONAMENTO DO SG 2

DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO Hipertensão arterial sistêmica é o aumento da pressão arterial sistólica persistente, que irá causar seqüelas e manifestações clínicas (Kienle, R.D.; Kittleson, M.D. 1998; Stepien, R.L. 2010) PA = (FC x VS) x RVP -Pressão sistólica: Pressão máxima na Aorta no momento da sístole ventricular (120 mmhg) -Pressão diastólica: Pressão mínima na Aorta entre duas sístoles (diástole 80 mmhg) -IMPORTANTE: PAM = 98 mmhg perfusão tecidual, e a PAM abaixo de 60 mmhg a perfusão tecidual e renal está comprometida. Brown, S. et. al. 2007: DEFINIÇÃO Valores de referência Cães e Gatos: PAS = 150 mmhg PAD = 95 mmhg Pressão Arterial Média: (PAS + 2PAD) / 3 3

FATORES QUE PODEM ALTERAR A PRESSÃO ARTERIAL - Idade : aumento da PA (1 a 3 mmhg/ano) - Condição corpórea: obesidade - Sexo: fêmeas < machos - Raça: Greyhound (10 a 20 mmhg) - Síndrome do Jaleco Branco 20% dos pacientes humanos Arq. Bras. Cardiol. vol.80 no.2 São Paulo Feb. 2003 - Síndrome do Jaleco Branco Medicina Veterinária J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 FATORES QUE PODEM ALTERAR A PRESSÃO ARTERIAL Síndrome do Jaleco Branco - Fatores: - Visita ao veterinário (Veterinário) - Internação - Lugar estranho para o animal - Sala de atendimento e de espera - Barulho da máquina de tosa - Tricotomia - Colocação e insuflação do cuff - outros... SÍNDROME DO JALECO BRANCO O que fazer para evitar? PATOGENIA DA HIPERTENSÃO PA = (FC x VS) x RVP - Mensuração da PA antes de qualquer procedimento - Realizar o procedimento em um ambiente tranqüilo - Ambientação 5 a 10 minutos httpdalva-amaral.blogspot.com.br201204hipertensao-em-caes-e-gatos.html (Stepien, R.L. 2010) 4

MÉTODOS DE MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CÃES E GATOS -Direta ou invasiva: Cateterização da artéria femoral Catéter de Swan Gans MÉTODOS DE MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CÃES E GATOS Doppler vascular - Tamanho do manguito: Largura do manguito deve ser 40% da circunferência do membro onde será acoplado o manguito -Indireta ou não-invasiva: Oscilométrico Doppler vascular 40% de X - 3 a 5 mensurações intervalos de 30 seg. a 1 min. -1ª mensuração deve ser desconsiderada! X cm MÉTODOS DE MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CÃES E GATOS DOPPLER VASCULAR VALORES DA PA X DIAGNÓSTICO DE HAS 5

ACHADOS DO EXAME FÍSICO E EXAMES COMPLEMENTARES EM CÃES E GATOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Geralmente não existe!!!!!! ACHADOS DO EXAME FÍSICO E EXAMES COMPLEMENTARES EM CÃES E GATOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Exame de fundo de olho Hemorragia de retina (difusa ou local), edema e descolamento de retina, e vasos tortuosos. - Pulso geralmente é normal - Achados relacionados à doença de base Fonte: GELATT, K.N. 2003 ACHADOS DO EXAME FÍSICO E EXAMES COMPLEMENTARES EM CÃES E GATOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Exame ecocardiográfico Hipertrofia miocárdica ventricular esquerda do tipo concêntrico. ACHADOS DO EXAME FÍSICO E EXAMES COMPLEMENTARES EM CÃES E GATOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Exames laboratoriais Exame de urina : microalbuminúria, PROTEINÚRIA - Tomografia Computadorizada / Ressonância Magnética - Acidente vascular cerebral Fonte: PROVET, 2004 6

FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO Animais sem manifestações clínicas de HT + Doença de base Classificação do grau de risco para futuras lesões em órgãos alvos (LOA), baseado nos valores de PA (mmhg) em cães e gatos. Categoria de risco Pressão sistólica Pressão diastólica Risco de LOA I < 150 < 95 mínimo II 150 a 159 95 a 99 baixo III 160 a 179 100 a 119 médio IV 180 120 alto BROWN,C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Objetivos: PA = (FC x VS) x RVP - Diminuir a probabilidade e evitar o risco de LOA - Tratar as doenças de base (80%) Obs: - O controle não significa a cura! - Redução da PA deve ser gradual - Mudanças no protocolo 3 semanas - bloqueadores Diuréticos? Dieta? - bloqueadores Bloqueadores de canais de Ca + Inibidores da ECA Nitratos 7

Dieta hipossódica + (0,25% Na + m seca) = controverso + WARE, W.A. Systemic arterial hypertension. In: NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Small animal internal medicine. 4. ed. St. Louis: Mosby, 2009. p. 184-191. - LUCKSCHANDER, N. et. al. Dietary NaCl does not affect blood pressure in healthy cats. J. Vet. Intern. Med. 2004;18:463-467. +/- BROWN, S. et. al. Guidelines for the identification, evaluation, and management of systemic hypertension in dogs and cats. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Vasodilatadores arteriais Besilato de amlodipina cão: 0,1 a 0,25 mg/kg/sid gato: 0,13 a 0,30 mg/kg/sid (0,625 a 1,25 mg/gato/dia) Cloridrato de hidralazina cão: 0,5 a 3,0 mg/kg/bid gato: 2,5 a 5,0 mg/gato/sid a BID Brown, C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Carr, A.P. Treatment of Hypertension. In: Ettinger, S.J.; Feldman, E.C. Textbook of veterinary internal medicine. 7.ed. P. 582-585. 2010 Vasodilatadores mistos - IECA Maleato de enalapril Cão: 0,5 mg/kg/sid a BID Gato: 0,5 mg/kg/bid Cloridrato de benazepril Cão: 0,5 mg/kg/sid a BID Gato: 0,5 mg/kg/sid Vasodilatadores mistos - IECA Ramipril Cão e Gato: 0,125 mg/kg/sid - Anti-hipertensivo mais potente (IECA)? - Efeito em 1 hora - 40 mmhg Brown, C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Carr, A.P. Treatment of Hypertension. In: Ettinger, S.J.; Feldman, E.C. Textbook of veterinary internal medicine. 7.ed. P. 582-585. 2010 Carr, A.P. Treatment of Hypertension. In: Ettinger, S.J.; Feldman, E.C. Textbook of veterinary internal medicine. 7.ed. P. 582-585. 2010 8

- bloqueadores Atenolol Cão: 0,25 a 1,0 mg/kg/sid a BID Gato: 6,25 a 12,5 mg/gato/sid a BID Brown, C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Carr, A.P. Treatment of Hypertension. In: Ettinger, S.J.; Feldman, E.C. Textbook of veterinary internal medicine. 7.ed. P. 582-585. 2010 1- bloqueadores Prazosin Cão: 0,5 a 2 mg/cão/bid a TID Gato: --- Fenoxibenzamina Cão: 0,25 a 1,5 mg/kg/bid a TID Gato: 0,25 a 0,5 mg/kg/bid Medicamento Escolha Sucesso (%) PA IECA 1 50% < 10 mmhg Diltiazem 1 50% < 10 mmhg Prazozin 1 50% 10 a 20 mmhg β-bloqueadores 2?? Furosemida 2?? Hidralazina 3 > 90% 10 50 mmhg Pulmonary Arterial and Systemic Arterial Hypertension -Systemic Arterial Hypertension - Part 2 Small Animal Cardiovascular Medicine Textbook Mark D. Kittleson and Richard D. Kienle Amilodipina 1 gatos / 3 cães > 90% gatos 40 mmhg Fonte: Tabela modificada de Kienle, R.D.; Kittleson, M.D. 1998 (2009) 9

TRATAMENTO EMERGENCIAL DA HIPERTENSÃO Quando? - PA 180 / 120 mmhg + - Alto risco de LOA + manifestações clínicas: - Alterações neurológicas - Coroidopatia / descolamento de retina TRATAMENTO EMERGENCIAL DA HIPERTENSÃO Como? - Hidralazina: 0,20 mg/kg/iv ou IM a cada 2 horas / VO - Enalaprilat: 0,20 mg/kg/iv a cada 2 horas - Labetolol: 0,25 mg/kg/iv por 2 minutos (3,75 mg/kg), em seguida IC 25 g/kg/min. - Esmolol: IC 50 a 75 g/kg/min. - Nitroprussiato de sódio Brown,C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 Brown,C. et al. J. Vet. Intern. Med. 2007;21:542-558 TRATAMENTO EMERGENCIAL DA HIPERTENSÃO Controles: - Nitroprussiato de sódio - ação mista (arterial e venosa) - 2 a 5 (10) g/kg/minuto/iv - fotossensível - Formulações: Nipride 50mg - Mensuração da PA Pacientes estáveis 1 a 4 meses - Risco alto de LOA 1 a 3 dias Exames laboratoriais (uréia, creatinina, exame de urina, exame de fundo de olho) - Alterações no tratamento 7 a 10 dias 10

mleomil@pucpcaldas.br www.vespcampinas.com.br 11