ANEXO 5 ESTRUTURA DA FLONA DE ALTAMIRA E SEU ENTORNO

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Transcrição:

ANEXO 5 ESTRUTURA DA FLONA DE ALTAMIRA E SEU ENTORNO Sumário 1. Introdução... 3 2. Alternativas de Acesso à Flona... 4 3. Detalhamento das principais vias de acesso... 8 3.1. Principais aeródromos regionais... 8 3.1.1. Aeroporto de Santarém... 8 3.1.2. Aeroporto de Altamira... 8 3.1.3. Aeroporto de Itaituba... 8 3.1.4. Aeroporto de Novo Progresso... 9 3.1.5. Pista de pouso em Moraes Almeida... 9 3.2. Principais vias terrestres... 10 3.2.1. Rodovia Cuibá-Santarém ou BR-163... 10 3.2.2. Estradas Vicinais... 11 3.2.2.1. Vicinal Celeste... 12 3.2.2.2. Vicinal do Assentamento Santa Julia (ASJ)... 12 3.2.2.3. Vicinal do Assentamento Nova Fronteira (ANF)... 13 3.2.2.4. Vicinal da Guisa ou Riozinho das Arraias... 13 3.2.2.5. Vicinal Curuá... 13 3.3. Principais rotas hidroviárias... 14 3.3.1. Hidrovia do Tapajós -Teles Pires... 14 3.3.2. Cursos d água... 15 3.3.2.1. Rio Curuá... 16 3.3.2.2. Riozinho das Arraias... 16 3.3.2.3. Riozinho do Anfrísio... 16 3.3.3. Infraestrutura Portuária:... 17 3.3.3.1. Porto de Santarém:... 17 3.3.3.2. Porto de Itaituba... 18 3.3.3.2.1. Terminal hidroviário Almir Gabriel... 18 3.3.3.2.2. Porto de Miritituba/Itaituba/PA... 18 4. Polos Madeireiros da região da BR-163 que podem ser beneficiados pela Concessão Florestal na Flona de Altamira.... 19 4.1. No estado do Pará:... 20 4.2. No estado do Mato Grosso:... 20 Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 1 de 21

Lista de figuras Figura 1 Flona de Altamira apresentando as UMF s e o Zoneamento.... 4 Figura 2 Mapa da logística terrestre de escoamento da produção pelo lado sudoeste da Flona de Altamira.... 6 Figura 3 Mapa de acesso à Flona de Altamira no modal fluvial.... 7 Figura 4 Pistas de pouso existentes na Flona de Altamira e em seu entorno.... 10 Figura 5 Obras de manutenção e asfaltamento da BR-163.... 11 Figura 6 Mapa rodoviário da Flona de Altamira.... 12 Figura 7 Baixo rio Tapajós, entre Santarém e São Luiz do Tapajós; Médio Tapajós, entre Buburé e Jacareacanga; Alto Tapajós, a montante de Jacareacanga.... 15 Figura 8 Porto de Santarém na situação atual e plano de expansão.... 18 Figura 9 Imagem de satélite de Itaituba, do rio Tapajós e dos terminais fluviais.... 19 Figura 10 Polos madeireiros importantes para Flona ao longo da BR-163.... 21 Lista de tabelas Tabela 1 Distâncias entre a Flona de Altamira, considerando a vicinal que segue de Morais Almeida até sua porção sudoeste e as sedes municipais.... 6 Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 2 de 21

1. Introdução Os aspectos logísticos enfocados a seguir referem-se às modalidades de acesso e de escoamento de produtos e serviços florestais oriundos das áreas que serão licitadas para concessão florestal na Floresta Nacional (Flona) de Altamira, no Pará. A Flona de Altamira ocupa parte dos municípios de Altamira, Trairão e Itaituba, no estado do Pará, na macrorregião do Distrito Florestal Sustentável da BR- 163. Foi criada pelo Decreto Federal nº 2.483, de 2 de fevereiro de 1998. Possui área estimada de 689.012 ha, dos quais está sendo disponibilizado para concessão florestal, por meio deste edital, um lote de 361.916,35 ha, dividido em quatro Unidades de Manejo Florestal (UMFs). Devido às características de sua tipologia florestal, de sua localização geográfica no interflúvio Tapajós Xingu e no contexto do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 e dos polos industriais madeireiros instalados no Distrito Moraes Almeida (Itaituba) e na cidade de Novo Progresso, esta Flona se configura como uma das mais promissoras em termos de concessões florestais. Localizada em uma região que apresenta baixos indicadores sociais e um setor florestal que já foi mais atuante, mas que atualmente está pouco estruturado, a concessão florestal da Flona de Altamira representa a oportunidade de organização de uma economia de base florestal, legalizada, que concilie conservação com a geração de benefícios socioeconômicos regionais. O lote de concessão florestal oferecido neste edital está dividido em quatro Unidades de Manejo Florestal (UMFs), que foram dispostas em função das possibilidades logísticas, de forma a gerar oportunidades de saídas para sul/sudoeste, tendo por base o Distrito de Moraes Almeida e a rodovia federal BR-163. O transporte aéreo, conforme detalhado no corpo deste documento, apresenta grande limitação por não apresentar aeroportos com linhas regulares nas proximidades desta Unidade de Conservação (UC). O aeroporto de Itaituba está a mais de 300 km de distância. Este estudo visa apresentar aos interessados no processo de concessão florestal as oportunidades e limitações logísticas da área, assim como a rede de serviços logísticos e preços praticados, para que possam ser inseridos em seus planejamentos e na elaboração de suas propostas. Segundo o Plano de Manejo da Flona de Altamira, aprovado pela Portaria nº 133, de 10/12/2012, o Zoneamento da unidade definiu oito Zonas: de Preservação, Primitiva; de Manejo Florestal Sustentável; de Manejo Florestal Comunitário; de Uso Público; de Uso Conflitante; de uso Especial; e de Recuperação. O zoneamento definido para a Flona de Altamira e a localização das UMFs podem ser observados no mapa da figura 1. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 3 de 21

Figura 1 UMFs e Zoneamento da Flona de Altamira. 2. Alternativas de Acesso à Flona Todas as conexões aéreas com Belém, Manaus ou qualquer cidade situada fora da região da Flona dependem de conexão com o aeroporto de Santarém. Outras possibilidades de obtenção desse serviço ocorrem por meio do deslocamento para Altamira ou Itaituba, o que implica a superação de longas distâncias por via rodoviária até a primeira e menor distância para a segunda. A partir do Aeroporto de Santarém, é possível seguir para Itaituba, em voos regulares, em aeronaves de médio porte. Outra opção é fretar voos de táxi aéreo partindo de Santarém, Itaituba, Altamira ou Novo Progresso, com valor aproximado de R$ 1.500,00 por hora (considerando ida e volta da aeronave). A Flona de Altamira é uma Unidade de Conservação que apresenta variadas opções de acesso, principalmente rodoviário, visto que a Flona está localizada nas proximidades de uma rodovia federal, a BR-163. O acesso rodoviário pode ser realizado partindo de Belém pela rodovia BR- 316, seguindo pelas rodovias estaduais PA- 485, PA-151 e PA-475, prosseguindo na direção dos municípios de Goianésia do Pará, pela PA-150, seguindo pela PA-263 no sentido do município de Tucuruí, continuando o trajeto pela BR-422 até chegar à BR- 230 (Rodovia Transamazônica), passando pelos municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas e Rurópolis, seguindo em direção ao município de Itaituba e pela BR-163 no sentido da Flona de Altamira, passando pelo município de Trairão, até o distrito de Moraes Almeida, no município de Itaituba. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 4 de 21

Também partindo de Belém, o acesso pode ser realizado por via fluvial ou aérea até Santarém, prosseguindo por via rodoviária pela BR-163, interceptando a BR- 230 no município de Rurópolis, seguindo em direção ao município de Itaituba para, posteriormente, retornar à BR-163 no sentido da Flona de Altamira, passando pelo município de Trairão, até o distrito de Moraes Almeida. Existem as condições intermediárias, com o percurso fluvial ou aéreo até os municípios de Itaituba, Altamira e Novo Progresso (aéreo) e destes seguindo a rota terrestre pela BR-163. Os estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e até Sudeste possuem também acesso via rodoviária à Flona de Altamira pela BR-222, até chegar à BR 230, passando pelo município de Altamira e seguindo rota anteriormente descrita. Os estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul podem chegar por via rodoviária à Flona de Altamira pela BR-163, passando por vários municípios do estado de Mato Grosso até chegar ao município de Novo Progresso/PA e, em seguida, a Moraes Almeida. No lado norte, não há até o momento formas de acesso à Flona. No lado oeste, existem algumas vicinais, porém estas atravessam o Parque Nacional do Jamanxim, o que inviabiliza completamente a possibilidade de sua utilização por futuros concessionários. A principal via de acesso para esta UC é a sua face sudoeste. Partindo-se de Itaituba ou Novo Progresso, pela BR-163, chega-se ao Distrito de Moraes Almeida (Município de Itaituba) e dele segue-se por ramais abertos no sentido leste. Em Moraes Almeida, existem duas formas de acesso à Flona, uma aberta recentemente mais ao sul, a 13 km do limite da Flona, e a outra mais ao norte, a 20 km da Flona. Essa alternativa abre a oportunidade de integração industrial e comercial dos futuros concessionários florestais com os polos industriais instalados em Moraes Almeida e Novo Progresso e posterior escoamento intermodal de produtos industrializados via porto de Miritituba ou via terrestre em direção a Cuiabá (ver figura 2). Partindo-se do sudoeste da Flona, no sentido BR-163, até chegar ao Distrito de Morais Almeida, existe uma distância de 20 km. Seguindo essa rota, as distâncias da UC até as localidades de maior influência direta para os futuros concessionários estão apresentadas na tabela 1. O acesso por via fluvial, através dos principais rios (Tapajós, Tropas, Crepori, Jamanxim e Rio Novo), pelo norte, é limitado. Partindo-se do município de Santarém, é possível chegar somente até o município de Itaituba, com a utilização de barcos de linha movidos a motor, pela hidrovia do rio Tapajós. Desse porto em diante (Porto de Miritituba), o percurso para se chegar à Flona deverá ser o rodoviário. Pelo sul, o acesso fluvial é viável, no período de cheia dos rios (janeiro a junho), pela bacia do rio Curuá, na face leste da Flona. O principal acesso se dá partindo do município de Altamira, subindo o rio Xingu até o rio Iriri e deste ao rio Curuá, adentrando em alguns afluentes do rio Curuá, como o igarapé do Limão (principal afluente na região da Flona) e o igarapé Pimentel, em uma embarcação de médio a pequeno porte (diesel). Estipula-se um prazo de viagem de 8 a 12 dias. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 5 de 21

Figura 2 Mapa da logística terrestre de escoamento da produção pelo lado sudoeste da Flona de Altamira. Tabela 1 Distâncias entre a Flona de Altamira, considerando a vicinal que segue de Morais Almeida até sua porção sudoeste e as sedes municipais. Flona de Altamira: distâncias rodoviárias Da Flona até: Dist. (em km) Rota Terrestre Morais Almeida 20* Vicinal Novo Progresso 132 Vicinal/BR-163 Trairão 238 Vicinal/BR-163 Itaituba 306 Vicinal/BR-163/BR-230 Rurópolis 379 Vicinal/BR-163/BR-230 Santarém 556 Vicinal/BR-163/BR-230/BR-163 Altamira 707 Vicinal/BR-163/BR-230 Belém 1607 Vicinal/BR-163/BR-230/BR-422/PA-263/PA-475/PA-252 Fonte: Plano de Manejo da Flona 2009. Nota: *Distância considerada como o ponto mais próximo para acesso à Unidade de Conservação. O rio Aruri (no período seco) possibilita o acesso pelo oeste, partindo da Comunidade de Aruri até a cachoeira Chega e Volta, em um percurso de 44 km. Esse trajeto pode ser realizado utilizando rabeta de 10 hp, que leva 2 horas, e a voadeira, que leva 1 hora. O restante do percurso do rio não pode ser feito, pois existem obstáculos intransponíveis no seu leito, como cachoeira e pedras. Pelo norte, pela Resex do Riozinho do Anfrísio, existem várias vias de acesso fluvial e terrestre. O Riozinho do Anfrísio é navegável por pequenas embarcações Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 6 de 21

somente no inverno. Mesmo no período de cheia, os barcos de médio porte não conseguem trafegar em razão do seu leito ser muito estreito e sinuoso, dificultando as manobras. Os barcos de maior porte vão somente até à comunidade de Morro do Anfrísio. Deste ponto em diante, somente é possível o trânsito de embarcações de pequeno porte. No período do verão, o Riozinho do Anfrísio fica quase inavegável, passando apenas embarcações de pequeno porte, devido à presença de muitas pedras no meio do rio, que ficam expostas, representando risco e dificuldade para a navegação. No lado norte, portanto, não há formas adequadas e economicamente viáveis de acesso à UC, além do fato de que as Zonas de Preservação e Primitiva estão localizadas na porção norte da UC, o que inviabiliza a utilização dessa região pelos concessionários. Apesar de a Flona de Altamira possuir rica drenagem natural, com os rios Curuá e Aruri, igarapés Pimentel, Carapuça, Sardinha, entre outros não identificados, o acesso é severamente limitado pela geomorfologia e topografia local, pois seus leitos são ricos em quedas d água e corredeiras, impossibilitando ou restringindo a navegação. O mapa da figura 3 apresenta a localização dos rios citados em relação à Flona de Altamira. Figura 3 Mapa de acesso à Flona de Altamira no modal fluvial. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 7 de 21

3. Detalhamento das principais vias de acesso 3.1. Principais aeródromos regionais 3.1.1. Aeroporto de Santarém A cidade está localizada a uma distância aérea aproximada de 690 km de Belém/PA. Seu terminal aéreo, o Aeroporto Internacional de Santarém Maestro Wilson Fonseca, é o quinto aeroporto mais movimentado da região Norte do Brasil. Tem importante papel no estreitamento dos laços do Brasil com o mundo, devido à sua localização geográfica, entre Belém e Manaus, e é uma alternativa para voos internacionais. Situa-se a 15 km do centro da cidade e tem acesso facilitado pela Rodovia Fernando Guilhon. Possui uma área patrimonial de aproximadamente 11 milhões de metros quadrados e pista de pouso com 2.402 m x 45 m e quatro hangares. Foi inaugurado em 1977 e é administrado pela Infraero desde 1980. 3.1.2. Aeroporto de Altamira Altamira/PA está localizada a uma distância aérea aproximada de 450 km de Belém/PA. Seu terminal aéreo, o Aeroporto de Altamira, tem capacidade para atender a mais de 90 mil passageiros por ano e está localizado a aproximadamente 7 km do centro da cidade, com pista pavimentada e sinalizada com as dimensões de 2.003 m x 38 m. Situado em uma região com dificuldades de acesso por rodovias durante o período de chuvas, este aeroporto ocupa uma posição importante no sistema de transporte regional, pois as operações de tráfego aéreo ligam Altamira e cidades vizinhas entre si, com a capital do estado e com outras cidades do Brasil. O aeroporto tem estrutura para pouso e decolagem de aeronaves do porte do Boeing 727 e 737 e conta com equipamentos de auxílio à navegação aérea que permitem operações por instrumentos em condições meteorológicas adversas. Existe ainda uma Estação Aeronáutica do Serviço de Tráfego Aéreo, com modernos equipamentos de comunicações, inclusive com aparelhos de Recalada (indicador de direção, que é o procedimento de localizar aeronaves perdidas e orientar os procedimentos de voo para pouso no aeroporto, através de instruções emitidas via rádio pelo operador da estação ao piloto da aeronave). Na região Amazônica, a estação de Altamira detém o maior número dessas operações. Operam voos diários as empresas Trip e Sete, com destino a três capitais e vários aeroportos regionais. 3.1.3. Aeroporto de Itaituba Itaituba/PA, localizada a uma distância aérea de 880 km de Belém/PA, possui um terminal aéreo, o Aeroporto de Itaituba, com pista pavimentada e sinalizada, com extensão de 1.700 m por 30 m de largura. Pode operar no período noturno, mas sem capacidade de operação por instrumentos. Situa-se entre as coordenadas 4º14'31''S e 55º0'1''W e dista cerca de 5 km do centro da cidade. O aeroporto é administrado pela Secretaria Municipal de Administração, cabendo à Infraero o papel de fiscalizar seu sistema de segurança e navegação aérea. O aeroporto está homologado para receber aeronaves tipo Boeing, operando das 6 às 24 horas. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 8 de 21

Duas companhias possuem voos regulares: Trip (voos diários, com capacidade para 70 pessoas) e Meta (voos três vezes por semana, com capacidade para 30 pessoas), ambas para os trechos Altamira, Santarém, Manaus e Belém. Diversas empresas de táxi aéreo (seis) realizam o transporte regional, principalmente para os inúmeros garimpos existentes em toda a região. 3.1.4. Aeroporto de Novo Progresso Novo Progresso está localizado a uma distância aérea aproximada de 990 km de Belém. O aeroporto de Novo Progresso está situado a uma distância de 8 Km do centro da cidade, com acesso pela BR-163 (oeste, sentido Cuiabá). Sua localização é privilegiada com relação a obstáculos, por abranger terrenos situados em um altiplano de cotas hidrográficas em torno de 65 m e estar suficientemente afastado das áreas urbanas ou de grande expansão imobiliária. O aeroporto teve obras iniciadas para implantação e adequação às normas da Anac e poderá fazer parte do Plano Nacional de Rotas Aéreas. As obras incluem drenagem, balizamento noturno, pátio estrutural do pavimento da pista de pouso e decolagem, construção da área de manobra na cabeceira da pista auxiliar, pátio para aeronave, PAPI (Sistema Indicador de Rampa de Aproximação de Precisão de Aeronaves) e serviços complementares. A pista de pouso e decolagem terá 1.450 m de comprimento e 30 m de largura, adequação aos padrões de aeroporto para atender a aeronaves com porte ATR-42 (aeronave de médio-porte), utilizado principalmente pelas linhas aéreas regionais. A pista de pouso está operando somente para voos de emergência numa pista paralela à que está sendo construída, com 900 m, de terra batida e sinalizada. O aeroporto é prioritariamente utilizado por empresas de táxi aéreo e aeronaves particulares para o transporte de materiais para garimpos, para plantio de sementes agrícolas e malote dos correios. A empresa Vitória Régia Turismo atua em Novo Progresso oferecendo voos com a rota: Novo Progresso Itaituba Santarém Altamira Belém. A aeronave utilizada tem capacidade para nove passageiros, com voos de segunda a sexta- feira. A empresa ASTA opera voos a partir deste aeródromo às segundas, quartas e sextas-feiras, com destino aos aeroportos de Cuiabá, Matupá e Sinop. 3.1.5. Pista de pouso em Moraes Almeida No distrito de Moraes Almeida, há uma pista de pouso de terra batida, que opera irregularmente. Recebe apenas aviões particulares e de empresas de táxi aéreo que fazem voos para os garimpos da região. Não possui estrutura de apoio local nem sinalização na pista. A localização das pistas de pouso na Flona de Altamira e em seu entorno pode ser visualizada no mapa da figura 4. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 9 de 21

Figura 4 Pistas de pouso existentes na Flona de Altamira e em seu entorno. 3.2. Principais vias terrestres 3.2.1. Rodovia Cuibá-Santarém ou BR-163 O sistema de transporte rodoviário está estruturado pela rodovia federal BR- 163, conhecida como Cuibá-Santarém, no sentido Sul-Norte. Em toda a sua extensão, a BR-163 possui 3.467 km, desde Tenente Portela (RS) até Santarém (PA). Outro eixo de integração comercial é a ligação terrestre para Cuiabá, com o objetivo de abastecer o parque industrial localizado no estado do Mato Grosso. Ao longo da BR-163, existem nove polos madeireiros estabelecidos, mas que estão em processo de redução de atividades, devido à diminuição da oferta de madeira da região. Esses polos poderão ser abastecidos por matéria-prima da Flona de Altamira. Sua pavimentação também está associada à melhoria do abastecimento de insumos essenciais à atividade produtiva, atualmente inacessível a boa parte da região, reduzindo os custos de produção e funcionando como elemento propulsor da atividade econômica local. A BR recebe manutenção periódica, que garante sua boa trafegabilidade durante todo o ano. Após Itaituba, a partir da comunidade do km 30, na direção do município de Trairão, 28 km estão asfaltados. Até a sede de Trairão, há três pontes de madeira com obras de construção de novas pontes de concreto em andamento. No trecho de Moraes Almeida a Novo Progresso, todas as pontes têm sinalização com placas. De forma geral, a estrada está em boas condições de utilização e segurança, mesmo nos períodos de chuva (ver figura 5 A e B). Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 10 de 21

Figura 5 Obras de manutenção e asfaltamento da BR-163. A Drenagem e compactação (A); construção de pontes de concreto (B). Fotos SFB 2010. B 3.2.2. Estradas Vicinais As principais vias terrestres de acesso à Flona de Altamira, a partir da BR-163, que são chamadas de estradas vicinais, podem ser divididas em dois grupos: vicinais com restrição de uso e vicinais sem restrição de uso. Essa classificação foi utilizada em razão de existirem vicinais que percorrem a área do Parque Nacional (Parna) do Jamanxim e que não poderiam ser utilizadas pelos concessionários, por pertencerem ao primeiro grupo, portanto, com restrição de uso. Existem outras que estão localizadas fora da área do Parna Jamanxim, sendo, portanto passíveis de utilização para o escoamento da madeira pelos concessionários. As vicinais com restrição de uso concentram-se no lado oeste da Flona. São elas: Vicinal Dal Pai, Casarão, Boa Esperança e Santa Luzia, localizadas a oeste e sul da Flona de Altamira. As vicinais sem restrição de uso são aquelas que dão acesso à Flona e estão concentradas ao sul e sudoeste da Flona. São elas: Vicinal Celeste, Santa Julia, Nova Fronteira, Guisa e Curuá. O detalhamento, neste anexo, será feito apenas para as vicinais do segundo grupo, que são aquelas de interesse real para os futuros concessionários (ver figura 6). Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 11 de 21

Figura 6 Mapa rodoviário da Flona de Altamira. 3.2.2.1. Vicinal Celeste A vicinal Celeste permite acesso à região sul da Flona de Altamira. Esta vicinal tem início na sede do município de Novo Progresso e atinge a porção sudeste da Flona. O trecho de estrada que vai de Novo Progresso até o igarapé Pimentel tem uma extensão aproximada de 138 km. Essa vicinal poderá ser uma importante rota de acesso e transporte de madeira para o Polo Industrial de Novo Progresso. Nela, estão localizadas as comunidades São Camilo e Vista Alegre. A estrada possui revestimento com piçarra em alguns pontos. O estado de conservação da vicinal é considerado razoável quando comparado ao das outras vicinais. A manutenção da estrada é realizada por meio da parceria entre governo estadual, municipal e a comunidade. Sobre o igarapé Pimentel, existe uma ponte de madeira em precário estado de conservação. Segundo informações de moradores locais, essa vicinal se estende por mais 17 km, após o igarapé Pimentel, até o interior da Flona de Altamira. A estrada no verão possui razoável trafegabilidade. A vicinal percorre um pequeno trecho, próximo ao igarapé Pimentel, sobre as terras indígenas Baú, da etnia Kayapó. 3.2.2.2. Vicinal do Assentamento Santa Julia (ASJ) A entrada da vicinal do ASJ está localizada logo após a comunidade Santa Julia, distante cerca de 40 km ao norte de Novo Progresso. O início do ASJ dista 11 km da BR-163. O Assentamento Santa Júlia foi criado pelo Incra em 1999. Possui estabelecimentos com tamanhos médios de 79,2 ha. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 12 de 21

Esta vicinal tem conexão com a vicinal Celeste e tem um evidente uso madeireiro. Sua extensão é de aproximadamente 70 km, quando se encontra com a vicinal Celeste, já citada anteriormente. As condições de acesso por essa vicinal são limitadas devido à declividade do terreno e às características do solo (argiloso), que tornam a pista muito escorregadia. Sua manutenção é restrita aos pontos mais críticos do caminho (atoleiros). Entretanto, o traçado da vicinal é, de modo geral, retilíneo. A pavimentação não apresenta revestimento de piçarra, porém a presença de jazidas de piçarra e pedregulho ao longo da vicinal viabiliza economicamente sua reforma e manutenção. 3.2.2.3. Vicinal do Assentamento Nova Fronteira (ANF) A entrada desta vicinal está distante 54 km de Novo Progresso e 45 km de Moraes Almeida, sendo que a sede do assentamento está a 10 km de distância da Rodovia BR-163. O ANF foi criado pelo Incra em 1999 e possui estabelecimentos com tamanhos médios de 79,2 ha. A vicinal de acesso ao assentamento encontra-se em péssimas condições de trafegabilidade pela falta de manutenção da estrada e pelas condições das pontes e pinguelas. Esta vicinal possui 62 km de extensão, atingindo o início da Flona no igarapé Pimentel. 3.2.2.4. Vicinal da Guisa ou Riozinho das Arraias Partindo de Moraes Almeida em direção a Novo Progresso, percorre-se 25 km até alcançar a vicinal Guisa, nas proximidades da Comunidade do Riozinho das Arraias. A vicinal que está situada no quadrante oeste (sudoeste) da Flona encontra-se em condições inadequadas de trafegabilidade, os cruzamentos de drenagens e igarapés são feitos de madeira tipo pinguela, muitas das quais podem ficar submersas no período da chuva. A partir do rio Pimentel, no período chuvoso, fica impossível percorrer a vicinal devido ao transbordamento do rio, que alaga longos trechos, com erosão em vários pontos da estrada. Esta estrada tem cerca de 110 km de extensão, até as margens do rio Curuá. 3.2.2.5. Vicinal Curuá A vicinal Curuá tem início na Rodovia BR-163. Partindo do centro da Vila de Moraes Almeida, existe uma distância de 13 km até o limite da Flona. Sua extensão total é de aproximadamente 120 km até a margem esquerda do rio Curuá. Contudo, este ramal possui boa trafegabilidade somente até o km 73, que é a parte na qual ocorre manutenção, feita pelos fazendeiros da vicinal, mesmo assim com limitações de trânsito no período chuvoso. Esta vicinal é o principal acesso existente para as áreas propostas como futuras UMFs do pré-edital de concessão florestal da Flona de Altamira. Para que haja o escoamento, serão necessárias obras de ampliação, reforma e construção de pontes e, Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 13 de 21

manutenção da estrada, considerando que a via existente é estreita e possui diversos aterros e pinguelas, que necessitarão de reforma/substituição. No entanto, é importante salientar que, para a utilização viável no escoamento de madeira pelas vicinais atualmente existentes, são necessárias reformas e ampliações das estradas e de suas pontes, adequando a capacidade do leito e das estruturas à demanda de tráfego (volume/intensidade/peso) das áreas de concessão. O mapa da figura 6 apresenta ainda as principais rodovias dos municípios de Itaituba, Trairão e Novo Progresso, além de seus distritos, em relação à Flona, incluindo a rodovias federal BR-163 e as estradas vicinais. 3.3. Principais rotas hidroviárias As vias naturais do transporte da madeira estão ligadas à BR-163 e às estradas vicinais que fazem ligação desta com a UC em seu lado leste e aos rios que estão presentes dentro ou no entorno da UC. A Flona de Altamira está inserida na região do divisor de águas das bacias do rio Xingu, a leste, e Tapajós a oeste. Essa posição geográfica implica que o transporte de madeira e de produtos não madeireiros oriundos da concessão florestal, com destino aos mercados ou rotas no sentido norte, deverá utilizar a opção bimodal. Inicialmente, deverá seguir pela opção terrestre, na BR-163 até o porto de Miritituba, mudando para a opção fluvial, no rio Tapajós, utilizando-se da sua hidrovia, com destino aos portos de Santarém ou Belém e destes para o seu mercado consumidor. 3.3.1. Hidrovia do Tapajós Teles Pires Hidrovia que integra as regiões Centro-Oeste e Norte, serve de opção logística para o escoamento da produção processada (com alguns limitantes que serão descritos adiante) oriunda da Flona de Altamira, a partir do porto de Miritituba, no município de Itaituba. De acordo com estudos da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (Ahimor), a hidrovia do Tapajós Teles Pires pode ser considerada uma importante opção de implantação do comércio exterior, com sensíveis reflexos para geração de emprego e surgimentos de novos empreendimentos. O rio Tapajós, afluente da margem direita do rio Amazonas, tem 851 km de extensão até a confluência dos rios Teles Pires e Juruena, no Mato Grosso. A sua foz, junto a Santarém, está a 950 km de Belém e 750 km de Manaus. Compreende, em relação às condições naturais de navegabilidade, dois trechos distintos: o baixo e o médio Tapajós (ver figura 7). Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 14 de 21

Figura 7 Baixo rio Tapajós, entre Santarém e São Luiz do Tapajós; Médio Tapajós, entre Buburé e Jacareacanga; Alto Tapajós, a montante de Jacareacanga. Fonte: Dnit/Ahimor 2009. Há uma série de estudos de viabilidade econômica e ambiental em curso, para implantação da Hidrovia Tapajós Teles Pires por meio de obras de transposição do rio Tapajós. O baixo Tapajós é francamente navegável numa extensão de cerca de 345 km, qual seja, no trecho compreendido entre a cidade de Santarém/PA e o distrito de São Luís do Tapajós, no município de Itaituba/PA, por onde navegam, sem maiores dificuldades, em qualquer época do ano, embarcações de grande calado, como navios, balsas e comboios de empurra com grande capacidade de carga. Portanto, o trecho inferior da hidrovia (jusante de São Luís) tem excelentes condições de navegabilidade, possibilitando o tráfego, em qualquer época, de embarcações com mais de 2,5 m de calado. Nesse trecho, navegam embarcações transportando basicamente cargas gerais, madeira, passageiros e combustíveis. Como o baixo Tapajós é trecho de interesse logístico para a Flona de Altamira, pelo fato de sua navegabilidade ocorrer durante os doze meses do ano, desde o porto de Miritituba até o porto de Santarém, este modal torna-se de alta relevância para os concessionários que tenham interesse em utilizar a saída norte para o transporte dos produtos oriundos da concessão florestal. 3.3.2. Cursos d água No interior da UC, não existem comunidades formadas. As casas situam-se esparsamente ao longo dos cursos d águas, dentre os quais se destacam: o rio Curuá, riozinho das Arraias e riozinho do Anfrísio. As formas de acesso ao interior da Flona, às casas e aos estabelecimentos agropecuários ali existentes podem ser verificadas nos itens que se seguem. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 15 de 21

3.3.2.1. Rio Curuá O rio Curuá pode ser utilizado por pequenas embarcações ou voadeiras a partir do porto do Lola, que está a 60 km de Novo Progresso, seguindo pela Vicinal Celeste. Porém, o acesso no período seco é prejudicado em razão dos diversos afloramentos rochosos no leito do rio. 3.3.2.2. Riozinho das Arraias A partir do porto de embarque deste rio, na comunidade de Riozinho das Arraias, podem-se utilizar voadeiras para alcançar os estabelecimentos localizados na margem direita do rio, no entorno da Flona, e a ponte que liga a vicinal do riozinho das Arraias ao interior da Flona. 3.3.2.3. Riozinho do Anfrísio O riozinho do Anfrísio nasce na Resex com o mesmo nome. Vários igarapés que nascem no entorno e no interior da Flona deságuam neste rio e servem de acesso ao interior da UC. No sentido Flona de Altamira para Resex do Anfrísio, há o igarapé do Malandro, que fica acima da Morada do Sobradinho e deságua no riozinho do Anfrísio. Em determinada extensão desse igarapé, há o encontro com três outros, chamados braços, que nascem no entorno da Flona e deságuam nele. São denominados pelos ribeirinhos de Três Bocas e também são utilizados pelos moradores para deslocamento e transporte dos produtos florestais explorados. Existem, no entanto, vários outros igarapés que os ribeirinhos utilizam para fazer a coleta de copaíba, castanha, andiroba e cipós, que são: igarapé do Largo Redondo, Macaúba, São Rafael, Água Preta, Cajueiro, Santo Antonio. Depois da Morada Cabeça de Galo, existem o igarapé do Pistola, Zé Pompilho, Barreira Branca de Baixo e Barreira Branca de Cima, que os ribeirinhos denominam de braços do riozinho do Anfrísio. O riozinho do Anfrísio é navegável por pequenas embarcações somente no inverno. Mesmo no período de cheia do rio, os barcos de médio porte não conseguem acesso porque o rio é muito estreito e sinuoso, o que dificulta as manobras. O acesso é possível apenas até a comunidade de Morro do Anfrísio. A partir desse ponto, somente é navegável por embarcações de pequeno porte, como canoa, rabeta ou lancha. No período de verão, o riozinho do Anfrísio fica quase que intrafegável, passando apenas embarcações de pequeno porte e, mesmo assim, em alguns trechos há a necessidade do transporte manual da voadeira, pois existem muitas pedras expostas no meio do rio, representando risco de acidentes ou mesmo impossibilitando a continuidade da viagem. Da comunidade de Morro Verde, logo na entrada da reserva Riozinho do Anfrísio, para se chegar à Morada do Lajedo, leva-se um dia de rabeta e do Lajedo até a Morada Cabeça de Galo (antiga morada dos seringueiros da época da borracha), que fica dentro da Flona de Altamira, leva-se quatro dias no mesmo transporte. Nessa área, não existe nenhum acesso via terrestre ou aéreo. Portanto, sair ou entrar no local somente é possível por via fluvial. O acesso à Flona via terrestre se dá por vários ramais Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 16 de 21

que vêm da BR 163; um deles dá acesso aos fundos da Morada de Alto Alegre, a 100 m da margem do riozinho do Anfrísio. Descendo o riozinho do Anfrísio, existe uma pista de avião com o nome de pista do formiga, que, atualmente, encontra-se desativada. A pista encontra-se em uma área às margens do rio, em que houve grilagem e o Ibama a embargou há anos. 3.3.3. Infraestrutura Portuária 3.3.3.1. Porto de Santarém O município de Santarém, situado na mesorregião do Baixo Amazonas, microrregião de Santarém, é o centro polarizador da região Oeste do Pará. O porto da cidade está situado na latitude 02 25 sul e na longitude 54 43 oeste, na margem direita do rio Tapajós, bem próximo da confluência deste com o rio Amazonas. Este porto foi inaugurado em 11/2/74, em uma área de 500.000 m 2. Por ter um setor de serviços mais desenvolvido e pela sua localização estratégica, Santarém é também o segundo porto mais importante na Amazônia em embarque de madeira para exportação. O Porto de Santarém caracteriza-se por sua vocação predominante exportadora de granéis sólidos (grãos agrícolas) e de carga geral solta e conteinerizada, destacandose as madeiras em amarrados, além de modernas instalações para armazenamento de inflamáveis líquidos. A estratégia atual é dotar o porto de uma infraestrutura competitiva com as atuais alternativas logísticas, agregando o corredor hidroviário Teles Pires-Tapajós aos corredores hidroviários Madeira-Amazonas e Araguaia-Tocantins mais o corredor rodoviário Cuiabá-Santarém. Os principais acessos a este porto são a rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém) e a rodovia BR-230 (Transamazônica), além das hidrovias dos rios Tapajós e Amazonas. Como características técnicas de potencial de utilização, o terminal apresenta: dois berços de atracação um para carga geral/contêineres, com 380 m para 30.000 DWT - Dead Weight Tonnage (ou tonelagem de peso morto), que é a medida do peso que o navio está projetado para transportar (carga, passageiros, mantimentos, combustível, água, etc.); e um para grãos, com 250 m para 55.000 DWT. A profundidade é de 10 m a 16 m, permitindo a acostagem de navios com calado de 10 m, no período de maior estiagem, e de até 16 m no período de cheia do rio (março e setembro). Entretanto, o calado do Porto é limitado pela Barra Norte do rio Amazonas (11,50 m). O porto dispõe de uma extensão acostável de 520 m, da qual 380 m no píer, podendo receber navios de até 18.000 DWT. O atendimento de pequenas embarcações, abundantes naquela região, é feito no cais marginal, que é constituído de rampas e patamares. O tabuleiro, as longarinas e as transversinas do píer são em concreto armado. O apoio é em estacas pré-moldadas, com seção de 45 cm X 45 cm, também em concreto armado. No porto de Santarém, predominam a descarga ("importação") e a navegação fluvial. A maior movimentação mercado interno é a carga geral, onde se destacam os gêneros alimentícios e inflamáveis. No mercado externo, predomina a madeira. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 17 de 21

Além de contar com área de retroporto preparada para receber a implantação de projetos para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste, o porto possui dois armazéns, com área total de 3.000 m 2, quatro galpões sem fechamento lateral, com área de 2.400 m 2, pátios pavimentados, com 10.000 m 2 de área, e estação de passageiros (ver figura 8). Figura 8 Porto de Santarém na situação atual e plano de expansão. 3.3.3.2. Porto de Itaituba Fonte: CDP. 3.3.3.2.1. Terminal hidroviário Almir Gabriel A cidade de Itaituba ocupa uma posição estratégica, pois está situada na conexão da BR-163 com a BR-230 e possui porto fluvial, o que lhe assegura a condição de principal entroncamento de toda a área. O Terminal Hidroviário Almir Gabriel, de Itaituba, fica junto à cidade, na margem esquerda do rio Tapajós. Tem capacidade para atracação de balsas de até 60 t e de barcos com até 12 t. Seu calado é de 2,4 m, no período seco, e de 9,0 m no período chuvoso. Deste terminal saem balsas a cada hora, para a travessia do rio até o distrito de Miritituba, na margem direita do Tapajós, no mesmo município, onde se encontra o porto principal, conhecido como Porto de Miritituba ou de Itaituba. Do terminal Almir Gabriel, diariamente saem embarcações para o transporte de passageiros e de cargas para Santarém, com percurso de aproximadamente 14 horas. Há doze barcos e uma lancha credenciados para este destino. Tal percurso pode ser feito de lancha, não regular, com tempo de sete horas. 3.3.3.2.2. Porto de Miritituba/Itaituba/PA O porto de Miritituba foi inaugurado em 1974. Foi construído com verbas do PIN (Programa de Integração Nacional), na margem direita do rio Tapajós, no distrito de mesmo nome. Um dos seus objetivos iniciais era apoiar o escoamento da produção das agrovilas que surgiram ao longo da Transamazônica. A estratégia foi a de dotar o porto de infraestrutura necessária para servir de alternativa logística ao porto de Santarém/PA, no atendimento à expansão da movimentação de grãos do eixo Centro- Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 18 de 21

Norte, por meio do corredor rodoviário Cuiabá-Santarém e do corredor hidroviário Teles Pires-Tapajós. O porto é uma estrutura público-privada e é administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP). Possui acessos terrestres via rodovias BR-163 (Cuiabá-Santarém) e BR-230 (Transamazônica) e acesso fluvial pelo rio Tapajós. Seu berço de atracação é formado por uma rampa para carga geral com 200 m, para barcaças. O calado, no período seco, é de 2 m e, no período chuvoso, pode chegar a 8 m. O carregamento é efetuado durante todo o ano. As embarcações que utilizam este porto são balsas com capacidade de transporte de 300 t a 1.200 t, com destino a Santarém, Breves e Belém. O armazém tem capacidade de estocagem de 300 m 3 de madeira. O carregamento é feito por empilhadeira. Não há estrutura de guindastes. Até Santarém, o transporte é feito por balsas, em razão do calado do Tapajós. A partir de Santarém, o transporte é feito por navio. A extensão do Porto, que foi construído paralelo à margem do rio, é de 192 m. Sua forma é escalonada com quatro patamares dois de 24 m e dois de 36 m de comprimento, interligados por três rampas com declividade de 12%. A infra-estrutura é em tubulões de concreto armado e a superestrutura em concreto protendido. A carga predominante neste porto é a madeira. O Porto possui um armazém de 50 m X 20 m, escritório e residência do gerente e casa de força com um grupo-gerador. No retroporto, que é o nome que se dá para a área que armazena e administra os produtos (cargas) que chegam ao porto, se encontram as instalações da Petrobras, que consistem de tanques para depósito de combustíveis, atualmente desativados. A figura 9 apresenta a vista aérea do Tapajós, com parte da cidade de Itaituba, incluindo os dois terminais portuários. Figura 9 Imagem de satélite de Itaituba, do rio Tapajós e dos terminais fluviais. Fonte: CDP 2010 4. Polos Madeireiros da região da BR-163 que podem ser beneficiados pela Concessão Florestal na Flona de Altamira. Na logística de escoamento da madeira das UMFs da Flona de Altamira, utilizando a BR-163, o concessionário poderá vender sua madeira nos polos madeireiros atualmente existentes ao longo dessa BR. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 19 de 21

Os polos principais são os seguintes: no estado do Pará: Itaituba Rurópolis; Trairão; Novo progresso. no estado do Mato Grosso: Alta Floresta Carlinda; Cláudia; Feliz Natal Vera; Itaúba Colíder Nova Canaã do Norte Terra Nova do Norte; Marcelândia; Matupá Guarantã do Norte Novo Mundo Peixoto de Azevedo; São José do Rio Claro Lucas do Rio Verde Sorriso; Sinop; União do Sul. A tabela 2 apresenta os principais polos madeireiros que poderão ser beneficiados com madeira oriunda da concessão florestal desta UC. A influência direta ocorrerá, naturalmente, nos polos do estado do Pará, que serão beneficiados pela maior proximidade da fonte de madeira. No entanto, considerando que parte da produção deverá ser transportada para o eixo centro-sul pela rodovia Cuiabá-Santarém, os polos madeireiros desse eixo passam a ser apontados como objeto propulsor dessa atividade. Tabela 2 Potencial econômico dos polos madeireiros próximos à BR-163 que podem ser influenciados pela concessão florestal na Flona de Altamira. Polos Madeireiros Polo Madeireiro Número de empresas Consumo Anual de Toras (1.000 m³) Produção Processada (1.000 m³) Empregos Gerados Receita bruta (U$ milhões) Polos Madeireiros do Oeste do Pará Castelo de Sonho 22 104 45 1.829 20,8 Itaituba 1 26 115 49 2.991 24,7 Novo Progresso 2 43 185 72 3.464 34,5 Santarém 3 31 237 96 1.159 45,6 Trairão 17 83 29 1.509 11,9 Totais 139 724 291 10.952 137.5 Polos Madeireiros do Centro e Norte do Mato Grasso Alta Floresta 4 29 164 71 3.008 28,3 Cláudia 36 217 101 3.938 43,6 Feliz Natal 5 57 259 147 3.342 67,2 Itaúba 6 17 59 27 1.223 11,6 Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 20 de 21

Marcelândia 37 230 105 2.742 45,9 Matupá 7 26 81 33 1.737 12,9 São José do Rio Claro 8 17 95 41 1.661 17,8 Sinop 9 117 701 298 7.944 135,3 União do Sul 16 82 30 1.090 13,3 Totais 352 1.888 853 26.685 375,9 Fonte: Fatos Florestais da Amazônia 2010 Imazon, dados referentes ao ano de 2009. Notas: 1 Inclui o município de Rurópolis. 2 Inclui os distritos de Moraes Almeida, Vila Santa Júlia, Alvorada do Pará e Vila do km 1.000. 3 Inclui os municípios Oriximiná e Prainha. 4 Inclui o município de Carlinda. 5 Inclui o município de Vera. 6 Inclui os municípios de Colíder, Nova Canaã do Norte e Terra Nova do Norte. 7 Inclui os municípios de Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo e Novo Mundo. 8 Inclui os municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso. 9 Inclui o município de Santa Carmen. Os polos do Mato Grosso citados na tabela 2 geraram uma receita bruta de mais de 375 milhões de dólares, quase 27 mil empregos e um consumo de quase 1 milhão e 900 mil m 3 de toras, em 2009, segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O mapa da figura 10 apresenta a Rodovia Cuiabá-Santarém, com os municípios que são polos madeireiros em seu entorno, na região do Pará e Mato Grosso. Figura 10 Polos madeireiros importantes para Flona ao longo da BR-163. Edital da Concorrência nº 03/2013 Anexo 5 Página 21 de 21