Nota Científica Produção de mudas de cedro em função de tipos de recipiente e fontes de fertilizante

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Transcrição:

Pesquis Florestl Brsileir Brzilin Journl of Forestry Reserh http://pf.npf.emrp.r/pf Not Científi Produção de muds de edro em função de tipos de reipiente e fontes de fertiliznte Osmr Henrique de Cstro Pis 1*, Julino Berghetti 1, Luindo Somvill 1, Edson Bisognin Cntrelli 1 1 Universidde Federl de Snt Mri, Centro de Edução Superior Norte do RS, Linh Sete de Setemro, BR 3, km, CEP 9, Frederio Westphlen, RS, Brsil * Autor orrespondente: henriquepis@yhoo.om.r Termos pr indexção: Cedrel fissilis Meliee Osmoote Kimot Nutrição Index terms: Cedrel fissilis Meliee Osmoote Kimot Nutrition Histório do rtigo: Reeido em 1//1 Aprovdo em /11/1 Pulido em 3//1 doi: 1.33/1.pf.3..71 Resumo - O ojetivo deste estudo foi vlir ltur e o diâmetro do olo de muds de edro em função do tmnho de reipientes e fontes de dução. Form testdos três tipos de reipiente (tuete, so plástio e omon) e três fontes de dução (onvenionl, Kimot e Osmoote ) em sete vlições. As muds de edro-ros produzids em tuetes, om fonte de dução Osmoote presentrm os miores inrementos em ltur e diâmetro do olo em omprção om s demis fontes de fertiliznte. Os reipientes so plástio e omon proporionrm resimentos similres em ltur ds muds. No entnto, s muds produzids em omons presentrm mior resimento em diâmetro do olo, em relção às plntds em so plástio. Produe of seedlings of edr in funtion of types of ontiner nd fertiliztion soures Astrt - The im of this study ws to evlute the prodution of edr seedlings ording to the size of ontiners nd nutrient soures. It ws tested three types of ontiners (Root triners, plsti g nd plsti vse), three soures of fertiliztion (Conventionl, Kimot nd Osmoote ) in seven evlutions. The edr seedlings in root triners, fertilized with soure Osmoote presented the gretest inrements in height nd stem dimeter when ompred to nother soures of fertiliztion. The plsti g nd plsti vse ontiners promoted similr seedlings height growth. However the seedlings grown in plsti vse presented gretest growth in stem dimeter when ompred with the ones in plsti g. Cedro-ros (Cedrel fissilis (Vell.) Meliee) é um espéie ntiv do Brsil, om distriuição em prtimente todo o pís (Lorenzi, ). A espéie present grnde importâni eonômi e eológi, podendo ser empregd em mrenris, onstrução nvl e eronáuti (Xvier et l., 3). As muds podem ser utilizds em projetos pisgístios, reuperção de áres degrdds e reonstrução de mts ilires (Lorenzi, ; Leles et l., ). No proesso de produção de muds em viveiro, esolh do reipiente dequdo é fundmentl, pois o tmnho present influêni diret n qulidde e no usto finl ds muds (Bros et l., 13). No Brsil, os reipientes mis reomenddos tulmente são os tuetes de polietileno (menor volume) e os sos plástios, sendo que mos exprimem vntgens e limitções (Ferrz & Engel, 11). Reipientes de mior tmnho proporionm redução do tempo de produção

1 O. H. de C. Pis et l. ds muds em viveiro e otenção de muds de melhor qulidde (Brhtvogel & Mlvsi, 1; Lu et l., 1; Ferrz & Engel, 11; Cixet et l., 13). No entnto, presentm omo desvntgem oupção de mior espço, volume de sustrto, dução, mão de or, trnsporte e menor rendimento nos plntios (Ferrz & Engel, 11; Antonizzi et l., 13; Bros et l., 13). Outr importnte téni no proesso de produção de muds é o mnejo ds duções. Visndo umentr efiái, tem-se dotdo nos viveiros utilizção de fertilizntes de lierção ontrold, devido à mior qulidde ds muds produzids em omprção om fontes de fertilizntes onvenionis (Ymnishi et l., ; Bkes et l., 7; Mhdo et l., 11). O fertiliznte de lierção ontrold mis estuddo e utilizdo no Brsil pr produção de muds é o Osmoote. Reentemente outro fertiliznte de lierção ontrold que está sendo utilizdo pelos produtores é o Kimot, no entnto, não há n litertur resultdos que omprovem su efiiêni n produção de muds florestis. O ojetivo deste estudo foi vlir ltur e o diâmetro do olo de muds de edro em função do tmnho de reipientes e fontes de dução, onsiderndo um período de té 9 dis pós repigem. O estudo foi onduzido em viveiro Florestl lolizdo em Frederio Westphlen (7 3 S e 3 3 W, 1 m). O delinemento experimentl utilizdo foi o de loos sulizdos em esquem triftoril (3 x 3 x 7), om três repetições de nove plnts por unidde experimentl, onduzido em prels sudividids. A prel prinipl foi ompost pelos tuetes de polietileno (17 m³), sos plástios (1. m³) e vsos de polietileno (3. m³) (omon). As suprels form omposts pels fontes de dução Osmoote, Kimot e onvenionl. O tereiro ftor nlisdo foi épo de vlição, que form de ; 1; 3, ; ; 7 e 9 dis pós repigem (DAR). Pr o álulo d quntidde de fertilizntes de todos os trtmentos, tomou-se omo se reomendção do frinte d fonte Osmoote (1-9-), que foi de kg m -3 de sustrto. O Kimot é omerilizdo om tenologi de lierção ontrold em grânulos de urei (% de N), MAP (1-3-) e loreto de potássio (%), sendo plidos 1,1, 1,9 e 1, kg m -3 de sustrto, respetivmente. A fonte onvenionl onstituiu-se de urei (% de N), superfosfto triplo (% de P) e loreto de potássio (% de K), plidos ns quntiddes de, 1,17 e 1, kg m-3 de sustrto, respetivmente. O sustrto utilizdo em todos os reipientes foi onstituído de % de solo rgiloso (horizonte B de Ltossolo Vermelho distrófio), 3% de vermiulit e % de rei médi lvd. Os fertilizntes de lierção ontrold e o P do trtmento onvenionl form inorpordos o sustrto de d trtmento, n hor d repigem. O N e o K do trtmento onvenionl form preldos om plições de oertur d 3 dis. As muds form produzids em nteiro de riz nu, ontendo sustrto estéril omo meio de ultivo, so o regime de s de vegetção e irrigção utomtizd. Aos dis pós semedur, foi relizd repigem ds muds de mior vigor e uniformes pr s emlgens definitivs (ltur médi de,7 m), em sustrto om os respetivos fertilizntes. As vlições ds muds onstituírm-se ds medids de ltur (H) e diâmetro do olo (DC). A H foi mensurd om régu grdud, tomndo-se omo se medid do olo d plnt té o meristem pil e o DC medido om pquímetro digitl. Os resultdos otidos form iniilmente sumetidos à nálise de vriâni pelo teste F (p,). N sequêni, s médis qulittivs form omprds pelo teste de Tukey (p,), e s médis quntittivs pel regressão polinomil, trvés do progrm Sttistil Anlysis System SAS 9.3 (SAS In, Cry, EUA). A prtir do teste de vriâni, onsttou-se que não houve interção tripl entre os ftores de estudo. Contudo, oorrerm interções dupls pr ms s vriáveis (H e DC) entre s épos de vlição e os tipos de reipientes, fontes de dução e tipos de reipientes e, épos de vlição e fontes de dução. Independente do tipo de reipiente ou fonte de dução (Figurs 1 e 1) oorreu inremento liner d ltur ds muds om o umento do tempo de permnêni ds mesms no viveiro. As muds produzids em sos plástios e omons presentrm resimentos miores em omprção om s produzids em tuetes. Ferrz & Engel (11) itm que utilizção de reipientes miores reduz o tempo de permnêni ds muds no viveiro. Neste so, s muds produzids nos miores reipientes tingirm o tmnho ds produzids em tuetes, om dis de nteedêni, no entnto, pr que esss muds fossem levds pr o mpo premturmente seri neessário um vlição d viilidde do sistem rdiulr ds mesms. Pesq. flor. rs., Colomo, v. 3, n., p. 13-1, r./jun. 1

Produção de muds de edro em função de tipos de reipiente e fontes de fertiliznte 1 Até os 3 DAR s muds produzids ns diferentes fontes de dução não presentrm diferençs em H (Figur 1). No entnto, prtir dos DAR s muds duds om o Osmoote presentrm mior resimento em ltur que s duds om s outrs dus fontes de fertiliznte, orroorndo om os resultdos de Ymnishi et l. () e Mhdo et l. (11) em que oservrm superioridde de resimento ds muds produzids om Osmoote. As muds produzids om Kimot não presentrm diferençs ds muds produzids om fertiliznte onvenionl, om exeção d vlição os 9 DAR (últim vlição) em que oservou-se desenvolvimento inferior. Altur (m) Altur (m) 3 3 1 1 3 1 1 y (So plástio) =.33x + 1.7 3 ) R² =.91 ) y (Osmoote) =.11x +.39 y (Bomon) =.39x + 1.9 3 R² =.93 R² =.9 y (Convenionl) =.97x +.1 R² =.999 y (Tuete) =.7x +.93 y (Kimot) =.3x + 3.9 R² =.9 R² =.919 1 3 7 9 ) Convenionl Kimot Osmoote 1 3 7 9 Dis pós repigem Figur 1. Altur ds muds de edro em função: ) épo de vlição em d tipo de reipiente. ) épo de vlição em d fonte de dução. ) fonte de dução em d épo de vlição. d) tipo de reipiente em d épo de vlição, em Frederio Westphlen, RS, /13. * Trtmento om letrs iguis não diferem dentro de d fonte de vrição, pelo teste de Tukey % de proilidde. 1 1 3 3 1 1 1 3 7 9 d) Tuete So plástio Bomon 1 3 7 9 Dis pós repigem As muds produzids nos diferentes tipos de reipiente presentrm diferençs em H pens prtir dos DAR (Figur 1d), ontrstndo-se os resultdos desritos por Bros et l. (13), em que oservrm diferençs dos inrementos em H de muds florestis ntivs produzids em diferentes reipientes pens nos primeiros 3 DAR. A prtir dos DAR, em tods s demis vlições, s muds dos reipientes de mior tmnho (omon e so plástio) tiverm mior resimento que s trnsplntds nos tuetes (Figur ). Resultdos similres são reportdos por Lu et l. (1) e Ferrz & Engel (11), onde os miores reipientes proporionrm mior desenvolvimento em H ds muds. Ns muds produzids em omon e so plástio, oorrerm diferençs signifitivs pens n vlição os DAR, em que s muds em so plástio form miores. Ns demis vlições os vlores não diferirm esttistimente. Pesq. flor. rs., Colomo, v. 3, n., p. 13-1, r./jun. 1

1 O. H. de C. Pis et l. As muds produzids om Osmoote e em sos plástios otiverm miores inrementos do que s produzids em omons. Este resultdo provvelmente está reliondo às diferentes dimensões dos reipientes, sendo que o so plástio, pesr de seu menor volume totl, present dimensão mis estreit e omprid que s omons, podendo este ftor ter fvoreido o desenvolvimento rdiulr ds muds e onsequentemente H. A ltur ds muds produzids em tuetes om o fertiliznte Osmoote, presentrm s miores médis de H, demonstrndo efiiêni deste fertiliznte. As muds produzids em sos plástios om dição de Osmoote, não se diferenirm do fertiliznte onvenionl, e este do Kimot. No reipiente omon s fontes de dução não presentrm diferençs. A semelhnç de resimento em H ds muds sumetids diferentes fontes de dução nos miores reipientes está reliond, provvelmente, o mior volume de sustrto e onsequentemente mior disponiilidde de fertiliznte, já que os fertilizntes form diiondos proporionlmente o volume de sustrto, ssim omo disponiilidde de mior espço pr o resimento ds rízes. Altur (m) 1 1 1 9 3 ) Tuete So plástio Bomon A AB A B A A A B B Convênionl Kimot Osmoote Fontes de dução Diâmetro de olo (mm) 7 3 1 ) Convênionl Kimot Osmoote A A A B A B B C C Tuete So plástio Bomon Tipos de reipiente Figur. Desdormento d interção entre tipos de reipiente e fontes de dução pr s vriáveis: ) ltur médi ds muds de edro; ) diâmetro médio de olo ds muds de edro, em Frederio Westphlen, RS, /13. *Trtmento om letrs iguis minúsuls não diferem dentro de d fonte de dução, letrs miúsuls iguis não diferem entre os reipientes, pelo teste de Tukey % de proilidde. Considerndo s fontes de dução onvenionl e Kimot, s dimensões dos DC ds muds de edro (Figur ) form mis elevds nos reipientes miores. N fonte de dução Osmoote, os reipientes sos plástios e omons não presentrm diferençs, porém form miores que s muds nos tuetes. Lu et l. (1), testndo diferentes tipos de reipientes pr mesm espéie, oservrm omportmento ds muds semelhnte o deste estudo. Esses utores itm importâni de se oter um mud om resimento equilirdo entre o desenvolvimento em H e DC. O DC ns muds om Osmoote foi superior às demis fontes, ontudo, no reipiente omon não oorreu diferenç do Osmoote e o fertiliznte onvenionl. Independente do reipiente e d fonte de dução, houve umento liner do diâmetro ds muds om o umento do tempo de permnêni no viveiro, ontudo, s muds produzids em omons (Figur 3) e s duds om Osmoote (Figur 3) presentrm os miores inrementos. Pesq. flor. rs., Colomo, v. 3, n., p. 13-1, r./jun. 1

Produção de muds de edro em função de tipos de reipiente e fontes de fertiliznte 17 Diâmetro de olo (mm) 1 ) y (Bomon) =.117x +.7 R² =.99 y (So plástio) =.973x + 1.7 R² =.91 y (Tuete) =.x + 1.93 R² =.933 1 3 7 9 1 ) y (Osmoote) =.7x + 1.39 R² =.919 y (Convenionl) =.79x + 1.3793 R² =.9 y (Kimot) =.939x + 1.71 R² =.917 1 3 7 9 Diâmetro de olo (mm) 1 1 ) Convenionl Kimot Osmoote 1 3 7 9 Dis pós repigem Figur 3. Diâmetro de olo ds muds de edro em função: ) épo de vlição dentro de d tipo de reipiente. ) épo de vlição dentro de d fonte de dução. ) fontes de dução dentro de d épo de vlição. d) Tipo de reipiente dentro de d épo de vlição, em Frederio Westphlen, RS, /13. *Trtmentos seguidos de mesm letr não diferem signifitivmente pelo teste de Tukey % de proilidde. 1 1 d) Tuete So plástio Bomon 1 3 7 9 Dis pós repigem Houve diferenç esttísti do DC ds muds qundo sumetids diferentes fontes de dução pens pós os DAR (Figur 3), sendo que o Osmoote foi que proporionou o melhor resultdo. Os menores inrementos de DC ds muds form otidos om plição de Kimot. O DC ds muds em função dos tipos de reipiente presentou diferençs os DAR, sendo que omon e o so plástio form superiores. Ns vlições susequentes s muds produzids ns omons form s que presentrm os miores inrementos, seguidos pels produzids em sos plástios. Conlusões As muds de edro-ros produzids em tuetes, om fonte de dução Osmoote presentrm os miores inrementos em ltur e diâmetro do olo em omprção om s demis fontes de fertiliznte. Os reipientes so plástio e omon proporionm resimentos similres em ltur ds muds de edroros. No entnto, s muds produzids em omons presentrm mior resimento em diâmetro do olo, em relção às plntds em so plástio. Referênis ANTONIAZZI, A. P.; BINOTTO, B.; NEUMANN, G. M.; SAUSEN, T. L.; BUDKE, J. C. Efiiêni de reipientes no desenvolvimento de muds de Cedrel fissilis Vell. (Meliee). Revist Brsileir de Bioiênis, Porto Alegre, RS, v. 11, n. 3, p. 313-317, 13. BACKES, C.; FERNANDES, F. M.; KROHN, N. G.; LIMA, C.P.; KIIHL, T. A. M. Produção de piment ornmentl em função de sustrtos e doses de dução om fertilizntes de lierção lent e trdiionl. Sienti Agrri Prnensis, Mrehl Cndido Rndon, v., p. 7 7, 7. BARBOSA, T. C.; RODRIGUES, R. B.; COUTO, H. T. Z. Tmnhos de reipientes e o uso de hidrogel no esteleimento de muds de espéies florestis ntivs. Hoehne, São Pulo, v., n. 3, p. 37-, 13. Pesq. flor. rs., Colomo, v. 3, n., p. 13-1, r./jun. 1

1 O. H. de C. Pis et l. BRACHTVOGEL, E. L.; MALAVASI, U. C. Volume do reipiente, dução e su form de mistur o sustrto no resimento iniil de Peltophorum duium (Sprengel) tuert em viveiro. Revist Árvore, Viços, MG, v. 3, n., p. 3-3, 1. CAIXETA, A. F. B.; REIS, J. M. R.; RODRIGUES, J. F. Produção de muds de jtoá em diferentes dimensões de reipientes e omposições de sustrtos. Revist Agrotenologi, Anápolis, v., n. 1, p. -7, 13. FERRAZ, A. V.; ENGEL, V. L. Efeito do tmnho de tuetes n qulidde de muds de jtoá (Hymene ourril L. vr. Stilorp (Hyne) Lee et Lng.), ipê-mrelo (Teui hrysotrih (Mrt. Ex DC.) Sndl.) e gurui (Prpiptdeni rigid (Benth.) Brenn). Revist Árvore, Viços, MG, v. 3, n. 3, p. 13-3, 11. LELES, P. S. S.; LISBOA, A. C.; NETO, S. N. O.; GRUGIKI, M. A.; FERREIRA, M. A. Qulidde de muds de qutro espéies florestis produzids em tuetes de diferentes dimensões. Florest e Amiente, Rio de Jneiro, v. 13, n. 1, p. 9-7,. LORENZI, H. Árvores rsileirs: mnul de identifição e ultivo de plnts róres do Brsil.. ed. Odess: Instituto Plntrum,. v. 1. 1 p. LUCA, E. F.; REBECCHI, R. J.; SCHORN, L. A. Cresimento e qulidde de muds de edro (Cedrel fissilis Vellozo) em viveiro, medinte diferentes ténis de produção. Revist do Instituto Florestl, São Pulo, v., n., p. 19-199, 1. MACHADO, D. L. M.; LUCENA, C. C.; SANTOS, D.; SIQUEIRA, D. L.; MATARAZZO, P. H. M.; STRUIVIMG, T. B. Slow-relese nd orgni fertilizers on erly growth of Rngpur lime. Revist Ceres, Viços, MG, v., n. 3, p. 39-3, 11. XAVIER, A.; SANTOS, G. A.; OLIVEIRA, M. L. Enrizmento de miniest ulinr e folir n propgção vegettiv de edro-ros (Cedrel fissilis Vell.). Revist Árvore, Viços, MG, v. 7, n. 3, p. 31-3, 3. YAMANISHI, O. K.; FAGUNDES, G. R.; MACHADO FILHO, J. A.; VALONE, G. V. Efeito de diferentes sustrtos e dus forms de dução n produção de muds de mmoeiro. Revist Brsileir de Frutiultur, Jotil, v., n., p. 7-79,. Pesq. flor. rs., Colomo, v. 3, n., p. 13-1, r./jun. 1